A campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo, iniciada no dia 06 de agosto e segue até dia 31 próximo. O dia D da campanha nacional será no sábado (18) e em Dourados a Prefeitura, por meio do Núcleo de Imunização, estabeleceu o atendimento em todas as unidades básicas de saúde, das 8h às 17h, e na Praça Antônio João, das 8h às 13h.
De acordo com Carla Ribeiro, gerente do Núcleo de Imunização, o intuito é mobilizar pais e responsáveis que por conta dos compromissos durante a semana não conseguem levar as crianças para receber as dosagens.
“É uma oportunidade em especial. O dia D será de grande importância para conseguirmos atingir nossa meta no município e deixar a região livre dessas doenças”, destacou.
A mobilização em torno do dia D conta com parceria da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e do Rotary, que tem na luta pela erradicação da pólio uma das iniciativas mais longas e importantes da sua trajetória.
A gerente destaca que a população tem acesso às doses nas 45 unidades de saúdes básicas do município, sendo necessário estar com a carteira de vacinação em mãos ao buscar o atendimento. Ela destaca que o atendimento nas unidades da Vila Rosa, Santo André e na Seleta ocorre das 7h às 13h e quem necessitar no horário vespertino pode se dirigir as outras unidades do município que possuem o atendimento até às 17h.
De 1º de janeiro até o dia 31 de julho, 26 pessoas morreram em decorrência da gripe. (Foto: Saul Schramm)
Nos últimos seis dias, mais duas pessoas foram diagnosticadas com o vírus Influenza A H1N1. A boa notícia, é que nenhum óbito foi registrado, conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
De acordo com o documento divulgado na semana passada, a SES tinha recebido 729 notificações da doença, mas exames do Lacen (Laboratório Central) confirmaram 122 casos. No boletim desta quarta-feira (1º), o documento divulga quatro novas notificações e dois casos confirmados.
(Foto: Divulgação)
De 1º de janeiro até o dia 31 de julho, 26 pessoas morreram em decorrência da gripe. Os vírus H1N1 e H3N2 foram os subtipos que mais resultaram em óbitos. Cada um deles registra 10 casos, em todo o Estado.
A direção da Universidade Central do Paraguai (UCP) está programando uma recepção para os acadêmicos de medicina que terão o inicio das aulas no próximo dia 6 de agosto em Ciudad Del Este.
Nos últimos meses os dois campos universitários da instituição foram preparados para receber os mais de 600 alunos paraguaios e de vários estados brasileiros. “Estes alunos vêm em busca do sonho de cursar medicina no Paraguai e encontraram na nossa universidade um porto seguro para isso e estamos fazendo de tudo para que eles se sintam em casa e tenham as melhores condições de ensino“, disse o diretor administrativo da instituição Karlos Bernardo, que acompanha pessoalmente o trabalho.
Foram finalizadas todas as melhorias programadas nos dois locais que receberão os acadêmicos e agora a colocação da mobília e dos equipamentos estão sendo feitos pelas equipes de manutenção e montagem. A expectativa é de que a UCP de Ciudad Del Este tenham uma das melhores estruturas universitária do Paraguai.
Em Ciudad Del Este a UCP está instalada nas proximidades do Lago da República no bairro Boqueirão e no Complexo Internacional em Minga Guazu. A universidade já possui uma unidade em Pedro Juan Caballero onde estudam mais de dois mil alunos com até o nono semestre em funcionamento. A chegada da UCP em Ciudad Del Este está sendo aguardada com muita expectativa tanto pelos novos alunos como pela comunidade acadêmica local.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou mais uma morte por gripe, em Mato Grosso do Sul, em 2018. A atualização faz parte do último boletim epidemiológico divulgado, que indica ainda que foram registrados 26 óbitos provocados pelo vírus Influenza, só neste ano.
