segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Alan Guedes acompanha início da vacinação dose 3 para profissionais da saúde

O prefeito Alan Guedes, esteve nesta segunda-feira (27) no CCI (Centro de Convivência do Idoso) André Chamorro para acompanhar uma nova etapa da vacinação dos profissionais da saúde.

A dose 3 está disponível para trabalhadores da categoria que possuem 50 anos ou mais e tomaram a dose 2 até o dia 27 de março.

“Esse é um momento para ressaltar a importância dos profissionais da saúde durante todo este período de enfrentamento contra a covid-19.

Os serviços realizados na vacinação e na linha de frente do enfrentamento foram essenciais para conseguirmos superar os dias difíceis provocados pela pandemia”, ressaltou o prefeito Alan Guedes.

Nesta segunda-feira, a vacinação segue até às 15h. O CCI atende os demais grupos em que a dose 3 está disponível, sendo eles:

Idosos

Poderão tomar a Dose 3 da vacina para idosos de 60 anos ou mais que tomaram a Dose 2 até o dia 27 de maio de 2021, independente do laboratório. É obrigatória apresentação do comprovante de vacinação com Dose 1 e Dose 2, documento com foto e CPF.

Comorbidades Imunológicas

Também poderão tomar a Dose 3, pessoas com comorbidades imunológicas que vacinaram Dose 2 até o dia 27 de agosto de 2021. É obrigatória apresentação do comprovante de vacinação com Dose 1 e Dose 2, documento com foto, CPF e prescrição médica. Sem a prescrição médica não será possível tomar a dose de reforço.

Poderão vacinar as pessoas com alto grau de imunossupressão (Imunodeficiência primária grave, quimioterapia para câncer, transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras e pessoas vivendo com HIV/Aids, uso de corticóides em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias, uso de drogas modificadoras da resposta imune, pacientes em hemodiálise, pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).

Profissionais de Saúde

Os profissionais de Saúde com 50 anos ou mais que tomaram a Dose 2 até o dia 27 de março de 2021. É importante reforçar que é necessário apresentar documento com foto, comprovante de vacinação Dose 1 e Dose 2 e o holerite ou comprovação de vínculo empregatício na área.

 

Fonte: Assecom

Alan Guedes realiza o plantio de mudas de Ipês em área verde da Prefeitura

O prefeito Alan Guedes participou na manhã desta terça-feira do plantio de 18 mudas de ipês na área verde que fica na lateral da Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social). As mudas das espécies roxa, amarela, branca e rosa foram doadas pelo IMAM (Instituto do Meio Ambiente de Dourados).

“Nós escolhemos o 21 de setembro, que é o Dia da Árvore para realizar o plantio desse bosque de ipês. Essas mudas irão crescer e se multiplicar, embelezando cada vez mais a nossa Dourados”, destacou o prefeito Alan Guedes.

As mudas foram plantadas com menos de um metro uma da outra e a expectativa é que nos próximos dois anos elas alcancem até três metros de altura. O plantio das 18 mudas foi intercalado para que quando atingirem a idade adulta, a florada dos ipês ocorra em toda a extensão do gramado.

“Neste Dia da Árvore, nós pensamos em realizar essa ação de plantio e esperamos que essa seja uma área que traga beleza para essa região e que, num futuro próximo, se torne um ponto para fotos, com todos os tipos de ipês que estão florindo aqui”, destacou a secretária municipal de Assistência Social, Elizete Gomes.

Todo o setor administrativo da Semas participou do plantio das mudas. Foram homenageados todos os sete CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), 2 CCI (Centro de Convivência do Idoso), o PCD (Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência), Cadastro Único, CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Família Acolhedora, Viva Mulher, Casa da Acolhida, Centro Pop, Casa dos Conselhos e o Conselho Tutelar.

Fonte: Assecom

Com venezuelanos recusando emprego, Capital terá campanha contra “esmola”

Equipes da prefeitura alegam ter feito de tudo para ajudar venezuelanos na Capital. Dos 3.227 atendimentos às pessoas de rua, feitos em 2020 e 2021, 90% foram a imigrantes da Venezuela. A maioria paga hotel ou aluguel com dinheiro que ganha nos semáforos e “foge” das equipes de assistência social, que oferecem ajuda e emprego, segundo a SAS (Secretaria de Assistência Social).

Para a prefeitura, só resta um jeito de “ajudar” essas pessoas a saírem das ruas, que é conscientizar a população a não dar esmolas.

“Alguns usam crianças para sensibilizar, outros falam de sua deficiência, mas eles não querem ajuda para ir para algum lugar ou até mesmo um emprego para ficar aqui. Eles preferem pedir esmolas”, lamenta o titular da SAS, José Mário Antunes da Silva.

Dos mais de 3 mil atendimentos, 926 pessoas foram encaminhadas ao mercado de trabalho, o que representa apenas 28%, e 661 voltaram para o local em que têm família, ou seja, somente 32% deles.

Conforme o diretor-presidente da Funsat (Fundação Social do Trabalho), Luciano Silva Martins, hoje (20), há 2.128 vagas de trabalho.

“Temos, em média, 2 mil vagas para oferecer todos os dias, além de toda estrutura da assistência social e cursos de capacitação, mas a maioria recusa. Temos até vagas que não exigem experiência nenhuma. A população precisa entender que dar esmola, é dar uma falsa esperança”, argumenta o titular da Funsat.

Campanha – “Não dê esmola, dê dignidade. Não dê esmola, dê oportunidade”. É basicamente isso que a SAS e a Funsat (Fundação Social do Trabalho) querem que as pessoas adotem como postura ao receber pedidos de esmola nas ruas da cidade.

A campanha será lançada na sexta-feira (24) e vai fazer “blitz” com panfletagem, em alguns pontos estratégicos, como Avenida Afonso Pena com Rua 14 de Julho e Avenida Mato Grosso com Via Park, entre outros cruzamentos.

Amanhã (21), no entanto, já haverá uma ação de conscientização, em parceria com a Arquidiocese de Campo Grande, na Pastoral do Migrante, das 8 às 11h. A pastoral fica na Rua Amando de Oliveira, nº 448, no Bairro Amambaí.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

UEMS anuncia nova data para o Vestibular 2022

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) anunciou a mudança da data do Vestibular 2022. A nova data para a realização das provas será 08 de janeiro de 2022, uma dia antes da data anunciada anteriormente.

A mudança foi necessária depois que o Inep divulgou um novo calendário para o Enem. Os estudantes que tiveram direito à isenção de pagamento e não compareceram às provas da última edição realizarão a prova do Enem nos dias 09 e 16 de janeiro de 2022.

Veja aqui informações sobre o Enem

“Um dos objetivos da UEMS é ampliar o acesso de toda a população ao Ensino Superior, por isso não podemos coincidir a data do nosso Vestibular, com as provas do Enem”, justificou o Reitor da UEMS, professor Laércio Alves de Carvalho.

O Edital do processo Seletivo de Vestibular da UEMS deve ser publicado até novembro, com todas as informações sobre inscrições, prazos e cronogramas.

