Valeta aberta para reparo em boca de lobo tem causado perigo aos motoristas (Foto - João Pires)
Uma valeta aberta durante reparo em uma ‘boca de lobo’, localizada no Jardim Santo André, no cruzamento das ruas 20 de Dezembro com a Mozart Calheiros (antiga w-5) está aberta há pelo menos 20 dias.
A demora na manutenção do asfalto tem gerado preocupação aos motoristas que ali trafegam diariamente. De acordo com moradores já ocorreram acidentes envolvendo motociclistas, sendo que não existe nenhuma sinalização indicando que a obra ainda não foi concluída.
A rua Mozart Calheiros é considerada uma via de trânsito rápido, servindo de acesso inclusive a Prefeitura de Dourados.
Serviço não foi concluído há quase um mês na 20 de Dezembro (Foto - João Pires)
Caixas d’água estão abandonadas há mais de três meses em unidade de distribuição (Foto - João Pires)
Materiais hidráulicos que seriam utilizados em obras de ampliação de rede de água estão abandonados na reserva indígena de Dourados. Ao todo quatro caixas d’ águas com capacidade de pelo menos cinco mil litros cada uma seriam usadas para auxiliar no tratamento de água da aldeia Bororó e foram abandonadas há mais de três meses em uma das unidades de distribuição.
A denúncia foi feita pelas lideranças indígenas que comandam o bloqueio da MS-156, que liga Dourados a Itaporã. A
rodovia está fechada desde segunda-feira pelos índios que cobram a perfuração de dois poços artesianos, prometidos pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena).
Ontem a reportagem do Diário do MS conversou com o capitão Gaudêncio Benites, da aldeia Bororó. Segundo ele, as caixas d’águas e diversos canos foram abandonadas pela própria diretoria da Sesai, que teria garantido que o serviço na rede de tratamento d´água seria feito simultaneamente com as perfuração dos poços. “O engenheiro da Sesai veio aqui e pediu que fosse instalado um padrão de energia elétrica para que fosse iniciado o serviço, mesmo assim até agora nada foi feito”, relatou.
Falta de peças de reposição é outro motivo para falta de águas apontado pelos índios (Foto - João Pires)
Além do abandono do material hidráulico, outros quatro poços de distribuição dentro da Bororó também necessitam de manutenção e apesar de estarem funcionando, o volume de água captado pelas bombas não é suficiente para abastecer toda a aldeia. “Isto representa muito pouco, tendo em vista que a rede de água da Bororó atinge quase 87 mil metros de extensão”, afirmou o líder indígena.
De acordo com o capitão Gaudêncio, também faltam peças de reposição e matérias elétricos para manutenção das bombas que apresentam defeito com frequência. “Já trabalhei na rede de saneamento da aldeia durante cinco anos e desde que a Sesai assumiu foi sempre assim”, afirmou ao Diário MS. Ainda segundo o líder indígena, nem o posto de saúde tem o abastecimento de água normalizado, sendo necessária a vinda de caminhões-pipa para atender os profissionais que trabalham no local.
Indígenas mantem bloqueio da MS-156 desde segunda-feira e só saem após inicio de obras (Foto - João Pires)
BLOQUEIO DA RODOVIA
Sem ter alternativa para reivindicar melhorias nas aldeias, os indígenas afirmam que mantêm o bloqueio da MS-156 até que seja iniciada a perfuração de poços artesianos para atender as aldeias Bororó e Jaguapiru. Anteontem o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) informou que conversou com a diretoria da Sesai, que teria garantido que as obras seriam iniciadas ainda hoje.
Já as lideranças indígenas das duas aldeias afirmaram à reportagem que os bloqueis seriam reiniciados na manhã de hoje e só liberam a partir da chegada das máquinas.
Ontem a rodovia foi novamente bloqueada de manhã e liberada às 17horas. A exemplo dos dois últimos bloqueios, os índios utilizaram troncos de árvores atravessados nas pistas duplicadas que ligam Dourados a Itaporã.
