sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Muita gente não sabe, mas cartão do SUS é obrigatório até para quem tem plano de saúde

Portal do MS

 

O cartão do SUS é documento obrigatório (Foto - Divulgação)

 

Muita gente ainda não sabe, mas o Cartão Nacional de Saúde (CNS), conhecido como Cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), é documento obrigatório até mesmo para quem possui plano de saúde ou só realiza consultas particulares, conforme uma portaria do Ministério da Saúde.

 

A medida, em vigor desde 2012, tem como objetivo manter um banco de dados com “registros dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, além de centralizar todas as informações do paciente (consultas, exames, medicamentos, procedimentos, hospitais, etc)”, de acordo com o texto da portaria.

 

Em casos de urgência e emergência, o paciente não deixa de ser atendido nas unidades públicas de saúde se não apresentar o cartão. Porém, para exames, consultas e cirurgias eletivas a apresentação é indispensável.

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) faz um alerta para aqueles que ainda não possuem o cartão. Conforme o chefe da Divisão do Cartão Nacional de Saúde de Campo Grande, Flavio Kenzo Miyashiro em muitos casos a apresentação do documento é obrigatória, incluindo processos educacionais, como matrículas escolares e posse em concurso público, e até mesmo para receber os benefícios de programas sociais como Vale Renda, um programa criado pelo Governo do Estado.

 

“O Cartão do SUS é hoje um documento tão importante quanto o CPF. Ele é solicitado em matrículas escolares, em posse de concurso e até em programas sociais como o Vale Renda e o Bolsa Família. Quem não tem, não recebe”, explica Flavio.

 

Local de Cadastro

 

Os cartões do SUS podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF). “O cidadão pode comparecer a um desses locais, mais próximo de sua residência, portando RG, CPF e comprovante de residência. É gratuito”, diz.

 

Alguns casos específicos, como população prisional, estrangeiros ou pacientes que já estão internados, são encaminhados para retirar o documento na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), quando estes ainda não possuem.

 

Desde 2016, a partir de um convênio com a Receita Federal, os recém-nascidos já saem da maternidade portando o Cartão do SUS e CPF – que são retirados nos cartórios dos hospitais ou maternidades – em Mato Grosso do Sul. “Isso facilita muito. Além das UBS e UBSF, os hospitais também tem acesso ao cadastro e podem fazer o cartão das crianças que ali nasceram”.

 

Para excluir a duplicidade de cartões, já que muitas pessoas possuem mais de um cadastro no SUS, o Ministério da Saúde publicou um portaria que exige, desde 2013, que pacientes passem pela atualização de cadastro ao serem atendidos nas unidades de saúde para consultas ou qualquer outro procedimento.

 

“Ainda existem pessoas que possuem mais de um número de Cadastro Nacional de Saúde. A intenção é ir eliminando esses casos de duplicidade. Então, desde 2013, temos até portaria que nos obriga a isso, fazemos a atualização de cadastro de pacientes para que o cidadão passe a ter apenas um número de registro. Dessa forma o banco de dados é muito mais eficiente”, diz Flavio.

UCP disponibiliza acompanhamento psicológico para universitários

Assessoria

 

Divulgação

A distância da família, a grande quantidade de conteúdo, a carga exaustiva de estudo e o convívio diário com a dor dos pacientes, podem explicar o grande número de estudantes de medicina que apresentam problemas psicológico. Recentemente um estudo realizado em 43 países mostrou que 27,2% dos estudantes de medicina tinham algum grau de depressão.

 

A análise dos dados da pesquisa aponta ainda que os futuros médicos têm fácil acesso a medicamentos e podem usá-los sem indicação, o que se torna um agravante em quadros depressivos

 

Preocupado com o bem-estar e a saúde dos seus universitários a Universidad Central Del Paraguay (UCP) está disponibilizando duas profissionais que vão fazer o atendimento e o acompanhamento dos alunos que necessitarem de tratamento.

 

O Espaço de Bem-Estar Estudantil é mais um serviço oferecido para os universitários de Pedro Juan Caballero que em breve estará à disposição também em Ciudad Del Este e Minga Guazú.