Ingresso na UEMS

Em 2022, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) ofertará 2.300 vagas, com divisão de 50% ofertadas pelo Vestibular UEMS 2022 e 50% ofertas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Se após esses processos ainda houver vagas remanescentes, será realizado o Processo Seletivo Permanente (PSP) que utiliza notas do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, e ainda se necessário será feito o uso de notas do Histórico Escolar.

Fonte: Assessoria

Malafaia responde críticas do ministro e defende Bolsonaro: “Cala boca Barroso”

As críticas do ministro Luís Roberto Barroso aos brasileiros que se manifestaram no dia 7 de setembro foram rebatidas pelo pastor Silas Malafaia, que aproveitou para defender o governo do presidente Jair Bolsonaro.

O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) lembrou do contexto que formaram as circunstâncias da chegada de Barroso ao STF, e disse que o ex-advogado defensor de pautas progressistas deveria medir suas palavras.

“Cala a boca, ministro Barroso. Você não tem moral para atacar o presidente Bolsonaro, nem o povo brasileiro. […] Você só é ministro do STF porque você foi nomeado pelo governo mais corrupto do Brasil, Dilma”, disparou Malafaia.

“Você querer dizer que a crise econômica e social é culpa de Bolsonaro, que governa há dois anos? Durante 14 anos os governos do PT cometeram a maior roubalheira da história desse país, saquearam o país”, contextualizou.

Malaia, que foi antagonista da indicação de Barroso ao STF em 2013, por considerar que o então advogado tinha “princípios contrários aos nossos”, resgatou o ativismo do ministro em temas como o aborto: “Barroso, você rasgou a Constituição, o artigo 5°. A vida é inviolável, e o Brasil é signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos. Artigo 4, Inciso I, [que diz] que a vida começa na concepção”.

“Você fez lobby para o STF aprovar que a mulher pode abortar até o terceiro mês de gravidez. Você é digno de impeachment. Barroso, você é defensor de um assassino terrorista, Cesare Battisti, que foi condenado à prisão perpétua na Itália, e você queria que ele vivesse aqui, livre, solto e leve”, acrescentou.

O pastor voltou a criticar a postura do ministro no debate sobre a transparência das eleições: “O único ministro de um Supremo Tribunal no mundo a ir num Congresso Nacional fazer lobby […] pela urna eletrônica. Uma urna obsoleta, que tem 25 anos, cujo voto não pode ser auditável. Como é que vai provar fraude? O Brasil é o único país do mundo cuja votação é 100% eletrônica”.

“Que moral tem você? Chamar brasileiros de fanáticos e mercenários? Milhões e milhões foram às ruas no 7 de setembro […], a maior manifestação política da história do Brasil. Respeite o povo brasileiro, seu inescrupuloso”, encerrou Malafaia.

Fonte: Gospel +

Alan Guedes participa da entrega de van para o Hospital de Amor de Dourados

O prefeito Alan Guedes participou nesta quinta-feira (9) da entrega de uma van para o Hospital de Amor de Dourados. A doação foi realizada pela Família Peres e o veículo vem para facilitar o acesso de pacientes que moram em localidades distantes do tratamento oferecido no hospital. Atualmente, a Sems (Secretaria Municipal de Saúde) tem atuado em parceria com o hospital regulando os pacientes.

Dourados atua como referência para 33 municípios da macrorregião que, ao todo, somam cerca de 1 milhão de habitantes e o trabalho realizado no Hospital de Amor de Dourados costuma atender também pacientes dessas cidades.

“O Hospital de Amor tem trabalhado para levar a melhor estrutura no tratamento do câncer e em exames para a prevenção. A parceria com a Sems faz com que o município possa regularizar esses pacientes e a entrega deste veículo facilitará em muito a vida dessas pessoas”, destacou o prefeito Alan Guedes.

O coordenador estadual do Hospital do Amor, Ademar Capuci, ressalta que a doação auxilia na continuidade do trabalho realizado pela instituição. “Com isso, podemos dar continuidade no trabalho do hospital e expandir a realização de exames de papanicolau e mamografia, que identificam casos de câncer de mama e no colo do útero”, pontuou.

A doação da van foi realizada pela Família Perez através das ações do AApoiadores de Dourados. O empresário Waldemar Peres, representando a família, destacou que a doação tem intuito de facilitar o acesso de pacientes que não têm condições de ir até a instituição.

“A doação desta van vem para auxiliar no tratamento e transporte desses pacientes que passam por um momento tão difícil, como enfrentar um câncer, e para nós se este veículo ajudar a salvar uma vida terá valido muito a pena”, reforçou.

Estiveram presentes na entrega a presidente da Associação de Apoiadores Dourados, Cristina Iguma, o promotor de Justiça, Ricardo Rotunno e o padre Marcos Roberto.

Fonte: Assecom

Samu ministra aulas de primeiros socorros a professores da educação infantil de Dourados

O Samu ministrou aulas de capacitação de primeiros socorros para professores da educação infantil do Ceim Professora Zeli, no Jardim Monte Carlo. O projeto faz parte da educação continuada do NEU (Núcleo de Educação de Urgência), e visa ensinar na teoria e na prática manobras para garantir o socorro até a chegada dos socorristas.

De acordo com o coordenador da enfermagem, Edilson Maciel, além do socorro foram ensinadas técnicas de primeiros cuidados para garantir a segurança dos alunos. “Lidamos diariamente com vidas e é preciso o máximo de conhecimento para que no momento do atendimento seja feito o possível para salvar essas vidas”, destacou.

Os cursos foram ministrados na última semana de agosto, pelos socorristas Vandercleia Gonzaga, João Luiz e coordenador da Enfermagem Edilson Maciel. O Samu dará continuidade aos cursos em outras unidades.

Entre as orientações realizadas estão as manobras de desengasgo (manobra de Heimlich) e Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), que visam o menor dano possível ao socorrido enquanto aguardam o atendimento especializado.

Fonte: Assecom

Morreu o pastor Drummond Lacerda, da Igreja Batista da Lagoinha, vítima de covid-19

O pastor Drummond Lacerda, da Igreja Batista da Lagoinha, morreu aos 38 anos em Belo Horizonte, vítima de complicações da covid-19.

Drummond também era escritor, conferência do Ministério Vento no Fogo e professor no Seminário Teológico Carisma, da Igreja Batista da Lagoinha, da Igreja Batista da Lagoinha, e em outros seminários.

Atuante, ele apresentava também o programa Lagoinha Global Responde. Foi internado por conta da covid-19 no dia 14 de agosto, e faleceu na última terça-feira, 31 de agosto.

O pastor deixou a esposa, Raquel Cabral – que também é pastora –, e uma filha, Laís, de apenas onze meses. A conta de Drummond Lacerda no Instagram confirmou sua morte de maneira contida, fazendo referência às palavras do apóstolo Paulo na carta II Timóteo 4:7:

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”.

A Igreja Batista da Lagoinha também usou as redes sociais para homenagear a memória do pastor: “Esse é um ‘até logo’. Sabemos que sim. O Deus a quem servimos é quem nos garante”.

“Um Deus que tanto foi glorificado pelos frutos que saíram das mãos do pastor e mestre Drummond Lacerda. Um Deus a quem tantos se renderam ao ouvir o eco que vinha do coração de um homem tão exemplar”, diz a publicação no Instagram.