De acordo com o balanço, que contabiliza números entre os dias 1º de janeiro e 18 de julho, a morte mais recente foi registrada em Campo Grande, que agora contabiliza 14 óbitos. Do total, 7 foram provocados pelo vírus H3N2/Sazonal, enquanto 4 foram por H1N1, 2 por Influenza B; e uma por Influenza A não subtipado.
H1N1 e H3N2 foram os subtipos que mais resultaram em mortes. Cada um deles registra 10 casos, em todo o Estado. Ainda segundo a estatística, o número de casos confirmados de Influenza por meio de exames laboratoriais também aumentou, de 118 para 122 casos.
a doença matou 23 neste ano, o triplo de óbitos registrados no ano passado, quando 6 morreram. (Foto: Divulgação)
Mais três pessoas morreram por gripe em Mato Grosso do Sul. Conforme o boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quinta-feira (12), a doença matou 23 neste ano, o triplo de óbitos registrados no ano passado, quando 6 morreram.
Fazia 22 dias que mortes de pacientes com sintomas causados pelo vírus da influenza não eram registradas.
Os óbitos acontecerem em Campo Grande (12), Costa Rica (2), Coxim (2), Alcinópolis (1), Aquidauana (1), Chapadão do Sul (1), Fátima do Sul (1), Naviraí (1), Nioaque (1) e Três Lagoas (1).
Notificações – De 1º de janeiro a 11 de julho deste ano, 685 notificações de influenza confirmadas, sendo que 118 casos foram confirmados por meio de exames laboratoriais.
Foram 40 notificações e 8 confirmações em dez dias.
Todos os pais e responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em especial das crianças menores de cinco anos. (Foto: Divulgação)
Em meio ao fantasma do retorno do sarampo e poliomielite ao Brasil, mesmo após erradicação, o Ministério da Saúde já definiu a data da Campanha Nacional de Vacinação contra as doenças em 2018. Em Mato Grosso do Sul, 158 mil crianças estão no grupo prioritário e, pelo menos 95%, devem ser imunizadas. A vacinação será realizada de 6 a 31 de agosto, mas o “dia D” de imunização ocorre no dia 18 de agosto.
O sarampo era considerado uma doença erradicada no Brasil desde 2016, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), no entanto, boletins recentes da entidade advertem que está em curso um surto da doença. Entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país (sendo 611 no Amazonas e 384 em Roraima), incluindo duas mortes, segundo a OMS.
A preocupação com a polio se dá pelo fato de que, embora não tenha havido casos recentes no Brasil, identificou-se um registro da doença na vizinha Venezuela. A doença era considerada erradicada no continente desde 1994, após décadas provocando milhares de casos de paralisia infantil.
Turismo e imigração – A Gerência Técnica de Imunizações da SES (Secretaria Estadual de Saúde) garante que não há casos notificados em MS, mas pontua que a preocupação é com a entrada de visitantes no Estado, que possui regiões de forte turismo.
Outra questão, é que desde 2016, Mato Grosso do Sul tem um Comitê para Atendimento de Refugiados, Migrantes e Apátridas, que até o início do ano havia atendido 320 pessoas.
A lista inclui haitianos, indiano, colombianos, guineenses, palestinos, paraguaios, ugandenses, senegaleses, espanhol, uruguaios, alemão, peruano, argentino, bolivianos, cubanos, africanos, sírios, palestinos, venezuelanos, portugueses, chileno e panamenhos.
O Ministério da Saúde reforça que todos os pais e responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em especial das crianças menores de cinco anos que devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina.
Vacinação – A tríplice viral, vacina que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola é uma das 14 vacinas oferecidas de graça pelo Programa Nacional de Imunizações. Ela deve ser tomada na infância e em duas doses, a primeira com 12 meses e a segunda com 15 meses. Na segunda dose, a vacina recebe um reforço contra uma quarta doença, a varicela, infecção viral altamente contagiosa que causa a catapora.
