quinta-feira, 23 de outubro de 2025

MS vacina 93%, mas 16 municípios prorrogam até dia 14 a Campanha contra a Pólio e o Sarampo

Portal do MS

 

A Campanha de Vacinação teve início em 6 de agosto (Foto - Divulgação)

 

Mato Grosso do Sul vacinou 93% das crianças de 1 a 5 anos durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Dos 79 municípios, 63 superaram a meta de vacinação de 95%. Por determinação do Ministério da Saúde, Campo Grande e mais 15 municípios que não atingiram a meta continuam com a Campanha até 14 de setembro.

 

No Estado foram aplicados 147.597 doses da vacina contra a Pólio, ou seja, 93,37% de cobertura vacinal e 147.013 doses da vacina contra o Sarampo, o que equivale a 93,00%. A capital sul-mato-grossense atingiu 80,83% da meta e Dourados alcançou 94,49%.

 

Além de Campo Grande e Dourados os outros municípios que prorrogaram a Campanha Nacional até o dia 14 de setembro são: Água Clara, Anastácio, Aquidauana, Brasilândia, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaporã, Jaraguari, Jateí, Naviraí, Nioaque, Ponta Porã, Santa Rita do Pardo e Terenos.

 

A Campanha de Vacinação teve início em 6 de agosto. O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses de idade, com a vacina oral poliomielite (VOP0) aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

 

Até essa segunda-feira (3.9), 88% das crianças receberam as vacinas contra a Pólio e o Sarampo em todo o País.

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) distribuiu 257.700 doses da vacina contra a Poliomielite e 206.010 doses da Tríplice Viral. As doses das vacinas já foram entregues para todos as regionais e para micro de Campo Grande. Também foram disponibilizadas seringas e agulhas para a vacina tríplice viral num percentual de 100% da população de cada município.

 

O objetivo da Campanha é manter elevada a cobertura vacinal contra a paralisia infantil nos municípios e evitar a reintrodução do vírus selvagem da Poliomielite. Em 2017 Mato Grosso do Sul conseguiu 88% de cobertura vacinal.

Para intensificar vacinação, municípios fazem novo dia D contra Pólio e Sarampo no dia 1º de setembro

Portal do MS

 

Os municípios de Mato Grosso do Sul irão realizar neste sábado (1º.9) um segundo dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Devido à baixa adesão da população, o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) orientou as prefeituras para intensificar a campanha de vacinação com objetivo de atingir a meta de 95% das crianças com idade entre um ano e cinco anos.

 

Em Mato Grosso do Sul foram vacinadas 109 mil crianças, 70% do total de 158.083. A meta é vacinar pelo menos 150 mil, de forma homogênea, para evitar a manutenção ou formação de bolsões de não vacinados.

 

A Campanha de Vacinação teve inicio em 6 de agosto e se encerraria na sexta-feira (31.8). O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), administradas aos dois, quatro e seis meses de idade, com a vacina oral poliomielite (VOP0) aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

 

A Secretaria de Estado de Saúde distribuiu 257.700 doses da vacina contra a Poliomielite e 206.010 doses da vacina Tríplice Viral. As doses das vacinas já foram entregues para todos as regionais e para micro de Campo Grande. Também foram disponibilizados seringas e agulhas para a vacina tríplice viral num percentual de 100% da população de cada município.

 

O objetivo da campanha é manter elevada a cobertura vacinal contra a paralisia infantil nos municípios e evitar a reintrodução do vírus selvagem da Poliomielite. Em Mato Grosso do Sul, no ano passado, a cobertura foi de 88%.

A importância da vacinação para as crianças para irradicação de doenças

Algumas doenças que eram consideradas erradicadas, dentre elas o sarampo, a febre amarela e a rubéola reapareceram. Todas essas doenças são causadas por vírus e podem ser contraídas facilmente caso o organismo não esteja protegido corretamente. Por isso existe a necessidade de ressaltar a importância das vacinas e de realizar a prevenção por completo.

 

Por isso, a imunização através das vacinas é tão importante. A vacina é uma forma preventiva de evitar doenças infecciosas, ou seja, precisa ser administrada antes do aparecimento do problema. Ela é composta por vírus inativos, fragmentos de vírus e também de bactérias que, ao entrarem em contato com a corrente sanguínea, estimulam uma reação protetora do sistema imunológico. Com isso, o organismo produz anticorpos que protegem o corpo das doenças provocadas por esses agentes externos.