CONGESTIONAMENTO
A Polícia Militar esteve acompanhando os manifestos, orientando os motoristas a utilizarem roteiro alternativo para desviar do bloqueio. Houve congestionamento em uma das rotatórias que interligam a perimetral norte. Durante a tarde, os motoristas, principalmente dos caminhões que utilizam o anel viário até ao acesso à rodovia, tiveram que aguardar na fila até que os polícias controlassem o trafego de veículos.
Sensores de leitura foram implantados recentemente para atender a nova tecnologia (Foto - A.Frota)
A EXP Parking, empresa responsável pelo gerenciamento do estacionamento rotativo de Dourados já iniciou o novo sistema de cobrança aos usuários. A nova tecnologia consiste em um cartão magnético fixado no pára-brisa do veículo, onde automaticamente é feita a leitura por meio de sensores instalados próximos as vagas e, assim, será cobrado somente o tempo utilizado em cada vaga ocupada, a cada cinco minutos.
A nova modalidade surgiu após diversas polêmicas quanto à forma de cobrança adotada pela EXP Parking e que resultou na suspensão do contrato de concessão do serviço firmado entre a prefeitura de Dourados e a empresa, em março deste ano.
O diretor de relações institucionais da EXP Parking, Sérgio Iran Soares, disse ao Diário MS que a nova modalidade é uma opção a mais ao usuário do rotativo, que poderá fazer uma recarga única mensal ou de acordo com o perfil de cada pessoa.
Ele explica que na primeira carga no valor de R$ 40 o usuário receberá o cartão inteligente, sem prazo de validade para o uso, podendo ser inserido qualquer valor a partir da segunda recarga. “Quem precisa utilizar diversas vezes o estacionamento vai adequar a recarga de acordo com a sua necessidade, sem precisar de auxilio de monitor ou recarga via internet cada vez que utilizar o estacionamento”, disse.
Nesta primeira etapa, são mantidas aproximadamente 1.200 vagas destinadas ao estacionamento rotativo em Dourados (Foto - A.Frota)
O diretor explica ainda que a nova tecnologia não vai substituir as outras opções de modalidade de cobrança já existentes, como a inserção de crédito via internet, compras em pontos de vendas ou em escritórios credenciados. “Quem preferir usar os smartfones, por exemplo, poderá permanecer usando a internet, ou ainda o usuário que desejar adquirir um cartão avulso através dos nossos monitores também poderá ser feito”, enfatizou.
Com relação às vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais e idosos, o diretor ressalta que conforme prevê a Resolução 303 do Contran, a empresa destina 5% das vagas existentes aos idosos e 2%, respectivamente, mediante identificação ou apresentação do cartão do idoso em lugar visível no veículo estacionado.
Já as motocicletas não serão cobradas o uso do estacionamento rotativo, que deverão ser estacionadas nos ‘bolsões’ delimitados pela empresa, caso contrário o condutor receberá um aviso de irregularidade, podendo ainda ser notificado por um agente de trânsito.
OUTRAS MUDANÇAS
Outras adequações no estacionamento rotativo estão sendo feitas pelo EXP Parking, entre elas, a substituições de placas de sinalizações verticais na área administrada pela empresa. Os fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) orientam que os usuários observem as novas placas para que não confundam pela sinalização antiga, com a vaga destinada ao idoso, trocada pelo deficiente físico ou estacionamento de motos.
“Existe a possibilidade de substituição destas placas com frequência, tendo em vista a necessidade de manutenção das sinalizações causadas por acidentes de trânsito ou vandalismo, por exemplo”, conclui o diretor Sérgio Iran Soares.
Indígenas usaram troncos de árvores e atearam fogo em pneus para impedir passagem de veículos (Foto - João Pires)
Indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó bloquearam na manhã de ontem uma das rotatórias da MS-156, que serve de acesso às cidades de Dourados e Itaporã. Eles reivindicam entre outras melhorias a perfuração de dois poços artesianos para garantir o abastecimento de água potável nas duas aldeias indígenas de Dourados.