A vacina oral contra a Poliomelite (VOP) induz boa imunidade e humoral protegendo contra dois tipos do poliovírus 1 e 3, com eficácia de 90% a 95% após a administração das três doses. A dose é contra indicada para crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna, que estão em tratamento com corticoides em doses elevadas ou submetidas a outras terapias imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia) ou crianças com reação anafilática em dose anterior.
A preocupação com a alimentação infantil tem ganhado contornos diferentes dos tradicionais. Se, há algumas décadas, um grande desafio era “fazer a criança comer”, hoje, há dilemas mais complexos, sobretudo por conta das alergias aos alimentos. Estima-se que aproximadamente 6% das crianças podem ter algum tipo de alergia alimentar. A boa notícia é que, em muitos casos, a melhora vem com o crescimento e as alergias desaparecem.
Na infância, as alergias alimentares são, geralmente, causadas pelas proteínas. Os sintomas mais comuns são erupções na pele ou urticária, espirros, tosse, corrimento nasal e até dor de estômago. Como todos esses sintomas podem indicar também diversos outros problemas de saúde, o diagnóstico da alergia requer exames específicos, avaliação e acompanhamento de um especialista.
Para falar sobre o tema, o médico gastropediatra Renato Guilherme Silveira Corrêa Silva é o convidado da Entrevista do Mês de julho. Mestre em Patologia, ele atua como docente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e como chefe da Unidade de Gerenciamento de Atividades de Pós-graduação do Hospital Universitário da UFGD.
O profissional alerta para a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade como forma de prevenir o surgimento de alergias alimentares em crianças e explica que o aumento da incidência de casos pode estar associado ao uso de antibióticos e à baixa exposição a sujidades na primeira infância, o que impede o fortalecimento do sistema imunológico.
Confira a entrevista completa, realizada pela Unidade de Comunicação Social do HU-UFGD:
UCS/HU-UFGD – Como se pode definir a alergia alimentar e quais são os tipos mais incidentes atualmente?
Dr. Renato – A alergia alimentar é definida como uma resposta inadequada do sistema imunológico a uma ou mais proteínas da dieta, seja através do contato, da inalação ou da ingestão. Os alimentos que mais comumente ocasionam alergia alimentar em nosso meio são o leite de vaca, a soja, o ovo, o trigo, os peixes e os frutos do mar.
UCS/HU-UFGD – Você acredita que a ocorrência de alergias alimentares na infância vem aumentando nas últimas décadas ou, com a maior propagação de informações pelos meios de comunicação como a internet, a população está mais consciente e se fala em maior grau sobre o assunto?
Dr. Renato – Acredito que ambas as situações são verdadeiras. O aumento da prevalência de alergia alimentar tem sido descrito no mundo todo, sendo a prevalência estimada de cerca de 6% em crianças e de 3,5 % em adultos. Uma das teorias que explicam essa mudança de padrão afirma que a evolução das condições sanitárias, o uso de antibióticos e a baixa exposição a sujidades na primeira infância poderiam favorecer o surgimento de alergia alimentar em crianças geneticamente predispostas. A melhoria dos métodos diagnósticos, do entendimento da alergia alimentar e da divulgação do tema também contribuíram para este aumento percebido nos últimos tempos.
UCS/HU-UFGD – Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar?
Dr. Renato – Esta pergunta é importante, pois é motivo de muita confusão. Nos últimos tempos preferimos chamar de intolerância quando um componente da dieta não pode ser bem digerido e dessa forma causa algum tipo de sintoma. Um bom exemplo é a intolerância à lactose, que é um açúcar presente no leite e quando mal digerido pode causar dor abdominal, gases e diarreia. Já a alergia alimentar envolve algum tipo de resposta imunológica a uma proteína da dieta, causando inflamação. Os sintomas da alergia alimentar são muito variados e dependem do local onde predomina a inflamação (pele, sistema respiratório, sistema digestório). Assim, é importante destacar que o termo “alergia à lactose” não é correto pois envolve duas condições distintas: a intolerância à lactose e a alergia ao leite.
