quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Hipertrofia muscular previne doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas

Um estudo inovador, liderado por um cientista da Universidade de Auburn nos Estados Unidos, publicado na revista científica Physiological Reviews, mostra que a hipertrofia e a diminuição da perda de massa muscular, são a chave para a longevidade e prevenção de doenças graves como, por exemplo, problemas de cardiovasculares, câncer, diabetes e enfermidades respiratórias crônicas, que fazem parte das chamadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

O estudo desvendou que o treinamento com pesos, seja por meio de equipamentos especializados ou uso da própria carga corporal, estimula uma série de mecanismos fisiológicos no organismo, que geram o crescimento de músculos (hipertrofia) e previnem a perda de massa muscular.

Esses estímulos, são capazes de gerar síntese proteica elevada, o que colabora para melhorar a qualidade de vida e bem-estar, também aumentando a longevidade e prevenindo contra as doenças que mais afetam a população.

“A pesquisa mostra que é essencial compreender os métodos que influenciam a hipertrofia muscular, resultante do treinamento com sobrecarga. Esse conhecimento contribui para indicar os tratamentos mais eficazes, visando preservar ou aumentar a massa muscular, além de indicar a nutrição que requer para hipertrofia. Além disso, o estudo demonstra que os benefícios da hipertrofia muscular e a diminuição da perda de massa muscular vão além da estética, uma vez que são aliados na promoção da longevidade e prevenção das doenças que mais afetam a população”, explica Nozelmar Junior, professor universitário da disciplina de Anatomia e Fisiologia Humana, Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), as chamadas Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), que abrangem problemas cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas, juntamente com acidentes e violências, estão lançando uma sombra sobre o cenário da saúde.

Em um sombrio retrato de 2019 no Brasil, constatou-se que 54,7% dos óbitos registrados no país foram resultado de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), enquanto 11,5% foram causados por agravos. Alarmantemente, o Brasil testemunhou mais de 730 mil falecimentos devido a DCNT no mesmo ano. Desses, expressivos 308.511 (41,8%) ocorreram prematuramente, alertando para a urgência de ações eficazes na prevenção e no controle dessas enfermidades silenciosas que assolam nossa população.

“No mundo todo, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam as principais causas de mortalidade. A pesquisa aponta o treinamento com pesos como aliado no combate a essas enfermidades e no auxílio à longevidade da população, além de ser um recurso potencial para as políticas públicas de prevenção das doenças que mais afetam a população”, completa Nozelmar Junior, Gerente de Musculação e Produtos da Bluefit.

BRASIL E DCNT

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), desde o ano de 2021, o Brasil participa do “Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis (DANT) no Brasil, 2021-2030 (Plano de DANT).

O Plano é uma ferramenta norteadora das ações e políticas de saúde, além de representar o reforço e renovação do compromisso do governo até o final da próxima década, com objetivo de combater e prevenir as doenças graves que mais afetam a população.

Ao todo, são 226 ações estratégicas a serem realizadas pelo Ministério da Saúde, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, juntamente com 23 metas e indicadores de resultados para o monitoramento do impacto das ações.

Apresenta-se como diretriz para a prevenção dos fatores de risco das DANT e para a promoção da saúde da população, visando impedir desigualdades em saúde.

  Fonte: Assessoria

Governo Federal libera cerca de R$27 milhões para viabilizar pagamento do piso da enfermagem no MS

Ministério da Saúde efetuou, em agosto, o primeiro repasse do recurso complementar para estados e municípios efetivarem o pagamento do piso nacional da enfermagem. O Governo Federal garantiu R$ 7,3 bilhões para viabilizar o piso aos profissionais da categoria. O primeiro pagamento é referente a quatro parcelas – maio, junho, julho e agosto – transferido fundo a fundo aos gestores estaduais e municipais. Ao todo, são nove etapas em 2023, incluindo o 13º salário. Para o Mato Grosso do Sul, já foram repassados R$26.978.116,00, sendo R$4,6 milhões para a gestão estadual e o restante para 74 municípios.