 

Segundo o diretor da UCP, Karlos Bernardo em alguns países este atendimento é obrigatório garantido por lei, mas que no Paraguai a iniciativa é pioneira e necessária, já que alguns casos de suicídio foram verificados nos últimos anos em Pedro Juan Caballero e outras cidades que são polos universitários. “Não tivemos nenhum caso extremo cometido por alunos da UCP, mas não podemos baixar a guarda e temos que nos manter vigilantes. E este serviço vai fortalecer os vínculos que temos com nossos alunos e será uma mão estendida no momento que eles precisarem”, disse ele.

25 municípios de MS ficam sem kits para garantir diagnóstico da dengue

Tatiana Marin

Do Campo Grande News

 

Exames que detectam a dengue em pacientes de todos os municípios de MS são realizados no Lacen, em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio)

Ao todo, 25 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão sem kits de exames para diagnóstico da dengue. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), o desabastecimento ocorreu em todo Brasil devido a falta do envio pelo Ministério da Saúde, fornecedor do insumo.

 

A sorologia da dengue é realizada pelo Lacem (Laboratório Central de MS) e Campo Grande é um dos municípios afetados pela carência. Entretanto, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), os diagnósticos na Capital são realizados pela avaliação clínica, com suporte do hemograma que é realizado nas unidades.

 

Nesta sexta-feira (8) foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) a decisão da Prefeitura de Campo Grande de declarar situação de emergência, em função da epidemia de dengue que ocorre na cidade. A medida vai possibilitar ao município fazer compras, contratar pessoal e até realizar obras, sem precisar de licitação, além de buscar recursos estaduais e federais.

 

Notificações – Boletim epidemiológico da dengue emitido em 6 de março pela SES, aposta 9.684 notificações da doença em todo o Estado em 2019. Deste total, 4.876 foram registrados em Campo Grande. Mato Grosso do Sul tem 15 municípios com taxa de incidência acima de 300 notificações por 100 mil habitantes. São eles, em ordem decrescente: Figueirão, Três Lagoas, Sidrolândia, Água Clara, Camapuã, Selvíria, Rochedo, Corguinho, Mundo Novo, Campo Grande, Aparecida do Taboado, Vicentina, Coxim, Itaporã e Ribas do Rio Pardo.

 

Entre as notificações, 3.592 casos foram confirmados no Estado, sendo 2663 em Campo Grande. Neste ano foram confirma 3 óbitos por dengue, sendo um na Capital e dois em Três Lagoas.

 

A SES informa que, para sanar o problema e não prejudicar a população, a foi realizado um processo licitatório, com empenho já realizado. Os insumos serão entregues ainda nesta semana. A secretaria, porém, não informou há quanto tempo os municípios estão sem os kits e quantos diagnósticos deixaram de ser realizados por conta da carência.

‘Ato de violência e negligência’, diz Mandetta sobre pais que decidem não vacinar filhos

Midiamax

 

Mandetta citou a carteira como fator para baixa taxa de vacinação. (Foto: Minamar Junior)

A taxa de vacinação atingiu um dos níveis mais baixos nos últimos 16 anos, e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou neste sábado (23) após entregar um tomógrafo ao Hospital do Trauma em Campo Grande, que pretende junto com a colaboração do Congresso, adotar vários conceitos para mudar este cenário.

 

“Já existem em alguns estados, municípios que colocaram a carteira de vacinação como uma maior valência de documentos”, afirmou o ministro.

 

Mandetta também explica que estados estão colocando a carteira de vacinação como prioridade nas matrículas de escolas no ensino público municipal e estadual. “Isso talvez seja uma boa iniciativa federal para gente deixar isso horizontal para todo país”.

 

Outras medidas para que as pessoas estejam mais orientadas sobre suas carteiras de vacinações, foi colocar nos exames que as empresas fazem de admissão e demissional, além do periódico. “Algumas outras medidas que valorizam a carteira de vacinação. Nesse momento nunca se pediu a regularidade vacinal, tem muita gente que às vezes nem sabe que a sua vacina não está em dia”, apontou.

 

Luiz Henrique Mandetta usou como referência a vacinação das crianças, que possuem esse direito, mas às vezes são ‘esquecidas’ pelos pais que não levam nos postos de saúde.

 

“O pai ou o responsável, tem que assumir esse papel de levar a criança, se ele acha que por alguma outra informação ele não vai vacinar uma criança, o MP tem entendido que é um ato de violência e negligência em relação a infância”.

