segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Distribuição de kits gratuitos para TV digital já começou na região de Dourados

Assessoria

 

A distribuição de kits gratuitos já está acontecendo em Dourados e outras cinco cidades da região. O kit, composto por antena digital e conversor com controle remoto, permitirá que mais de 25 mil famílias continuem assistindo TV em seus aparelhos antigos após o desligamento do sinal analógico na região, que acontecerá em 5 de dezembro.

 

A distribuição é uma ação realizada pela Seja Digital – entidade não governamental e sem fins lucrativos, responsável pela operação do processo de digitalização da TV no Brasil, atendendo a determinações da Anatel e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

 

Para saber se está participando da distribuição, a população deve ligar para a central telefônica gratuita 147 ou acessar o portal www.sejadigital.com.br/kit com o NIS (Número de Identificação Social) em mãos. Se o nome estiver na lista, basta realizar o agendamento para retirada do kit gratuito, que também deve ser feito no site ou central telefônica. Cada família pode escolher o ponto de retirada mais próximo à sua residência, além da melhor data e horário para buscar os equipamentos.

 

“As famílias devem entrar em contato com a Seja Digital o quanto antes para verificar se têm direito ao kit gratuito e já realizar o agendamento. Com os equipamentos instalados, elas poderão assistir à programação da TV aberta com qualidade de imagem e som de cinema, antes mesmo do desligamento do sinal analógico”, comentou Yashi Miranda, gerente regional da Seja Digital.

 

Além de Dourados, o sinal analógico de TV será desligado em outras 5cidadesda região: Caarapó, Deodápolis, Douradina, Itaporã e Vicentina. Nesses municípios, a partir de 5 de dezembro, todos os televisores devem estar adaptados para receber o sinal digital. Os telespectadores devem verificar se o modelo de TV que possuem é compatível com a nova tecnologiae, caso não seja, conectá-lo a um conversor digital.

Simpósio traz palestra sobre alta produtividade da soja

 Assessoria

 

O 16º Simpósio da Soja ocorre dia 29 de agosto em Naviraí e é promovido pela Copasul. Todos os anos uma vasta programação é oferecida com diversas palestras sobre o assunto, nesta edição, além da palestra “Cenário Político Atual e o Agronegócio”, com o renomado jornalista Willian Waack, acontecerá a “Caminhos para soja de alta produtividade” com o Eng. Agrônomo Henry Sako da DK Consultoria.

 

Ele explica que cada solo tem uma característica e seu próprio desafio. “O manejo do solo precisa ter uma visão mais ampla e não analisar somente os primeiros 20 centímetros. Uma raiz de soja pode chegar a 2 ou 3 metros, analisar maiores profundidades é primordial para desenvolver um trabalho de correção de solo”, explica o agrônomo.

 

Segundo ele, a agricultura está sempre em evolução e é preciso praticar de forma consciente. “O preparo profundo do solo está dentre as técnicas mais eficientes em combate a erosão, além de importe ferramenta para armazenar a água no solo, o que torna o sistema altamente sustentável ecologicamente, financeiramente e socialmente”, afirma Sako.

 

Esse conceito já está sendo aplicado na Copasul através do Projeto Construindo Solos, que é um dos benefícios do Programa Fidelidade. O Programa oferece, além de consultoria, softwares de inteligencia agronômica, que facilitam a tomada de decisões e o planejamento do agricultor, em questões, como por exemplo, o enraizamento da planta, ambientes mais produtivos, escalonamento de plantio, e outros itens que contribuem para o aumento da produtividade e rentabilidade.