 

“As vacinas são importantes para qualquer idade. Para os recém-nascidos, existe o calendário de vacinação infantil que é capaz de orientar quando e quais doses tomar, mas os adultos e idosos também têm vacinas recomendas”, explica o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico pediatra e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, 3 em cada 100 crianças podem morrer de sarampo, 2 de coqueluche e 1 de tétano caso não haja a imunização. A poliomelite (paralisia infantil) e a meningite também são problemas que podem afetar grande parte dos pequenos e causar danos irreversíveis à saúde das crianças.

 

A imunização protege cada criança individualmente, mas também toda a sociedade, pois impede que esses vírus voltem a circular. Manter a carteira de vacinas em dia é primordial!

 

Assessoria de Imprensa

 Gabriela Borsari

Cobertura vacinal da campanha contra Polio e Sarampo está baixa no Estado

Portal do MS

 

A oito dias do fim da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo, que começou no dia 6 de agosto, foram imunizados em Mato Grosso do Sul apenas 58% do público-alvo, conforme atualização do Datasus, dessa quinta-feira (23.8).

 

Até o final da tarde de ontem foram aplicadas 92.421 doses da vacina contra a Polio, o que representa 58,46% de cobertura vacinal da doença. Em relação ao Sarampo o número de doses é um pouco menor 92.076 ou 57,53%, já que não devem ser vacinadas crianças que tenham recebido a vacina nos últimos 30 dias.

 

Mato Grosso do Sul precisa vacinar pelo menos 95% do público-alvo, que é de 158.083 crianças. Conforme o Ministério da Saúde devem ser imunizadas as crianças com idade de 1 a 5 anos.

 

A campanha pretende vacinar todas as crianças na faixa etária estabelecida, até mesmo aquelas que estão com o esquema vacinal em dia.

Em MS, só 54% do público-alvo foi vacinado contra polio e sarampo

Campo Grande News

 

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos devem ser vacinadas (Foto: PMCG/Divulgação)

Balanço divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (21) aponta que 54% do público-alvo já foi vacinado contra a poliomielite e sarampo em Mato Grosso do Sul. A campanha nacional continua até o dia 31 de agosto.

 

Conforme a SES, foram aplicadas 86.749 doses de vacina contra poliomielite, 54,88% de cobertura, enquanto as doses contra sarampo chegaram a 86.359, 54,63% da cobertura vacinal.

 

Na segunda-feira a Prefeitura de Campo Grande informou que somente 32% das 47.574 crianças entre 12 meses a menores de 5 anos foram vacinadas. O Dia D da campanha foi realizado no sábado passado.

 

Na Capital são 66 Unidades Básicas de Saúde e Unidades Básicas de Saúde da Família, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h15 às 11h e das 13h às 16h45. Aos sábados, domingos e feriados, quatro locais de vacinação funcionam no mesmo horário: CRS Cophavilla II, Aero Rancho, Tiradentes e Nova Bahia.

 

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a meta é imunizar pelo menos 95% das 158 mil crianças. O Ministério da Saúde reforça que, mesmo que a criança já tenha recebido as doses das vacinas no passado, a deve ser vacinada novamente para garantir a imunização contra as doenças.

Dourados supera média nacional de vacinação e na reta final da campanha, saúde quer atingir a meta

Assecom

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra poliomielite e sarampo segue até o dia 31 de agosto e Dourados busca atingir a meta de imunizar 95% do público-alvo no período. A Secretaria de Saúde destacou que a média de crianças imunizadas no município de mais de 55% é maior que a nacional (51%) e a estadual (48%) atualmente e que, a Prefeitura de Dourados segue direcionando a mobilização para prevenção e saúde pública. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20) pelo Núcleo de Imunização.

 

Dourados tem 12.590 crianças inseridas no público-alvo das vacinas contra pólio e sarampo. Conforme divulgado pelo Núcleo, após o dia D, 56,48 % do público-alvo da imunização contra a pólio foi atingido, e contra a pólio o público-alvo atingido foi de 55,28%.