Para a igreja, Drummond Lacerda deixa “um legado de fé, de serviço e de compromisso com o Evangelho”.

“E por isso, hoje, agradecemos ao Senhor, certos de que o melhor foi feito e de que fomos e sempre seremos privilegiados por tê-lo tido em nosso meio. Que o Senhor receba nosso pastor. Nossa oração persiste, na esperança de que nosso Deus conforte a família, os amigos e os alunos”, finaliza.

Confira a íntegra da nota de falecimento emitida pela família, segundo o jornal Estado de Minas:

“É com muito pesar que comunicamos o falecimento do pastor Drummond Lacerda nesta terça-feira, 31/08/21. 
Internado desde o dia 14 de agosto, Drummond faleceu em decorrência da Covid-19. 
Drummond Lacerda, de 38 anos, era um dos pastores da Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte/MG. Formado em Jornalismo, bacharel em Teologia ele tinha como formação ministerial: a Escola Bíblica de Formação de Líderes, Escola do Clamor e o Seminário Teológico Carisma. 
Drummond atuava como pastor, escritor, conferencista do Ministério Vento no Fogo e professor no Seminário Teológico Carisma, da Igreja Batista da Lagoinha, e em outros seminários.  Também era um dos apresentadores do programa Lagoinha Global Responde.
Drummond possui vários livros publicados como: De dentro para fora, Quando o natural se rende ao sobrenatural, Saia do Raso, Sem medo de Deus, Fora do alcance das crianças, Revolucionando Relacionamentos, entre outros.
Drummond deixa a esposa Raquel, a filha Laís e também um legado de fé, serviço e comprometimento com as Escrituras. 
A Lagoinha Global tem muita gratidão pela vida do Drummond e pela dedicação dele em servir e honrar a Deus. Nossa oração é para que Deus conforte a família e os amigos do nosso mestre Drummond. 
Nossos sinceros agradecimentos e sentimentos a toda a família do nosso amado Drummond”.

Fonte: Gospel +

Prefeitura de Dourados lança Plano de Desenvolvimento Econômico

A Prefeitura de Dourados lança, nesta terça-feira (31), às 19h, em parceria com o Sebrae/MS o Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE) para o município.
Dentro as ações estão melhorias voltadas ao desenvolvimento da cidade. Com medidas de biossegurança, o evento será realizado no Teatro Municipal de Dourados, localizado no Parque dos Ipês, e transmitido, ao vivo, por meio da página da Prefeitura no Facebook.

O PDE foi elaborado de forma colaborativa por meio do programa Cidade Empreendedora, oferecido pelo Sebrae e aderido pela primeira vez neste ano pela prefeitura. A vertente escolhida pela administração municipal foi “Cidade de Negócios” e envolve análises e entregas estratégicas para alavancar Dourados por meio do empreendedorismo.

Para o prefeito Alan Guedes, o Plano tem a missão de nortear as ações de forma sintonizada com demandas de mercado, levando em conta o cenário econômico atual. “Estamos enfrentando uma pandemia, porém temos ciência de que é preciso pensar numa retomada. Nessa linha de pensamento, precisamos criar um ambiente favorável para todos os segmentos fortalecerem suas atividades, sem deixar de gerar novas oportunidades para os agentes que ainda virão somar nesse sentido. O plano vai ser nossa bússola nessa missão nos próximos meses e anos”, ressaltou o gestor.

Cidade empreendedora

A atuação do programa é dividida em duas linhas: uma voltada para o âmbito das políticas públicas com a proposta de melhorar o ambiente de negócios, e a outra direcionada para auxiliar e propor soluções ao pequeno empresário.

Fonte: Assecom

Câmara de Dourados realiza sessões na quarta e quinta-feira

A Câmara Municipal de Dourados transferiu a 29ª sessão ordinária de segunda-feira (30)m para amanhã (1), a partir das 15 horas.

Com a mudança, a entrega do Prêmio Ildefonso Ribeiro da Silva, que tem como objetivo enaltecer a produção literária de Mato Grosso do Sul, também sofreu alteração de data e será feita na quarta-feira, durante sessão solene que será realizada no intervalo dos trabalhos ordinários da Casa. Este ano o homenageado será o escritor e membro fundador da ADL (Academia Douradense de Letras), Brígido Ibanhes.

A transferência da sessão ordinária da Câmara de Dourados consta no ato Nº 11, de 27 de agosto de 2021, da Mesa-Diretora, que será publicado na edição de segunda-feira (30) do Diário Oficial do Município. No mesmo ato, o Legislativo antecipou para a próxima quinta-feira (2), às 15h, a realização da 30ª sessão ordinária da Casa, em razão do decreto do ponto facultativo nas repartições públicas municipais no próximo dia 06 de setembro.

Fonte: Assessoria CMD

ROBERTA ALVARENGA: “Jair Bolsonaro vive tentando minar a democracia que ainda impera no país”

Como foi a sua infância? Considera que foi difícil por ter crescido em São Paulo ou, por outro lado, viveu numa zona nobre da cidade e não se deparou desde cedo com as adversidades? 

ROBERTA: Fui uma criança privilegiada e livre. Os meus pais sempre me incentivaram em tudo o que eu ‘inventava’. Era uma criança curiosa e muito criativa. São Paulo é o lugar em que nasci e sou apaixonada pela cidade. Mas, às vezes, dececiono-me muito com a existência de pobreza, desemprego, fome e moradores de rua. As adversidades sempre existiram, pois manter três filhos numa escola privada, pagar aulas extra, transporte, cursos pré-vestibular… Analisando pelo retrovisor, a nossa educação custou uma fortuna. Os meus pais sempre trabalharam muito para que pudéssemos ter uma educação de qualidade, algo que devia ser assegurado pelo Governo federal. Eles sempre souberam lidar com os problemas e nunca fomos alheios a nada.

Qual é a memória mais perturbadora que tem? Existe algo de que não se tenha esquecido, por exemplo, alguma injustiça específica que a tenha marcado particularmente? 

ROBERTA: O momento que o Brasil está enfrentando é a realidade mais perturbadora que já vivi. As atitudes negacionistas do Presidente ao incentivar o não uso de máscaras e tratar a pandemia como uma mera “gripezinha”. Imitar pessoas sofrendo por falta de ar. As suas palavras irresponsáveis como “não sou coveiro”. O seu incentivo às fake news que está a ser investigado num inquérito recentemente aberto. Os seus atentados constantes à democracia. E falsas declarações sobre a segurança do voto eletrónico auditável. Lembro que o Brasil é um país com extensão continental e a votação manual por aqui é extremamente passível de corrupção como muitas vezes já ocorreu na nossa História. O momento que o meu país está passando é recheado de injustiças e corrupção.