Segundo lideranças do movimento, o bloqueio da pista será mantido durante o dia de hoje e a rodovia só será liberada após a chegada das máquinas de perfuração dos poços.
A reportagem do Diário MS esteve no local na tarde de ontem e conversou com o líder indígena Ivan Cleber de Souza, morador da aldeia Jaguapiru. Segundo ele, a rodovia seria liberada às 18 horas de ontem e voltaria ser bloqueada às 6 horas desta terça-feira. Ele afirma que diversas promessas foram feitas através de representantes políticos visando melhorias nas aldeias, principalmente com relação ao saneamento básico. “A gente não queria fazer este bloqueio, mas não tem outro jeito de chamar a atenção das autoridades. Estamos cansados de promessas”, disse.
O líder indígena ‘Tainha’, como é conhecido, cobra ainda maior atenção pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), que teria se comprometido com os indígenas com o inicio dos serviços ainda ontem, após a ida de representantes durante o protesto. “Eles prometeram que as maquinas iriam chegar hoje a tarde e até agora não vieram, e por isso vamos manter o bloqueio”, afirmou.
Ainda de acordo com os índios que acompanham os protestos, a Sesai teria se comprometido em iniciar o serviço de perfuração de poços artesianos no mês passado, adiando outras duas vezes durante este mês. “Sem água limpa não tem saúde para nossas crianças”, enfatizou um dos indígenas.
Proteste teve início às 8 horas de ontem e rodovia só foi liberada no final da tarde (Foto - Adalberto Domingos)
Ainda ontem pela manhã, um deputado federal e alguns vereadores estiveram no local do protesto para ouvirem as revindicações. O vereador Aguilera de Souza (PMDB) afirmou que segundo as lideranças indígenas que estão a frente do manifesto, caso os caminhões com as maquinas de perfuração não chegarem até amanha, os bloqueios serão intensificados de forma definitiva, incluindo o período noturno. “Como vereador só podemos cobrar soluções, pois o município não tem competência de perfurar estes poços, inclusive na Câmara Municipal já usei a tribuna diversas vezes para relatar a situação alarmante dos índios em Dourados. Chegamos ao limite”, afirmou ao Diário MS.
Os protestos ocorrem com o uso de um tronco de árvore atravessando uma das pistas duplicadas que liga Dourados à Itaporã. Ontem a tarde os índios também atearam fogo em pneus para impedir a passagem de veículos. A Polícia Militar esteve acompanhando os manifestos, orientando os motoristas utilizarem roteiro alternativo para desviar do bloqueio.
Por volta das 18 horas desta segunda-feira (25), um veículo Ford-K pegou fogo na garagem de uma residência localizada na rua Ataíde de Souza Leitão, no conjunto residencial Vila Toscana, em Dourados.
O incêndio só não atingiu proporções maiores devido ao Corpo de Bombeiros que chegou ao local rapidamente.
De acordo com populares, na residência estariam uma mulher com sua filha pequena. As duas foram atendidas pela viatura de socorro dos bombeiros, porém não houve ferimentos.
Ainda segundo moradores o fogo teria avançado para o forro de PVC da residência, quando foi controlado pelos bombeiros.
Ferro-velho de oficinas é descartado no local, além de eletrodomésticos e galhos (Foto - João Pires)
Uma área pública no Jardim Clímax está sendo usada como lixão clandestino em Dourados. O terreno, localizado entre as ruas Barão do Rio Branco e Cíder Cerzósimo de Souza, já foi utilizado pelo antigo CAD (Clube Atlético Douradense) e atualmente serve apenas como um lixão a céu aberto, em uma das regiões mais populosas da cidade.
O local é usado principalmente por carroceiros para descarte de galhadas e resíduos de materiais de construção. No entanto, outros objetos podem ser encontrados, como carcaças de eletrodomésticos, móveis e até peças automotivas proveniente de oficinas mecânicas. Outro problema também enfrentado pelos moradores é o mau cheiro de animais mortos e fumaça devido ao fogo ateado constantemente.