 

O secretário de Saúde, Renato Vidigal, destacou que o empenho de todos os segmentos do setor na campanha e também no dia D junto a parcerias contribuiu para o alcance atual. Ele citou que o alerta à população permanece, pois, a imunização é essencial para que as doenças continuem sem registros no estado.

 

“O núcleo, a secretaria, os agentes, os postos, enfim toda equipe da saúde está nessa mobilização e o Dia D também foi um diferencial, conseguimos um ótimo avanço. Em média, 6 mil crianças precisam ainda ser imunizadas, os pais/responsáveis precisam se atentar levar os filhos para receberem as doses. O Brasil não tem casos de pólio mas outros países sim e recebemos muitas pessoas de fora, já o sarampo atinge Roraima e o Amazonas tem que ocorrer a prevenção, é essencial”, destacou.

 

As crianças menores de cinco anos devem receber as dosagens. São 35 unidades básicas de saúde em Dourados que disponibilizam as vacinas. Os responsáveis devem procurar os postos com a carteira de vacinação do menor em mãos para que ocorra a atualização das doses necessárias.

 

O horário de atendimento nas UBS é das 7h às 11h e das 13h e das 17h, com exceção das unidades do bairro Vila Rosa, Santo André e Seleta, que mantém o atendimento das 07h às 13h.

 

A poliomielite pode causar paralisia e até mesmo a morte. O sarampo também pode levar o indivíduo à morte, sendo esta uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro.

 

Foram parceiros do dia D, a Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). O Rotary Club tem apoiado a gestão municipal na mobilização e está na luta pela erradicação da pólio há anos.

 

Recentemente uma palestra ocorreu no auditório da prefeitura com o médico patologista Fábio Rocha Lima. O intuito foi incentivar os educadores quanto ao apoio a mobilização junto a rede municipal de ensino.

 

 

Com 30% de vacinados, Brasil tem dia D contra pólio e Sarampo

Agência Saúde

 

Sábado também é dia de vacinação! Por isso, todas as crianças de um a menores de cinco anos devem buscar os mais de 36 mil postos de vacinação para receber a vacina contra a poliomielite e o sarampo. As unidades de saúde realizam o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo. No sábado (18), O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participa da mobilização na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Cidade Nova, em Demerval Lobão (PI). Pais e responsáveis devem levar as crianças independente da situação vacinal anterior, já que neste ano a campanha é indiscriminada. A expectativa é vacinar mais de 11 milhões de crianças até 31 de agosto.

 

“A campanha vai até 31 de agosto, mas o Dia D é neste sábado, 18 de agosto. Deixo aqui o convite, faça a sua parte, leve seus filhos para ser vacinados e os proteja contra a pólio e o sarampo, independentemente da situação vacinal deles. As crianças protegidas, ajudam a proteger toda a família”, enfatiza o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

 

Para a poliomielite, as crianças que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina serão vacinadas com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). As crianças que já tiverem tomado uma ou mais doses receberão a gotinha (Vacina Oral Poliomielite – VOP). Em relação ao sarampo, todas as crianças devem receber uma dose da vacina tríplice viral, independente da situação vacinal. A exceção é para as que tenham sido vacinadas nos últimos trinta dias, que não necessitam de uma nova dose.

 

Mais de 3,6 milhões de doses das vacinas contra a pólio e sarampo foram aplicadas em crianças de todo o país. Foram 1,8 milhão de crianças vacinadas contra a pólio e contra o sarampo, o que corresponde a cerca de 16% do público-alvo para cada uma das vacinas. “Os serviços de saúde têm até 15 dias, após o final da campanha, para inserir no sistema as informações das doses aplicadas. No entanto, é de extrema importância que todos os pais e responsáveis levem suas crianças para serem vacinadas e assim ficarem devidamente protegidas”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

 

O Ministério da Saúde oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao todo, são 19 para combater mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias. Por ano, são cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos distribuídos em todo o país.Entre os estados com melhor cobertura vacinal neste momento, estão: Rondônia, com 45,01% para a pólio e 43,84% para o sarampo, seguido por São Paulo com 28,35% pólio e 27,91% sarampo. Entre as coberturas mais baixam, destacam-se: Amazonas, com 3,23% do público-alvo vacinado para pólio e 3,24% para sarampo e Roraima, que tem 4,98% pólio e 3,60% sarampo.