 

As inscrições para o Simpósio são limitadas e no dia os participantes devem contribuir com um quilo de alimento não perecível, que será encaminhado para instituições locais. Para participar, acesse o site www.copasul.coop.br e inscreva-se. Confira a programação completa:

 

Programação – 16º Simpósio da Soja

 

7h – Inscrições

 

8h – Caminhos para soja de alta produtividade – Eng. Agrônomo Henry Sako – DK Consultoria – Piracicaba – SP

 

9h30 – Intervalo

 

10h – Previsões Climáticas para a safra 2018/2019 – Marco Antônio dos Santos – Agrometeorologista – Rural Clima – Valinhos/ SP

 

11h – almoço

 

13h – Sistemas sustentáveis de produção de soja no Brasil e mitigadores de gases e efeito estufa – João Carlos de Moraes Sá – Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR

 

14h30 – Soja tolerante a percevejos sugadores de semente: Uma nova ferramenta para agricultores no manejo integrado de pragas – Clara Beatriz Hoffmann Campo – Embrapa Soja – Londrina PR

 

15h30 – Intervalo

 

16h – Agronegócio, Cenário Econômico e Político: Onde estamos e para onde vamos? – William Waack – Agronegócio – São Paulo/SP

 

17h30 – Encerramento

Mais de 196 mil condutores de Mato Grosso do Sul podem baixar CNH digital

Portal do MS

 

Mais economia: o cidadão poderá economizar com impressões, autenticação e digitalização de cópias ao encaminhar o PDF para órgãos públicos e empresas que já possuam processo eletrônico.(Foto: Divulgação)

Na última quarta-feira (17), o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) tornou-se o 8º estado a disponibilizar a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Desde então, 242 emissões da CNH digital foram concluídas com sucesso garantindo praticidade aos condutores, pois é acessível offline, sem necessidade de conexão wi-fi ou dados móveis habilitados.

 

A CNH-e é disponibilizada para os condutores que possuem a habilitação impressa a partir do dia 02 de maio de 2017, data em começaram a ser impressas a última versão da CNH, com um código de barras bidimensional, conhecido como Quick Response Code – QR Code, no verso do documento.

 

Em Mato Grosso do Sul, são 1.134.551 condutores, destes, 196.191 possuem CNH com QR Code. Já em Campo Grande são 413.116 condutores habilitados, sendo 71.597 condutores com a última versão da CNH. Para estes o documento digital pode ser adquirido gratuitamente e de forma opcional.

 

Na quinta-feira (18.1), o servidor público, Carlos Kuntzel, esteve na Agência Suzana Lopes Sgobbi, localizada no Shopping Campo Grande, para documentar o seu veículo e solicitou orientações sobre a CNH Digital.

 

 

Com o auxilio dos servidores do Detran-MS, Carlos obteve sua CNH Digital em 10 minutos e destacou a sua felicidade em participar da evolução e desenvolvimento da civilização, através da emissão de seu primeiro documento digital.

 

“O fato de você não precisar carregar a habilitação ou esquecer e poder acessar pelo celular com uma senha é inexplicável. Você passa de um conceito de modernização para a prática de fato. O Detran saiu na frente com o primeiro documento digital e a tendência é que todos os documentos se convertam para o meio digital”, pontuou Carlos.

 

VANTAGENS CNH DIGITAL

 

Maior praticidade: o condutor vai ter a CNH Digital no aparelho celular que já utiliza no dia a dia, com a mesma fé pública do documento em papel.

 

Maior segurança: a CNH Digital é única para cada aparelho celular e traz dados criptografados que asseguram a autenticidade do documento, evitando fraudes e falsificações.

 

Mais utilidade: o aplicativo permite criar um PDF exportável do documento, que funciona como cópia autenticada. No futuro, essa identificação poderá ser utilizada por outros serviços de governo eletrônico ou mesmo em situações privadas que exijam a identificação do portador.

 

Mais economia: o cidadão poderá economizar com impressões, autenticação e digitalização de cópias ao encaminhar o PDF para órgãos públicos e empresas que já possuam processo eletrônico.

 

COMO OBTER A CNH DIGITAL

 

– CNH COM QR CODE – SEM CERTIFICADO DIGITAL:

 

Se o e-mail e o telefone celular não estiverem atualizados no cadastro da habilitação, o condutor deverá se dirigir a uma Agência do Detran-MS e solicitar a inclusão ou atualização desses dados;

Acessar o Portal de Serviços do Denatran e realizar o cadastro de usuário;

Ir ao menu “Meus dados” e incluir as seguintes informações: e-mail, celular, registro e o número de segurança impresso na CNH ;

Ir ao Menu “CNH Digital” e clicar em “Ativação”, para receber um e-mail com o código de validação;

Baixar o aplicativo “CNH Digital”. O primeiro acesso será com o CPF e a senha do Portal de Serviços do Denatran;

Logo após aparecerá um campo para digitar o código de ativação e em seguida será necessário cadastrar uma nova senha com quatro dígitos.