Notificações sobre dengue crescem mais de cinco vezes em relação a 2018

Campo Grande News

 

O boletim epidemiológico da dengue divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) aponta que até 20 de fevereiro já foram notificados 5.737 casos de dengue no Mato Grosso do Sul. O número representa um aumento de 433% em relação ao mesmo período do ano passado, que recebeu 1.075 notificações da doença.

 

Ainda, a quantidade de notificações registradas até 20 de fevereiro ultrapassa a metade do número de casos notificados durante todo o ano de 2018, que foi de 10.706.

 

Segundo as estatísticas da SES com base nos dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) do Ministério da Saúde, o Estado vem registrando aumento das notificações há dois anos, depois de ter observado uma queda drástica de 2016 – que atingiu 65.505 notificações – para 2017 – com apenas 7.274.

 

Ainda conforme dados do Sinan, 1281 casos foram confirmados, sendo 934 deles em Campo Grande e 134 em Três Lagoas, onde uma idosa faleceu devido à doença.

 

Já o índice de incidência da dengue, que é a quantidade de casos por 100 mil habitantes, o município que lidera o ranking é Três Lagoas com incidência de 1322,6. Em seguida vem Figueirão, com incidência de 1234,6 e Sidrolândia, com 1080,6. Entre as 10 cidades com maior incidência, completam a lista Água Clara, Rochedo, Selvíria, Aparecida do Taboado, Vicentina, Camapuã e Corguinho. Campo Grande está em 11º, com 294 de incidência.

 

Zika e Chikungunya – As notificações de Zika quantificam 29 notificações até 20 de fevereiro, com dois casos confirmados, sendo um em Campo Grande e um em Corumbá. O boletim epidemiológico divulgado em período semelhante do ano passado mostra 26 notificações até o dia 9 de fevereiro de 2018, apontando estabilidade no número de notificações.

 

Quanto à febre do Chikungunya, foi observado um aumento de 20% no número de notificações. Em 2018, até 9 de fevereiro foram recebidas 65 notificações, quanto até 20 de fevereiro deste ano, foram 78. No entanto, não há casos confirmados da doença.

Mais uma captação de órgãos ocorre no Hospital da Vida em Dourados

Assecom

 

Dourados já é referência nacional na captação de órgãos para transplantes (Foto - Eduardo Scavassa)

 

O Hospital da Vida promoveu ontem (21) mais uma captação de órgãos em Dourados, por conta da autorização para doação da família de uma pessoa do sexo feminino, com 37 anos de idade, que sofreu um AVE (Acidente Vascular Encefálico). A captação foi dos rins e das córneas.

 

Todo o procedimento para possibilitar esse processo foi executado pela CIHDOOT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), enquanto que a execução da captação e o encaminhamento ficaram a cargo de uma equipe de profissionais da saúde de Campo Grande.

 

No último dia do mês de janeiro deste ano equipe da OPO (Organização de Procura de Órgãos) da Santa Casa de Campo Grande, também esteve no Hospital da Vida em Dourados, para a captação de fígado, rins e córneas de um homem de 37 anos que teve morte encefálica por conta de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

 

O fígado doado foi captado por uma equipe de Brasília, um dos rins foi encaminhado para São Paulo e o outro foi para a Santa Casa de Campo Grande. Na captação desta quinta-feira, as córneas foram para Campo Grande e os rins para o Estado de Pernambuco.

 

COMISSÃO

 

A Comissão foi criada em Dourados na atual administração municipal, por empenho da prefeita Délia Razuk e do então secretário municipal de Saúde Renato Vidigal. Ela é responsável por fazer todo o trabalho de abordagem e investigação de morte encefálica, realizando com urgência exames que possam detectar a possibilidade de doação e, encaminhar os potenciais pacientes a captação.

 

 

Dourados tem segunda captação de órgãos do ano

Assecom

 

Parte da equipe que participou da captação de órgãos nesta semana, no Hospital da Vida (Foto - A.Frota)

 

Nesta semana, Dourados registrou a segunda captação de órgãos de 2019. O trabalho iniciado com a criação da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), na gestão da prefeita Délia Razuk, tem alcançado destaque nacionalmente e possibilitado salvar vidas.

 

O procedimento foi iniciado à 00h30 de quinta-feira (31), no Hospital da Vida, sendo concluído com êxito às 4h30. Participaram profissionais do Hospital da Vida, integrantes da Comissão, e profissionais de Brasília-DF e de Campo Grande.