Ontem, a reportagem do Diário MS esteve no local e conversou com algumas pessoas que residem nas imediações. Segundo moradores, frequente são vistos transeuntes procurando objetos que podem ser vendidos em sucatas e usuários de drogas. “A prefeitura já limpou este terreno diversas vezes, mas sem fiscalização não adianta”, comentou o aposentado Samapaio Bianco, que reside no bairro há 40 anos.
Já Vania Oliveira, que possui uma horta bem próxima ao lixão, relatou que recentemente policias estiveram no local buscando uma motocicleta abandonada por bandidos. Ela reside com o marido e um filho pequeno e demonstrou preocupação. “Mudamos aqui quatro meses para trabalhar e sempre no final da tarde eles colocam fogo nas galhadas e outros objetos jogados. À noite o medo é maior devido à escuridão e à falta de iluminação em frente a minha casa”, disse.
Outros vizinhos também relatam que o local é propício para proliferação do mosquito transmissor da dengue e animais peçonhentos, como ratos, cobras, além de insetos, como baratas e aranhas que surgem nas residências.
Segundo consta, a área utilizada como descarte de lixo clandestino seria utilizada para a construção de aproximadamente 200 residências do “Minha Casa, Minha Vida”, projeto do governo federal. Porém, no início de 2014 foi invadida por integrantes do movimento sem-teto e posteriormente as obras foram interrompidas por questões financeiras da empreiteira contratada na época.
IMAM
O diretor do Imam (Instituto do Meio Ambiente), Upiran Gonçalves, alegou que não tem conhecimento do caso e que na manhã de hoje estaria solicitando aos fiscais para fazer um levantamento da situação para as devidas providências.
Ele ressalta que a Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) é responsável pela limpeza de terrenos públicos, porém, frequentemente o Imam recebe denúncias de pessoas que utilizam estes locais para o descarte irregular de lixo.
A Lei municipal 3.425/2010 estabelece a proibição a qualquer cidadão depositar lixo de qualquer natureza em via pública ou em lugar de uso comum, ou de uso alheio, excetuando-se em áreas destinadas ao depósito ou coleta de lixo. O descumprimento da Lei prevê multa fixada em 20 UFERM a ser aplicada pelo setor fiscalizador competente.
Profissionais voluntários realizaram atendimentos odontológicos básicos aos indígenas (Foto - João Pires)
Pelo menos 200 voluntários envolvendo estudantes e profissionais de diversas áreas, estiveram durante cinco dias nas aldeias indígenas de Dourados em ação social promovida pela Pastoral Universitária e Ong Univida, sediadas em São Paulo. A ação aconteceu entre os dias 11 a 15 e concentrou os atendimentos na Escola Indígena Tengatuí Marangatu, localizada na aldeia Bororó, onde reuniu universitários das cidades de Fernadópolis (SP), Santa Fé do Sul (SP), Ilha Solteira (SP), Araçatuba (SP), Lins (SP) e Três Lagoas (MS).
O principal atendimento realizado nas aldeias foi na área de odontologia, onde aproximadamente 500 indígenas receberam tratamento básico odontológico, como obturação, limpeza e extração de dentes. Também foram entregues 150 cestas básicas e roupas coletadas nas universidades. De acordo com o advogado pastoral, Felipe Cugolo, de Santa Fé do Sul (SP), este é o quarto ano que a ação social é realizada em Dourados. “Esta missão humanitária tem o propósito de levar um pouco do conhecimento adquirido na faculdade, principalmente na área da saúde, em prol dos indígenas que muitas vezes não são assistidos ou recebem pouco auxílio do poder público”, explicou.
Diversas ações foram realizadas em cinco dias por voluntários de universidades do MS e SP (Foto - João Pires)
Ainda segundo o advogado, durante os cinco dias do evento foram locados 10 veículos para o deslocamento dos estudantes e padres que acompanharam os atendimentos nas aldeias, inclusive por médicos voluntários que realizaram exames clínicos em gestantes e adultos. Na quinta-feira (14) também foi realizada uma festa junina na aldeia Bororó, onde reuniu pelo menos três mil indígenas.
