quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Casos de chikungunya caem 32% em 2017

Notícias ao Minuto

Foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya pelo País até novembro deste ano (Foto: DR)

Até meados de novembro, foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya em todo o País, o que representa uma taxa de incidência de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes. o mesmo período do ano passado, foram registrados 272.805 casos.

 

A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 132,4 casos/100 mil/hab. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 152 óbitos ocasionados pela doença. Em todo o ano passado, foram 213 mortes confirmadas.

 

TransmissãoA picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus CHIKV transmite a doença chikungunya. Também é possível a transmissão da mãe para o bebê no momento do parto e por transfusão sanguínea. Há diferentes testes para a confirmação da doença. Os três mais utilizados são: sorologia, PCR em tempo real (RT‐PCR) e isolamento viral. Todos estão disponíveis em laboratórios de referência da rede pública.

 

Sintomas

 

A doença persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas. Entre os sintomas está febre, de início repentino, acima de 38,5 graus, além de dores intensas nas articulações de pés e mãos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.

 

 

“Tem mais de um ano e até hoje ainda dá um cansaço, as articulações ainda doem”, relata Luan Pereira, agente administrativo de Poço das Trincheiras (AL). Depois da picada do mosquito, os sintomas começam a ser notados entre dois e dez dias. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Podem ser mais graves as manifestações em crianças recém-nascidas de mães que tenham o vírus.

 

Tratamento

 

O Ministério da Saúde recomenda que rapidamente se busque a unidade de saúde mais próxima, já que a automedicação pode mascarar sintomas, além de dificultar o diagnóstico e agravar o quadro. Como não há tratamento específico, o acompanhamento é geralmente feito com hidratação e repouso. Em até dez dias, os pacientes concluem a recuperação.

 

Prevenção

 

Assim como nos casos de dengue e zika, é fundamental eliminar os locais de criadouro dos mosquitos Aedes aegypti. O professor Luciano Alencastro, que ainda busca se recuperar, alerta: “É uma doença muito debilitante. Não deixe o mosquito se espalhar, ele pode tirar tua vida”. Com informações do Portal Brasil.

Os casos de chikungunya tiveram redução de 32,1% nos onze primeiros meses de 2017 se comparados ao mesmo período de 2016, aponta levantamento do Ministério da Saúde.

Até meados de novembro, foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya em todo o País, o que representa uma taxa de incidência de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes. o mesmo período do ano passado, foram registrados 272.805 casos.

A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 132,4 casos/100 mil/hab. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 152 óbitos ocasionados pela doença. Em todo o ano passado, foram 213 mortes confirmadas.

TransmissãoA picada de fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus infectadas pelo vírus CHIKV transmite a doença chikungunya. Também é possível a transmissão da mãe para o bebê no momento do parto e por transfusão sanguínea. Há diferentes testes para a confirmação da doença. Os três mais utilizados são: sorologia, PCR em tempo real (RT‐PCR) e isolamento viral. Todos estão disponíveis em laboratórios de referência da rede pública.

Sintomas

A doença persiste por até dez dias após o surgimento das manifestações clínicas. Entre os sintomas está febre, de início repentino, acima de 38,5 graus, além de dores intensas nas articulações de pés e mãos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.

Motorista atropela e mata ciclista em frente à delegacia no Recife

“Tem mais de um ano e até hoje ainda dá um cansaço, as articulações ainda doem”, relata Luan Pereira, agente administrativo de Poço das Trincheiras (AL). Depois da picada do mosquito, os sintomas começam a ser notados entre dois e dez dias. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Podem ser mais graves as manifestações em crianças recém-nascidas de mães que tenham o vírus.

Tratamento

O Ministério da Saúde recomenda que rapidamente se busque a unidade de saúde mais próxima, já que a automedicação pode mascarar sintomas, além de dificultar o diagnóstico e agravar o quadro. Como não há tratamento específico, o acompanhamento é geralmente feito com hidratação e repouso. Em até dez dias, os pacientes concluem a recuperação.

Prevenção

Assim como nos casos de dengue e zika, é fundamental eliminar os locais de criadouro dos mosquitos Aedes aegypti. O professor Luciano Alencastro, que ainda busca se recuperar, alerta: “É uma doença muito debilitante. Não deixe o mosquito se espalhar, ele pode tirar tua vida”. Com informações do Portal Brasil.

Comissão no Senado aprova regulamentação da profissão de esteticista

Agência Senado

 

A senadora Ana Amélia (PP-RS) é a autora do substitutivo ao projeto que regulamenta a profissão de esteticista (Foto - Pedro França/Agência Senado)

 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (6) o substitutivo da senadora Ana Amélia (PP-RS) à proposta que regulamenta a profissão de esteticista, dividida em estetacosmetólogo, com nível superior, e o técnico em estética (PLC 77/2016). O texto segue para o Plenário do Senado.

 

Pela proposta, a regulamentação não trata das atividades de estética privativas dos médicos, como previsto na Lei do Ato Médico (lei 12.842). Passa a ser considerado técnico em estética o profissional habilitado em curso técnico com concentração em estética, oferecido por uma instituição regular de ensino. Também terá o mesmo reconhecimento quem for formado em uma escola estrangeira, com revalidação de certificado ou diploma pelo Brasil.