Nunca imaginei vivenciar algo assim. O Governo Federal cancelou a compra de vacinas do Instituto Butantan, do dia para a noite – via WhatsApp – e deixou de responder à oferta das vacinas da Pfizer. Foram mais de 100 emails ignorados. E, mesmo assim, a empresa continuou insistindo. Tudo isso é perturbador. No meio da pandemia tivemos a troca de quatro ministros da Saúde: todos foram derrubados e trocados para atender os desejos e interesses daquele que um dia foi eleito para “cuidar da nação”, mas que contrariou cientistas, foi contra tudo e insistiu em divulgar medicamentos ineficazes e prejudiciais à saúde. São tantas coisas que cada dia termina pior do que o outro. As pessoas estão passando fome. Mais de 10% da população não tem o que comer. Além disso, não existe esforço algum para cuidar da Amazónia e fazer um planeamento de preservação para o futuro. O país está largado nas mãos de um genocida que possui apoio político. Já existem mais de 100 pedidos de impeachment e todos foram engavetados na câmara.

O Presidente tenta usar as Forças Armadas, que deveriam servir para proteger a pátria, para intimidá-la. Cada dia é um novo capítulo. O Ministério da Saúde tem segurado vacinas. As estatísticas de vacinação estão equivocadas e há alguns dias foram retirados da base os índios vacinados. O Brasil precisa de atenção e intervenção internacional. O momento é extremamente delicado. Já que o Governo federal não é confiável, a imprensa fez um consórcio para apurar corretamente os números para que tenhamos transparência.

Viveu durante pouco tempo em Portugal, mas que memórias guarda do país? Acredita que moldou de certo modo a sua forma de estar e pensar?

ROBERTA:  Ah! Portugal. Que saudade. Morei em Lisboa. Miraflores. Num conjunto de prédios. Não lembro do nome. Gostaria de me lembrar para voltar e procurar os meus amiguinhos de infância. Morei um ano e pouco aí. Estudei no Colégio do Bom Sucesso. Lembro-me da professora Maria do Céu. Tenho muitas memórias. A vivência em Portugal foi extremamente importante para a minha formação, pois lidei com a questão multicultural e o conhecimento histórico, assim como com o respeito por outra cultura. Éramos sócios do clube Belenenses. E, por algum motivo, resolvi fazer basquetebol. Sempre fui gordinha, mas o desporto atraía-me. Nos jogos, quando disputávamos contra outras equipas, o técnico sempre me colocava a jogar. Mesmo que por pouco tempo. Ele incentivava. Aqui no Brasil é diferente. Existe um preconceito. Se alguém é gordinho, sempre fica por último e, geralmente, numa competição, fica no banco. Uma espécie de bullying velado. Lembro-me também do preconceito das crianças mais velhas da carrinha. No transporte de volta para casa, elas falavam para a gente voltar para o Brasil e que ali não era o nosso lugar. Assim que as coisas se estabilizarem, Portugal com certeza será meu próximo destino. A primeira viagem internacional pós-pandemia. Tenho um enorme carinho pelo país.

 Quando decidiu que queria ser jornalista? Foi uma decisão sobre a qual refletiu ou foi um impulso que teve um bom resultado? 

ROBERTA: Desde pequena destaquei-me nas aulas de redação. Fui sempre muito curiosa e meti-me em cada encrenca para descobrir coisas…! Achava-me uma detetive. A leitura foi uma paixão que começou cedo dentro de casa. O jornalismo sempre esteve presente na minha vida, mas comecei cursando Tecnologia e Media Digitais e a escrever. Surgiram convites nacionais e internacionais. E assim foi. Não parei.

Além desse curso, tirou Jornalismo, Robótica e Biomedicina, dividindo o seu tempo entre a Ohio State University, nos EUA, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Acredita que os conhecimentos vastos contribuem para que tenha uma sensibilidade distinta para abordar determinados temas? Por exemplo, levou a cabo uma investigação sobre moradores de rua mortos e não reconhecidos pelo Instituto de Medicina Legal e a relação com a “Máfia dos Corpos” que os vende para universidades de medicina. 

ROBERTA: Com o conhecimento de biomédica e da área de investigação, eu sabia até onde ir para obter respostas, e quais deveriam ser respondidas. Ali faltavam muitas. Existiam muitos pontos de interrogação. Falta de informações que identifiquei e me levaram a questionamentos pontuais, ou seja, é diferente de profissionais que não têm tal conhecimento. A compreensão do laudo necroscópico, atestado, com o confronto da fotografia apresentada no reconhecimento não batia. Em tese, depois de um tempo, os corpos não reclamados podem ser doados para universidades. Acontece que geralmente estes corpos não estão íntegros. São resultado de violência. O que não interessa muito às universidades. E, por isso, existe um mercado negro por trás. Conversei com a promotora Eliana Vendramini, especialista em casos de desaparecidos e conhecedora da Máfia dos Corpos. À época, também conversei com a Sociedade Brasileira de Anatomia. Quanto à Robótica, fiz uso de tecnologias às quaistive acesso na época e utilizo hoje para efetuar um trabalho eficaz de investigação. As tecnologias são inúmeras e servem muito bem aos jornalistas se bem aplicadas.

Há 12 anos, conheceu o Lucas, registado como Genézio Avelino da Costa, que adotou o nome bíblico por ter vergonha do seu nome de batismo e vivia pelas ruas da capital paulista. Começaram a criar laços num posto de combustível. Como foi esse dia? 

ROBERTA:  Acho que quis o destino que nos encontrássemos. Eu era a mulher enigmática da zona sul, séria, bem vestida, de poucas palavras, sempre de óculos escuros, que diariamente estacionava seu carro na loja BR Mania do posto da Petrobrás, para tomar seu café expresso e água gelada sem gás. Ele, o morador de rua, que uma vez ou outra interrompia o silêncio do meu nobre momento com o café, para pedir o isqueiro emprestado. E eu, que não deixava ninguém ‘acessar’ meu mundo, permiti que ele entrasse. Ele me chamava de anjo, mas não faz ideia de que o anjo foi ele. Ali, naquele falido posto de combustível, repleto de bombas de gasolina semi- vazias, ambos nos abastecíamos de vida. E assim o tal café, que antes era nobre pelo silêncio, tornou-se nobre pela sua presença. Ele fez parte da minha agenda e calendário em todos os dias desde que nos conhecemos.

Quando percebeu que o Lucas estava desaparecido, lutou para saber o paradeiro dele, até ter recebido a declaração de óbito que indicava que tinha sido atropelado na Marginal Pinheiros. No IML, viu uma única foto para identificar o corpo. Como se sentiu nesse momento?

ROBERTA: O Lucas já estava desaparecido. Meus amigos (amigos dele também), sabiam que eu ia atrás dele se não soubesse do paradeiro dele devido ao nosso vinculo de amizade mais forte. Demoraram para me contar e fizeram uma busca antes de me darem a notícia. Quando eu soube, na hora, a primeira coisa que fiz foi registar um boletim de desaparecimento na polícia. E iniciei a investigação. Não queria acreditar, mas, no fundo, algo me dizia que ele não estava mais vivo. Afinal, eu já estava pesquisando por corpos não reclamados no Instituto Médico Legal. Uma amiga se colocou à disposição para reconhecer e me privar da situação. Eu quis ir. Quando regressou, me deu a notícia. Era ele. Ele havia morrido. Ela havia o reconhecido. Foi num sábado. Lembro-me que chorei demais. Na segunda-feira resolvi ir sozinha. Afinal, eu havia feito um boletim de desaparecimento em nome dele. Foi quando vi a foto. Colorida. Ele ali na tela do computador. Dia 13 de agosto fez 1 ano de sua morte. Ele faz uma falta enorme. Toda vez que penso ou falo sobre ele a garganta fecha e as lágrimas caem. Ele mora dentro de mim. Sempre morou. Nunca foi um morador de rua. Sempre morou dentro do meu coração. E continuará assim para sempre.