 

CASOS DE SARAMPO

Atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo, em Roraima e Amazonas. Até o dia 14 de agosto, foram confirmados 910 casos de sarampo no Amazonas e 5.630 permanecem em investigação. Já em Roraima, foram 296 casos confirmados e 101 continuam em investigação.

 

Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017. Casos isolados, relacionados à importação, foram identificados em São Paulo (1), Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Rondônia (1) e Pará (2). As medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados. Até o momento, foram confirmados seis óbitos por sarampo, quatro em Roraima (três em estrangeiros e um em brasileiro) e dois no Amazonas (brasileiros).

 

Para mais informações, acesse as páginas especializadas sobre sarampo e poliomielite no portal do Ministério da Saúde.

 

BALANÇO DA CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO

 

Público-alvo Quantitativo de vacinas (VIP, VOP e Tríplice Viral) POLIOMIELITE SARAMPO
UF TOTAL TOTAL DOSES APLICADAS % DOSES APLICADAS %
RO 104.978 265.430 47.255 45,01% 46.021 43,84%
AC 63.573 160.930 3.903 6,14% 3.847 6,05%
AM 304.907 770.820 9.860 3,23% 9.877 3,24%
RR 40.663 102.950 2.026 4,98% 1.462 3,60%
PA 594.518 1.498.530 43.279 7,28% 44.297 7,45%
AP 58.705 148.620 13.649 23,25% 13.557 23,09%
TO 99.049 250.040 9.086 9,17% 9.092 9,18%
MA 499.042 1.257.300 90.112 18,06% 89.141 17,86%
PI 197.366 497.630 18.899 9,58% 18.944 9,60%
CE 509.183 1.285.070 96.964 19,04% 96.859 19,02%
RN 188.861 476.840 19.166 10,15% 18.613 9,86%
PB 232.889 587.760 26.034 11,18% 25.423 10,92%
PE 544.178 1.375.840 73.681 13,54% 74.903 13,76%
AL 213.391 538.650 31.688 14,85% 30.676 14,38%
SE 133.395 337.170 18.661 13,99% 18.396 13,79%
BA 849.361 2.142.310 105.594 12,43% 103.442 12,18%
MG 1.027.305 2.594.900 150.066 %14,61 149.634 14,57%
ES 201.833 510.720 46.412 23% 45.357 22,47%
RJ 811.853 2.056.510 54.990 6,77% 69.524 8,56%
SP 2.202.964 5.580.870 624.561 28,35% 614.858 27,91%
PR 581.309 1.471.030 91.956 15,82% 89.998 15,48%
SC 339.800 859.570 47.443 13,96% 47.817 14,07%
RS 528.938 1.338.410 72.663 13,74% 71.484 13,51%
MS 158.083 400.090 20.706 13,10% 20.473 12,95%
MT 202.216 511.420 14.531 7,19% 14.419 7,13%
GO 364.626 921.850 62.614 17,17% 61.193 16,78%
DF 160.292 406.160 12.432 7,76% 12.261 7,65%
 BRASIL 11.213.278 28.347.420 1.808.231 16,13% 1.801.568 16,07%

 

Dia “D” de vacinação contra pólio e sarampo é dia 18, em Dourados

Assecom

 

A campanha de vacinação contra poliomielite e sarampo, iniciada no dia 06 de agosto e segue até dia 31 próximo. O dia D da campanha nacional será no sábado (18) e em Dourados a Prefeitura, por meio do Núcleo de Imunização, estabeleceu o atendimento em todas as unidades básicas de saúde, das 8h às 17h, e na Praça Antônio João, das 8h às 13h.

 

De acordo com Carla Ribeiro, gerente do Núcleo de Imunização, o intuito é mobilizar pais e responsáveis que por conta dos compromissos durante a semana não conseguem levar as crianças para receber as dosagens.

 

“É uma oportunidade em especial. O dia D será de grande importância para conseguirmos atingir nossa meta no município e deixar a região livre dessas doenças”, destacou.

 

A mobilização em torno do dia D conta com parceria da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e do Rotary, que tem na luta pela erradicação da pólio uma das iniciativas mais longas e importantes da sua trajetória.

 

A gerente destaca que a população tem acesso às doses nas 45 unidades de saúdes básicas do município, sendo necessário estar com a carteira de vacinação em mãos ao buscar o atendimento. Ela destaca que o atendimento nas unidades da Vila Rosa, Santo André e na Seleta ocorre das 7h às 13h e quem necessitar no horário vespertino pode se dirigir as outras unidades do município que possuem o atendimento até às 17h.