 

O texto também garante o exercício da profissão aos profissionais que comprovem ao menos três anos de dedicação à atividade, em caso de futura sanção desta regulamentação.

 

Estetacosmetólogos

 

Já os estetacosmetólogos deverão ser formados em curso de nível superior com concentração em estética e cosmética, ou equivalente, oferecido por instituição de ensino brasileira. O mesmo valerá para quem for formado em uma instituição estrangeira, com diploma revalidado no Brasil.

 

Caberá aos estetacosmetólogos a responsabilidade técnica pelos centros de estética que executam e aplicam recursos estéticos; a direção, coordenação e ensino de matérias nos cursos com concentração em estética ou cosmetologia; a auditoria, consultoria e assessoria sobre cosméticos e equipamentos de estética com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); e a elaboração de pareceres técnico-científicos e pesquisas mercadológicas ou experimentais na área de estética e cosmetologia, na sua área de atuação.

 

O estetacosmetólogo deverá também elaborar o programa de atendimento ao cliente, estabelecendo as técnicas a serem empregadas e a quantidade de aplicações necessárias; e observar a prescrição médica apresentada pelo cliente, ou solicitar, após avaliação da situação, prévia prescrição médica ou fisioterápica.

 

Técnicos em estética

 

No caso dos técnicos em estética, competirá a eles a execução de procedimentos estéticos faciais, corporais e capilares, utilizando como recursos os produtos cosméticos, técnicas e equipamentos com registro na Anvisa.

 

Também caberá a eles solicitarem, quando necessário, o parecer de outro profissional que complemente a avaliação estética; e observar a prescrição médica ou fisioterápica apresentada pelo cliente, ou mesmo solicitar, após o exame da situação, uma avaliação médica ou fisioterápica.

 

Ética

 

No exercício de suas atividades, tanto o estetacosmetólogo quanto o técnico em estética deverão adotar uma postura de transparência com os clientes, prestando-lhes o atendimento adequado e lhes informando sobre técnicas, produtos e orçamentos.

 

Também deverão zelar pela segurança dos clientes e das demais pessoas envolvidas, cumprindo as normas de legislação sanitária e biossegurança.

Estética e Imagem Pessoal: Mais do que vaidade, uma questão de saúde!

Assessoria

 

Diversos procedimentos estéticos auxiliam na composição da imagem pessoal (Foto - Divulgação)

 

A Imagem Pessoal é, basicamente, a impressão visual que você deixa para as pessoas que te conhecem — ou que vão te conhecer. É claro que esse conceito não deve carregar consigo classificações como o que é considerado feio ou bonito, mas sim ser percebido como a maneira como divulgamos a nossa própria identidade. Pessoas vaidosas, portanto, estão mais preocupadas em transmitir sua verdadeira imagem para si próprias e para o mundo, do que simplesmente alcançar padrões de beleza e estética definidos pela sociedade.

 

Esse conceito também é responsável, inclusive, pela maneira como você se comporta nas suas relações pessoais e profissionais. É fácil perceber que pessoas bem-sucedidas, por exemplo, tem um determinado cuidado com a imagem que transmitem para as pessoas ao seu redor, mesmo que não pareça que elas percam muito tempo cuidando de seu próprio visual. Um cabelo arrumado, uma barba bem aparada, uma pele jovem e bem tratada, unhas bem cuidadas e muitos outros pequenos detalhes visuais ajudam a deixar sua imagem ainda melhor.

 

Por esse motivo, dedicar um tempo de sua rotina para colocar o seu lado vaidoso em funcionamento pode ser uma excelente estratégia para mudar completamente a maneira como você mesmo se vê no espelho — e acredite: a sua saúde corporal e mental vai te agradecer muito por isso.

 

Os primeiros passos para quem quer construir uma imagem pessoal única, elegante e confortável, estão relacionados com a apresentação que você cria para o seu visual. Cuidar não somente da sua higiene, como também da saúde dos cabelos, dos dentes e, inclusive, das roupas que você escolhe para vestir diariamente, é uma estratégia importante para garantir uma imagem pessoal satisfatória.

 

Diversos procedimentos estéticos auxiliam nessa composição da Imagem Pessoal e a depilação é um deles. Esse procedimento realmente veio para ficar e que tem conquistado cada vez mais pessoas de diferentes perfis, em qualquer lugar do mundo — mulheres e homens.

 

“A aplicação correta das técnicas de depilação duradoura (como a fotodepilação) ajuda a minimizar os desconfortos e gastos regulares relacionados aos métodos com lâmina, por exemplo”, afirma Maria Muniz, proprietária de Depyl Action do Shopping Campo Grande.

 

Ao aprender a cuidar um pouco mais de nós mesmos, nos tornamos cada vez mais preparados para assumir nossa própria personalidade e identidade, vivendo uma vida mais completa e feliz.