 

Foram captados rins, córneas e fígado. A CET (Central Estadual de Transplantes) com base na demanda existente direcionou os rins e córneas para unidade de saúde em Campo Grande e o fígado para unidade de saúde de Brasília.

 

Danyelle Radaelli de Assis Serapião, gerente do Hospital da Vida, destacou que, mais uma vez, toda a equipe envolvida garantiu o sucesso do procedimento. “Com muito profissionalismo e com trabalho durante a madrugada, realizamos a captação e temos se empenhado para divulgar a importância dessas ações para ajudar pessoas que muitas vezes aguardam por esses órgãos por anos, na fila de espera”, apontou.

 

De acordo com a gerente, a ação foi possível após a Comissão ter contatado a família de um homem de 37 anos, vítima de AVH (Acidente Vascular Hemorrágico) sobre a possibilidade da doação de órgãos. O consentimento foi imediato, segundo ela.

 

“Com toda sensibilidade quanto ao momento que a família enfrenta, a Comissão aborda o assunto da doação e diante da aceitação ocorre o procedimento. Os familiares deste último caso foram muito compreensivos sobre a grandiosidade do ato. Acredito que com o contato afetuoso de nossos profissionais com essas abordagens aos familiares, quando a ação for possível, continuaremos tendo sucesso neste trabalho”, pontuou.

 

O Corpo de Bombeiros e a Central do Ministério da Saúde contribuíram com a captação de órgãos.

 

Na primeira ação realizada no ano, os rins de um homem de 63 anos que teve morte cerebral, após cair do telhado de casa, foram enviados para Porto Alegre-RS.

 

Mais Médicos: brasileiros devem se apresentar a partir desta segunda-feira

Agência Brasil

 

A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14 (Foto - Divulgação)

 

Profissionais com registro no Brasil inscritos na segunda chamada do Programa Mais Médicos devem se apresentar a partir de hoje (7) aos municípios. De acordo com o Ministério da Saúde, o prazo vai até a próxima quinta-feira (10).

 

Médicos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município onde trabalharia, que fica encarregado de comunicar a desistência ao governo federal.

 

Segundo o Ministério da Saúde, candidatos que desistirem dos postos terão as vagas colocadas de volta ao edital do Mais Médicos. O sistema será atualizado com as vagas disponíveis para os profissionais formados no exterior.

 

A previsão é que a lista de médicos brasileiros homologados que deram início às atividades seja publicada no próximo dia 14.

 

A seleção

 

O ministério lançou, desde novembro, editais para a substituição de 8.517 cubanos que atuavam em 2.824 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas (DSEI). Inicialmente, concorreram apenas médicos brasileiros com registro no país. Um novo edital, em andamento, seleciona também profissionais formados no exterior.

 

Novo ministro

 

Ao assumir o comando da pasta, o médico Luiz Henrique Mandetta disse, na última quarta-feira (2), que pretende revisar o Mais Médicos e rebateu a afirmação de que faltam profissionais no Brasil. Segundo ele, o país conta com aproximadamente 320 faculdades de medicina e 26 mil médicos graduados em 2018, com previsão de aumento desse contingente em 10% ao ano até chegar a 35 mil profissionais formados.

 

“Quem forma essa quantidade toda de profissionais? Muitos deles endividados pelo Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] e muitos formados em escola pública. Não temos uma proposta ou política de indução para que eles venham para o sistema público de saúde.”

Ministério da Saúde faz alerta para vacinação em período de férias

Agência Brasil

 

Outra vacina importante para quem for viajar é a contra o sarampo (Foto - Divulgação)

 

O Ministério da Saúde faz um alerta aos viajantes neste fim de ano: manter a caderneta de vacinação atualizada é fundamental para ter uma viagem saudável e tranquila. Pelo menos 10 dias antes da viagem, o turista deve atualizar a caderneta de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação. Segundo a pasta, viajantes devem dar atenção especial às vacinas contra sarampo, hepatites A e B, e a febre amarela.

 

A pasta disponibiliza uma seção em seu site com informações, dicas e orientações sobre a saúde do viajante.

 

Uma das doenças de maior risco de transmissão no verão é a febre amarela, com registro em áreas com grande contingente populacional desde 2017. Atualmente, mais de 4 mil municípios são considerados áreas com recomendação de imunização. A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente no Calendário Nacional de Vacinação, e apenas uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.[link: ]

 

Outra vacina importante para quem for viajar é a contra o sarampo. Isso porque o Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença: no Amazonas, com 9.724 casos confirmados e, em Roraima, com 349. Também há registros de casos em São Paulo, no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, em Rondônia, Bahia, Pernambuco, no Pará, Distrito Federal e em Sergipe.