Quando o seu amigo morreu, chegou a deixar de escrever. 

ROBERTA:  Tive um bloqueio total. Foi difícil escrever. Até fiz um curso de escrita criativa para tentar soltar as emoções. A terapia ajudou, mas foi um choque muito grande. Não somente pela perda, mas por todo contexto. O Lucas havia sido enterrado poucos dias depois de ser atropelado. A legislação prevê que para corpos não reclamados, é necessário esperar 30 dias para que seja enterrado. Ele foi enterrado como desconhecido. O que é um absurdo, pois as suas impressões digitais estavam em perfeito estado. Tive que questionar. Basicamente, não fizeram o exame de reconhecimento por ser morador de rua. Indignada, pedi para que confrontassem as digitais com as cópias dos documentos que possuía. E, claro, deu positivo. Acontece que naquela altura ele já havia sido enterrado e na certidão de óbito constava como desconhecido, assim como no cemitério. Estou há um ano lutando para que alterem a certidão e reconheçam a sua morte. Até agora, todos os seus documentos constam ativos e é como se ele estivesse vivo. Isso é um absurdo.

Desde o início da pandemia, começou a entender que portugueses e brasileiros queriam atravessar o Oceano Atlântico. Como se apercebeu de que não estavam a ser bem tratados pelos respetivos governos?

ROBERTA: Como jornalista investigativa, comecei a trabalhar no caso no início de 2021. Uma de minhas melhores amigas, Tamna Waqued, que na época morava aí, contactou-me e alertou-me para aquilo que estava a acontecer, pedindo-me ajuda. Foi assim que comecei a investigar. À primeira vista, a situação era de guerra: a pandemia, o espaço aéreo de Portugal fechado, os brasileiros em solo português sem dinheiro para comer que já tinham vendido os móveis de suas casas e estavam apenas com passagens para embarcar… E nada de notícias de voos. Só se falava sobre a falência da TAP. O consulado brasileiro e a embaixada não se manifestavam. Ao serem procurados não faziam nada. Direcionavam o contacto por email. E nada. O Governo português fazia um ou outro pronunciamento, mas a situação não era resolvida. Contactei o Governo federal brasileiro, o Ministério de Relações Internacionais, e também o do Turismo, deputados, assessores, companhias aéreas, embaixada de Portugal e respetivo Governo… fui recolhendo provas e aprofundando.

Apesar de ambos parecerem ter sido esquecidos, a verdade é que a sua investigação de cinco meses incidiu no facto de os brasileiros terem sido abandonados pelo Governo. Em que pontos os governos e as embaixadas erraram e podiam ter agido de modo diferente?

ROBERTA:O Ministério de Relações Exteriores, na época liderado pelo Chanceler Ernesto Araújo (hoje ex-ministro), não tomou atitude alguma. Numa situação calamitosa como tal, o mínimo a ser feito – seguindo o exemplo de organização que Portugal fez no Brasil, seria começar por um cadastro de todos que precisavam retornar para ao país e relacionar prioridades. Em momento algum a figura do embaixador do Brasil em Portugal ou Cônsul apareceu para tranquilizar os brasileiros. A embaixada poderia ser aberta para receber aqueles que foram parar à rua por perderem as suas casas à espera dos voos de repatriamento que eram comerciais e não de resgate. Acompanhei o drama de perto. Histórias não faltam. O tal cadastro não foi feito pelo Governo brasileiro. O drama era tamanho que tomei a iniciativa de fazer a ponte direta com as companhias aéreas, pois nem elas sabiam quantos brasileiros e portugueses estavam em solo para retornar aos seus lares. Infelizmente, a covid levou muitos embora e outros saíram por rotas alternativas, deixando seus bilhetes comprados para trás sem cancelá-los. Quanto ao Governo de Portugal, a situação era diferente. Se o Governo brasileiro não dialogava com os seus filhos, como era possível dialogar com o país irmão? Sim, houve erros, mas o grande motivo deste problema foi a irresponsabilidade brasileira. Na última visita que Marcelo Rebelo de Sousa fez ao Brasil, percebeu-se bem o desrespeito com que as autoridades e Jair Bolsonaro trataram a comitiva portuguesa. Isso é forma de tratar alguém? Fiquei envergonhada. E, em nome do meu país, peço desculpa ao Presidente e ao povo português.

Esteve em contacto com centenas de brasileiros, questionou os políticos e não teve papas na língua quando fez declarações aos órgãos de informação sobre o Ministério das Relações Exteriores liderado pelo então Ministro Ernesto Araújo e os respetivos embaixadores. Na sua ótica, em que é que eles falharam mais?

ROBERTA: Falharam em tudo. Não atuaram. Isso não é atitude de nenhum diplomata ou líder que represente o país em território estrangeiro. Basta comparar a atitude com a de todos os outros países com embaixadas e consulados. Falo com propriedade de quem não somente investigou como obteve provas e teve de estender a mão porque ninguém o fez.

Que histórias de imigração é que a marcaram mais? 

ROBERTA:  Foram tantas histórias. Tantos momentos. Posso citar dois que certamente nunca esquecerei. O caso dos brasileiros que, seguindo as orientações do governo brasileiro, saíram de Portugal por rota alternativa e foram extraditados para o Brasilquando fizeram escala em Amesterdão. Eles estavam com a passagem comprada de volta para cá. Houve um abuso de autoridade e a representação brasileira local isentou-se completamente. Novamente, fui eu quem teve que auxiliá-los com a polícia imigratória. Eles ligaram-me pois não falavam inglês. Tiveram que assinar um termo por estarem de forma ilegal na UE (não era o caso) ou seriam retidos.

O resultado: não podem retornar à Europa por alguns anos. E o triste caso da Ana Cláudia Dantas, sendo que mantive a sua história sob sigilo porque o marido dela tinha acabado de sair da cadeia e queria matá-la. Ele espancou-a em plena pandemia, em praça pública, com o filho de dois anos no colo. O meu primeiro contacto foi para entrevistá-la sobre o governo brasileiro. Ela atendeu o telefone chorando, desesperada dizendo que não queria morrer, que não queria ser mais uma para a estatística.

O filho também chorava ao fundo. Ela estava escondida enquanto esperava pelos voos de repatriamento. Como a grande maioria dos brasileiros que estavam em Portugal, ela possuía passagem de volta. Contactei a Azul, expliquei o caso, enviei fotos da cara dela desconfigurada devido ao espancamento, o laudo médico e etc.. e pedi prioridade no embarque. A mão de jornalista transformou-se em dois braços empenhados em salvar a vida de uma mulher e do seu filho. Ela conseguiu embarcar.