Secretaria de Saúde de Dourados entrega 41 cadeiras de rodas à população

Assecom

 

Foram entregues à população um total de 41 cadeiras de rodas (Foto - Divulgação/Sems)

A Prefeitura de Dourados, através da Secretaria Municipal de Saúde recebeu uma cota de meios auxiliares de locomoção (OPM), no contexto da instituição da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, no âmbito do SUS, que tem como objetivo específico ampliar a oferta destes materiais à população. Com isso, foram entregues à população 23 cadeiras de banho, 12 cadeiras padrão e 6 cadeiras de banho reclináveis, em um total de 41 cadeiras de rodas.

 

Os aparelhos são fruto das demandas encontradas no desenvolver de ações de parcerias firmadas pela Prefeitura de Dourados com a finalidade de garantir o direito e a qualidade de vida as pessoas com deficiência.

 

O secretário de Saúde de Dourados, Renato Vidigal, ressaltou que Dourados oferece vários serviços com um processo de articulação entre o Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Campo Grande, fisioterapeutas do NASF de Dourados, fisioterapeutas do PAM, fisioterapeutas do HU-UFDG, Hospital da Vida, Hospital da Missão, Apae e Pestalozzi. “Todos estes serviços estão aptos a solicitar órtese, prótese e meios auxiliares de locomoção conforme a demanda”, disse.

 

Entre estas ações, por exemplo, em julho, a visita do Caminhão da Oficina Ortopédica itinerante promoveu o atendimento aos pacientes que não poderiam ser avaliados pelo serviço de fisioterapia local e teria que fazer as avaliações em Campo Grande. “Estas pessoas tiveram acesso ao atendimento aqui, sem necessidade de se deslocar até a Capital. Tudo fruto de uma articulação nossa com a Secretaria de Estado de Saúde”, disse Vidigal.

 

Foi realizada também, no mês de outubro, a avaliação dos idosos residentes no Lar do Idoso de Dourados, considerando o Estatuto do Idoso, especificamente, segundo parágrafo do capítulo IV – Do direito à saúde, na qual é incumbido ao poder público fornecer aos idosos, gratuitamente, próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.

 

A Secretaria de Saúde aproveitou para informar que o Caminhão da Oficina Ortopédica retorna a Dourados nos dias 5 a 7 de dezembro (terça a quinta-feira) para o atendimento dos pacientes que já aguardam avaliações.

 

“A população que necessite deste serviço pode entrar em contato com a Equipe de Saúde da Família ou Unidade de Saúde de referência para que possa iniciar o processo de aquisição de órtese, prótese e meios auxiliares de locomoção conforme a necessidade”, explicou o secretário Renato Vidigal.

Mulheres vítimas de câncer de mama recobram autoestima logo após a cirurgia

Portal do MS

 

Cirurgia de retirada do câncer é realizada com procedimento de reconstrução da mama feito logo em seguida (Foto - Chico Ribeiro e Diana Gaúna)

 

O tratamento do câncer de mama que prevê a retirada do seio já não deixa mais mulheres mutiladas nos procedimentos realizados no Hospital Regional Rosa Pedrossian (HRMS). O Ministério da Saúde por meio da Lei Federal 12.802/2013 prevê que as mulheres vítimas desse tipo de enfermidade tenham direito a realizar a cirurgia reparadora em no máximo dois meses por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas no HRMS o procedimento é realizado na mesma cirurgia, ou seja, de forma imediata. Assim, que os médicos retiram o mioma (tumor formado a partir de tecido muscular), na mesma cirurgia são colocados os implantes com próteses de silicone.

 

Para cumprir a determinação federal e ajudar mulheres vítimas de câncer a recobrarem a autoestima, três equipes estão habilitadas para realizar os procedimentos. O atendimento oferecido pelo hospital vai desde o diagnóstico, passando pela cirurgia oncológica, plástica reparadora de reconstrução da mama, até a quimioterapia. Para cumprir a obrigatoriedade o hospital adquiriu cerca de 80 próteses em 2017.

Cirurgia reparadora recobra autoestima, inclusive de mulheres que estão sem a mama aguardando a cirurgia (Foto - Chico Ribeiro e Diana Gaúna)

 

A médica cirurgiã plástica, Lucilene dos Santos Barros, – que atua em uma das equipes oncoplásticas de mama do Hospital Regional -, explica que o procedimento é bastante delicado e a cirurgia demora em média sete horas. “São duas equipes. Primeiro faz a mastectomia, que é a retirada da mama e, em seguida, entra a equipe da cirurgia plástica. Quando você retira toda a mama não tem como fazer somente a colocação da prótese. Então, programamos um retalho de outra parte do corpo, de músculo mais pele que passa para a região onde será colocado um implante embaixo. Fazemos a reconstrução e levantamos a contralateral. Fica faltando somente fazer uma auréola que pode ser com cirurgia ou com uma tatuagem”, explicou a médica.

 

Para o médico mastologista, Orivaldo Gazoto Junior, que também compõe a equipe do regional, a atuação do HR faz a diferença na vida de muitas pacientes. “A norma anterior ( Lei Federal 9.797/1999) previa que mulheres que sofressem mutilação total ou parcial de mama (mastectomia) teriam direito à cirurgia plástica reconstrutiva, mas não especificava o prazo em que ela deveria ser feita. A determinação atual dá um prazo de dois meses. Mas aqui no Hospital Regional as pacientes demonstram mais confiança no procedimento que é realizado na mesma cirurgia. Elas conservam a autoestima e vão até mais motivadas para o tratamento da quimioterapia. Então, foi um ganho enorme para a vida delas”, pontua Gazoto.