Para o médico Washington Henrique da Conceição, a principal dificuldade encontrada nas aldeias é com relação ao saneamento básico, responsável pelo surgimento de doenças de pele e parasitas intestinais, que resultam em desnutrição. “Em muitas locais faltam condições mínimas de higiene e em alguns casos, por exemplo, somente uma escova de dente é utilizada por todos os membros de uma família”, afirmou o médico, que também é seminarista. “A medicina é muito gratificante, e aqui fazemos o muito, com pouco recurso”, completou.
MISSÃO HUMANITÁRIA
A ação social promovida pela igreja Católica, em parceria com a Missão Univida e Pastoral Universitária, sob a responsabilidade do padre Eduardo Eduardo Lima, da diocese da cidade de Jales (SP). Ele ressalta o propósito da ação social entre os indígenas, como um processo de humanização. “Om profissional ou o universitário tem a oportunidade de desenvolver laços culturais e amor ao próximo, seja qual for a sua área de atuação”, considera.
Padre Eduardo (2º à esquerda) junto com indígenas e integrantes da Missão Univida (Foto - João Pires)
De acordo com o padre em algumas visitas nas aldeias foram encontradas famílias em condições precárias e o pouco que é oferecido pelos voluntários faz a diferença na qualidade de vida dos indígenas. “Infelizmente não podemos levar a estrutura necessária em todos os atendimentos, como no atendimento dentário, onde um procedimento de canal, por exemplo, evitaria uma extração do dente”, lamentou.
O Procon de Dourados efetuou na data de 11 de JULHO do presente ano, a pesquisa de preço do combustível. Foram pesquisados 37 (trinta e sete) estabelecimentos na cidade de Dourados e Distritos. Foram pesquisados álcool, diesel e gasolina todos comum.
O menor preço encontrado na gasolina foi de R$ 3,490; no Diesel comum foi de R$3,190 e Diesel S10 R$ 3,290 e no Etanol o menor preço praticado é de R$ 2,590.
A diferença entre o menor preço encontrado na gasolina (R$ 3,490) e o maior preço (R$ 3,890) é de 11,8 %. No etanol a diferença entre o menor e maior preço é de 22,0%; no Diesel comum é de 7,5% e no Diesel S 10 é de 7,3 %. O preço médio da gasolina em Dourados (R$ 3,764).
O menor preço encontrado na gasolina em Dourados (R$ 3.590 ) é 0,27 centavos mais barato que o preço médio praticado nos postos. O preço médio do etanol encontrado nesta pesquisa foi de R$ 2.894.
O preço médio da gasolina segundo a ANP em Campo Grande é de R$ 3.289; Ponta Porã -R$ 3.612 e o Etanol em Campo Grande é de R$ 2,557 e em Ponta Porã é R$ 2,894.
O preço médio da gasolina praticado em campo Grande é 0,47 centavos mais barato que o preço médio praticado em Dourados.
O PROCON informa que os consumidores poderão exigir a análise do combustível para descobrir o teor de álcool presente na gasolina, teste esse que será feito pelo próprio funcionário do posto de combustível na frente do consumidor.
Mudas de árvores nativas e frutíferas foram plantadas pelos escoteiros, ontem pela manhã (Foto - João Pires)
Grupos de Escoteiros de Dourados, Coronel Sapucaia e Capitán Bado (Paraguai) participaram no final de semana, em Dourados, do “Encontro Bi-Nacional de Escoteiros”, que aconteceu na sede de Policia Militar Ambiental, localizado anexo ao Parque Arnulfho Fioravante. Este foi o primeiro evento que reuniu os grupos de escoteiros Geld (Laranja Doce), São Jorge e Badocaia (Grupos de escoteiros da fronteira com o Paraguai).
Aproximadamente 70 adolescentes, entre lobinhos e escoteiros, participaram, no sábado, de diversas atividades, como passeio no shopping Avenida Center, palestras e trilhas. Já ontem pela manhã, em parceria com a Polícia Ambiental e Imam (Instituto do Meio Ambiente), foram plantadas 30 mudas de espécies nativas e frutíferas na mata e ainda foi feita limpeza às margens do lago localizado do Parque Arnulfho Fioravante.
