quarta-feira, 27 de agosto de 2025

MPF denuncia médicos do hospital da UFMS que fraudaram certidão de óbito

 

G1 MS

Jackson e Dorsa, além de fraudarem registros oficiais, ainda utilizaram outro documento falso para se defender (Foto:Divulgação)

Ministério Público Federal (MPF) denunciou na terça-feira (4) quatro médicos por falsidade ideológica ao falsificarem o atestado de óbito da paciente Maria Domingues Lopes Dias, em 2012, no Hospital Universitário, em Campo Grande.

A ação penal foi baseada em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça durante a Operação Sangue Frio, deflagrada em 2013. A morte foi declarada como “causa diversa”, mas o real motivo seria uma “perfuração no ventrículo esquerdo”.

Os médicos João Jackson e José Carlos Dorsa foram gravados combinando a omissão do erro e a alteração dos documentos oficiais do hospital para escapar de eventual responsabilidade. Guilherme Viotto e Augusto Daige, também atuaram como cirurgiões e assinaram a omissão da ocorrência, sonegada tanto no atestado de óbito, quanto no Relatório Geral de Operação do HU.

A defesa de João Jackson informou que ainda não foi notificada sobre a denúncia.

Segundo o MPF, Jackson e Dorsa, além de fraudarem registros oficiais, utilizaram outro documento falso para se defender. Eles foram investigados pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) e, nos autos de sindicância, apresentaram laudo médico fraudulento para embasar as defesas.

As penas podem chegar a 12 anos de reclusão e multa, por se tratar de documento público e os médicos serem servidores do HU. Na Justiça, o MPF ainda pede a condenação dos acusados por dano material e moral coletivo.

 

Operação

No dia 19 de março de 2013, PF, a Controladoria Geral da União (CGU) e os Ministérios Públicos Federal e Estadual recolheram documentos e computadores no Hospital Universitário (HU) e no Hospital de Câncer Alfredo Abrão.

Quando a operação foi deflagrada, os suspeitos já estavam sendo investigados. Diretores dos hospitais, funcionários e fornecedores tiveram o sigilio telefônico quebrado. Dos inquéritos concluídos, um já está com o Ministério Público Federal (MPF) e os outros dois devem ser encaminhados nos próximos dias.

Três pessoas foram indiciadas na investigação que apura irregularidades no Hospital de Câncer: o médico e ex-diretor da unidade de saúde, Adalberto Siufi; a filha dela, ex-diretora finaneira do hospital, Betina Siufi, e o ex-tesoureiro de lá.

Os três podem responder pelos crimes de estelionato, peculato e violação de dever na administração pública, todos na forma continuada, que é quando as irregularidades se repetem várias vezes.

A Justiça Federal aceitou a ação de improbidade administrativa contra ex-diretores do Hospital do Câncer Alfredo Abrão pelo prejuízo de R$ 26.973.011,01 em setembro de 2015.

Respondem pelo prejuízo os ex-diretores do hospital Adalberto Abrão Siufi e Issamir Farias Saffar; o ex-diretor presidente, Luiz Felipe Terrazas Mendes; ex-presidente da Fundação Carmen Prudente (mantenedora do hospital), Blener Zan; ex-administradora Betina Moraes Siufi Hilgert; e Adalberto Chimenes, ex-funcionário.

Cardiologistas do SUS passam a atender apenas casos de urgência e emergência em Dourados

G1

 

Os três únicos cirurgiões cardiologistas do Sistema Único de Saúde (SUS) que atendem em Dourados, no sul de Mato Grosso do Sul, suspenderam atendimentos eletivos e passaram a priorizar os casos de urgência e emergência.

 

Por mês eles atendem e operam em média 40 pacientes nas redes pública e particular da cidade. Os procedimentos geralmente são feitos no Hospital Evangélico, que é o único credenciado pelo SUS.

 

A prefeitura de Dourados informou que quem estiver sem atendimento de cardiologia pode procurar o município para adiantar o processo.

 

“Isso se deve à inadimplência do pagamento do Evangélico à equipe e falta de contratualização da prefeitura com o hospital. Prefeitura paga, mas está sem contrato”, afirmou o cardiologista Marcos Cantero.

 

A aposentada Gislaine dos Santos Soares passou por uma cirurgia no coração. Deveria ter passado por uma consulta, mas teve dois pedidos negados. “Tô bem preocupada. Se de repente der alguma coisa, eu vou ser internada, e se não tiver os médicos que já ocnhecem o meu caso?”

 

Saída dos médicos

 

Além da suspensão dos atendimentos eletivos, os médicos cardiologistas que atuam pelo SUS em Dourados vão deixar a cidade com destino ao Paraná. Uma outra equipe está sendo escolhida para fazer a substituição.

 

“Estamos indo embora por motivos familiares e profissionais. Vamos voltar a integrar uma equipe que faz atendimentos em unidades de saúde como a de Arapongas, mas principalmente de Maringá”, explicou Cantero.

 

A previsão é que os atuais médicos continuem os atendimentos e só deixem a cidade após a chegada dos novos profissionais. A data ainda não foi defina.