 

Outro alerta da pasta é direcionado aos turistas que necessitem de medicamentos de uso contínuo. O viajante não deve esquecer a prescrição médica e precisa levar a quantidade suficiente para o período em que estará fora de casa. Além disso, é importante esclarecer que o Ministério da Saúde recomenda o uso de repelentes como medida de proteção para quem não pode se vacinar, como as gestantes que não podem tomar a vacina contra a febre amarela.

Mais de 8 mil inscritos no Mais Médicos vão atuar imediatamente

Agência Brasil

 

O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (29) que mais da metade das vagas preenchidas no Programa Mais Médicos estão em regiões de alta vulnerabilidade e de extrema pobreza. De acordo com o balanço, dos 8.366 médicos que já estão aptos a se apresentarem aos gestores locais, 53,3% escolheram cidades com maior vulnerabilidade. Os profissionais que escolheram as periferias das capitais e regiões metropolitanas somaram 17,3%.

 

Segundo o ministério, até as 17h desta quinta-feira, o sistema alcançou 33.542 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 8.366 profissionais foram distribuídos para atuação imediata. As inscrições prosseguem até dia 7 de dezembro.

 

Dados repassados pelos municípios apontam que 1.644 profissionais já se apresentaram ou iniciaram as atividades. A apresentação à cidade tem data limite até 14 de dezembro e o começo da atuação deve ser estabelecido junto ao gestor local.

 

Segundo o ministro Gilberto Occhi, a pasta estuda deslocar médicos que já integram o programa para locais que não tiverem a adesão de novos profissionais. No entanto, apenas com o fim do prazo, o ministério comunicará o que será feito para que a população não fique sem atendimento. O ministro ressaltou que a pasta estará atenta para substituir os profissionais que deixarem os postos escolhidos após assumirem caso haja necessidade. Aqueles que deixarem o programa poderão ter que devolver o custo da passagem e os auxílios que receberem para poderem se fixar no município.

Estão abertas 115 vagas para mais médicos em MS

Diário Digital

 

Abertas vagas para inscrições de médicos (Foto: Arquivo)

 

Já estão a disposição dos médicos interessados as inscrições para substituir os profissionais Cubanos que devem deixar o Programa Mais Médicos do Governo Federal.

 

Ao todo foram abertas 115 vagas em Mato Grosso do Sul e os interessados devem assumir os cargos em diversas cidades e distritos indígenas que estavam sendo atendidos pelos profissionais cubanos. As inscrições do Programa Mais Médicos para preencher vagas abertas com a saída dos médicos cubanos começam a partir das 8h desta quarta-feira (21) e vai até o dia 25 deste mês.

 

Conforme o edital publicado nessa terça-feira (20) pelo Diário Oficial da União, poderão se inscrever os médicos brasileiros com CRM Brasil ou com diploma revalidado no país. De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais habilitados podem se inscrever por meio do site maismedicos.gov.br. O início das atividades está previsto para 3 de dezembro.

 

São ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. “O edital é a medida emergencial adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contam com profissionais de Cuba, após o comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no qual o governo cubano informa que encerrou a cooperação no programa Mais Médicos”, diz nota publicada pelo ministério.

 

Gilberto Occhi Durante entrevista à imprensa na segunda-feira (19), em Brasília, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, detalhou o novo edital do programa e informou que caso as vagas disponíveis não sejam preenchidas elas serão oferecidas, por meio de um novo edital a ser lançado no próximo dia 27. “Estamos disponibilizando um sistema que o médico poderá acessar, fazer seu cadastro e escolher o estado e cidade que quer atuar. Se houver vaga, poderá acessar. Vamos dizer que numa cidade há 10 vagas. Os 10 primeiros médicos que acessarem e atenderem aos requisitos vão consumir essas vagas e elas serão retiradas do sistema”, explicou o ministro.