UCS/HU-UFGD – Existem maneiras de se prevenir as alergias alimentares, sobretudo na infância?
Dr. Renato – Sim, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade é um importante fator protetor ao desenvolvimento de alergia alimentar. Porém, exceções existem e mesmo bebês em aleitamento materno exclusivo podem desenvolver alergia alimentar. Após os seis meses de idade o bebê iniciará a dieta de transição com a introdução de frutas e papas na rotina alimentar. Nessa fase, é importante oferecer a dieta com todos os grupos alimentares e, inclusive, com proteínas alergênicas, pois a introdução precoce (acima dos seis meses) pode ter efeito protetor contra a alergia. É importante frisar que não existem evidências confiáveis de que fórmulas especiais, vacinas ou medicamentos possam atuar na prevenção da alergia alimentar.
UCS/HU-UFGD – Como é feito o tratamento dos pacientes com alergia e/ou intolerância alimentar?
Dr. Renato – Quando estabelecido o diagnóstico de alergia alimentar, o tratamento se faz através da suspensão completa da proteína envolvida e por uma dieta substitutiva a fim de garantir boa nutrição à criança. Importante dizer que pequenas quantidades e até mesmo traços da proteína alergênica podem ocasionar sintomas. Assim, os cuidadores do paciente são orientados a checar rótulos de alimentos industrializados, a evitar contaminação cruzada com utensílios domésticos e a prevenir exposições inadvertidas. A dieta de substituição pode ser feita através de fórmulas especiais, principalmente no primeiro ano de vida, em que a proteína alergênica é quebrada (hidrolisada) em pequenos pedaços, “enganando” o sistema imune, nutrindo sem causar reação.
UCS/HU-UFGD – A alergia alimentar tem cura?
Dr. Renato – Até o momento não há um tratamento que cure a alergia alimentar, mas, sim, que controle os sintomas. A maioria das formas de alergia alimentar que acomete crianças é transitória, sendo que o mecanismo de tolerância à proteína alergênica se estabelece ainda nos primeiros anos de vida. Exceção feita às alergias à proteína do amendoim, das castanhas e dos frutos do mar, que geralmente são persistentes. Dessa forma, é importante estabelecer o diagnóstico correto da alergia alimentar e a dieta adequada, permitindo que a criança cresça e se desenvolva até que apresente tolerância e deixe de ser portadora de alergia alimentar.
Vacinação entra no último dia com 10 mil ainda sem procurar a vacina em Dourados (Foto - A.Frota)
A Prefeitura de Dourados, através do Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou o número da cobertura vacinal no contexto da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza que terminou na sexta-feira (22). Quem estiver nos grupos de risco precisam procurar um dos postos de saúde para receber a dose.
Até este último dia, a campanha que foi prorrogada duas vezes pelo Ministério da Saúde, atingiu 82,2% do público-alvo, dividido entre os grupos de risco. Das 60.885 pessoas esperadas para tomar a vacina no município, 50.053 receberam a dose. A meta básica, segundo o Ministério da Saúde, é atingir pelo menos 90% do público-alvo.
Segundo o Departamento em Vigilância, o grupo que mais preocupa é o de crianças com idade até 5 anos. Com cobertura de 68,9%, este público tem sido, em todo país, motivo de alerta, uma vez que já foram contabilizadas 44 mortes de menores de 5 anos por complicações relacionadas à gripe. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (14 óbitos).
Em Dourados, são esperadas 14.896 crianças durante a campanha, mas as doses aplicadas foram 10.268, com cobertura de 68,93%, a menor entre os grupos de risco. Neste caso, o agravante pode ser o fato de que são os pais quem têm que levar os filhos para receber a dose.
Os grupos de risco das gestantes e indígenas, atingiram 70 e 71,95, respectivamente. O público total das gestantes são 2.918 pessoas, com 2.058 doses aplicadas. Entre os índios, são esperadas 14.027 pessoas, com 10.098 doses aplicadas até agora. Com pouco mais de 80%, as puérperas tiveram 387 doses recebidas, de um total de 480.