Ministério da Saúde aprova construção do Hospital Regional de Dourados

 

Portal do MS

A unidade especializada será edificada com recursos federais e estaduais totalizando um investimento de R$ 27,2 milhões. (Foto:Divulgação)

O Ministério da Saúde aprovou nesta segunda-feira (3.7) os projetos de arquitetura e engenharia da construção do Hospital Regional de Dourados. Com esta aprovação, o projeto fica apto a pagamento. O Hospital Regional atenderá pacientes dos 34 municípios das regiões da Grande Dourados, Conesul e faixa de fronteira. Segundo o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), a aprovação é uma conquista importante para a população de Dourados e demais regiões, e fruto de um trabalho árduo que uniu esforços das equipes do parlamentar e da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com envolvimento pessoal do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

 

“Não medimos esforços para tornar realidade o sonho de dotar Dourados de uma estrutura hospitalar digna da importância da nossa cidade. Esta notícia é uma grande vitória, que coroa nosso comprometimento com o projeto. Conseguimos inicialmente evitar o cancelamento da emenda de autoria do então deputado e hoje vereador Marçal Filho (PSDB), de R$ 4,4 milhões, para o início da construção. Lutamos para que fosse realizado um convenio de R$ 15,9 milhões no Ministério da Saúde, celebrado no final do ano passado, necessário para continuidade da tramitação do processo”, comemorou o deputado federal Geraldo Resende.

 

A unidade especializada será edificada com recursos federais e estaduais totalizando um investimento de R$ 27,2 milhões. Nessa primeira etapa serão investidos R$ 22,7 milhões, sendo R$ 6,7 milhões de contrapartida do Governo Estadual. “Com esse hospital, os moradores dos municípios da região de Dourados não precisarão viajar para receber atendimento na rede de atenção às urgências e emergências da Capital, trazendo tranquilidade também para os seus familiares”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.

 

Após o término da construção, serão necessários outros R$ 24 milhões para a conclusão total da obra do Hospital Regional de Dourados. O governador Reinaldo Azambuja já autorizou a equipe da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) a iniciar o processo de licitação.

 

O Hospital Regional de Dourados será ponto de atenção, prioritariamente, da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, da Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas e da Rede da Pessoa com Deficiência. A unidade de referência terá perfil assistencial de hospital geral, que priorizará as linhas de cuidados de urgência/emergência, cardiologia, nefrologia, oftalmologia e cirurgia geral.

 

A unidade será contemplada com leitos distribuídos em enfermaria masculina e feminina, de isolamento, UTI adulto, isolamento UTI adulto, UTI pediátrica, isolamento UTI pediátrico, leitos de observação adulto, centro cirúrgico e obstétrico, farmácia, unidade de nutrição, anexo de serviços, pronto atendimento e observação de isolamento, recuperação e pós-anestésica e recuperação de endoscopia, totalizando 71 leitos e 6.022 m² de área.

 

A demanda atende um anseio antigo da população e faz parte da reestruturação do sistema de Saúde de Mato Grosso do Sul planejado pelo governador Reinaldo Azambuja.

Vacina de HPV é ampliada para meninos de 11 até 15 anos

Agência Saúde

 

Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina HPV, com intervalo de seis meses entre elas.(Foto: Reprodução da Internet)

Para conscientizar os meninos sobre a importância da imunização, o Ministério da Saúde vai realizar campanha e intensificar a vacinação nas escolas. Também terão direito a vacina, homens e mulheres transplantados, além de oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia

 

A partir de agora, a vacina contra HPV passa a ser ofertada para os meninos de 11 até 15 anos incompletos (14 anos, 11 meses e 29 dias). A ampliação da faixa etária pelo Ministério da Saúde já foi comunicada às secretarias estaduais de saúde de todo o país, e tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal nos adolescentes do sexo masculino. A vacina contra o HPV para os meninos passou a ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro deste ano, contemplando os meninos de 12 até 13 anos. Até o ano passado, era feita apenas em meninas.

 

Com a inclusão desse público, equivalente a 3,3 milhões de adolescentes, a meta para 2017 é vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos. Também terão direito a vacina, a partir de agora, homens e mulheres transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. Além disso, cerca 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, também podem se vacinar contra HPV. O anúncio das mudanças foi feito nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em coletiva de imprensa.

 

Durante o anúncio, o ministro Ricardo Barros explicou que o objetivo principal da ampliação é aumentar a cobertura vacinal do HPV. Segundo Barros, uma das principais ações para alcançar essa meta é o Programa Saúde na Escola, parceria do Ministério da Saúde com o Ministério da Educação. “É um de nossos grandes aliados nessa frente. Com esse projeto, estamos convocando toda a comunidade escolar, pais e educadores, a atualizarem as cadernetas de vacinação destes jovens”, afirmou o ministro. Como exemplo bem sucedido desta iniciativa, o ministro citou o Estado de Santa Catarina e o município de Niterói que conseguiram, por meio de uma ampla mobilização nas escolares, ampliarem as coberturas vacinais contra o HPV.