 

O prazo para que os médicos assumam os novos postos de trabalho é curto, segundo o ministro, para evitar que a população fique desassistida após o anúncio do governo cubano de sair do programa no Brasil, por discordar de exigências feitas pelo governo eleito de Jair Bolsonaro. Com isso, mais de 8 mil médicos cubanos que atuavam no programa vão deixar o país. Os médicos aprovados deverão se apresentar nos municípios escolhidos a partir do dia 3 de dezembro para homologar a contratação e começar a trabalhar.

 

O prazo final para que os médicos aprovados se apresentem é dia 7 de dezembro, às 18h, ou serão eliminados do processo e a vaga será disponibilizada novamente no sistema de inscrição do Ministério da Saúde.

 

O ministro informou que na próxima segunda-feira (26) o Ministério vai divulgar um relatório consolidando o interesse dos médicos no programa. “Ao final do dia 26, nós iremos publicar esse resultado com todos os inscritos e as respectivas lotações”, disse Occhi. Segundo ele, os médicos que se inscreverem no segundo edital também terão que fazer o Revalida, mas poderão trabalhar enquanto isso não acontece mediante a apresentação de cerca de 17 documentos exigidos pelo governo. “O profissional brasileiro formado no exterior que não tenha CRM nem Revalida só poderá exercer sua atividade legalmente no Brasil por meio do Mais Médicos”, explicou.

 

Ação integrada na UPA visa estimular a doação de medula em Dourados

Assecom

 

No ato do cadastro a pessoa deixa 5 ml de sangue (Foto - divulgação)

Uma ação integrada promovida pelo Núcleo de Segurança do Paciente e Educação Permanente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) vai propor o estímulo ao cadastro e à doação de medula óssea com a realização de coleta de sangue na próxima segunda-feira (12), na unidade, entre 7h30 e 12h.

 

Segundo a enfermeira Deise Cristina da Silva, responsável pelo núcleo, a ação acontece em parceria com acadêmicos de Enfermagem da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) e com o Hemocentro Dourados. A equipe da campanha faz o cadastro e coleta 5 ml de sangue do doador, este que assina uma autorização para o cadastro.

 

As pessoas interessadas em participar do evento e fazer parte do cadastro de medula precisam comparecer com os documentos pessoais no dia da campanha. É preciso ter idade entre 18 e 55 anos e não ter doença infecciosa ou incapacitante (estar em bom estado geral de saúde).

 

“O objetivo é chamar a atenção da população para a necessidade do cadastro nacional de medula óssea, visto que uma em cada 100 mil pessoas é compatível. Quando não existem doadores consanguíneos é importante que haja no cadastro pessoas compatíveis. A adesão ao cadastramento em volume de pessoas é muito importante”, explicou Deise, que ressaltou que o lema da campanha é “Doe Medula, Você Também Salva Vidas”.

 

 

Prevenção ao câncer de colo de útero também é tema do Outubro Rosa

Assessoria

 

No Outubro Rosa, além da prevenção ao Câncer de Mama, também há a campanha sobre o Câncer do Colo de Útero, que ainda mata cerca de 5 mil brasileiras por ano. A cada 2 minutos, no mundo, uma mulher morre em virtude do câncer de colo de útero. O HPV (Papiloma Vírus Humano) é a principal causa do câncer de colo uterino, o segundo que mais vitima mulheres no Brasil, perdendo apenas para o de mama, segundo dados do InCa (Instituto Nacional do Câncer). Diferente deste, o de colo de útero é facilmente prevenível pelo exame preventivo anual (Papanicolaou).

 

Grande parte da população não sabe que existe uma vacina para prevenir o câncer do colo do útero. De acordo com dados do InCa, mais de 90% das mulheres que têm esse tipo de câncer foram antes infectadas pelo HPV, do qual existem mais de 200 subtipos. Desenvolvida principalmente a adolescentes que ainda não iniciaram a vida sexual, é indicada para a faixa etária dos nove aos 26 anos, sendo dividida em duas doses até 15 anos e três doses acima dessa idade.

 

Em 2014, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a vacina às mulheres de até 45 anos e também aos homens até os 26 anos. A vacina é disponibilizada em dois tipos: a quadrivalente combate os subtipos 6, 11, 16 e 18 (protege contra o câncer e o condiloma acuminado, as verrugas genitais). Já a bivalente protege contra os subtipos 16 e 18, que causam o câncer de colo uterino.

 

A vacina contra o HPV é extremamente segura e eficiente, e pode ser utilizada por meninas e mulheres, dos 9 aos 45 anos para prevenir este câncer. Também protege contra outros tipos de câncer relacionados ao vírus do HPV, e, dependendo da vacina, contra verrugas genitais.

