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Três dos nomes mais fortes do PSDB, Geraldo Alckmin, João Doria e Marconi Perillo querem que Michel Temer siga presidente até 2018.
Doria está tão decidido que a continuidade do mandato é o ideal que fez um discurso de 32 minutos durante o último diretório estadual do PSDB. Deixou o local aplaudido de pé.
Para o prefeito e para governador de São Paulo, ambos virtuais candidatos à sucessão de Temer, a queda do presidente desarrumaria o tabuleiro eleitoral por completo, tornando as próximas eleições diretas ainda mais imprevisíveis.
Basta olhar para a situação de Rodrigo Maia, que entrará no páreo imediatamente, caso o peemedebista não chegue ao final de 2018.
Em Brasília, no entanto, a preocupação de tucanos graúdos não é com o futuro de Temer, mas do próprio PSDB.
Excelências como Tasso Jereissati, nas internas, defendem que o partido entregue seus cargos e dê adeus à base aliada, independentemente de quando e em quais condições Temer vai descer a rampa do Planalto.