Entre os grupos com cobertura considerada satisfatória, estão os trabalhadores em saúde, com 94,5% (7.134 doses aplicadas de 7.545 esperadas). Idosos e professores ultrapassaram a meta, com 102 e 123%, respectivamente.
Entre os idosos, eram esperadas 18.231 e foram vacinadas 18.688 pessoas. Entre os professores, das 2.788 pessoas aguardadas, 3.454 receberam a dose.
O Estado ainda não divulgou os números até esta sexta-feira. No país, dados do Ministério da Saúde apontam que 45,8 milhões de um total de 54,4 milhões já receberam a dose.
Casos
Em Dourados, apenas 4 casos foram notificados até aqui, com nenhuma confirmação para Influenza. No Estado, foram 580 casos notificados, com 209 positivos e 20 mortes, das quais 11 em Campo Grande.
O último boletim do ministério aponta que no Brasil, até 16 de junho, foram registrados 3.122 casos de influenza, com 535 óbitos. Do total, 1.885 casos e 351 óbitos foram por H1N1 e 635 casos e 97 óbitos por H3N2. Foram registrados 278 casos e 31 óbitos por influenza B e 324 de influenza A não subtipado, com 56 óbitos.
Um dos pontos de vacinação durante a campanha. (Foto: Saul Schramm)
Mais três mortes por gripe foram confirmadas em Mato Grosso do Sul nos últimos oito dias e o total de óbitos chega a 20, segundo o último boletim epidemiológico de Influenza da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado nesta quarta-feira (20). O número é três vezes maior que o registrado em 2017, quando seis morreram por causa dos vírus durante todo o ano.
As informações consideram os três tipos de vírus de maior circulação no Estado, a Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B. Os dados da SES apontam que o Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) fez a triagem de 1216 amostras de influenza, até ontem, e 209 resultaram em positivo, sendo 61 casos para Influenza A H1N1, 28 para Influenza A não subtipado, 105 para Influenza A H3N2 e 15 para Influenza B.
O vírus da influenza A tipo H3N2 continua sendo o que mais contamina e mata. De janeiro até ontem, sete pessoas morreram por conta do vírus H1N1, oito pelo vírus Influenza A/H3, três pelo vírus Influenza A não subtipado, e duas por Influenza B. O boletim desta quarta, não divulgou a quantidade de mortes por cidades.
Neste ano, foram registradas mortes em Campo Grande – 11 óbitos –, Chapadão do Sul, Coxim, Nioaque, Aquidauana, Naviraí, Costa Rica e Três Lagoas.
A doença – A SES esclarece que a gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. A maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré-definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos.
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas). O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUScomo particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
De acordo com SES, MS recebeu 811 mil doses da vacina. (Foto: Tatiane Queiroz/ G1MS)
Os últimos dados da Secretaria de Estado e Saúde (SES), apontam que ainda faltam 145.236 pessoas de todo público-alvo a serem vacinadas contra os vírus influenza em Mato Grosso do Sul. Até agora, 80,3% desse grupo receberam as doses. A meta é de 90% de alcance.
Até o momento, 592.159 mil pessoas foram imunizadas no estado. A Campanha de vacinação, que estava prevista para encerra no dia 15 de junho, foi prorrogada até a próxima sexta-feira (22) para tentar atingir o objetivo de 737.395 mil imunizações.
De acordo com SES, MS recebeu 811 mil doses da vacina. Os municípios foram orientados sobre a estratégia a ser adotada quando a meta de vacinação já tiver sido alcançada.
A indicação é que essas cidades que estão próximas da meta ou que já alcançaram o objetivo, passem a vacinar outros dois grupos específicos recomendados pelo Ministério da Saúde nesses casos de sobra de vacina. Os grupos são: crianças de cinco a nove anos e adultos de 50 a 59 anos.