Feito isso, a CNH Digital será gerada.

– CNH COM QR CODE – COM CERTIFICADO DIGITAL:

 

Acessar o Portal de Serviços do Denatran e realizar o cadastro de usuário;

Abrir a página de login e clicar em “Certificado Digital” na parte inferior da página;

Ir ao menu “Meus dados” e incluir as seguintes informações: e-mail, celular, registro e o número de segurança impresso na CNH ;

Ir ao Menu “CNH Digital” e clicar em “Ativação”, para receber um e-mail com o código de validação;

Baixar o aplicativo “CNH Digital”. O primeiro acesso será com o CPF e a senha do Portal de Serviços do Denatran;

Logo após aparecerá um campo para digitar o código de ativação e em seguida será necessário cadastrar uma nova senha com quatro dígitos.

Feito isso, a CNH Digital será gerada.

– CNH SEM QR CODE:

 

Caso o condutor queira o documento digital e não possua a última versão da CNH, o mesmo deverá antecipar a renovação ou solicitar uma segunda via, nestes casos específicos é necessário pagar as taxas do órgão. Após a emissão da CNH com o QR code, o cidadão pode proceder conforme os itens citados acima.

 

FISCALIZAÇÃO

 

Com a nova versão da CNH, o condutor poderá conduzir com as duas formas de CNH ou escolher se conduzirá com a CNH impressa ou com a CNH-e. Caso esteja somente com a CNH digital, é importante atentar-se para o funcionamento do smartphone, já que, para efeitos de fiscalização, se o aparelho estiver descarregado, será considerado que a CNH não está sendo portada.

 

Conforme o artigo 232 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório é uma infração leve que prevê multa de R$ 88,38, três pontos na CNH e retenção do veículo até a apresentação do documento.

 

O aplicativo “CNH Digital” pode ser baixado na Play Store e na App Store.

Casal usa dinheiro de bitcoin para casamento de R$ 750 mil em MS

Notícias ao minuto

Casamento teve direito a festa milionária e lua de mel coletiva, tudo bancado à vista, com os lucros do bitcoin.

A última sexta-feira (22), vai ficar na memória dos investidores de bitcoin José Aparecido Maia dos Santos, de 48 anos, e Divina Inácia de Souza, de 44. Mas não foi pelo pior revés da história da moeda virtual, que até então disputava um rali sem precedentes de valorização. Calhou que no dia exato em que o bitcoin perdeu 35% de seu valor de mercado, eles resolveram se casar. Com direito a festa milionária e lua de mel coletiva, tudo bancado à vista, com os lucros realizados, adivinha do quê? Sim, do bitcoin.

 

 

 

Segundo eles, o casório custou R$ 750 mil no total. Divina entrou com vestido importado de Barcelona. Os convidados se serviram de uísque importado, vinho de primeira e drinques da moda. E todo mundo desfrutou da decoração preparada pelo cerimonialista Antônio Osmanio, que já trabalhou com o governador e Chitãozinho & Xororó.

 

Por falar em música, o show para 400 convidados foi da dupla Bruno e Marrone. Eles cobraram R$ 310 mil entre custos de deslocamento e cachê para uma apresentação de 1h45 minutos. O pagamento poderia ser feito em dinheiro, cheque ou em bitcoin. “Eles cobram 1 bitcoin por apresentação”, conta José Santos.

 

E neste sábado (23)às 20h, o casal e todos os dez padrinhos embarcaram para a lua de mel coletiva, com as despesas da viagem pagas pelos novos. O grupo vai para Itapema (SC), para festejar Natal e réveillon. Depois, todos vão embarcar para um cruzeiro pela costa nacional.

 

“A gente ficou rico. Minha mulher sempre quis um casamento assim, com o show do Bruno e do Marrone. Com essa valorização do bitcoin, realizamos o nosso sonho”, diz ele, que conta ter hoje alguns milhões de reais na conta bancária, mas que prefere não revelar por questões de segurança.