 

Para conscientizar os meninos na busca da vacina, o Ministério da Saúde planeja, para o próximo mês de julho, período de férias escolares, campanha direcionada a este público, com o intuito de aumentar a cobertura nessa população. Além disso, a vacina de HPV também fará parte do elenco de vacinas a serem ofertadas na Campanha de multivacinação que acontecerá no período de 11 a 22 de setembro. O Dia D da campanha de vacinação será dia 16 de setembro.

 

VALIDADE – Dos estoques nacionais da vacina HPV, não existem doses com vencimento em 2017 nem em 2018. Desde o início da vacinação em 2014, o Ministério da Saúde distribuiu 26,3 milhões de doses da vacina a todos estados do país e DF. Destes, cerca de 1 milhão foram encaminhados neste ano.

 

Atualmente, existem 2,1 mil doses nos estados e municípios para vencerem em junho e 231 mil doses com vencimento em agosto deste ano. No mês de setembro, o estoque de vacinas por vencer é de 233,7 mil doses. Outras 1,1 milhão de doses têm a validade de vencimento no primeiro semestre de 2018, totalizando 1,6 milhão de doses a vencer até esse período.

 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde considera aceitável que aja uma perda de até 5% das vacinas distribuídas nos postos de vacinação em função de condições logísticas e operacionais. Para combater a perda de estoque de vacinas, o Ministério da Saúde encaminha regularmente informes aos estados em relação às coberturas vacinais, solicitando empenho na melhoria dos índices, especificamente em relação ao HPV.

 

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, disse que, embora uma perda de 5% de vacinas seja considerada aceitável, o Ministério da Saúde trabalha para que não haja qualquer desperdício. “Queremos que as doses atuais nos estoques sejam utilizadas no mais curto espaço de tempo possível, não apenas para que não se percam, mas, principalmente, para que os jovens abaixo de 15 anos se imunizem contra o HPV, evitando, assim, uma série de complicações, principalmente os vários de tipos de cânceres” destacou a coordenadora.

 

COBERTURA VACINAL – Desde o inicio da vacinação em 2014, até 02 de junho deste ano, foram aplicadas 17,5 milhões de doses na população feminina de todo o país. Na faixa etária de 9 a 15 anos, no mesmo período, foram imunizadas com a primeira dose 8,6 milhões de meninas, o que corresponde a 72,45% do total de brasileiras nesta faixa etária. Receberam o esquema vacinal completo, de duas doses, recomendado pelo Ministério da Saúde, 5,3 milhões de meninas, o que corresponde a 45,1% do público-alvo.

 

Já em relação aos meninos, de janeiro a 02 de junho deste ano, 594,8 mil adolescentes de 12 a 13 anos se vacinaram com a primeira dose da vacina de HPV, o que corresponde a 16,5% dos 3,6 milhões de meninos nessa faixa etária que devem se imunizar.

 

Outra novidade já anunciada este ano foi a inclusão das meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas. A estimativa é de que 500 mil adolescentes estejam nessa situação.

 

ESQUEMA VACINAL – Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina HPV, com intervalo de seis meses entre elas. Para as pessoas que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses). No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.

 

A vacina disponibilizada no SUS é a quadrivalente e já é ofertada, desde 2014, para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal.

 

Para os meninos, a estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação visa proteger meninos e meninas antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal e orofaringe são atribuíveis à infecção pelo HPV.

 

Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

 

VACINAÇÃO NAS ESCOLAS – Para incentivar a vacinação de crianças e adolescentes, os ministérios da Saúde e da Educação possuem ações voltadas à prevenção e promoção da saúde nas salas de aula por meio do Programa Saúde na Escola. A partir do programa, as escolas vão atuar junto com as equipes de atenção básica para a vacinação dos estudantes. Uma das propostas é que os estudantes apresentem, já na matrícula, a caderneta de vacinação e as escolas comuniquem o sistema de saúde sobre as doses prioritárias.

 

O Ministério da Saúde considera de fundamental importância participação das escolas para reforçar a adesão dos jovens à vacinação e já enviou ao Ministério da Educação material informativo sobre as doenças. “Temos observado que, além da sensibilizar as escolas para a vacinação, os municípios também precisam mobilizar as unidades e as equipes de saúde da família para a atualização das cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasens), Mauro Junqueira.

 

O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.

 

PESQUISA – Estudos internacionais recentes apontam o impacto da vacinação na redução da infecção pelo HPV. Pesquisa realizada nos Estados Unidos, onde há vacinação desde 2006, apontou redução de 88% da infecção oral por HPV. Outro estudo, realizado com homens de 18 a70 anos do Brasil, México e Estados Unidos, aponta que os brasileiros tem mais infecção por HPV que os mexicanos e norte americanos (Brasil 72%, México 62% e USA 61%) e que a incidência de câncer do pênis no país é 3 vezes que dos norte-americanos.