Escoteiros recolheram objetos jogados às margens do lago do parque ambiental (Foto - João Pires)
Para o chefe do grupo de escoteiros Badocaia, Aires Noronha Aduris Neto, o encontro oportuniza a integração dos dois países de fronteira (Brasil e Paraguai), além da troca de experiências entre os grupos. Ele também ressalta a participação dos familiares nas atividades relacionadas ao escotismo. “Sem a captação dos pais, por exemplo, muito do que é passado às crianças e adolescentes de nada vale, pois somos o espelho para os nossos filhos”, enfatizou.
Geovana Wolf, 11 anos, é filha do casal Marlayne e Ederson, chefes do grupo de escoteiros Laranja Doce. Ela faz questão de participar de todas as atividades do grupo e
ressaltou a participação dos escoteiros do país vizinho. “No encontro conheci pessoas novas, assistimos um filme no shopping e trocamos experiências no ‘fogo do conselho’ (reunião ao redor da fogueira)”, relatou.
Já o escoteiro Axel Gustavo, 15 anos, participa do grupo de escoteiro Badocaia desde os 5 anos de idade. Para ele, ser um escoteiro significa amar a natureza e ter disciplina. “Quando eu era pequeno ficava observando as formaturas e outras atividades do grupo, foi quando decidi participar e hoje não quero sair mais”, disse.
Para o mês de novembro está previsto acampamento com outros grupos de escoteiros do Estado, na cidade de Itaquiraí.
Recuperação da mata ciliar foi uma das atividades realizadas pelos escoteiros no final de semana passado (Foto - João Pires)
GELD
Em Dourados, o Geld (Grupo Escoteiros Laranja Doce) fica localizado no Ceper do BNH 3º Plano, próximo a Igreja São Carlos. As atividades são realizadas aos sábados, das 14h às 17 horas. Durante os meses de julho e agosto estão sendo vendidas pelos escoteiros, rifas visando a arrecadar recursos para a construção da nova sede do grupo.
Segundo o coordenador Fabricio Puglin de Oliveira, com as arrecadações do ano de 2015 foram pagas despesas de IPTU e a compra do pré-moldado, sendo que até o mês de dezembro está prevista o início a obra em uma área de 287 m², localizada no final da avenida Presidente Vargas, na saída para Itaporã, próximo ao córrego Laranja Doce.
Os profissionais da educação estiveram na sessão da Câmara cobrando um posicionamento dos vereadores (Foto: SIMTED)
Profissionais da Educação de Dourados decidiram em assembleia iniciar greve a partir desta quinta-feira (23). Centenas de professores e técnicos administrativos da rede municipal param por tempo indeterminado e cobram da prefeitura o cumprimento da Lei que trata do piso salarial dos professores para uma jornada de 20 horas e o reajuste para o grupo administrativo.
Os trabalhadores em educação estiveram na sessão da Câmara Municipal de Dourados, na segunda (20), para cobrar dos vereadores um posicionamento sobre o não cumprimento dos acordos salariais, como a incorporação do Adicional de Incentivo ao Magistério Municipal, que deveria ter sido pago a partir de 1º de abril; o pagamento do percentual da diferença do Piso para 20 horas em outubro, negociado durante a greve de 2014 e previsto em lei desde então; e a reposição da inflação ao grupo administrativo, sem correção desde 2015, mesmo havendo a previsão constitucional.
Nesta terça-feira (21), foram realizadas na sede do SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Dourados reuniões com os representantes sindicais dos grupos do magistério e administrativo. Foram apresentados valores dos repasses financeiros destinados à Educação de Dourados pelo Governo Federal e dos 25% dos recursos municipais que devem ser obrigatoriamente investidos em educação.
Os números apresentados demonstraram claramente que há recursos mais que suficientes para suprirem os gastos com a folha de pagamento, além de deixar dúvidas sobre a aplicação dos recursos municipais em educação.