Em 6 dias, mais duas pessoas são diagnosticadas com gripe A em MS

Campo Grande News

 

De 1º de janeiro até o dia 31 de julho, 26 pessoas morreram em decorrência da gripe. (Foto: Saul Schramm)

Nos últimos seis dias, mais duas pessoas foram diagnosticadas com o vírus Influenza A H1N1. A boa notícia, é que nenhum óbito foi registrado, conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

 

De acordo com o documento divulgado na semana passada, a SES tinha recebido 729 notificações da doença, mas exames do Lacen (Laboratório Central) confirmaram 122 casos. No boletim desta quarta-feira (1º), o documento divulga quatro novas notificações e dois casos confirmados.

 

(Foto: Divulgação)

 

De 1º de janeiro até o dia 31 de julho, 26 pessoas morreram em decorrência da gripe. Os vírus H1N1 e H3N2 foram os subtipos que mais resultaram em óbitos. Cada um deles registra 10 casos, em todo o Estado.

Medicina no Paraguai: UCP prepara recepção de alunos em CDE

Assessoria

 

A direção da Universidade Central do Paraguai (UCP) está programando uma recepção para os acadêmicos de medicina que terão o inicio das aulas no próximo dia 6 de agosto em Ciudad Del Este.

 

Nos últimos meses os dois campos universitários da instituição foram preparados para receber os mais de 600 alunos paraguaios e de vários estados brasileiros. “Estes alunos vêm em busca do sonho de cursar medicina no Paraguai e encontraram na nossa universidade um porto seguro para isso e estamos fazendo de tudo para que eles se sintam em casa e tenham as melhores condições de ensino“, disse o diretor administrativo da instituição Karlos Bernardo, que acompanha pessoalmente o trabalho.

 

Foram finalizadas todas as melhorias programadas nos dois locais que receberão os acadêmicos e agora a colocação da mobília e dos equipamentos estão sendo feitos pelas equipes de manutenção e montagem. A expectativa é de que a UCP de Ciudad Del Este tenham uma das melhores estruturas universitária do Paraguai.

 

Em Ciudad Del Este a UCP está instalada nas proximidades do Lago da República no bairro Boqueirão e no Complexo Internacional em Minga Guazu. A universidade já possui uma unidade em Pedro Juan Caballero onde estudam mais de dois mil alunos com até o nono semestre em funcionamento. A chegada da UCP em Ciudad Del Este está sendo aguardada com muita expectativa tanto pelos novos alunos como pela comunidade acadêmica local.

Com nova morte confirmada, MS registra 26 óbitos por gripe este ano

Campo Grande News

 

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou mais uma morte por gripe, em Mato Grosso do Sul, em 2018. A atualização faz parte do último boletim epidemiológico divulgado, que indica ainda que foram registrados 26 óbitos provocados pelo vírus Influenza, só neste ano.

 

De acordo com o balanço, que contabiliza números entre os dias 1º de janeiro e 18 de julho, a morte mais recente foi registrada em Campo Grande, que agora contabiliza 14 óbitos. Do total, 7 foram provocados pelo vírus H3N2/Sazonal, enquanto 4 foram por H1N1, 2 por Influenza B; e uma por Influenza A não subtipado.

 

H1N1 e H3N2 foram os subtipos que mais resultaram em mortes. Cada um deles registra 10 casos, em todo o Estado. Ainda segundo a estatística, o número de casos confirmados de Influenza por meio de exames laboratoriais também aumentou, de 118 para 122 casos.

Depois de 22 dias sem registros, saúde confirma mais 3 mortes por gripe

Campo Grande News

 

a doença matou 23 neste ano, o triplo de óbitos registrados no ano passado, quando 6 morreram. (Foto: Divulgação)

 

Mais três pessoas morreram por gripe em Mato Grosso do Sul. Conforme o boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quinta-feira (12), a doença matou 23 neste ano, o triplo de óbitos registrados no ano passado, quando 6 morreram.

 

Fazia 22 dias que mortes de pacientes com sintomas causados pelo vírus da influenza não eram registradas.