 

 

Tempo difíceis

 

José e Divina estão juntos há 23 anos e têm quatro filhos. Eles se conheceram em um ônibus, na cidade de Campo Grande (MS). Contam que tinham uma vida de classe média, trabalhando na construção civil.

 

Até que em 2015, em meados do ano, resolveram investir algum dinheiro. Tinham dois carros, um que valia R$ 30 mil e outro que na tabela Fipe era avaliado em R$ 35 mil. Venderam o mais caro por R$ 22 mil e com o dinheiro compraram a moeda virtual, que vinha se valorizando um pouco mais do que a renda fixa até então.

 

“Na época um bitcoin custava R$ 1,6 mil. Neste ano chegou a passar de R$ 50 mil”, diz ele. Com a conta bancária cheia – ele diz que continua comprando bitcoins e outras moedas virtuais -, o casal diz que quer se divertir. Não tem nem seis meses eles partiram para um cruzeiro para o Caribe. Agora o casamento dos sonhos e, no futuro, o que vier à cabeça.

 

“Eu faço umas 90 cerimônias por ano. Posso dizer que o José e a Divina têm muito dinheiro. Pagaram tudo à vista. Eu parei de contar quando a conta chegou a R$ 680 mil”, diz o cerimonialista Antônio Osmanio. “Foi uma festança.” Com informações do Estadão Conteúdo.

Em MS, projeto de energia fotovoltaica garante economia na produção artesanal de pães

Assessoria

 

Dona Maria Salete e sua produção de pães sem fermento químico. O produto é de altíssima qualidade e merece o selo da agricultura familiar (Foto - Divulgação)

Em uma propriedade rural de Ivinhema (a 288 km de Campo Grande) está sediado o primeiro projeto de energia sustentável de Mato Grosso do Sul que foi implantado a partir de financiamento do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

 

O investimento total foi de R$42.682,00, com 2 anos de carência e dez anos para pagar, em uma taxa de juros de 2,5% de ao ano. “Se comparado a economia de energia elétrica, pode-se afirmar até que o valor financiado se paga sozinho, ainda com lucros aos proprietários”, explica o Eng. Agrônomo Marco Antônio de Oliveira Georges, da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário-MS/SEAD, que fez a visita técnica no mês de novembro para conhecer o projeto.

 

Com potência para produção de 600 KWH/Mês de energia solar, foram instalados 16 paineis, totalizando 27 m². De acordo com Maria Salete, proprietária do Sítio Nossa Senhora Aparecida na Gleba Ouro Verde, mesmo em dia nublado a geração acontece. Isso se deve graças ao sistema de inversor que possui placas refletoras, que libera energia e estabiliza a produção e o consumo. “O inversor tem essa função de indicador de momentos de produção e de consumo de energia. Estamos acompanhando os dados e constatamos que quando o dia está com o sol encoberto ele produz ainda mais que nos horários do sol forte”, afirma.

 

Outro diferencial é que o equipamento possui transformador e sistema anti surto elétrico do sistema da Solar Energy, ou seja, ele inclui uma chave de segurança, que no caso de um raio ou uma descarga elétrica será desligado automaticamente para evitar danos nos eletrodomésticos.

 

O equipamento conta com 25 anos de garantia, e uma vida média de 35 anos. Nele está incluso também um padrão duplo com fiação de entrada e saída dupla para o controle de consumo / produção de energia e um padrão com leitura de consumo e de produção de energia.

 

Segundo o técnico da Agraer, Arizoly Mendes, todas essas ações são resultados de dois contratos de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) desenvolvidos pela Agraer nos últimos três anos na região, em conjunto com a SAF (Subsecretaria da Agricultura Familiar) e SEAD (Secretaria Especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário).

 

“Destacamos veementemente a importância e a viabilidade do investimento destes recursos, que foram disponibilizados através destes contratos das Chamadas Publicas(SAF/SEAD) como ferramentas importantes para o desenvolvimento das ações de Extensão Rural, com impactos extremamente positivos para a produção da Agricultura Familiar da Região do Vale do Ivinhema, e para todo o estado”, disse.