Trabalhadores do ensino básico das escolas municipais, escolas indígenas e Ceim’s (Centros de Educação Infantil Municipal) aderiram à paralisação. Uma Assembleia Geral será realizada amanhça às 8 horas, na sede do SIMTED, para dar encaminhamento as atividades do movimento grevista.
Marcelo foi internado no dia 27 de maio no Hospital da Vida (Foto - Reprodução/Facebook)
Morreu na manhã de hoje (10), Marcelo Humberto, de 48 anos, no Hospital Evangélico, em Dourados. De acordo com informações, a suspeita da morte é de que ele teria a Gripe H1N1.
Marcelo era vice-presidente do Grupo de Imprensa em Dourados, foi editor-chefe da Página Policial e Cidades do Jornal o Progresso.
Marcelo foi internado no dia 27 de maio no Hospital da Vida com uma forte gripe, com suspeita de H1N1, mas por causa da gravidade da saúde, foi transferido para o Hospital Evangélico. Foi constatado que ele estava com pneumonia, teve comprometimento nos rins e uma infecção pulmonar.
Ele estava em coma e respirava somente com aparelhos eletrônicos.
Situação do Distrito Industrial, em Dourados (Foto - Divulgação)
A dificuldade aumenta a cada dia para o tráfego de veículos, principalmente caminhões de carga e funcionários que utilizam o caminho diariamente. Há mais de um ano que a população é prejudicada com as ruas intransitáveis do Distrito Industrial, em Dourados.
Fotos postadas em um grupo de reclamações mostram como as ruas estão atualmente. A população comenta que o acesso está intransitável, que é uma verdadeira armadilha aos motoristas.
Muitos douradenses estão indignados e revoltados com a situação, alguns questionam que a atual administração da cidade não se importa com os problemas que a população está passando. “Não estamos pedindo favor quando reclamamos da inércia política, mas sim que cumpram com suas obrigações, que mostrem trabalho”. Desabafou Marcos Roberto de Almeida na rede social.
A reportagem procurou saber uma resposta sobre a situação lastimável do Distrito Industrial. De acordo com informações da Prefeitura, o Estado de Mato Grosso do Sul é o responsável pela manutenção da via e que uma empresa de engenharia já foi contratada para realizar o serviço, e que assim que o tempo limpar e fizer sol, poderá
Vereador Aguilera de Souza registrou ocorrência e prestou depoimento ao delegado regional Lupércio Degerone (Foto - Divulgação)
O vereador Aguilera de Souza (PMDB) registrou na manhã desta terça-feira (7) na Delegacia Regional da Polícia Civil, em Dourados, um boletim de ocorrência por um ato de injuria racial, supostamente ocorrido durante a sessão da noite desta segunda-feira (5) da Câmara de Dourados.
Conforme o vereador, o ato discriminatório teria ocorrido durante a votação do projeto de lei que trata da renovação do contrato de concessão dos serviços de água e esgoto pela Sanesul. Após o incidente, o presidente da Câmara Idenor Machado (PSDB) solicitou que os fatos fossem apurados e que medidas cabíveis sejam tomadas por parte do Legislativo.
Em depoimento ao delegado regional de Polícia Civil, Lupércio Degerone, Aguilera informou que, logo após apresentar seu voto de forma favorável ao projeto, um manifestante presente nas galerias da Casa teria o ofendido ao pronunciar a frase “Até o índio votou”. A frase foi ouvida por vereadores e outras pessoas presentes na sessão, que interpretaram a atitude do popular como um ato discriminatório diante do fato de Aguilera ser indígena e representante da comunidade guarani-caiuás no Legislativo douradense.
Constrangido com o caso, Aguilera informou que a decisão de denunciar o fato à polícia se deve a necessidade de se combater qualquer tipo de discriminação, seja racial, social, política, religiosa ou de gênero. “Trata-se de uma situação constrangedora, uma total falta de respeito, uma afronta à dignidade de qualquer cidadão e que não pode ser permitida. Espero que a polícia identifique o autor deste ato infeliz e impensado e o responsabilize de acordo com o que a lei prevê”, desabafou Aguilera.