Vacina HPV no estoque central (SIES) das unidades federada segundo validade a vencer:

Unidade Federada Junho Julho Agosto Setembro 2018 Total
Rondônia 0 0 8 300 30820 31128
Acre 0 0 0 0 0 0
Amazonas 0 0 8397 10300 30600 49297
Roraima 0 0 42 50 7480 7572
Pará 0 0 0 133941 0 133941
Amapá 0 0 0 7361 13450 20811
Tocantins 0 0 0 5 9600 9605
Maranhão 0 0 0 8 44530 44538
Piauí 0 0 0 18595 20000 38595
Ceará 0 0 0 819 88178 88997
Rio Grande do Norte 0 0 0 0 33062 33062
Paraíba 0 0 0 5449 18800 24249
Pernambuco 0 0 0 543 82500 83043
Alagoas 0 0 19265 0 39000 58265
Sergipe 0 0 0 0 27060 27060
Bahia 0 0 11508 0 131861 143369
Minas Gerais 0 0 0 0 164366 164366
Espírito Santo 0 0 0 28750 0 28750
Rio de Janeiro 100 0 110699 0 212700 323499
São Paulo 0 0 0 0 19900 19900
Paraná 0 0 0 0 66673 66673
Santa Catarina 0 0 0 0 52490 52490
Rio Grande do Sul 0 0 80920 0 0 80920
Mato Grosso do Sul 2000 0 0 4740 0 6740
Mato Grosso 0 0 0 0 43495 43495
Goiás 0 0 0 0 35730 35730
Distrito Federal 0 0 0 22803 0 22803
Total 2100 0 231.019 233.704 1.174.415 1.641.238
Fonte: SIES. Dados coletados em 02/05/2017.    

Repasse do Estado é insuficiente e pacientes aguardam por atendimentos em Dourados

João Pires

 

Município vem trabalhando no limite do orçamento previsto para Saúde (Foto - Arquivo/Estado Notícias)

 

Pelo menos 3.200 pacientes aguardam por exame de eletroencefalograma na rede pública em Dourados, além de outros procedimentos nas diversas especialidades. Somente em tomografia são 1.849 pacientes na fila de espera, enquanto exames de ressonância o número sobe para 1.950. Os dados foram atualizados em março pela Sisreg (Sistema de regulação de consultas).

 

De acordo com informação divulgada pela Prefeitura de Dourados, o município vem trabalhando no limite do orçamento previsto para Saúde e busca junto ao Governo do Estado o aumento no Teto de gastos, já que a rede pública hoje atende 33 municípios da macrorregião.

 

Ainda de acordo com a administração municipal, Dourados custeia mais de R$ 3 milhões mensais para manter o atendimento da macrorregião, porque a pactuação com os municípios não é atualizada desde 2011 e os valores com que eles participam já se tonaram insuficientes para atender a demanda.

 

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Tem início a campanha de vacinação contra a gripe

Portal Brasil

 

Cerca de 2,3 milhões de professores em todo o País poderão se vacinar contra a gripe nos dias 2 e 3 de maio (Foto - Divulgação)

Começa ontem (17) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, em que serão vacinadas mais de 54 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. O Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses para a imunização.

 

A partir desta edição da campanha, professores das redes pública e privada passam a fazer parte do público-alvo. Cerca de 2,3 milhões desses profissionais em todo o País poderão se vacinar contra a gripe nos dias 2 e 3 de maio.

 

“Pela primeira vez, o Brasil está vacinando os professores contra a influenza. São profissionais que têm contato com dezenas de alunos diariamente, ficando expostos à contaminação”, ressalta o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Ele explica que a ação ocorrerá no âmbito do Programa Saúde na Escola, que prevê o acompanhamento e regularização das coberturas vacinais da população.

 

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, fez um alerta à população para que não se vacine em cima da hora. “É importante que todos os grupos definidos busquem esta proteção dentro do prazo preconizado pelo Ministério da Saúde. É preciso que todos estejam devidamente protegidos antes do inverno chegar, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir o efeito”, observa.

 

O objetivo do ministério é vacinar 90% da população considerada de risco para complicações por gripe. A meta de vacinação deste ano aumentou devido aos índices alcançados nos últimos anos, que ultrapassaram 80%. O ano de 2016 foi o primeiro em que este índice ultrapassou 90% e atingiu 93,5% de cobertura vacinal.

 

Grupo prioritário

 

O público-alvo da campanha é formado por pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional.

 

Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar.

Aberta 1ª Jornada de Pediatria da Santa Casa de Campo Grande

Assessoria

 

Na manhã desta sexta-feira (7), aconteceu, no auditório da OAB/MS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul), a abertura da primeira Jornada de Pediatria, realizada pela Santa Casa de Campo Grande, evento voltado para pediatras em geral e demais profissionais da saúde que lidam com a população infantil. O encontro faz parte dos eventos alusivos aos 100 anos do hospital, celebrado em agosto deste ano. A Jornada segue até amanhã (8).

 

O presidente da Santa Casa, Dr. Esacheu Nascimento, fez a abertura oficial do evento e aproveitou a oportunidade para anunciar aos presentes que a próxima conquista do hospital será a renovação no setor de pediatria. “Este evento faz parte de uma programação das comemorações dos 100 anos da Santa Casa. Fizemos uma renovação do prédio para as comemorações deste ano. Na semana passada, lançamos o selo dos correios, alusivo ao centenário, e agora o Brasil todo sabe da nossa existência. A próxima ação é uma reforma no setor de pediatria da Santa Casa. Vamos modernizar todo o setor, como fizemos em outros andares do hospital, e vamos ter ali mais 20 leitos de UTI’s e todas as enfermarias renovadas”, disse.