 

Lucilene pondera que na maioria das vezes, a cura do câncer envolve necessariamente a mutilação do corpo, o que coloca em risco a saúde psíquica da mulher. “Elas chegam bastante fragilizadas por causa da doença. Aqui nós realizamos a colocação tanto naquelas que estão retirando o mioma, quanto nas que já estão mutiladas e aguardam na fila. As que fazem a reconstrução tardia também recobram a autoestima e a vontade de viver. Nosso objetivo é que o serviço cresça e possamos cada vez mais fazer um trabalho melhor, oferecendo mais qualidade de vida para essas mulheres”, finaliza.

 

 

 

Idosos recebem atendimento auditivo em instituição de Dourados

João Pires

 

Exames foram feitos no Lar do Idoso, como prevenção ao uso de prótese auditiva (Foto - João Pires)

 

O Lar do Idoso recebeu na sexta-feira (3), a visita de profissonais da saúde auditiva, onde foi realizado exames e orientações aos quase 40 idosos que residem na instituição. Os atendimentos foram feitos, sem nenhum custo, pela ‘Clinica Auditiva Popular de Dourados’, com o propósito de oferecer uma mehor qualidade de vida à pessoa idosa, melhorando seu convívio social e emocional.

 

Durante a visita a fonoaudiólga, Simone Monreal, realizou exames para detectar possíves falhas auditivas e posteriormente, caso necessário, encaminha-los ao tratamento. “Primeiro é feito o exame para ver como que eles estão escutando, já que nesta fase de idade os idosos apresentam muitas alterações auditivas”, explicou.

 

Uma das primeiras a serem atendidas, Izabel de Moura Ferreira, 67 anos, reclamava de dor em um dos ouvidos e depois de ter feito o exame descobriu que a causa não estava relacionada ao aparelho auditivo, já que ouvia perfeitamente. “Gostei do atendimento, pois estava precisando”, disse.

 

A iniciativa também agradou a idosa Maria Aparecida, 84 anos, que elogiou e agradeceu a atenção dos profissonais. “É muito bom fazer este exame e cuidar da saúde”, enfatizou ao Estado Notícias.

 

Após a realização dos exames, a fonoaudiólga reuniu os cuidadores e enfermeiros da instituição, para aconselhar e orientar com relação a melhor forma de se comunicar com os idosos. “Quanto mais conhecimento melhor será o trabalho destes profissionais, já que a audição é um órgão muito importante para a comunicação de todos nós”, ressaltou Simone.

 

Trabalho social foi feito pela Clinica Auditiva Popular de Dourados (Foto - João Pires)

 

LER E OUVIR

 

A fonoaudiólga destaca a leitura como fator importante para o desenvolvimento da audição. Para ela, a população em geral não ouve bem, pois está voltada no visual. “A leitura é fundamental para desenvolver a audição, pois, a audição não é só o som de entrada, mas também o intelecto. Existe um órgão que eu preciso acionar para que eu possa escutar”, explica. “Estamos destreinados a pensar. Está tudo automático”, completou.

 

Simone ressalta ainda que ao conversar com um idoso, por exemplo, é preciso olhar de frente e prestar atenção no que ele quer comunicar. “Gritar com o idoso achando que ele não ouve bem, só ofende. São coisas simples que faz bastante diferença”, enfatizou.

 

A Clinica Popular Auditiva é particular, porém, como oferece atendimento especializado a pessoas com menor poder aquisitivo, os custos com próteses e exames são abaixo da tabela de mercado.

 

Em Dourados está localizada na rua Antonio de Carvalho, 1.240 – Vila Planalto. Também atende no telefone: (67) 3038-6660

 

Plano de saúde deve custear medicamento para câncer de pele

Migalhas

 

Uma consumidora conseguiu na Justiça o direito de ter custeado pelo plano de saúde seu tratamento contra câncer de pele. Liminar é do juiz de Direito Jomar Juarez Amorim, da 2ª vara Cível de Jabaquara/SP.

 

A mulher pleiteava cobertura do medicamento “Nivolumab”, indicado para o tratamento do melanoma. O juiz concedeu a tutela de urgência por considerar que os elementos evidenciam a probabilidade do direito da autora, haja vista a tutela da saúde e da dignidade humana, os preceitos da legislação aplicável à relação contratual (leis 8.078/90 e 9.656/98) e a jurisprudência do TJ/SP sobre a matéria.

 

Também foi concedida a gratuidade da Justiça. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 10 mil.

 

A advogada Elaine Cristina Kuipers Assad (Assad, Kuipers e Biscolla Advogados) representa a consumidora.

100% dos medicamentos do SUS terão monitoramento online

Agência Saúde

Um novo sistema criado pelo Ministério da Saúde vai integrar as informações de distribuição, estoques e acesso aos medicamentos do SUS em todo o país. A Base Nacional de Dados da Assistência Farmacêutica, lançada nesta terça-feira (24), permitirá o melhor planejamento da compra, do controle da data de validade e a realização de remanejamentos. A experiência em quatro estados mostrou que a iniciativa pode evitar desperdícios de até 30% dos fármacos entregues. Se essa economia for replicada em todo o Brasil, a cada ano, mais R$ 1,5 bilhão poderá ser revertido em mais medicamentos para a população.

