quinta-feira, 2 de maio de 2024

Na capital, João Dória critica política negacionista de Bolsonaro; “Compramos vacina e não cloroquina”

Durante coletiva de imprensa na noite desta sexta-feira (09), em Campo Grande, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), criticou a política adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento da pandemia da Covid-19, no Brasil.

Governador de São Paulo, João Dória (Foto: Liziane Berrocal – A Onça)

Ele participou do encontro do PSDB na capital, a convite do governador tucano, Reinaldo Azambuja, já como parte das prévias do partido que deve definir o nome de Dória como candidato a presidência da República no próximo ano.

Ao ser questionado pelos jornalistas da capital com relação a ser o primeiro governador do Brasil a comprar a vacina contra a Covid-19 e se isto o credenciaria na disputa a presidência do país, Dória disse que desde o começo da pandemia pautou suas ações na defesa da medicina e da ciência e refutou a ideia de intenção política.

“Eu não fui em busca da vacina por objetivo eleitoral, e sim na defesa e na busca à obediência a ciência e a medicina”, afirmou. “Com o mesmo sentimento humanitário de proteção a vida, como foi feito aqui também no Mato Grosso do Sul”, completou.

Para o governador de São Paulo, se os estados não tivessem adotado medidas restritivas de circulação o número de 528 mil mortes atualmente por Covid seriam muito superiores. “Os governadores do Brasil cuidaram da população, pois foi graças a eles que tivemos a população protegida. Caso contrário, poderíamos ter por projeção algorítmica da ciência de mais de 700 mil mortos, se não tivéssemos feito os mecanismos de proteção, como a quarentena e o estímulo a vacina”, considera.

“Fui, sou e continuarei sendo o defensor da vida, da vacina e da existência. Como governador de São Paulo nós compramos vacina e não cloroquina”, concluiu.

Crédito: João Pires

Representantes do comércio, bares e restaurantes festejam reviravolta na Capital

Entidades que representam os donos de comércios, bares e restaurantes comemoram a flexibilização das restrições de atividades, anunciadas pela prefeitura de Campo Grande nesta segunda-feira (14). A medida reclassifica a Capital como “bandeira vermelha” para risco da covid, contrariando a avaliação do governo do Estado no Programa Prosseguir, que deu bandeira cinza à Capital.

Com a nova reclassificação, todas as atividades voltam a funcionar em Campo Grande a partir de hoje, inclusive shoppings, bares e restaurantes. O toque de recolher também retorna automaticamente para 21 horas.

“O próprio prosseguir tinha classificado Campo Grande como bandeira vermelha na última quinta-feira, mas na sexta-feira mudaram sem mais nem menos para bandeira cinza, impondo um lockdown ao nosso município. Esse decreto de hoje faz com que Campo Grande retorne a bandeira vermelha, utilizando os próprios critérios do prosseguir. Isso quer dizer que não temos restrições nas atividades econômicas em Campo Grande, todas as atividades podem funcionar normalmente”, exaltou Roberto Oshiro, secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG).

Na visão da presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul (Abrasel-MS), Juliano Wertheimer, a retomada das atividades com medidas menos restritivas representa um alívio para o setor.

“Essa é uma importante conquista para o setor, que estava no seu limite de sobrevivência. Buscamos, por meio do diálogo, essa reabertura e conseguimos sensibilizar o prefeito e esperamos sensibilizar também o Governo do Estado. Seguiremos trabalhando, sendo ainda mais rigorosos nos procedimentos de biossegurança”, ressaltou.

Conforme o decreto, apesar da flexibilização, mais equipes de fiscalização estarão nas ruas, para garantir os cumprimentos das regras de biossegurança. Caso um estabelecimento seja flagrado com lotação, “a equipe da vigilância sanitária aplicará a medida cautelar de interdição do estabelecimento” por 72 horas.  Em caso de reincidência, o comércio será interditado por mais 7 dias, podendo ter o alvará cassado, caso seja flagrado uma terceira vez.

 

Fonte: Jhefferson Gamarra

Do Campo Grande News