 

Em continuidade a programação do evento, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Dr. Clóvis Francisco Constantino, cumprimentou os presentes. “É uma satisfação muito grande participar deste evento. O trabalho do médico é cada vez mais multiprofissional. A assistência à saúde é cada vez mais multiprofissional e multidisciplinar. Esta jornada é extremamente importante para nós que somos profissionais da saúde, mas também para nossos pacientes que terão uma assistência muito melhor”, afirma.

 

Em seguida, o Dr. Daniel Becker, do Rio de Janeiro, ministrou a palestra “Nossos filhos do século XXI” que teve como presidente a Dra. Tânia Hildebrand, da Sociedade Brasileira de Pediatria do Mato Grosso do Sul. Após a palestra, o coral infantil da Santa Casa de Campo Grande fez uma belíssima apresentação em conjunto com o corpo musical da Polícia Militar, sob a regência do maestro, Teófilo Rafael.

 

Na sequência, aconteceu a mesa redonda “Infectologia Pediátrica – Uso racional de ATB”, com a presidente, Dra. Lucylea Pompeu Muller Braga. Entre os temas da mesa estavam, “Protocolo de ITU”, com o Dr. Oreste Ferra Neto, “Protocolo de infecções de partes moles”, com a Dra. Yvone Maia Brustoloni, e “Protocolo de Meningites”, com a Dra. Carolina Neder dos Santos Pereira.

 

Das 11h ás 11h30, aconteceu a mini conferência “Dermatologia pediátrica – Dermatoses na infância” com a presidente, Dra. Patrícia Otto, e a conferencista, Dra. Adriana Prazeres. Das 11h30 ás 12h30, teve a segunda mesa redonda “Pediatria do desenvolvimento – Autismo”, com a presidente, Dra. Andrea Weinmann. Os temas foram: “Diagnóstico”, com a Dra. Karina Weinmann e “Abordagem Multidisciplinar”, com a Dra. Cláudia Dantas.

 

No período da tarde, a partir das 14h, a programação segue com mais palestras, mesas redondas e mini conferências com temas que estão presentes no dia a dia de quem trata de criança.

 

Banco de Leite da Santa Casa de Campo Grande está com estoque baixo

Assessoria

 

O banco tem capacidade de pasteurizar mais de 100 litros por mês (Foto - Divulgação)

O Banco de Leite Humano da Santa Casa de Campo Grande, Irmã Maria José Machado, está com estoque baixo e necessita de doações urgentes. Hoje, no estoque contêm apenas 50 litros de leite, que segundo os funcionários do setor, amamenta os bebês por penas um mês. Em 2016, nasceram no hospital cerca de 324 bebês prematuros. De janeiro até o presente momento de 2017, já são 112 prematuros que necessitam do alimento. Localizado no terceiro andar do prédio, o Banco de Leite tem como principal objetivo apoiar, incentivar e promover o aleitamento materno, desde a sua produção até a sua distribuição aos recém-nascidos prematuros de baixo peso e a todos aqueles que por algum outro motivo não puderam ser alimentados pela mãe.

 

O médico responsável pelo Banco de Leite, Dr. Walter Peres, afirma que desde o final do ano passado, o estoque vem reduzindo e já está próximo de entrar em estado crítico. “Em pouco tempo pode impactar no fornecimento de alimento para os nossos recém-nascidos prematuros. O leite humano é o melhor alimento para o prematuro. Auxilia na prevenção de infecções e ajuda no ganho de peso adequado. O leite ajuda na sobrevivência do bebê”.

 

Além da coleta interna, o banco de leite realiza a coleta externa, com a colaboração de um militar bombeiro, que, junto com uma funcionária do setor, vai até o domicílio da mãe que deseja ser doadora. Na visita, previamente agendada, a mãe recebe todas as orientações necessárias para a higienização correta, retirada e armazenamento do leite.

 

Dr. Walter lembra que qualquer volume de doação é de suma importância para os bebês que necessitam. “Se a mãe doar 20ml de leite essa pequena quantidade alimenta um bebê por dois dias. Então qualquer doação é importante para o hospital e para os bebês que são os que mais precisam”.

 

O leite coletado nessas visitas passa pelo processo de pasteurização (aquecimento a uma temperatura de 62.5º C por 30 minutos) e análise microbiológica. Esses processos têm o intuito de conferir a qualidade físico-química e manter a qualidade do produto em relação aos seus nutrientes.

 

O banco tem capacidade de pasteurizar mais de 100 litros por mês, porém, devido ao reduzido número de doações, são pasteurizados apenas 40 litros (volume que varia de acordo com a quantidade de doações). A demanda interna é de, aproximadamente, cinco litros por dia, sendo que apenas de dois a três litros são distribuídos diariamente e o restante é complementado com fórmulas infantis.

 

Para ser doadora de leite a mãe precisa estar bem de saúde, possuir todos os exames do pré-natal em ordem e leite em excesso, ou seja, sobrar leite após amamentar seu bebê. Para doar basta ligar para o 3322-4174. O Banco de Leite funciona 24 horas por dia.