 

A base nacional entra em funcionamento a partir de 25 de outubro e os estados e municípios têm 90 dias para enviar as informações. Até então, o Ministério da Saúde só recebia 20% dos dados por meio do Sistema Hórus, utilizado por 15 estados para gestão de medicamentos de alto custo. As demais unidades da federação, que representam 80% da demanda, repassavam por telefone ou planilhas. Agora, será disponibilizado o Web Service, ferramenta que permite que todas as secretarias de saúde do país que possuem sistemas próprios transmitam as informações.

 

“Essa é uma ferramenta fundamental para que a gente possa fazer economia e otimizar os recursos da saúde. Hoje existe uma consciência entre todos os gestores para a importância de alimentar o sistema para que possamos evitar o vencimento de medicamentos nas prateleiras, evitar que os medicamentos sejam desperdiçados e fazer o remanejamento dos medicamentos que eventualmente estejam sobrando em um determinado estado ou município para um melhor aproveitamento. Já verificamos em projeto-piloto que esse processo demostra um potencial de economia de bilhões de reais e com esses recursos vamos comprar mais medicamentos e ampliar acesso a população”, afirmou ministro Ricardo Barros.

 

Essa integração dos dados foi pactuada no início desse ano na Comissão Integestores Tripartite, que reúne representantes dos estados, municípios e do Ministério da Saúde. Pela Portaria nº 938 de 2017, os gestores que não enviarem as informações para a base nacional ou não apresentarem justificativa poderão ter os recursos da assistência suspensos temporariamente.

 

Além do estoque, entrada, saída e dispensação de medicamentos, também poderão ser monitoradas em tempo real informações do paciente e das unidades de saúde. Todo o processo será automatizado, ou seja, o sistema já calcula possíveis perdas, sugere remanejamento de produtos ou mesmo indica o quantitativo que deve ser comprado para atender à necessidade.

 

SEM DESPERDÍCIO – O novo sistema servirá de apoio para evitar o desperdício e desabastecimento de produtos. Foi o que mostrou o projeto-piloto realizado em Tocantins, Alagoas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Nessas localidades, no terceiro trimestre desse ano, foi possível economizar R$ 20 milhões. Pelos dados, verificou-se que, em média, 30% do quantitativo poderia ser remanejado para outras regiões do Brasil, sem risco de perder o prazo de validade. Em todo o país, significaria uma economia ao Ministério da Saúde de R$ 1,5 bilhão por ano.

 

A informatização da saúde é uma das prioridades da atual gestão do Ministério para qualificar o atendimento prestado ao cidadão e, ao mesmo tempo, melhorar as informações de gestão, a programação das políticas públicas e o gerenciamento dos recursos do setor.

Justiça determina tratamento a crianças e adolescentes com fissura labiopalatal em MS

G1 MS

Crianças com fissura labiopalatal nascem com o lábio descolado (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O juiz de Direito Vinicius Pedrosa Santos determinou ao município de Bela Vista e ao estado que assegurem, por tempo indeterminado, todas as despesas de crianças e adolescentes bela-vistenses e dos acompanhantes, dos tratamentos para correção de fissura labiopalatal na capital de Mato Grosso do Sul e em Bauru (SP).

 

A reportagem entrou em contato com a assessoria do governo do estado e com o prefeito de Bela Vista, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

 

Segundo dados são da Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais (Funcraf), entidade referência no tratamento ambulatorial da fissura lábio palatina no país, Mato Grosso do Sul tem pelo menos 60 bebês, em uma faixa etária de cinco meses a um ano e meio de idade, em uma fila de espera, aguardando para a realização da primeira cirurgia para a correção da fissura lábio palatina, uma má-formação também conhecida como lábio leporino ou fenda palatina.

 

A decisão inclui custos com transporte, alimentação e hospedagem relativas ao tratamento clínico das crianças e adolescentes indicadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), realizado em Campo Grande, assim como aquelas relativas aos procedimentos cirúrgicos a serem realizados no município paulista, caso haja necessidade de cirurgia de acordo com avaliação do médico responsável pelo atendimento dos pacientes.

 

Na ação civil pública ingressada pelo promotor de Justiça William Marra Silva Júnior, na última quinta-feira (19), foi pedido a condenação do município e do estado ao pagamento de R$ 150 mil a ser revertido ao Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados (Funles), como título de compensação pelo dano moral coletivo causado à comunidade bela-vistense, em especial às crianças e adolescentes.

 

Conforme o promotor, o dano moral coletivo ficou evidenciado porque os entes estão reiteradamente deixando de fornecer o custeio das despesas de diversas crianças e adolescentes decorrentes de tratamentos médicos realizados fora do domicílio, nos municípios de Campo Grande e Bauru, “em flagrante afronta às normas previstas na Constituição Federal a no Estatuto da Criança e do Adolescente”.