Para o delegado federal do Desenvolvimento Agrário-MS/SEAD, Daniel Mamedio do Nascimento, ações como essa são exemplos a serem seguidos por demais agricultores familiares, de modo que se reduza custos no campo e agregue valor ao produto final (Foto - Divulgação)

 

Agroindústria

 

Os agricultores Maria Salete e Nelson Pinto trabalham com a venda de leite e a produção artesanal de biscoitos de nata e pães caseiros tradicionais sem a utilização de fermento químico. Os produtos da Agricultura Familiar são comercializados na “Casa Colonial Rincão”, na “Feira da Lua”, na Feira Tradicional e também na Casa da Cultura de Ivinhema.

 

“Começamos fazendo pães para entregar para a Conab e ganhamos o gosto do público, que cada vez mais foi fazendo encomendas. A especialidade desse pão é que não vai fermento químico, ele é feito com fermento natural produzido com batata inglesa, o que pode ser notado esse diferencial até mesmo pelo cheiro”, revela Maria Salete.

 

Por entregar semanalmente, a produção dos pães – agora em grande quantidade – é feita na máquina industrial e modelada no cilindro manual, o leite utilizado é produzido na própria chácara, o que também agrega valor ao produto final. Em breve, o pão artesanal ganhará o selo da agricultura familiar emitido pelo SEBRAE. “Uma receita que aprendi com minha vizinha e hoje garante a renda de minha família”, comemora.

 

Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário

 

Para o delegado federal do Desenvolvimento Agrário-MS/SEAD, Daniel Mamedio do Nascimento, a entidade visa estimular essas ações para fazer elas acontecerem cada vez mais, em função dos benefícios que trarão aos agricultores familiares. “Queremos divulgar este projeto e trazer as pessoas para conhecer e se inspirar nele como um investimento válido. Quando a gente vai a campo e vê que o trabalho em conjunto com a agricultura familiar está dando certo, nos enche de ânimo”.

 

Ainda de acordo com ele, a delegacia tem a função de controlar a aplicação desses recursos e incentivar o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) na comercialização, seja nas feiras livres ou em parcerias com prefeituras e secretarias de agricultura de todo o Estado. “A Secretaria Especial da Agricultura Familiar e de Desenvolvimento Agrário (SEAD) disponibiliza políticas públicas para a população e a delegacia está fomentando estas ações, principalmente ao oferecer recursos no pagamento da assistência técnica, que será feita a partir de convênio com a Agraer, como forma de incentivo ao produtor”, conclui.

 

 

Embrapa capacita técnicos de Fundação sobre patologia e tratamento de sementes de soja

Embrapa

 

Augusto explica sobre o tratamento de sementes com fungicidas (Foto - Divulgação)

Com o objetivo de qualificar a equipe do laboratório de sementes da Fundação Chapadão, o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Augusto Cesar Pereira Goulart realizou um treinamento, na cidade de Chapadão do Sul. O treinamento voltado para a área de patologia de sementes e tratamento de sementes com fungicidas na cultura da soja teve duração de 8 horas/aula e foi realizada no dia 30 de outubro.

 

Augusto explica que a semente de soja tem um importante papel no estabelecimento da lavoura, pois a maioria das doenças de importância econômica que ocorrem na cultura da soja é causada por patógenos que são transmitidos pelas sementes. “Através das sementes esses microorganismos são introduzidos em novas áreas e se disseminam pela população de plantas, como focos primários de doenças”, salienta o pesquisador.

 

Segundo ele, os exemplos mais evidentes de doenças que foram disseminadas através das sementes são: antracnose (Colletotrichum truncatum); cancro da haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) e podridão branca da haste e da vagem (Sclerotinia sclerotiorum).

 

Augusto explica que o tratamento de sementes com fungicidas pode impedir ou retardar a disseminação desses patógenos e destaca que “para reduzir a disseminação de patógenos via sementes, o melhor método é o uso de sementes livres de contaminações ou dentro de padrões de tolerância estabelecidos para a cultura”. Ele explica ainda que o manejo integrado das doenças da soja consiste em adotar práticas conjuntas necessárias à obtenção de uma lavoura sadia e, consequentemente, à produção de sementes de alta qualidade e com baixos níveis de patógenos.