 

 

 

Carreta do Hospital do Câncer inicia atendimento em Dourados

Assecom

 

Unidade Móvel já está preparada para os atendimentos em Dourados (Foto: A.Frota)

 

Já está na Praça Antônio João em Dourados a Unidade Móvel do Hospital de Câncer de Barretos em Mato Grosso do Sul, com atividades organizadas pela Secretaria Municipal de Saúde. O atendimento começa nesta quinta-feira (02) e vai até dia 17, no horário das 7 às 17 horas.

 

De acordo com informações da Secretaria, nesse período serão atendidas as usuárias cadastradas nas unidades de saúde do Município, em número de 450 com exames de mamografia e outras 100 com o preventivo. As pessoas que ainda não são cadastradas poderão procurar as unidades de saúde e se inscreverem para futuro atendimento com a equipe do Hospital de Câncer de Barretos.

 

Segundo o coordenador regional do Hospital de Câncer de Barretos, Ademar Capuci, a carreta que atende o Mato Grosso do Sul leva o nome de Aldegonda Capuci, em homenagem à mãe dele, uma das vítimas da doença que agora conta com esse programa de conscientização e prevenção entre as mulheres. Ademar é um dos pioneiros nas atividades em prol do Hospital de Câncer de Barretos no Estado.

 

Recomendações

 

Para realizar os exames de mamografia as mulheres previamente cadastradas devem ter entre 40 a 69 anos de idade, não estar grávida nem amamentando, ter realizado o último há, pelo menos, mais de 1 ano, e evitar produtos cosméticos, como talco ou hidratantes, no dia do exame. As mulheres que já realizaram exames na Carreta devem ter, no mínimo, dois anos da última mamografia, para se submeterem ao novo exame.

 

Já para o preventivo, a idade mínima é de 25 e a máxima de 65 anos; as inscritas não devem ter tido relação sexual nos dois dias anteriores às datas dos exames; não estar gestante; não ter feito uso de nenhum tipo de pomada ginecológica dois dias antes do exame; e, na suspeita de gravidez e menstruação atrasada, abster-se de realizar o exame. A mulher não pode estar menstruada no dia desse procedimento.

 

Todas as mulheres previamente cadastradas nas unidades de saúde devem apresentar documentos pessoais de identificação (RG, CPF, Cartão SUS e um comprovante de residência) no dia do exame. As unidades estão comunicando as pacientes das datas designadas para os exames, de acordo com a ordem do cadastramento.

 

Idosos também precisam de imunização; Veja as principais vacinas

Assessoria

 

Todos devem estar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação (Foto - Divulgação)

Dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia do Idoso, essa faixa etária também precisa de cuidados como a vacinação, que está diretamente relacionada com a melhor qualidade e expectativa de vida. Pessoas imunocompetentes têm mais condições de enfrentar adversidades associadas à ação de vírus e bactérias, portanto, é um grande equívoco negligenciar a prevenção de danos à saúde por meio de imunobiológicos, independentemente da faixa etária.

 

As alterações imunológicas associadas ao envelhecimento ou imunossenescência fazem aumentar o risco de infecções que, em idosos, podem ser associadas com declínio funcional inespecífico e comorbidades, com manifestações clínicas diversificadas, promovendo nesse grupo populacional maiores taxas de hospitalizações e morbimortalidade. Esses são alguns dos aspectos que justificam a imunização como parte fundamental dos programas de prevenção e promoção da saúde do idoso.

 

Além disso, muitos indivíduos com mais de 60 anos encontram-se ainda em franca atividade profissional, com responsabilidades e contribuindo na renda familiar. Portanto, seu adoecimento pode acarretar, além de absenteísmo e prejuízo financeiro, a transmissão de doenças infecciosas à sua família, situação que pode prejudicá-lo ainda mais no trabalho, devido à necessidade, muitas vezes, de acompanhar o familiar doente. Outros aspectos importantes são: a proximidade entre avós e netos, sendo as crianças importantes agentes transmissores de doenças infecciosas; e as mudanças nos padrões da sexualidade, com o consequente aumento da incidência de doenças sexualmente transmissíveis entre os maiores de 60 anos.

 

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização envelhecer não significa necessariamente adoecer. “Um indivíduo pode envelhecer de forma natural, convivendo bem com o passar dos anos e mantendo-se ativo em todas as fases da vida. Todos devem estar atentos ao Calendário Nacional de Vacinação, não só para as crianças, mas para a população idosa também, que corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país”, explica.

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até 2020 o número de pessoas com mais de 60 anos vai superar o de crianças menores de 5 anos pela primeira vez na história. No Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013), realizada pelo IBGE, a população idosa alcançou 26,1 milhões, o que equivale a 13% da população total do país.

 

Uma das principais vacinas para essa faixa etária é a pneumo 13 que imuniza contra a pneumonia, uma das doenças que mais atingem os idosos. Também há outras como hepatite A e B, febre amarela, Herpes Zooster e etc.

