G1/MS

Servidores municipais de Campo Grande fazem manifestação nesta terça-feira (19) em frente à prefeitura. Estão reunidos na calçada do Paço Municipal agentes comunitários de saúde, trabalhadores administrativos de escolas e professores. Representantes das categorias afirmam que, ao todo, há cerca de 850 pessoas no ato. Eles estão com panelas, apitos, faixas e cartazes. Há ainda trio elétrico. O prefeito Alcides Bernal (PP) participou de reunião com professores.
Os primeiros a protestar em frente à prefeituras foram os agentes da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) e administrativos. De acordo com Marcos Tabosa, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem), o ato é em prol de benefícios para a categoria.
“Estamos reivindicando apenas bolsa-alimentação e o pró-funcionário”, disse Tabosa. Ele acrescenta que o manifesto é consequência da “indecisão” do prefeito Alcides Bernal (PP). “Queremos trabalhar. Nós estamos aqui por indecisão do Bernal”. O grupo já fez vários atos em frente à prefeitura. Os administrativos estão em greve.
Professores
Professores da Rede Municipal de Ensino fazem nesta terça-feira uma paralisação. Eles
caminharam da área central do município até a prefeitura e ‘chamam’ motoristas a fazer buzinaço.
O presidente da Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Básica (ACP), Lucilío Souza Nobre, declarou que o ato é porque o prefeito enviou à Câmara Municipal projeto de lei sem acordar com a categoria. “Ele rompeu o que estava combinado. O nosso último recurso será a greve em 26 de abril”.

O sindicalista fala ainda que a ACP encaminhou 10 ofícios e teve 12 reuniões com o prefeito, porém, segundo Lucílio, em nenhuma o chefe do Executivo sinalizou qualquer aumento.
“Ao contráriom nos deu apenas 6,57%. A prefeitura sabe que são os sindicalistas que constróem a política salarial e não o prefeito”. O presidente da ACP finaliza: “estamos tendo muita dificuldade para falar com ele [Bernal]”.
De acordo com Lucílio, aderiram à paralisação desta terça-feira 25% das escolas e 25% dos Centros de Educação Infantil. A TV Morena esteve em três escolas e elas estavam funcionando parcialmente.