Mas após o encontro com sua família, infelizmente, morreu em decorrência das agressões efetuadas pelo marido. Ela foi infectada pelo vírus da covid19, já estava recuperada, mas o quadro clínico complicou-se devido ao espancamento que sofreu em Portugal. Além de sérios traumatismos na cabeça, ela também foi espancada na região do tórax, algo que ocasionou uma hemorragia local e levou a que ficasse com sequelas irreversíveis. Acompanhar o seu velório de forma virtual foi uma das coisas mais tristes.

O que me consola é saber que o filho está seguro com a família dela, mas as suas palavras não saem da minha cabeça. “Não quero virar mais uma na estatística”. Ela virou. O marido continua em Portugal e ainda não respondeu pelo crime que cometeu.

Por nunca ter baixado os braços, foi alvo de ataques pelo “gabinete do ódio”, um grupo de assessores que trabalham no Palácio do Planalto com foco nas redes sociais e difundem desinformação. Como lidou com estas ações, tendo em conta que foram direcionadas ao seu telemóvel pessoal?

ROBERTA: Não foi só o telemóvel, pois invadiram o meu portátil também e apagaram um artigo em que eu estava trabalhando. O gabinete do ódio pode tentar intimidar. Essas séries de atentados à democracia, em nome do Governo do Presidente Jair Messias Bolsonaro vão acabar. Com a intimidação, pode vir o medo paralizante, mas o que está acontecendo é uma outra coisa. Todos querem vingar-se. Foi o que aconteceu comigo. A raiva veio numa intensidade transformadora.

Que ameaça a marcou mais?

ROBERTA: Todas as ameaças deixam marcas. É violência. Supero-as, mas logo vem outra e traz toda a memória passada. Por isso, é importantíssimo que as organizações de proteção aos jornalistas ofereçam tratamento psicológico, assim como os órgãos de informação. Vamos ver o resultado dessa entrevista. Quantas ameaças você acha que eu vou receber?

Quando está a pensar publicar o resultado final desta investigação?

ROBERTA: Fui convidada para publicá-la numa revista de Brasília, mas o sexto sentido falou mais alto. Fui adiante para ver no que dava. Queriam que a matéria fosse escrita por outra pessoa. Achei estranho. Fui dando ok. Passei algumas provas, mas não todas. Apenas aquelas de pouco impacto. Dois dias antes da publicação, eu não havia recebido o texto. Um dia antes fui notificada ao cobrar, de que a matéria havia caído. Por que será? As provas já foram entregues a várias autoridades competentes e veículos de comunicação.

No ano passado, o Brasil atingiu a sua pior pontuação no Ranking Global de Liberdade de Expressão elaborado anualmente desde 2010 pela ONG Artigo 22 – com apenas 52 pontos numa escala de zero a 100, o país apareceu na 86.ª posição entre os 161 países analisados. Isto surpreende-a ou, por outro lado, já esperava este resultado?

ROBERTA:  Já esperava o resultado. Não existe democracia sem o livre exercício do jornalismo e da comunicação. E Jair Bolsonaro vive tentando minar a democracia que ainda impera no país. Temos resistido bravamente, mas os números são alarmantes e provam que algo precisa de mudar rapidamente.

Pela sua posição atual, situando-se abaixo de 60 pontos, o Brasil é classificado como país de expressão “restrita”. É esta a realidade que vive diariamente?

ROBERTA: Sim. O extremismo está presente no país bipartido. Você não sabe com quem dialoga e isso pode trazer-lhe problemas. As palavras que estou a usar para me expressar foram pensadas. Não para suprimir as minhas respostas e proteger-me, pelo contrário: fiz questão de utilizá-las para provocar.

Os Repórteres Sem Fronteiras publicaram uma lista de “predadores da liberdade de imprensa” e o Presidente Jair Bolsonaro é um deles. O que pensa desta designação? Adequa-se a ele?

ROBERTA: Completamente! Ele é um grande incitador ao ódio. Um predador que prega ataques à imprensa com as suas atitudes. Só em 2020, foram registados 428 casos de violência contra jornalistas e comunicadores, incluindo dois assassinatos. Além da violência contra os jornalistas, ele também está envolvido com a desinformação e propagação de informações falsas. Finalmente, na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a inclusão do Presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news.

De acordo com o US Press Freedom Tracker dos EUA, do qual a RSF é parceira, o Brasil desceu quatro posições e entrou na zona vermelha, pois os “insultos, estigmatização e orquestração de humilhações públicas de jornalistas tornaram-se a marca registada do presidente Bolsonaro, de sua família e de pessoas próximas dele”. O que é que os jornalistas brasileiros podem fazer para combater este panorama? Quem é que os pode ajudar?

ROBERTA: Os jornalistas não podem deixar-se intimidar. Nunca ter medo de perguntar. Agressões verborrágicas são comuns de homens inseguros. A imprensa tem que partir para cima. Com tudo e todos. Juntos. Se ele desrespeitar um ou uma, que os jornalistas no ato, se posicionem. Está na hora de inverter o jogo. As entidades da classe poderiam fazer muito mais do que apenas escrever notas de repúdio. Propor cursos de como se defender de agressões em entrevistas. Preparar para o contra-ataque. Deixar de publicar e citar seu nome como censura aos seus atos. Estratégia de comunicação. Na ditadura, tiraram-nos o direito de falar. Agora, talvez seja a hora de tirar os holofotes de quem não merece.

Quando tentou ser inoculada com a primeira dose da vacina, percebeu que alguém já o tinha feito por si. Conhecia casos semelhantes?

ROBERTA: Fui completamente apanhada de surpresa. O dia da minha vacinação caiu bem no dia do meu aniversário. Então, a ansiedade estava multiplicada. Quando cheguei ao posto de saúde fui informada de que “eu” já havia tomado vacina e não poderia vacinar-me novamente. Foi aí que me indignei e comecei a indagar e pedir explicações.Descobri o posto em que a farsante havia tomado e fui voando para lá. Tirei mais satisfações e dei início aos procedimentos cabíveis para provar que se tratava de um caso de falsidade ideológica e que eu não poderia ser impedida de tomar a vacina. Outros casos parecidos aconteceram pelo Brasil. Imagino que outras pessoas mais humildes, por falta de conhecimento, acabaram desistindo de tomar vacina.

Passou por um moroso e complicado processo para provar que não tinha sido vacinada, mas sim vítima de roubo de identidade. Quais foram os maiores obstáculos?

ROBERTA: Nessa hora, tudo é obstáculo. A minha identidade não foi roubada, mas meus dados sim! Tiraram-me o direito de tomar a vacina, um direito previsto na constituição federal. Descobri que, em março, tomaram vacina usando todos os meus dados cadastrados previamente. A partir daí, entrei com um pedido de exclusão da vacina tomada por outra pessoa no meu lugar no sistema do Ministério de Saúde e com a abertura de sindicância para identificar como meus dados foram vazados. Foram necessários dias de idas à delegacia, registo de boletins de ocorrência, reclamações ao Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde e acompanhamento diário do andamento das coisas. Além de mais umas quatro ou cinco idas ao posto de saúde para ficar no pé. Fui vacinada! O sistema ConecteSUS (site onde é possível emitir a certidão de vacinação digital) continuou apresentando os meus dados com as duas primeiras doses tomadas. Fiz novos pedidos de intervenção para que fosse corrigido. Finalmente, consegui. No dia 15 de julho, a minha vacina sumiu do site. A vacina que eu tanto havia lutado para tomar. Lá fui eu à delegacia novamente. Afinal, eu ainda não havia tomado a segunda dose e, além disso, com meus dados vazados por aí, vai que alguém tomasse uma outra vacina em meu nome. Mais um crime! Fiz reclamações em todos os órgãos. E a vacina voltou ao sistema. Estou tão traumatizada que acesso o site de emissão do certificado da vacinação digital todos os dias só para verificar se está tudo bem. Emito a certidão e faço screenshot. Quero que o dia 31 de agosto chegue rápido para tomar a segunda dose!