 

“A capacitação realizada pela Embrapa foi muito importante para aprimorarmos nossos conhecimentos, bem como ampliação na qualificação da equipe para que possamos ofertar um serviço que dê mais garantia ao produtor rural e, com isso, mais segurança na produção da região. Acreditamos que o nosso maior investimento são as pessoas e o conhecimento faz parte desse capital”, destaca o diretor executivo da Fundação Chapadão, Edson Pereira Borges.

 

O Chefe Geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Guilherme Lafourcade Asmus, explica que a Unidade dispões de um catálogo de soluções tecnológicas. Dentre os produtos, destacam-se as capacitações e as consultorias que podem ser realizadas por seu corpo técnico altamente qualificado. “Esses produtos tem como público alvo técnicos da assistência técnica rural privada e/ou pública e fundações”.

Redes de fibra ótica devem ser implantadas em 70 cidades do País até o final de 2018

Portal Brasil

Em Mossoró (RN), rede auxilia no gerenciamento de trânsito (Foto: Divulgação/MCTIC)

Até o fim de 2018, 70 cidades do País vão receber as redes de fibra ótica do programa Veredas Novas, coordenado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A iniciativa vai ampliar as conexões nas universidades e institutos de pesquisa a exemplo do que já ocorre em 20 cidades que possuem as Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecompes) com internet de alta velocidade.

 

Esse resultado será possível graças à parceria com o programa Cidades Inteligentes, também do MCTIC, que já levou fibra ótica a 38 municípios do País. Outra parceria com o programa Amazônia Conectada vai permitir a implantação de redes de alta velocidade também em Tefé, Coari e Manacapuru, no Amazonas. Somam-se à lista as cidades de Senhor do Bonfim, na Bahia; Codó, Imperatriz e Pinheiro, no Maranhão; Dourados, no Mato Grosso do Sul; Ponta Grossa e Londrina, no Paraná; e Caicó e Mossoró, no Rio Grande do Norte.

 

Qualidade de vida

 

A implantação da rede de alta velocidade permite melhorias na vida do cidadão. Um exemplo é a rede Giga Mossoró, que, após a inauguração prevista para agosto de 2018, terá 25 quilômetros de fibra ótica conectando três instituições públicas de ensino superior: a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern), a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

 

Mesmo antes de ser instalada, a rede já impulsiona o desenvolvimento de uma plataforma de gerenciamento de trânsito em Mossoró: um sistema de informação geográfica no qual são registrados dados como acidentes de trânsito e ocorrências de segurança, que podem ser visualizados em mapas georreferenciados.

 

“Faremos o videomonitoramento da cidade na área de trânsito e de segurança para atender a todo esse entroncamento de cidades da região. Com uma boa rede, que possa transmitir dados com facilidade e com força, a gente consegue implantar aquelas câmeras que fazem leitura de placas, conhecido como leitor de OCR, uma tecnologia que já existe no Brasil. Essa câmara identifica o carro que está circulando, se tem alguma restrição de roubo e furto tanto em relação ao veículo quanto em relação ao condutor”, explica o secretário de Defesa da Cidadania de Mossoró, Eliéser Girão Monteiro Filho.

 

História

 

Criado em 2012, o programa Veredas Novas começou a ser expandido no ano passado. Para participar, a cidade ou estado deve fazer um acordo com o MCTIC ou com a RNP e ter disponibilidade de infraestrutura para implantação da fibra ótica.

Senai apresenta amanhã em Dourados projeto voltado à geração de energia solar

Assessoria

 

Durante o evento, técnicos simularão, por meio do uso das contas de luz das pessoas presentes, a viabilidade da implantação de sistemas geradores de energia solar (Foto - Divulgação)

 

O Senai apresenta, nesta terça-feira (15), às 18h30, no auditório da unidade em Dourados (MS), o projeto “Sistemas Fotovoltaicos”, que integra o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética) e marca a inserção da instituição no mercado da energia limpa. A partir de agora, as indústrias, estabelecimentos comerciais, propriedades rurais e residências sul-mato-grossenses passam a contar com a expertise do Senai para implantar sistemas de geração de energia solar com foco na redução de custos, economia de energia e eliminação do desperdício.