Ainda de acordo com a SES, as pessoas que são do grupo de risco precisam procurar um posto de saúde nos 79 municípios do estado. Necessitam estar acompanhadas de documentos de identificação e cartão do Sistema Único de Sáude (SUS).
Se for uma pessoa com doença crônica, precisa apresentar um laudo de comprovação. Já para os funcionários de estabelecimentos de órgãos específicos para serem imunizados, precisam levar um comprovante de trabalho ou holerite.
Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas (Foto - Divulgação)
A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada na próxima sexta-feira (15) em todo o país. Dados do Ministério da Saúde mostram que 13 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda precisam ser imunizadas.
A expectativa da pasta é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o final da campanha. Devem receber a dose crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados.
Coordenador estadual da Caravana, padre Vagner Divino e o assessor da Governadoria, Mauricio Peralta se reuniram com capitães das aldeias, na Prefeitura (Foto - Luiz Radai/Assecom)
Está marcada para os dias 29 e 30 de junho e dia 1 de julho, em Dourados, a nova modalidade da Caravana de Saúde lançada este ano pelo governador Reinaldo Azambuja, voltada ao público-alvo composto pelos indígenas das aldeias urbanas Jaguapiru, Bororó e Panambizinho, e a aldeia Panambi, em Douradina, podendo agregar ainda as comunidades da área indígena de Caarapó.
Encontro realizado na manhã desta sexta-feira (18), na Prefeitura de Dourados, com a presença do coordenador estadual da Caravana, padre Vagner Divino de Souza e o assessor da Governadoria, Mauricio Peralta, tratou detalhes dessa fase dos atendimentos, com os secretários municipais de Saúde, Renato Vidigal e da Educação, Upiran Gonçalves, além das lideranças da Reserva e do coordenador de Assuntos Indígenas do Município, Wilson Matos.
No começo do mês que vem a Caravana acontece nas aldeias de Amambai, de 8 a 10 de junho, depois de já ter contemplado as comunidades de Aquidauana e Terenos, onde, segundo o padre Vagner, só de atendimentos oftalmológicos foram realizados mais de 800 procedimentos.
Tradicionalmente, de acordo com o coordenador, a Caravana ocorre com o envolvimento de outras ações, com a presença da carreta do Hospital de Câncer de Barretos, equipes do Detran, da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, da PMA (Polícia Militar Ambiental), containers de atendimentos odontológico da UFGD e atividades esportivas e recreativas, além do mutirão de combate a zoonoses, com a participação de agentes comunitários de saúde e das equipes do CCZ.
No encontro desta sexta-feira já ficou previamente acertado que as ações da Caravana na Reserva vão se concentrar na Vila Olímpica indígena, “o melhor ponto de acesso a mais pessoas para receber o atendimento”, como opinou o capitão da aldeia Jaguapiru, Isael Morales. Também presente na reunião realizada na Prefeitura, o capitão da Bororó, Gaudêncio Benites, disse que essa é a oportunidade para que pessoas que aguardam por atendimento de saúde possam receber esses cuidados de forma personalizada.
Em Dourados, dez unidades de saúde estarão abertas (Foto - Divulgação)
O próximo sábado, 12 de maio, é o Dia de Mobilização Nacional da Campanha contra a Influenza e vacinação está prevista em todo país.
Em Dourados, dez unidades de saúde estarão abertas, no horário das 8h às 17h, exclusivamente para administração da vacina contra Influenza aos grupos de risco.
Os grupos prioritários para vacinação nesta data, de acordo com o calendário do estado de Mato Grosso do Sul, são crianças de seis meses a menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes (em qualquer idade gestacional), puérperas (até 45 dias pós parto), trabalhadores da área de Saúde, professores e indivíduos com 60 anos ou mais de idade.