O Governo brasileiro soube lidar com a pandemia?

ROBERTA: Infelizmente, não e o mundo todo constatou que não. A atuação do Brasil foi um fiasco. Vergonhosa. O chefe maior da nação, que ao ser empossado jurou protegê-la, fez exatamente o contrário. Faltou gestão. Faltou competência. Faltou agilidade. Temos um dos principais de serviços públicos de saúde com capilaridade nacional. E o ministério de saúde não soube administrar verbas, redirecionar materiais. Faltou planeamento e sobrou corrupção. Faltou oxigênio e, infelizmente, colecionámos mais de 575 mil histórias de vidas perdidas. Se o presidente não tivesse estimulado aglomerações, tivesse instruído sobre a importância do uso de máscaras, do distanciamento social, da vacinação e da sua obrigatoriedade, não espalhasse fake news – além de ter tomado atitudes que deveriam ser tomadas na hora certa – com certeza muita coisa seria diferente. A falta de oxigênio na Amazónia foi terrível. Um filme de terror televisionado. O Governo sabia, dias antes, do colapso. Que haveria falta. E deixou chegar àquele ponto. Além disso, deixou de responder à ajuda dos EUA e criticou a Venezuela pelo envio emergencial de O2. E nem sequer agradeceu. Estamos com uma nova variante em circulação, muito mais contagiante (Delta) e ontem foi noticiado que o Rio de Janeiro foi identificado como seu epicentro no país. Na semana passada o Ministro da Saúde (subordinado ao presidente), contrariando todo o planeta, deu declarações sobre o não uso de máscaras. As pessoas estão adoecendo e morrendo e ele é responsável. Assim como muitos que estão ao seu lado. Subordinados. Ministros. Aliados. Muita gente. É muito triste.

A maioria da população tem noção da importância da vacinação ou é negacionista?

ROBERTA:  Primeiro, o governo tentou acabar com a reputação das vacinas. O próprio presidente chegou a dar declarações constrangedoras que beiram a insanidade. Depois, ele e o seu clã, declararam uma guerra verborrágica contra a China e a nossa vacinação ficou comprometida. Alguns membros do Governo tiveram que entrar em jogo para tentar intermediar a
questão e acalmar os ânimos. Isso aconteceu logo no começo do esquema de vacinação e o presidente, ainda hoje, insiste em falar mal da vacina. Não tomou. Não temos uma campanha eficaz de vacinação. Quem está fazendo esse trabalho são os artistas e a imprensa, assim como as próprias pessoas nas redes sociais que publicam fotos e vídeos do “seu momento” de vacinação para incentivar os outros. Cada Estado está agindo por si. Basicamente, o ministério da Saúde está apenas recebendo as vacinas e distribuindo-as. Negacionistas ou não, as pessoas estão com medo de morrer, mas existe uma parcela sim. Os seguidores do Presidente que acreditam em Ivermectina e Hidroxcloroquina. A equipa do Bolsonaro fez uma campanha de desinformação gigantesca.

Algumas pessoas chegaram a ser vacinadas com água. O que sentiu ao verificar situações como essa?

A imprensa cobriu os casos muito bem e tornaram-se denúncias. Logo os estados instituíram que, para coibir práticas enganosas, as pessoas deveriam filmar o momento da vacinação. A ideia funcionou muito bem. Depois disso, parece que não tivemos mais notícias relacionadas com casos semelhantes.

O que lhe falta fazer no jornalismo?

ROBERTA:  Muita coisa. Entre elas, ser correspondente internacional e escrever um livro. Enquanto houver questionamentos a serem feitos e respostas a serem respondidas, estarei presente. Não tenho ambição de cargos. A investigação é minha paixão. Gostaria de cobrir conflitos, mas ao mesmo tempo não gostaria que eles existissem.

 

FONTE: Jornal I online

“Rolêzinho da Vacina 1.8” começa hoje às 15 horas no drive-thru do pavilhão de eventos

A Prefeitura de Dourados, através da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), realiza na tarde desta sexta-feira (13) a partir das 15 horas, o “Rolêzinho da Vacina 1.8” para pessoas com 18 anos ou mais.

A vacinação de doses 1 contra a Covid-19 será no drive-thru do pavilhão Dom Teodardo Leitz, na rua Coronel Ponciano, ao lado da prefeitura.

“São 3 mil doses disponíveis, então se você tem 18 ou mais não deixe de procurar o drive”, ressaltou o prefeito, Alan Guedes.

Lembrando que é preciso levar documento com foto, CPF, e comprovante de residência para se vacinar.

Fonte: Assecom

Plantio de mudas homenageia vítimas da Covid e reconhece ação de profissionais de Saúde

A BPW (Associação de Mulheres de Negócios) de Dourados realizou, sexta-feira (6) passada, a BPWAction4Life, uma ação coordenada internacional, que no Município representou o plantio de ipês no espaço onde está sendo construído o HRD (Hospital Regional de Dourados), em homenagem às vítimas da Covid-19 e reconhecimento aos profissionais de saúde, linha de frente no enfrentamento da pandemia.

A presidente da BPW Dourados, Sandra Oliveira, recebeu, no local, juntamente com a presidente da comissão de Meio Ambiente, Gislene Mattos, as diretoras Ely Oliveira, Cristiane Iguma Câmara, Mara Goulart, Zélia Nolasco e associadas da entidade, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, que representou o governador Reinaldo Azambuja; o deputado estadual Renato Câmara, representando a Assembleia Legislativa; prefeito Alan Guedes acompanhado da 1ª dama Kely França Guedes; e o presidente da Câmara, vereador Laudir Munaretto.

Também participaram da ação o vereador Diogo Castilho e Mario Sérgio de Oliveira, representando o vereador Maurício Lemes, o gerente regional da Agesul, Klinger Rodrigues Pires Júnior, representando o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel; o diretor-presidente do Imam Wolmer Sitadini Campagnoli; Ademar Zanatta, secretário de Agricultura de Dourados, entre outras autoridades e representantes da Agepar.

O evento iniciou com um minuto de silêncio pelas vítimas da Covid-19 e com as bênçãos do Capelão Hospitalar da Igreja Católica de Dourados, padre Leão Pedro. Em seguida foram homenageados os profissionais de saúde. Falou em nome dos homenageados e dos familiares das vítimas da Covid-19 a enfermeira do Samu de Dourados, Ana Paula Batista dos Santos. Para encerrar, foram plantadas as primeiras 10 mudas das 50 mudas de ipês que vão compor o bosque projetado para a área do HRD.