O suposto ato de injúria racial também revoltou diversas lideranças das aldeias Bororó e Jaguapiru, que, em solidariedade ao vereador, compareceram à delegacia para acompanhar o registro da ocorrência. Os vereadores Cirilo Ramão (PMDB), Mauricio Lemes (PSB) e Madson Valente (DEM) também estiveram presentes à delegacia como forma de se solidarizar com o colega de Câmara.
Aliás, Valente também prestou depoimento à polícia como testemunha de acusação. O vereador do DEM revelou ao delegado que presenciou o momento em que supostamente o manifestante teria cometido o ato discriminatório contra Aguilera. “Fiz questão de apoiar o Aguilera e testemunhar o ato por se tratar de um ato inaceitável, deprimente e condenável. Toda prática de preconceito e discriminação precisa ser combatida, ainda mais por se tratar de um fato ocorrido dentro de uma casa de leis. Espero que a polícia possa identificar o autor deste ato tão condenável para tomar às providências que a situação exige”, enfatizou Madson.
Após colher os primeiros depoimentos, o delegado Lupércio Degerone vai requisitar os áudios e imagens do sistema interno da Câmara de Dourados para que a polícia possa tentar caracterizar o ato discriminatório e identificar o suposto autor do ato de injúria. “Vamos analisar as provas testemunhais e periciais com intuito de identificar se realmente houve a intenção por parte de algum cidadão presente a sessão da Câmara de ferir a honra do vereador”, disse.
O inquérito policial deve ser concluído em um prazo de 30 dias. O autor do suposto ato discriminatório pode ser enquadrado no artigo Nº 140 do Código penal e, se indiciado, denunciado e condenado, pegar de um a três anos de reclusão, além de pagamento de multa.
Economista e presidente da Fundação Perseu Abramo realiza palestra em Dourados sobre o futuro da democracia brasileira (Foto - Divulgação)
O Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Dourados, realiza na próxima terça-feira (31), uma palestra sobre o momento atual na política brasileira e o futuro da democracia no país, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). O palestrante convidado é o economista Márcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo de São Paulo. O evento é aberto ao pública e será realizado no auditório do sindicato (Rua Maria da Glória, 670, Vila Industrial) a partir das 19 horas.
A proposta da palestra é discutir com os trabalhadores de diversas áreas, movimentos sociais e universitários os riscos que o atual momento da política pode trazer para a vida das pessoas. Outro ponto preocupante são os vários projetos de lei em pauta no Congresso Nacional, propostos por deputados e senadores conservadores, que tem como propósito a retirada de direitos trabalhistas.
A palestra faz parte da programação do ‘Ciclo de Palestras’ realizado no mês de maio e junho pelo Simted, com o objetivo de levar aos trabalhadores assuntos relacionados ao cotidiano e direitos garantidos. O ‘Ciclo de Palestras’ iniciou no dia 12 passado e a cada semana traz um tema diferente. A palestra da próxima terça-feira é uma realização em parceria com o Sindicato dos Bancários, Aduf Dourados, Sentect-MS, Sintsprev, Sintef, Sintrae-Sul e Comitê de Defesa Popular.
PALESTRANTE
Márcio Pochmann graduou em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1984 e concluiu o doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas em 1993. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Social e do Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: emprego, educação, região nordeste, programa bolsa-família e políticas de mercado de trabalho.
Foi secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da prefeitura de São Paulo entre os anos de 2001 a 2004, presidiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada de 2007 a 2012, foi consultor de instituições nacionais como o (Dieese, Fiesp, Sebrae e MTE) e internacionais como a (OIT, BID, Unicef). Foi pesquisador visitante em universidades na França, Itália e Inglaterra. Autor de mais de 40 livros sobre economia, desenvolvimento e políticas públicas.
Atualmente é professor livre docente da Universidade Estadual de Campinas, pesquisador do Centro de Estudos da Sindicais e de Economia do Trabalho do Instituto de Economia da Unicamp e presidente da Fundação Perseu Abramo.
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