O repasse de recursos da União para o pagamento do Piso Nacional de Enfermagem em todo o país é resultado da construção coletiva conduzida pelo Governo Federal. Ministério da Saúde, Casa Civil e as Secretarias Geral e de Relações Institucionais da Presidência da República mantiveram diálogo constante com a categoria e suas entidades representativas, em especial o Fórum Brasileiro da Enfermagem. Gestores estaduais e municipais foram vozes ativas nas decisões quanto ao levantamento de dados, critérios para o repasse dos recursos e metodologia adotada.

Mais de 97% das prefeituras foram contempladas a partir do cadastro realizado na plataforma InvestSUS. Dos 5.570 municípios do país, apenas 117 não informaram profissionais que necessitam de auxílio federal para complementação do piso. A tabela com valores a serem repassados a cada um dos estabelecimentos públicos e privados que dedicam ao menos 60% dos seus serviços ao SUS pode ser consultada no portal do Fundo Nacional de Saúde (FNS) pelo número do CNES. Também está disponível aos gestores, pela plataforma InvestSUS, os registros dos profissionais que fazem jus ao complemento do piso e os respectivos valores.

Cartilha produzida pelo Governo Federal detalha o histórico de aprovação do piso, contando as decisões do STF, e responde as principais dúvidas sobre o pagamento do valor complementar.

O documento está disponível no site do Ministério da Saúde.

Fonte: Gov.br

Vacinação brasileira é modelo para o mundo, mas enfrenta desafios

Prevenir contra o sarampo uma criança da Terra Indígena Bacurizinho, no Maranhão. Vacinar contra a pneumonia um idoso acamado em casa, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Proteger da raiva um adolescente ferido por um morcego silvestre na zona da mata mineira. Imunizar um bebê contra o tétano ainda na barriga da mãe.

Aplicar centenas de milhões de doses de vacinas por ano em mais de 5 mil municípios. Fazer tudo isso de forma gratuita e segura foi o que tornou o Programa Nacional de Imunizações [PNI] do Brasil o maior do mundo e uma referência até mesmo para países desenvolvidos.

Há 50 anos, o PNI cumpre a ambiciosa missão de vacinar uma enorme população dispersa num território continental chamado Brasil, profundamente marcado pela diversidade de culturas e cenários, e também pela desigualdade de condições de vida. Ao longo do mês de setembro,

Apesar de ser considerado o maior programa de vacinação público e gratuito do mundo, com 20 vacinas que eliminaram doenças importantes como a poliomielite, o tétano neonatal e a rubéola congênita, o programa completa meio século de vida lutando para reverter retrocessos que levaram as coberturas vacinais de volta aos níveis dos anos de 1980. Pesquisadores veem com otimismo o novo momento vivido pelo programa, mas apontam que há um longo caminho a ser percorrido.

SUS

Consultora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e ex-coordenadora do PNI, Carla Domingues destaca que o programa se fortaleceu porque foi considerado uma política de Estado, tendo se estruturado desde a ditadura militar e passado por diferentes governos democráticos. A robustez conquistada, porém, veio principalmente na década de 1990, a partir da criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O PNI foi um exemplo de sucesso porque todos os princípios do SUS foram efetivamente consolidados. Começando pela universalidade, que define que todas as vacinas cheguem a toda a população brasileira, seja ela dos grandes centros, cidades médias, população ribeirinha ou indígena”, afirma Carla Domingues, que esteve à frente do programa brasileiro por 13 anos.

“A história de sucesso vai até 2016. Hoje, infelizmente, nossos indicadores estão sendo comparados a países como Haiti e Venezuela. Infelizmente, deixamos de ser modelo. O grande desafio é voltar a estabelecer essa confiança que a gente teve por mais de quatro décadas, com a população brasileira sendo responsável e comparecendo aos postos de vacinação”.

Um ponto importante que o PNI introduziu no país, explica a especialista, foi a participação dos estados e municípios nas políticas de imunização, com atribuições definidas para cada uma das esferas do governo. A compra centralizada e em larga escala de vacinas para todo o país por parte do governo federal, também garantida a partir do programa, foi essencial para que todas as populações pudessem ser vacinadas, independentemente da saúde financeira ou prioridade orçamentária de seus estados.