Fonte: Douranews

Desfile de Bolsonaro aumenta pressão sobre comandante do Exército

O desfile militar desenhado pelo governo federal para intimidar o Congresso Nacional no dia em que deverá ser derrubada a ideia de adoção de voto impresso aumentou a pressão por adesão política do Exército a Jair Bolsonaro.

Com o apoio mais explícito dado pelo comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, autor da ideia do desfile, e o já conhecido bolsonarismo do chefe da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., a posição do general Paulo Sérgio Oliveira ficou mais delicada.

Diferentemente de seus pares, ele tem resistido até aqui a demonstrações públicas de identificação com Bolsonaro. Assim como seu antecessor, Edson Leal Pujol, é visto pelos subordinados como alguém refratário às intenções golpistas do chefe.

Cabe lembrar que a crise militar de abril, que levou à destituição do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, e dos três chefes de Força começou pela resistência de Pujol em aderir à visão de “meu Exército” de Bolsonaro na crítica às medidas de distanciamento social na pandemia adotadas por estados.

O desconforto vinha desde 2020, quando o então comandante adotou uma posição antagônica em relação a Bolsonaro. Quase foi substituído por Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), defendeu publicamente um cordão sanitário entre o serviço ativo e a política e acabou caindo no ano seguinte.

Paulo Sérgio assumiu por critérios de antiguidade e tem tentado se manter mais distante do Planalto. Nesta manhã de terça (10), estava na rampa do palácio ao lado de Bolsonaro e do chefe direto, o ministro da Defesa que sucedeu a Azevedo, general Walter Braga Netto.

Segundo dois generais da cúpula militar, ele esteve a contragosto, mas sem opção de dizer não aos superiores. Seria uma situação análoga ao vexame que teve de engolir ao ter de perdoar o general Eduardo Pazuello por ter ido a um ato político de Bolsonaro.

A ser verdadeira essa leitura, sua cabeça está tão a prêmio quanto a de Pujol, que em março se recusara a posicionar blindados do Exército a pedido de Bolsonaro na praça dos Três Poderes, numa demonstração semelhante para pressionar o Supremo Tribunal Federal que tanto desagrada ao presidente.

Seja como for, houve queixas pela realização do desfile na reunião ordinária do Alto-Comando do Exército, que ocorre ao longo de toda esta semana com o colegiado de 15 generais de quatro estrelas da ativa e o comandante da Força.

Elas foram expressas já na segunda, primeiro dia do encontro administrativo deste mês, quando surgiu a confirmação do desfile. Generais ponderaram que Paulo Sérgio não deveria ir ao evento, o que na prática corresponderia a um pedido para ser demitido.

Se o incômodo de Paulo Sérgio relatado não for fiel à realidade, ressalta um outro oficial, a situação é ainda mais complexa institucionalmente e demonstra que Braga Netto dobrou os comandantes a seu bolsonarismo, alvo de crescentes críticas entre oficiais.

Se Baptista Jr. já havia concedido uma polêmica entrevista apoiando a nota de Braga Netto ameaçando a CPI da Covid, Garnier foi o autor da sugestão de que os equipamentos da Operação Formosa fossem exibidos em Brasília.

A ideia foi comprada por Braga Netto e apresentada a Bolsonaro. Segundo relato de oficiais da Marinha, o “timing” da apresentação foi decidido pela dupla, o que naturalmente o ministro nega.

Seja como for, na hipótese remota de tudo ser uma “coincidência trágica”, para usar as palavras do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), bastaria cancelar a fanfarra para encerrar a pantomima golpista. Bolsonaro não o fez, evidentemente.

É um padrão.

Neste ano, além de sonhar com tanques e blindados estacionados no coração do poder, também partiu do presidente a ideia de fazer um rasante “acidental”, aspas obrigatórias, com o novo caça da Força Aérea, o sueco Saab Gripen.

O intuito era quebrar vidraças do Supremo, “acidentalmente”. Noves fora o fato de que as janelas do próprio Planalto acabariam afetadas, a ideia foi arquivada por absurda. O relato, feito à reportagem por um integrante do governo, também foi publicado pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

Ao tentar encerrar de vez a tensa clivagem entre a ala militar do governo, composta principalmente, mas não só, por oficiais-generais da reserva, do serviço ativo, Bolsonaro e Braga Netto procuram colocar de pé um espantalho de reação militar à crise do Planalto.

Assim como na condução do centrão para o centro da administração, contudo, a ideia de mostrar força acaba substituída automaticamente pela de exibir desespero ante uma situação de governabilidade agônica.

Do ponto de vista militar, há nuances neste baile promovido por Bolsonaro. Na semana passada, como o jornal Folha de S.Paulo revelou, o mesmo Baptista Jr. procurou o decano do Supremo, Gilmar Mendes, para negar qualquer intenção golpista por parte dos fardados.

Por outro lado, a pauta do voto impresso sempre teve apoio majoritário entre oficiais superiores e generais, o que facilitou a atração exercida por Bolsonaro. A ideia de intervir contra medidas de contenção do coronavírus, por exemplo, nunca pegou entre esses militares.

Ao longo das últimas semanas, a reportagem tem ouvido de diversos integrantes da cúpula das três Forças a mesma narrativa, acrescida de críticas ao presidente e ao ministro, feitas sempre sob reserva.

Lembrados de que em 1964 o empurrão final do golpe foi dado por um general de três, e não quatro estrelas, eles descartam o paralelo histórico: não há hoje o contexto da Guerra Fria ou o apoio de parte expressiva da sociedade civil a qualquer intuito autoritário.

Se isso é fato, a imagem vazia de blindados de uma Marinha a serviço do presidente brasileiro em pleno 2021, que ao fim só garantirão a derrota política de Bolsonaro na Câmara, apenas ajuda a consolidar a situação na qual os militares se colocaram ao apoiar um indisciplinado capitão reformado do Exército.

Com ou sem Bolsonaro no Planalto, e a dificuldade de comunicação com um eventual novo governo de Lula já insinua isso, o estrago institucional está feito.

 

Fonte: Folha

Tarcísio Meira e Glória Menezes são internados com Covid em São Paulo

O ator Tarcísio Meira, de 85 anos, e a atriz Glória Menezes, de 86, estão internados no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Casados desde 1962, os dois foram diagnosticados com Covid-19, segundo confirmou a assessoria de imprensa dos atores.

A assessoria afirmou que Tarcísio precisou ser intubado, enquanto Glória apresenta “leves sintomas”.

Ambos receberam a 2ª dose da vacina contra Covid em março deste ano, na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo.

Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose.

É importante lembrar que vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Ainda assim, apesar de a probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis o quanto antes.

O ator Tarcísio Meira nasceu em São Paulo (SP) no dia 5 de outubro de 1935. Estreou na Globo em 1967 e trabalhou em mais de 60 programas, entre minisséries, especiais e novelas.

Atriz de teatro, televisão e cinema, Glória Menezes nasceu em Pelotas (RS). Na Globo, estreou em 1967 com a novela “Sangue e Areia”. Atuou em mais de 40 telenovelas na emissora.

Tarcísio e Glória são casados há quase 60 anos e pais do também ator Tarcísio Filho.

Fonte: Portal G1