 

Durante o evento, técnicos do Senai e do Banco do Brasil simularão, por meio do uso das contas de luz das pessoas presentes, a viabilidade da implantação de sistemas geradores de energia solar, inclusive considerando as linhas de financiamento disponíveis, tanto paras empresas, quanto para as propriedades rurais e urbanas. Conforme o gerente do Senai Empresa, Rodolpho Caesar Mangialardo, trata-se de uma oportunidade baseada em uma tendência de mercado da energia elétrica no País e o projeto será desenvolvido em parceria com a Famasul, Fecomércio-MS, Faems, Amas e Sebrae/MS.

 

Rodolpho Mangialardo esclarece que o uso da energia solar em qualquer tipo de unidade consumidora é promessa de economia, no entanto, não é possível, precisar em quanto a conta de luz será reduzida com a instalação dos painéis, o que depende de uma série de fatores, como a média de consumo mensal, variação nos preços da energia e a imprevisibilidade do clima, porém, a diminuição de gastos varia entre 50% e 95%.

 

“Não é possível economizar até 100% na conta de luz porque só com o fato de estar conectado à rede de energia gera um consumo mínimo, ou se houver variação da incidência de luz solar, o que também influencia. No entanto, o consumo de energia elétrica pode, sim, ser zerado e todo esse excedente, que é injetado na rede elétrica, pode ser usado no prazo de cinco anos, ou comercializado. E existe também a possibilidade de essa energia ser consumida em outras propriedades, como um segundo imóvel, uma fazenda, nas fazendas, desde que vinculado a um mesmo CNPJ ou CPF”, explicou o gerente do Senai Empresa, responsável pela gestão do projeto dos sistemas fotovoltaicos.

 

Mais informações pelo telefone 0800-7070745

 

Facebook e WhatsApp descumprem legislação brasileira, diz MP

Migalhas

 

Empresas como Facebook e WhatsApp que, ao argumento de que têm sede no exterior, só cumprem decisões de seus países (Foto - Divulgação)

 

O MP (Ministério Público) e o Conselho Nacional de procuradores-Gerais divulgaram na quinta-feira, 28, nota técnica alertando sobre o prejuízo em investigações de crimes praticados na internet devido ao descumprimento, por parte de empresas estrangeiras, da legislação brasileira.

 

A nota cita empresas como Facebook e WhatsApp que, ao argumento de que têm sede no exterior, só cumprem decisões de seus países.

 

De acordo com o texto, o marco civil da internet (12.965/14) trata da proteção da privacidade dos usuários e estabelece que a prestação de serviços a cidadãos brasileiros deve seguir as leis nacionais. No mesmo sentido, o decreto 8.771/16, que regulamenta a norma, deixa claro que tal obrigação também se refere à transmissão de dados às autoridades brasileiras sempre que requisitados, sendo observada lei processual brasileira, sem necessidade de cooperação jurídica internacional.

 

No entanto, o argumento de que têm sede no exterior e que, por isto, só devem cumprir decisões judiciais emitidas por autoridades de seus países, tem sido reiteradamente utilizado por empresas como Facebook e WhatsApp.

 

Cooperação

 

O MP salienta que tem insistido na negociação com essas empresas. Contudo, até o presente momento, os avanços têm sido insatisfatórios. Diferentemente do que alegam, afirma o MP, as empresas de aplicativos de internet não colaboram de forma efetiva nem manifestaram real disposição para negociar caminhos para o fornecimento imediato de dados determinados por ordem judicial. Uma vez que essas empresas se negam a cumprir as normas brasileiras, fica configurada a inadequação do serviço por elas prestado no país.

 

Bloqueio

 

O texto destaca que a suspensão temporária de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros de dados pessoais, prevista no MCI, é medida subsidiária a ser adotada quando outras sanções não forem suficientes para fazer cumprir a legislação.

 

O MP conclui que os problemas que têm sido enfrentados no combate aos ilícitos praticados pela Internet apenas poderão ser satisfatoriamente solucionados com a adequação das empresas provedoras de conexão e de aplicações às leis brasileiras.