 

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização, a vacina contra o HPV, juntamente com o acompanhamento periódico com o médico ginecologista, e a realização periódica do exame de Papanicolau, garantem a proteção da mulher contra o Câncer do Colo de Útero. “Mas é importante ressaltar que o uso do preservativo também é fundamental”, explica.

 

O HPV pode ser eliminado naturalmente pelo organismo. Pode, contudo, levar até dez anos para se manifestar, e a infecção ser assintomática durante esse tempo. Dor nas relações sexuais e sangramentos fora do período menstrual são sinais de alerta. A vacina do HPV é uma vacina contra um importante e perigoso tipo de câncer, que pode ser prevenido.

Estado vacina 99% das crianças contra Pólio e Sarampo

Portal do MS

 

Mato Grosso do Sul vacinou 99% das crianças de 1 a 5 anos durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Dos 79 municípios, 75 superaram a meta de vacinação de 95%. Por determinação do Ministério da Saúde, Campo Grande e mais três municípios que não atingiram a meta continuam com a Campanha até sábado (29.9).

 

No Estado foram vacinadas 157.411 crianças contra Poliomielite, 99,57% de cobertura e 156.772 contra Sarampo, 99,17% de cobertura vacinal. A meta era vacinar, pelo menos, 150 mil do total de 158 mil crianças de forma homogênea para evitar a manutenção ou formação de bolsões de não vacinados. Dos municípios que atingiram o índice estabelecido, 50 vacinaram 100% das crianças entre 1 ano e 5 anos de idade.

 

Assim, a vacinação continua até 29 de setembro em:

 

Brasilândia: 91,96% (Sarampo) 92,51 (Pólio);

Campo Grande: 92,70% (Sarampo) 93,32% (Pólio);

Jaraguari: 94,21% (Sarampo) 94,21% (Pólio);

Terenos: 92,53% (Sarampo); 92,53% (Pólio).

 

O objetivo da Campanha é manter elevada a cobertura vacinal contra a paralisia infantil nos municípios e evitar a reintrodução do vírus selvagem da Poliomielite. Em 2017, Mato Grosso do Sul conseguiu 88% de cobertura vacinal.

 

O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses de idade, com a vacina oral poliomielite (VOP0) aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

 

No Brasil, o Ministério da Saúde registrou 97,52% de vacinação contra o Sarampo e 97,61% contra a Pólio.

Mato Grosso do Sul vacina 98% das crianças contra Pólio e Sarampo

Portal do MS

 

Dos 79 municípios, 73 superaram a meta de vacinação de 95% (Foto - Divulgação)

Mato Grosso do Sul vacinou 98% das crianças de 1 a 5 anos durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Dos 79 municípios, 73 superaram a meta de vacinação de 95%. Por determinação do Ministério da Saúde, Campo Grande e mais cinco municípios que não atingiram a meta continuam com a Campanha até 23 de setembro.

 

No Estado foram vacinadas 156 mil crianças, 98% do total de 158 mil. A meta era vacinar, pelo menos, 150 mil de forma homogênea para evitar a manutenção ou formação de bolsões de não vacinados. Dos municípios que atingiram o índice estabelecido, 50 vacinaram 100% das crianças entre 1 ano e 5 anos de idade.

 

Assim, a vacinação foi prorrogada em:

 

Aquidauana: 93,55% (Sarampo) 93,65 (Pólio);

Brasilândia: 91,96% (Sarampo) 92,51 (Pólio);

Campo Grande: 90,82% (Sarampo) 90,82% (Pólio);

Itaporã: 95,03% (Sarampo) 95,03% (Pólio);

Jaraguari: 91,96% (Sarampo) 91,96% (Pólio);

Terenos: 89,87% (Sarampo); 89,87% (Pólio).

 

O objetivo da Campanha é manter elevada a cobertura vacinal contra a paralisia infantil nos municípios e evitar a reintrodução do vírus selvagem da Poliomielite. Em 2017, Mato Grosso do Sul conseguiu 88% de cobertura vacinal.

 

O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses de idade, com a vacina oral poliomielite (VOP0) aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

 

No Brasil, o Ministério da Saúde registrou 95,56% de vacinação contra o Sarampo e 95,64% contra a Pólio.