 

Os óbitos acontecerem em Campo Grande (12), Costa Rica (2), Coxim (2), Alcinópolis (1), Aquidauana (1), Chapadão do Sul (1), Fátima do Sul (1), Naviraí (1), Nioaque (1) e Três Lagoas (1).

 

Notificações – De 1º de janeiro a 11 de julho deste ano, 685 notificações de influenza confirmadas, sendo que 118 casos foram confirmados por meio de exames laboratoriais.

 

Foram 40 notificações e 8 confirmações em dez dias.

Sarampo e pólio ameaçam voltar e em MS 158 mil crianças devem ser vacinadas

Campo Grande News

 

Todos os pais e responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em especial das crianças menores de cinco anos. (Foto: Divulgação)

Em meio ao fantasma do retorno do sarampo e poliomielite ao Brasil, mesmo após erradicação, o Ministério da Saúde já definiu a data da Campanha Nacional de Vacinação contra as doenças em 2018. Em Mato Grosso do Sul, 158 mil crianças estão no grupo prioritário e, pelo menos 95%, devem ser imunizadas. A vacinação será realizada de 6 a 31 de agosto, mas o “dia D” de imunização ocorre no dia 18 de agosto.

 

O sarampo era considerado uma doença erradicada no Brasil desde 2016, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), no entanto, boletins recentes da entidade advertem que está em curso um surto da doença. Entre 1º de janeiro e 23 de maio deste ano, foram registrados 995 casos de sarampo no país (sendo 611 no Amazonas e 384 em Roraima), incluindo duas mortes, segundo a OMS.

 

A preocupação com a polio se dá pelo fato de que, embora não tenha havido casos recentes no Brasil, identificou-se um registro da doença na vizinha Venezuela. A doença era considerada erradicada no continente desde 1994, após décadas provocando milhares de casos de paralisia infantil.

 

Turismo e imigração – A Gerência Técnica de Imunizações da SES (Secretaria Estadual de Saúde) garante que não há casos notificados em MS, mas pontua que a preocupação é com a entrada de visitantes no Estado, que possui regiões de forte turismo.

 

Outra questão, é que desde 2016, Mato Grosso do Sul tem um Comitê para Atendimento de Refugiados, Migrantes e Apátridas, que até o início do ano havia atendido 320 pessoas.

A lista inclui haitianos, indiano, colombianos, guineenses, palestinos, paraguaios, ugandenses, senegaleses, espanhol, uruguaios, alemão, peruano, argentino, bolivianos, cubanos, africanos, sírios, palestinos, venezuelanos, portugueses, chileno e panamenhos.

 

O Ministério da Saúde reforça que todos os pais e responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em especial das crianças menores de cinco anos que devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina.

 

Vacinação – A tríplice viral, vacina que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola é uma das 14 vacinas oferecidas de graça pelo Programa Nacional de Imunizações. Ela deve ser tomada na infância e em duas doses, a primeira com 12 meses e a segunda com 15 meses. Na segunda dose, a vacina recebe um reforço contra uma quarta doença, a varicela, infecção viral altamente contagiosa que causa a catapora.

 

A vacina oral contra a Poliomelite (VOP) induz boa imunidade e humoral protegendo contra dois tipos do poliovírus 1 e 3, com eficácia de 90% a 95% após a administração das três doses. A dose é contra indicada para crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna, que estão em tratamento com corticoides em doses elevadas ou submetidas a outras terapias imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia) ou crianças com reação anafilática em dose anterior.

Entrevista – Alergia alimentar na infância: médico do HU-UFGD fala sobre o aumento do número de casos

 

Assessoria

 

 

Renato Guilherme Silveira Corrêa Silva (Foto: Divulgação)

A preocupação com a alimentação infantil tem ganhado contornos diferentes dos tradicionais. Se, há algumas décadas, um grande desafio era “fazer a criança comer”, hoje, há dilemas mais complexos, sobretudo por conta das alergias aos alimentos. Estima-se que aproximadamente 6% das crianças podem ter algum tipo de alergia alimentar. A boa notícia é que, em muitos casos, a melhora vem com o crescimento e as alergias desaparecem.