Sesi leva aulas gratuitas de robóticas para 2,8 mil crianças em 37 cidades

Assessoria

 

Os interessados devem procurar a Biblioteca da Indústria do Conhecimento do Sesi de sua cidade (Foto - Divulgação)

Ao longo do ano passado, as bibliotecas da Indústria do Conhecimento do Sesi em 37 cidades de Mato Grosso do Sul disponibilizaram aulas gratuitas de robótica para 2.834 crianças por meio do Programa Genius Extracurricular, uma iniciação à robótica via montagem de robôs programados e que têm como base materiais e metodologia Lego. O sucesso da iniciativa de democratização do conhecimento motivou o Sesi a oferecer, a partir deste mês de janeiro, mais 4.680 vagas distribuídas pelas 41 unidades instaladas no Estado, totalizando 120 vagas por biblioteca.

 

Para que a matrícula ou rematrícula seja efetuada, os pais devem procurar a Biblioteca Indústria do Conhecimento do Sesi nos municípios de Campo Grande (3), Três Lagoas (2), Dourados (2), Corumbá, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Aquidauana, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, Naviraí, Nova Andradina, Costa Rica, Iguatemi, Bataguassu, Rio Brilhante, Maracaju, Inocência, Paranaíba, Chapadão do Sul, Amambai, Sete Quedas, Aral Moreira, Aparecida do Taboado, Água Clara, Terenos, Cassilândia, Porto Murtinho, Coxim, Brasilândia, Caracol, Nioaque, Bela Vista, Sonora, Antônio João, Coronel Sapucaia e Ladário.

 

Segundo a gerente de educação do Sesi, Simone Cruz, os programas extracurriculares possibilitam às crianças a construção e programação de robôs elaborados com a metodologia Lego Zoom Education. “Os programas incentivam a pesquisa, promovem o trabalho em equipe, exercitam as habilidades motoras, estimulam a criatividade, exploram conceitos robóticos, científicos e tecnológicos. Essa é uma oportunidade de desenvolver o saber além do conhecimento conceitual, trabalhando atitudes e habilidades”, pontuou.

 

Para participar do projeto é necessário que a criança tenha entre 7 e 11 anos de idade, esteja matriculada na rede pública de ensino, tenha atitude colaborativa, comprometimento e boa participação. Além disso, é preciso ter assiduidade – só são permitidas duas faltas com justificativa -, zelar pelo material disponibilizado e ter atitude de respeito e civilidade com os colegas e instrutores.

 

Participantes

 

Para as crianças que participam do trabalho, a experiência provocou grande transformação. “O Lego mudou muito minha vida, pois desenvolveu muito mais minha mente, e eu fiquei mais inteligente”, declarou o aluno Leandro Augusto Rodrigues, 10 anos, que mora em Amambai.

 

O Aluno Luiz Felipe Dias Queiroz, 11 anos, de Ribas do Rio Pardo, disse que conseguiu aprender muitas coisas com o Lego e que já vê os resultados do aprendizado. “Na escola me ajudou muito, principalmente na leitura. Aqui construo robôs com muitas peças diferentes e aprendo para que serve cada uma delas. Meu sonho é ser engenheiro mecatrônico”, disse.

 

Os professores também percebem a evolução das crianças. “Na escola na qual trabalho, muitos alunos participam do trabalho de iniciação tecnológica e percebe-se o entusiasmo delas. Observei que esses alunos melhoram sua capacidade de concentração, raciocínio lógico e também de trabalho em equipe. Meus filhos também participam e adoram, não faltam e quando retornam do curso têm sempre muitas novidades”, contou a diretora escolar Vanda Neves Urbanek, de Campo Grande.

 

Para os pais, os resultados também são visíveis. “Com o trabalho meu filho desenvolveu bastante na criatividade, melhorou na escola, principalmente na matemática”, pontuou Jaqueline Cardoso da Silva Oliveira, que mora em Coxim. Valdinei Bispo também de Coxim constatou evolução. “Desde quando meu filho iniciou o Lego eu acompanhei sua brilhante melhora, não só na escola, mas também na relação coma família. Desde então tenho acompanhado a sua busca por novos conhecimentos e a robótica foi muito interessante neste sentido”.