Em 2016, captações de órgãos aumentaram 117% na Santa Casa

Assessoria

 

Em 2017 inicia-se um novo trabalho, onde a Santa Casa de Campo Grande passa a ser sede da OPO (Organização de Procura de Órgãos) - Foto: Divulgação

 

Em 2016 as captações de órgãos feitas pela CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de órgãos e Tecidos para Transplantes) da Santa Casa de Campo Grande tiveram um aumento de 117% se comparados ao ano de 2015. No ano passado, de 125 notificações de morte encefálica, 64 famílias foram entrevistadas quanto a doação de órgãos, 39 recusaram e destas apenas 25 doaram. O número que parece pequeno torna-se maior em vista do ano anterior, onde de 95 notificados apenas 9 foram doadores.

 

De acordo com a coordenadora chefe da CIHDOTT, enfermeira Ana Paula Silva das Neves, foram captados na Santa Casa 44 rins, 12 fígados e 6 corações em 2016. “Esse aumento das captações se dá a todo o trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar, e em especial pela equipe da CIHDOTT que incansavelmente presta serviço de qualidade e humanizado aos familiares destes pacientes dentro do hospital Santa Casa”.

 

No ano passado houve um aumento de 11% no número de famílias que recusaram a doação, mas é consequência de uma maior abordagem a estas famílias. Esse aumento está relacionado diretamente à qualificação e envolvimento da equipe multidisciplinar para o atendimento a esses potenciais doadores e ao acolhimento familiar. “Nas entrevistas, as negativas ocorrem com a justificativa apontada pelos familiares da vontade do “corpo íntegro” e em seguida de por “desconhecimento da vontade do familiar”, explica a coordenadora.

 

O objetivo da CIHDOTT da Santa Casa é acolher os familiares de pacientes notificados e lhes informar sobre os direitos que eles têm diante da possibilidade da doação de órgãos. Essas informações são todas repassadas por meio de formulários próprios e/ou previstos em portaria, e estarão à disposição das equipes de remoção quando solicitados. “Com a qualificação profissional no decorrer do ano de 2015 e 2016 conseguimos um número maior de doadores efetivos, e assim, ajudando os pacientes que aguardam por um órgão para sua melhora na qualidade de vida ou até mesmo uma “nova vida”, afirma.

 

Em 2017 inicia-se um novo trabalho, onde a Santa Casa de Campo Grande passa a ser sede da OPO (Organização de Procura de Órgãos), desenvolvendo em outros hospitais da Capital e interior o modelo de trabalho que está dando certo na Santa Casa por meio da CIHDOTT. “Este ano será marcado pela nova fase do hospital. Como sede da OPO, buscaremos uma maior oferta de órgãos para atender aos nossos pacientes através dos programas de transplantes, ao quais estão sendo pleiteados pelo nosso hospital junto ao Sistema Nacional de Transplantes”, conclui a enfermeira.

 

A CIHDOTT da Santa Casa foi criada no ano de 2000, e atualmente é composta por uma enfermeira coordenadora, uma médica e quatro agentes de captação.

 

 

 

“Agora ele tem um pedacinho meu dentro de si”, diz esposa doadora de rim ao marido

Assessoria

 

O transplante aconteceu entre o casal Lino Omar e sua esposa Nídia Maria (Foto - Assessoria)

Na manhã de terça-feira (10), a Santa Casa realizou o primeiro transplante renal de 2017 com doador vivo. O transplante aconteceu entre o casal Lino Omar Castilho Mendes, 53, e sua esposa Nídia Maria Narde Castilho Mendes, 51. Há mais de quatro anos que Lino era renal crônico e sofria de outras doenças que agravavam ainda mais o seu quadro. Lino sofria de uma doença renal em estado final e fazia hemodiálise desde de 2013.

 

A esposa conta que foi uma surpresa quando os exames começaram a ser compatíveis, ela era a única opção, pois os filhos são jovens e não é indicado para o transplante. “Eu fiz várias vezes os exames, e não imaginava o que isso resultaria por eu ser apenas esposa. E nós não perdemos a esperança de uma vida melhor. Até que no final do ano passado em um retorno ambulatorial veio a surpresa com as notícias da compatibilidade entre nós”, disse.

 

Casados há 20 anos, o casal que tem quatro filhos, não imaginava que o elo que os ligavam passaria de uma simbologia e aliança. “Após a confirmação de que eu podia ser a doadora, nós ficamos muitos felizes. Foi o nosso presente de 2017, e agora ele tem um pedacinho meu dentro si”. Em resposta, Lino retribuiu o carinho da esposa. “Nossa união é ainda maior a partir de agora e tudo será diferente”, finaliza.

 

A cirurgia dos dois teve início por volta das 7h30 da manhã. Nídia foi a primeira a entrar na sala cirúrgica e sua cirurgia demorou aproximadamente uma hora. Em seguida, a equipe médica realizou os procedimentos de implante do órgão em Lino, mantendo no lugar seus dois rins, ou seja, o implante é realizado um pouco abaixo de um dos rins originais. Os procedimentos foram realizado sem intercorrência e sendo concluído as 12h. Após o procedimento, os pacientes foram encaminhados à recuperação.