 

Na infância, as alergias alimentares são, geralmente, causadas pelas proteínas. Os sintomas mais comuns são erupções na pele ou urticária, espirros, tosse, corrimento nasal e até dor de estômago. Como todos esses sintomas podem indicar também diversos outros problemas de saúde, o diagnóstico da alergia requer exames específicos, avaliação e acompanhamento de um especialista.

 

Para falar sobre o tema, o médico gastropediatra Renato Guilherme Silveira Corrêa Silva é o convidado da Entrevista do Mês de julho. Mestre em Patologia, ele atua como docente da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e como chefe da Unidade de Gerenciamento de Atividades de Pós-graduação do Hospital Universitário da UFGD.

 

O profissional alerta para a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade como forma de prevenir o surgimento de alergias alimentares em crianças e explica que o aumento da incidência de casos pode estar associado ao uso de antibióticos e à baixa exposição a sujidades na primeira infância, o que impede o fortalecimento do sistema imunológico.

 

Confira a entrevista completa, realizada pela Unidade de Comunicação Social do HU-UFGD:

 

UCS/HU-UFGD – Como se pode definir a alergia alimentar e quais são os tipos mais incidentes atualmente?

 

Dr. Renato – A alergia alimentar é definida como uma resposta inadequada do sistema imunológico a uma ou mais proteínas da dieta, seja através do contato, da inalação ou da ingestão. Os alimentos que mais comumente ocasionam alergia alimentar em nosso meio são o leite de vaca, a soja, o ovo, o trigo, os peixes e os frutos do mar.

 

UCS/HU-UFGD – Você acredita que a ocorrência de alergias alimentares na infância vem aumentando nas últimas décadas ou, com a maior propagação de informações pelos meios de comunicação como a internet, a população está mais consciente e se fala em maior grau sobre o assunto?

 

Dr. Renato – Acredito que ambas as situações são verdadeiras. O aumento da prevalência de alergia alimentar tem sido descrito no mundo todo, sendo a prevalência estimada de cerca de 6% em crianças e de 3,5 % em adultos. Uma das teorias que explicam essa mudança de padrão afirma que a evolução das condições sanitárias, o uso de antibióticos e a baixa exposição a sujidades na primeira infância poderiam favorecer o surgimento de alergia alimentar em crianças geneticamente predispostas. A melhoria dos métodos diagnósticos, do entendimento da alergia alimentar e da divulgação do tema também contribuíram para este aumento percebido nos últimos tempos.

 

UCS/HU-UFGD – Qual a diferença entre alergia alimentar e intolerância alimentar?

 

Dr. Renato – Esta pergunta é importante, pois é motivo de muita confusão. Nos últimos tempos preferimos chamar de intolerância quando um componente da dieta não pode ser bem digerido e dessa forma causa algum tipo de sintoma. Um bom exemplo é a intolerância à lactose, que é um açúcar presente no leite e quando mal digerido pode causar dor abdominal, gases e diarreia. Já a alergia alimentar envolve algum tipo de resposta imunológica a uma proteína da dieta, causando inflamação. Os sintomas da alergia alimentar são muito variados e dependem do local onde predomina a inflamação (pele, sistema respiratório, sistema digestório). Assim, é importante destacar que o termo “alergia à lactose” não é correto pois envolve duas condições distintas: a intolerância à lactose e a alergia ao leite.

 

UCS/HU-UFGD – Existem maneiras de se prevenir as alergias alimentares, sobretudo na infância?

 

Dr. Renato – Sim, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade é um importante fator protetor ao desenvolvimento de alergia alimentar. Porém, exceções existem e mesmo bebês em aleitamento materno exclusivo podem desenvolver alergia alimentar. Após os seis meses de idade o bebê iniciará a dieta de transição com a introdução de frutas e papas na rotina alimentar. Nessa fase, é importante oferecer a dieta com todos os grupos alimentares e, inclusive, com proteínas alergênicas, pois a introdução precoce (acima dos seis meses) pode ter efeito protetor contra a alergia. É importante frisar que não existem evidências confiáveis de que fórmulas especiais, vacinas ou medicamentos possam atuar na prevenção da alergia alimentar.

 

UCS/HU-UFGD – Como é feito o tratamento dos pacientes com alergia e/ou intolerância alimentar?