 

Fila de espera

A coordenadora da unidade de Campo Grande da Funcraf, Carla Pacheco Normando, explica que essa demanda reprimida ocorre porque o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (USP), em Bauru, conhecido por “Centrinho”, que normalmente faria essas operações, restringiu há cerca de dois meses os atendimentos.

 

Uma alternativa para atender essa demanda e solucionar o problema, conforme a coordenadora, é habilitar o Hospital São Julião, em Campo Grande, para realizar as cirurgias.

Carla lembra que em 2016, a unidade chegou a promover duas cirurgias corretivas, uma inclusive de enxerto ósseo, conseguindo excelentes resultados.

Primeira captação de coração em Dourados é realizada no Hospital da Vida e órgão vai para São Paulo

João Pires

 

Equipe do Incor desembarcou em Dourados no final da tarde desta quarta-feira (Foto - João Pires)

 

Foi realizada no início da noite desta quarta-feira (11), a primeira captação de coração na história de Dourados.

 

A retirada do órgão foi acompanhada por 11 cirurgiões do INCOR (Instituto do Coração), de São Paulo, que aterrizaram às 17h50 de hoje (11) no Aeroporto Municipal, além de mais dois jatos fretados exclusivamente para o transporte dos órgãos doados pelos familiares de um adolescente de 17 anos. Ele teve morte cerebral, após acidente de moto em Laguna Caarapã.

 

Segundo a enfermeira Ludelça Dorneles, da CIHDOTT (Comissão Intrahospitalar da Doação de Órgãos), após constatada a morte cerebral do paciente, a familia aceitou que os órgãos fossem doados e imediatamente todos os procedimentos para que o coração fosse captado foram feitas pela equipe do Hospital da Vida.

 

Além do coração, também foram captados, o figado, pâncreas, rins e córneas.

 

Recipientes utilizados para o transporte dos órgãos foram levados ao Hospital da Vida (Foto - João Pires)

 

De acordo com o coordenador da CIHDOTT e médico nefrologista, Antônio Pedro, foi necessário um avião exclusivo para que o transporte do órgão chegasse em tempo hábil para o transplante, tendo em vista que após a retirada do coração é necessário que a equipe esteja em no máximo duas horas até o local onde será recebido, neste caso, em São Paulo.

Coordenador do CIHDOTT, medico Antonio Pedro (Foto - João Pires)

Para ele, a logística é fundamental para o sucesso da captação até o transplante. “O coração tem que ser transplantado no máximo em quatro horas depois da retirada. Os rins duram mais de 30 horas e o pâncreas mais de 10 horas”, explicou a reportagem do Estado Notícias.

 

O coordenador ressaltou ainda a importância dos procedimentos adequados desde a logística até a estrutura hospitalar. “ A Secretaria Municipal de Saúde, através do secretário Renato Vidigal, sempre tem acompanhado de perto todos os procedimentos necessários para que se façam as captações de órgãos no HV”, enfatizou.

 

Aproximadamente duas captações são feitas por mês em Dourados.

 

VIDAS SALVAS

 

Na opinião do médico Antonio Pedro, as famílias que aceitam a doação de órgãos de seus familiares, após as captações se sentem muitos gratos, tendo em vista a ajuda para tantas pessoas que precisam desta iniciativa. “Esta pessoa que está recebendo o coração em São Paulo, por exemplo, provavelmente não sobreviveria até amanhã, se não transplantasse hoje”, considerou.

 

Já a enfermeira Ludelça Dorneles afirma que as maiores dificuldades na abordagem aos familiares é a desinformação com relação à doação dos órgãos. “Muitas vezes por desconhecer se o parente desejaria doar órgãos, os familiares acabam não aceitando, porém, a decisão final é sempre da família, independente do paciente ter informado ou não”, afirmou ao Estado Notícias.

 

Equipes do Samu e da Policia Militar auxiliaram no apoio ao transporte dos utensílios até o HV (Foto - João Pires)

 

Para ser um doador de órgãos e tecidos é simples, basta que a pessoa avise sua família o desejo de ser um doador. “Não é preciso deixar nada por escrito e nem registrado em documentos, como acontecia no RG”, enfatizou Ludelça.

 

LEIA TAMBÉM:  AÇÃO NA PRAÇA ESCLARECE DÚVIDAS SOBRE DOAÇÕES DE ÓRGÃOS EM DOURADOS

 

 

Vinte estados recebem R$ 30,4 milhões para combater Aedes aegypti

Portal Brasil

O reforço ao combate do Aedes aegypti foi mantido em setembro com o repasse de R$ 30,4 milhões do Ministério da Saúde. A parcela vai beneficiar 3.148 cidades do País.

 

O envio dessa segunda parcela foi condicionado ao cumprimento de critérios como a realização do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), essencial para antecipar ações de prevenção. Em janeiro, foi repassada a primeira parte do apoio, de R$ 91,2 milhões.

 

“Não podemos baixar a guarda diante de um vetor responsável por várias enfermidades. Por isso, subsidiamos estados e municípios com um reforço financeiro para a intensificação de ações que visam ao controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, principalmente, no verão, período de maior circulação desse vetor”, afirmou o ministro Ricardo Barros.