 

Estado Atual

 

Na manhã de quarta-feira (11), os médicos atualizaram o estado de saúde dos pacientes que, segundo a nefrologista, Rafaela Campanholo Grandinete, ambos estão bem e conscientes. A doadora, Nídia Castilho, está bem e com previsão de alta pra amanhã (12). O receptor, Lino Castilho, está respondendo dentro das expectativas esperadas com o novo rim já trabalhando e urinando via sonda.

 

A equipe médica responsável pelo transplante foi composta pelos médicos urologistas Dr. José Carlos Martins, Dr. Waldemar Abe, Dr. Tiago Frainer, Dr. Guilherme Stangarlin, e residentes em urologia, além da médica nefrologista Dra. Rafaella Campanholo Grandinete e o anestesista Luiz Gustavo Orlandi e seus residentes.

 

 

Servidores da enfermagem de Dourados se reúnem amanhã no Simted

Redação

 

Servidores da área de enfermagem do município de Dourados, se reúnem amanhã (12) no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em Dourados) .

 

Em pauta será discutido a revisão do PCCR (Plano de Cargos e Carreiras).

 

O Sindenf (Sindicato da Enfermagem da Grande Dourados) não descarta a possibilidade de um dia de paralisação na próxima sexta-feira.

 

Paciente transplantado de rim recebe alta em Campo Grande

Assessoria

 

, Evanildo Aranda Huranhabi,35, que recebeu o rim de seu irmão (Foto - Divulgação)

Recebeu alta na manhã desta quarta-feira (7), na ABCG-Santa Casa de Campo Grande, Evanildo Aranda Huranhabi,35, que recebeu o rim de seu irmão, Franciso Aranda Huranhabi, 40. O doador iniciou o procedimento cirúrgico às 7h da última terça-feira (29), com termino ás 11h e o implante do rim em Evanildo prosseguiu até as 13h. O paciente recebeu alta hospitalar no tempo estimado pela equipe médica e sem intercorrência.

 

Evanildo, o receptor, sofria de uma doença renal em estado final e fazia tratamento de hemodiálise há alguns anos no hospital. Em conversa com os irmãos um dia antes da cirurgia, os mesmos relataram ter ido até o Estado de São Paulo em busca de transplante, mas não tiveram sucesso na sua jornada.

 

De volta a Capital, os irmãos aguardavam na fila para o transplante que traria alívio ao sofrimento de Evanildo. Com um telefonema feito pelo hospital, eles receberam a notícia de que retornaria a Santa Casa retornaria com a atividade, sendo eles os primeiros por conta do estado avançado da doença de Evanilo. Todo o procedimento cirúrgico durou seis horas.

 

“Ganhei uma nova chance na vida. Quero aproveitar cada segundo dos meus dias daqui para frente. O meu maior desejo agora é poder tomar um tereré gelado que antes da doença tomava todos os dias e por dois anos não sei mais o que é isso. São coisas pequenas que não damos valor, mas quando passamos por uma situação difícil vemos o quanto pequenas coisas fazem falta. Foram dois anos em tratamento, dois anos passando mal. Agora, só quero voltar a trabalhar e levar uma vida normal daqui para frente”, fala emocionado Evanildo.

 

Questionado sobre o seu sentimento com a atitude do irmão, Evanildo com lágrimas nos olhos afirma que será grato a ele o resto de sua vida. “Ele me devolveu a vida. Serei grato ao meu irmão o resto da minha vida”.

 

A equipe médica responsável pelo transplante foi composta pelos médicos urologistas Dr. Adriano Lyrio, Dr. Waldemar Abe, Dr. Guilherme Stangarlin, pelos residentes de urologia Celso Afonso Tscha, Gustavo Vieira Dutra, e Eduardo Arruda, além da médica nefrologista Dra. Rafaella Campanholo Grandinete. Também participaram dos procedimentos os anestesistas e Ana Claudia Valente e Luiz Gustavo Orlandi e a todos os envolvidos a família Santa Casa parabeniza pelo sucesso no procedimento.

 

 

Vacina contra a dengue chega em Campo Grande

Assessoria

 

Chegou ao Brasil a primeira vacina contra dengue, a produção é de responsabilidade do laboratório Sanofi Pasteur. A dengue é uma doença séria e quase metade da população mundial vive atualmente em áreas endêmicas.

 

O Brasil é o país responsável pelo maior número de casos de dengue no mundo. Somente em 2015, foram confirmados mais de 1,6 milhões de casos, com mais de 800 óbitos no país. A dengue cresceu mais de 30 vezes nos últimos 50 anos no mundo.

 

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização, a clínica trabalhará com agendamento da vacinação e custará R$ 330,00 a dose. “A Imunização contra a dengue é muito importante, pois reduz drasticamente os casos graves da doença e também o número de internações”, explica.

 

A Dengvaxia – primeira vacina contra dengue 1,2,3 e 4 (recombinante e atenuada) atenderá:

 

Homens e Mulheres com idade de 9 a 45 anos, mas não poderá ser administrada em gestantes

 

Protegerá contra os quatro sorotipos da dengue

 

93% de redução de casos graves da doença

 

81% de redução de hospitalizações

 

66% de redução de casos de dengue

 

Eficácia comprovada contra os 4 sorotipos

 

Doses da vacina: Serão três doses com intervalo de seis meses entre elas.