 

Dr. Renato – Quando estabelecido o diagnóstico de alergia alimentar, o tratamento se faz através da suspensão completa da proteína envolvida e por uma dieta substitutiva a fim de garantir boa nutrição à criança. Importante dizer que pequenas quantidades e até mesmo traços da proteína alergênica podem ocasionar sintomas. Assim, os cuidadores do paciente são orientados a checar rótulos de alimentos industrializados, a evitar contaminação cruzada com utensílios domésticos e a prevenir exposições inadvertidas. A dieta de substituição pode ser feita através de fórmulas especiais, principalmente no primeiro ano de vida, em que a proteína alergênica é quebrada (hidrolisada) em pequenos pedaços, “enganando” o sistema imune, nutrindo sem causar reação.

 

UCS/HU-UFGD – A alergia alimentar tem cura?

 

Dr. Renato – Até o momento não há um tratamento que cure a alergia alimentar, mas, sim, que controle os sintomas. A maioria das formas de alergia alimentar que acomete crianças é transitória, sendo que o mecanismo de tolerância à proteína alergênica se estabelece ainda nos primeiros anos de vida. Exceção feita às alergias à proteína do amendoim, das castanhas e dos frutos do mar, que geralmente são persistentes. Dessa forma, é importante estabelecer o diagnóstico correto da alergia alimentar e a dieta adequada, permitindo que a criança cresça e se desenvolva até que apresente tolerância e deixe de ser portadora de alergia alimentar.

Dourados atinge 82% de cobertura da vacina contra a gripe

Assecom

 

Vacinação entra no último dia com 10 mil ainda sem procurar a vacina em Dourados (Foto - A.Frota)

 

A Prefeitura de Dourados, através do Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou o número da cobertura vacinal no contexto da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza que terminou na sexta-feira (22). Quem estiver nos grupos de risco precisam procurar um dos postos de saúde para receber a dose.

 

Até este último dia, a campanha que foi prorrogada duas vezes pelo Ministério da Saúde, atingiu 82,2% do público-alvo, dividido entre os grupos de risco. Das 60.885 pessoas esperadas para tomar a vacina no município, 50.053 receberam a dose. A meta básica, segundo o Ministério da Saúde, é atingir pelo menos 90% do público-alvo.

 

Segundo o Departamento em Vigilância, o grupo que mais preocupa é o de crianças com idade até 5 anos. Com cobertura de 68,9%, este público tem sido, em todo país, motivo de alerta, uma vez que já foram contabilizadas 44 mortes de menores de 5 anos por complicações relacionadas à gripe. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (14 óbitos).

 

Em Dourados, são esperadas 14.896 crianças durante a campanha, mas as doses aplicadas foram 10.268, com cobertura de 68,93%, a menor entre os grupos de risco. Neste caso, o agravante pode ser o fato de que são os pais quem têm que levar os filhos para receber a dose.

 

Os grupos de risco das gestantes e indígenas, atingiram 70 e 71,95, respectivamente. O público total das gestantes são 2.918 pessoas, com 2.058 doses aplicadas. Entre os índios, são esperadas 14.027 pessoas, com 10.098 doses aplicadas até agora. Com pouco mais de 80%, as puérperas tiveram 387 doses recebidas, de um total de 480.

 

Entre os grupos com cobertura considerada satisfatória, estão os trabalhadores em saúde, com 94,5% (7.134 doses aplicadas de 7.545 esperadas). Idosos e professores ultrapassaram a meta, com 102 e 123%, respectivamente.

 

Entre os idosos, eram esperadas 18.231 e foram vacinadas 18.688 pessoas. Entre os professores, das 2.788 pessoas aguardadas, 3.454 receberam a dose.

 

O Estado ainda não divulgou os números até esta sexta-feira. No país, dados do Ministério da Saúde apontam que 45,8 milhões de um total de 54,4 milhões já receberam a dose.

 

Casos

 

Em Dourados, apenas 4 casos foram notificados até aqui, com nenhuma confirmação para Influenza. No Estado, foram 580 casos notificados, com 209 positivos e 20 mortes, das quais 11 em Campo Grande.

 

O último boletim do ministério aponta que no Brasil, até 16 de junho, foram registrados 3.122 casos de influenza, com 535 óbitos. Do total, 1.885 casos e 351 óbitos foram por H1N1 e 635 casos e 97 óbitos por H3N2. Foram registrados 278 casos e 31 óbitos por influenza B e 324 de influenza A não subtipado, com 56 óbitos.