 

Em alguns estados, como Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o repasse foi antecipado por causa da epidemia de febre amarela. No entanto, alguns municípios da BA, CE, MG e SP terão de restituir ao Fundo Nacional de Saúde os valores recebidos antecipadamente por não terem cumprido os critérios para o recebimento desses recursos.

 

Dengue

 

Em 2017, até 2 de setembro, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o País, uma redução de 84,8% em relação ao mesmo período de 2016 (1.442.208). Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa (87%), reduzindo de 678 óbitos em 2016 para 88 em 2017.

 

Chikungunya

 

Até 2 de setembro, foram registrados 171.930 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 83,4 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 34,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 261.645 casos.

 

Zika

 

No mesmo período, foram registrados 15.586 casos prováveis de zika em todo País, uma redução de 92,6% em relação a 2016 (211.487). A incidência reduziu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6 neste ano.

Oficina de carne suína quebra mito de que o alimento faz mal à saúde

Assessoria

 

Chef André Rabelo, consultor da ABCS (Foto - Divulgação)

Com o objetivo de quebrar o mito de que a carne suína (proteína) faz mal à saúde, não pode ser consumida por crianças e que transmite doenças, a Rede Comper de Supermercados realiza nesta sexta-feira (29), às 17h30, na loja Spipe Calarge, em Campo Grande, oficina com o chef André Rabelo, consultor da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos). A ação faz parte da Semana Nacional da Carne Suína, que começou terça (26) e termina no dia 12 de outubro.

 

Conforme Márcio Silva, gerente nacional de açougues da Rede Comper, há estudos que comprovam que a carne suína não faz mal à saúde e que pode ser usada em uma grande diversidade de pratos, como lasanha, arroz carreteiro, hambúrguer etc. “Na oficina o chef vai ensinar a preparar três pratos e no fim será servido risoto com carne suína aos participantes”.

 

Quem quiser participar da oficina gratuita com o chef André Rabelo pode se inscrever em qualquer SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) das lojas Comper. A intenção, segundo Márcio, é divulgar os cortes, pratos que podem ser elaborados com o alimento e até benefícios à saúde, estimulando o consumo numa alimentação saudável.

 

Na oficina, os participantes aprenderão sobre os benefícios do consumo da carne suína, conferirão receitas e dicas de harmonização e acompanhamentos com o chef Rabelo, degustarão pratos e participarão do sorteio de brindes.

Campanha de incentivo a doação de órgãos acontece na quarta-feira em Dourados

Assecom

 

coordenador dr. Antonio Pedro; vice-coordenadora enfermeira Clarinie B. Fortunatti e os enfermeiros Denise Reginato, Valdecir Santana, Danielle Ribeiro, Ludelça Dorneles, Valdineia Andre e a psicóloga Silviane Krokosz (Foto - Divulgação)

 

A CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes) realiza nesta quarta-feira (27) uma ação com foco na orientação referente ao processo de doação de órgãos para a comunidade. A atividade acontece dentro do contexto do Setembro Verde e será das 08h às 12h, na Praça Antônio João.

 

A comissão criada pela Funsaud – Fundação de Serviços de Saúde de Dourados – na gestão Délia Razuk atua no Hospital da Vida e visa aumentar o índice de captação de órgãos em Dourados. O trabalho já conta com números positivos. Conforme a coordenação do CIHDOTT, neste ano foram nove captações, de fígado, rins e córnea.

 

Na atividade no centro de Dourados, membros da comissão e profissionais da saúde esclarecerão sobre o processo à população. Clarinie Fortunatti, vice-coordenadora do CIHDOTT, cita que o trabalho de informar sobre o assunto deve ser constante, para se contar com um maior número de doadores.

 

“Ainda existe muito tabu neste assunto e isto precisa ser trabalhado. Destacaremos que as pessoas que querem ser doadoras devem declarar essa vontade aos familiares em vida e mostraremos que os familiares precisam passar esse desejo adiante”, disse.

 

Ela explica que os órgãos são captados após a autorização dos familiares e ficam sob a responsabilidade da Central de Transplantes em Campo Grande e posteriormente da Central Nacional para os devidos encaminhamentos e atendimento da demanda.

 

A comissão coordenada pelo médico Antônio Pedro Bitencourt foi criada por orientação da prefeita Délia Razuk, sob a supervisão do secretário de Saúde Renato Vidigal e tem colocado Dourados com melhor projeção nacional quanto à captação de órgãos.

 

A atividade na quarta-feira contará também com a participação de alunos da rede municipal e acadêmicos. “Temos contado com total apoio da administração e levaremos a mensagem de salvar vidas pela doação de órgãos à toda a comunidade”, finaliza Clarinie.

 

Termina hoje prazo para atualizar carteira de vacina de crianças e adolescentes

Agência Brasil

Hoje (22) é o último dia da Campanha de Multivacinação 2017, que tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes. Os postos de saúde estarão abertos até o fim da tarde. Segundo o Ministério da Saúde, foram disponibilizadas 13 vacinas, para crianças até nove anos, e oito para adolescentes de 10 a 15 anos.