As unidades de saúde que estarão abertas no dia 12 em Dourados são as da Seleta, jardim Santo André, Vila Rosa, Parque do Lago, Parque das Nações I, Parque das Nações II, conjunto Izidro Pedroso, jardim Maracanã, vila Cachoeirinha e do distrito de Itahum.
Durante as semanas subsequentes a vacinação continuará em todas as unidades de saúde, nos períodos matutino e vespertino, até o dia 01 de junho de 2018.
Para os grupos de trabalhadores de Saúde e professores, é necessário apresentar documento que comprove a condição. Os demais grupos prioritários devem comparecer às unidades, munidos de documento de identificação.
Secretaria de Saúde vai repor estoques de medicamentos e insumos nas unidades de saúde, da cidade e dos distritos (Foto - Arquivo/Assecom)
O secretário municipal de Saúde de Dourados anunciou que, até o final do mês, a Prefeitura deverá repor o estoque de medicamentos e insumos nas Unidades Básicas que atendem pelo SUS (o Sistema Único de Saúde) na cidade e distritos. De acordo com Renato Vidigal, processos de licitação estão em andamento.
A edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial do Município publica, também, aviso resumido do Pregão Presencial para registro de preços para futura e eventual aquisição de insumos hospitalares, objetivando atender as Unidades Especializadas da Secretaria de Saúde. O certame será realizado no dia 30 deste mês, às 8 horas, na sala de reuniões do Departamento de Licitação da Prefeitura.
Ata de registro de preços para a aquisição de medicamentos e material farmacológico já foi assinada por representantes das empresas fornecedoras desses produtos, após licitação realizada no dia 16 do mês passado e o pregão presencial para a compra de insumos será reaberto quinta-feira (10) que vem. Também estão sendo emitidas ordens de fornecimento para os materiais de uso da rede odontológica, após resultado de processo licitatório específico.
Renato Vidigal admitiu que existem deficiências no setor de abastecimento, mas, informou que alguns contratos de compra de remédios já foram assinados e expedida autorização para entrega à rede pública. Nos próximos dias a URMI (Unidade Reguladora de Medicamentos e Insumos) deve iniciar a distribuição dos produtos para os postos de saúde. “Superados os trâmites burocráticos dos processos de licitação, não vai mais ocorrer falta de medicamentos e material de uso farmacológico e odontológico na rede”, garantiu o secretário.
Trailer da vacinação na praça Ary Coelho, em Campo Grande (MS), funciona das 7h15 às 16h45 (Foto: PMCG/Divulgação)
Depois do esquema especial para o feriado montado pela secretaria municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau), que ofereceu a vacinação contra a gripe em quatro centros regionais de saúde (CRS) e no posto volante na praça Ary Coelho, a imunização volta a ser disponibilizada em 68 pontos nesta quarta-feira (2).
Além dos locais que funcionaram em regime de plantão, a vacina contra os virus influenza volta a ser disponibilizada também nas unidades básicas de saúde e de saúde da família (UBS e UBSF). Nas UBS e UBSF as salas funcionam das 7h15 às 10h45 e das 13h às 16h45, enquanto que nos CRS e na unidade móvel das 7h15 às 16h45, sem intervalo.
Na capital, mais de 197 mil pessoas estão no grupo de risco e podem ser imunizadas. O município não fez escalonamento para a vacinação que está aberta para todos do público-alvo de uma vez.
O público-alvo da campanha é formado por: crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, professores, profissionais da saúde, indígenas, pessoas com 60 anos ou mais, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, detentos e funcionários do sistema prisional, além de pessoas que têm doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por exemplo.
Para se vacinar, os doentes crônicos devem apresentar laudo médico ou atestado da doença, podendo ser aceita cópia do receituário médico recente. Já as gestantes precisam levar cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação. Os profissionais de saúde, por sua vez, podem mostrar a carteira do conselho ou holerite e os indígenas o cadastro na Sesai. O controle mais rigoroso é porque o Ministério da Saúde não vai disponibilizar doses extras.
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