 

O alvo da campanha são crianças menores de 5 anos, crianças de 9 anos e adolescentes de 10 a 15 anos incompletos. Cerca de 47 milhões de crianças e adolescentes estão convocados para atualizar a caderneta de vacina. Segundo o Ministério da Saúde, 53% desse público não estão com a vacinação em dia.

 

As vacinas disponíveis nesta campanha para crianças menores de 7 anos são: BCG – ID, hepatite B, penta (DTP/Hib/Hep B), VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VOP (vacina oral contra pólio), VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano), vacina pneumocócica 10 valente, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), DTP (tríplice bacteriana), vacina meningocócica conjugada tipo C, tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) e hepatite A.

 

As doses disponíveis para crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos são hepatite B, febre amarela, tríplice viral, dT (dupla tipo adulto), dTpa, vacina meningocócica conjugada tipo C e HPV.

Psicóloga destaca a importância de falar sobre suicídio

Bárbara Ballestero/ Diário MS

 

Psicóloga de Dourados, Priscila Gatti, psicoterapeuta cognitivo-comportamental (Foto - Divulgação)

Mesmo alcançando um pouco mais de visibilidade na mídia nos dias atuais, falar sobre suicídio ainda é algo recente. Tendo em vista que apenas ouvíamos falar sobre esse tema quando uma figura pública tirava sua própria vida.

 

Debater sobre o assunto era algo inviável, principalmente, por se tratar de algo tão complexo e delicado. De acordo com a OMS, no Brasil ocorrem, aproximadamente, 12 mil suicídios por ano. No mundo todo, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida.

 

A campanha nacional de valorização da vida “Setembro Amarelo”, criada em 2015, completa dois anos neste mês e tem como slogan os dizeres: “Falar é a melhor solução”.

 

Convidamos a psicóloga de Dourados, Priscila Gatti, psicoterapeuta cognitivo-comportamental, para falar um pouco sobre o assunto. “A maior dificuldade está no fato de que o suicídio ainda está em um momento delicado, pois a morte em si é um assunto cercado de estigmas e tabus. Com isso, a maioria das pessoas com ideação suicida, ou seja, que pensam no suicídio, não encontram abertura para falar do assunto e para expor seus pensamentos e, consequentemente, se sentem ainda mais sozinhas e desamparadas.

 

Pessoas que cometem suicídio ainda são vistas como fracas ou egoístas. O que precisamos compreender com urgência é que cada pessoa é única e os meus limites não são iguais aos seus limites. Isso significa que um mesmo acontecimento pode causar uma carga de sofrimento diferente em pessoas diferentes. Por isso, considerar egoístas as pessoas que pensam, tentam ou cometem suicídio é um equívoco.

 

Outro equívoco é acreditar que aqueles que “ameaçam” tirar a própria vida estão apenas querendo chamar a atenção e não irão chegar ao ato em si. Pessoas que pensam em suicídio são pessoas que se encontram sem esperanças, que não conseguem ver uma saída para seus problemas. Quem comete suicídio, está tentando acabar com a dor. Quando ignoramos essas pessoas, mostramos para elas que, de fato, elas não têm saída, estão sozinhas e que ninguém pode ajudá-las. Por isso, é importante que estejamos atentos a falas que demonstram desesperança, cansaço ou apatia. Pessoas com ideação suicida precisam, acima de qualquer coisa, serem ouvidas. Um diálogo aberto e empático é sempre a melhor forma de prevenção.

 

Atualmente, o suicídio tem estado mais presente no nosso cotidiano. Além de estar ganhando maior representatividade na literatura, no cinema e na televisão, não é raro vermos notícias de pessoas famosas que cometeram suicídio. Isso tem contribuído para uma melhor compreensão do assunto, especialmente no que diz respeito ao fato de o risco de suicídio estar presente em qualquer realidade, independentemente da situação socioeconômica. No entanto, vale lembrar que a ficção não deve ser usada como base para o conhecimento, já que seu objetivo maior é entreter e não informar. Portanto, se estiver em busca de informações confiáveis, procure fontes seguras.

 

A saúde mental também tem ganhado cada vez mais espaço, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a saúde mental receba a mesma atenção que a saúde física recebe. Os transtornos mentais estão diretamente relacionados ao risco de suicídio. Por isso, também é necessário que se compreenda mais sobre essas condições, especialmente a depressão e a ansiedade.

 

Além dos tabus que cercam a morte e o suicídio, há ainda uma série de estigmas que precisam ser superados no que diz respeito aos serviços de psicoterapia, que ainda são vistos de forma distorcida e pejorativa, o que tende a deixar as pessoas pouco confortáveis para procurar ajuda profissional. As Universidades oferecem atendimento psicológico gratuito realizado por formandos do curso de Psicologia e há também o Centro de Valorização da Vida (CVV), que possui diversos canais de comunicação para ouvir e oferecer apoio emocional às pessoas que estão pensando em suicídio.

 

Portanto, se você tem tido pensamentos suicidas, procure ajuda. Não tenha vergonha de falar sobre o que você sente e pensa. Se preferir, procure ajuda profissional. Pode estar sendo difícil ver uma saída agora, mas, ela existe. Há outras formas de acabar com a dor sem precisar tirar a própria vida.”