“Até a década de 1970, os programas da varíola, da pólio e da rubéola faziam suas compras, e não havia uma política nacional de aquisição de vacinas. E para doenças como sarampo, difteria, tétano e coqueluche, os estados que tinham recursos faziam programas estaduais. Isso não tinha impacto para a eliminação das doenças. Com compras centralizadas, distribuição e aplicação descentralizadas, garantia de fornecimento e toda uma cadeia de transporte e logística, você conseguiu implementar essa política de vacinação”.

Calendários para todos

Toda essa estrutura permitiu que o programa saísse das quatro vacinas ofertadas na década de 1970 para 20 vacinas disponíveis hoje, com calendários para crianças, adolescentes, adultos, gestantes e campanhas de grande porte como a vacinação anual contra o Influenza.

Esses motivos fizeram com que o Brasil sempre fosse convidado a apresentar suas experiências nas reuniões da Organização Pan-Americana de Saúde, lembra Carla Domingues, que acrescenta que o país também implementou de forma célere as recomendações e os compromissos debatidos no organismo internacional.

“O Brasil serviu de modelo quando a organização mostrava os casos de sucesso e, principalmente, pelos desafios, sendo um país tão grande, com populações tão dispersas e em condições geográficas tão diferentes.”

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, concorda que, apesar de cada país ter suas características, o Brasil era um modelo. Ela destaca que, da mesma forma, outras experiências internacionais podem agregar estratégias no enfrentamento de desafios, como o antivacinismo.

“O Brasil é um país que serve de modelo por ter um êxito nas coberturas vacinais por vários e vários anos, o que não é mais uma realidade agora”, conta Mônica.

“É importante ver como outros países enfrentaram as crises de confiança e conseguiram contornar a situação. Mas o que acontece em um país em termos de hesitação vacinal nem sempre é o mesmo que em outros”, afirma a especialista apontado exemplos como o Japão e a Austrália, que enfrentaram fortes movimentos antivacina contra o imunização anti-HPV.

A SBIm, a Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde têm trabalhado juntos em um projeto de reversão das baixas coberturas vacinais que obteve bons resultados no Amapá e na Paraíba, envolvendo as comunidades e os líderes comunitários na mobilização pró-vacinas. Esses resultados têm norteado as campanhas de multivacinação que devem chegar a todos os estados até o fim do ano.

“Já vejo melhora, mas não para todas as vacinas. Sou otimista e acredito que vamos conseguir recuperar nossa cobertura vacinal e voltar a ser como éramos antes. Já tivemos uma melhora em 2022, mas ainda não estamos perto de atingir o que a gente precisa. Ainda tem muito trabalho pela frente”.

Fonte: Agência Brasil

Oficina regional do Programa de Equidade no SUS chega a Campo Grande nesta quarta

Campo Grande recebe, nesta quarta (30) e quinta-feira (31), a oficina regional do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça, Etnia e Valorização das Trabalhadoras no SUS. A capital sul-mato-grossense é a segunda a receber a oficina, que teve a sua primeira edição realizada em São Paulo. O evento tem o objetivo de prospectar as prioridades – com gestores, trabalhadores, universidades e movimentos sociais –, para o desenvolvimento de ações estratégicas e políticas públicas relacionadas à equidade nos estados e municípios.

Além de mapear as necessidades e prioridades regionais, as oficinas buscam constituir e fortalecer redes multiplicadoras de promoção de equidade vinculadas ao trabalho no SUS e discutir conjuntamente conceitos, ações, fluxos, discussões e identificação de estruturas de gestão e ações de comunicação e educação voltadas para a equidade na rede pública de saúde. As próximas cidades a receberem o projeto são Salvador (BA), Manaus (AM) e Porto Alegre (RS).

A iniciativa do Ministério da Saúde é coordenada pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). A realização das oficinas também possibilitará a implementação, o monitoramento e a avaliação das ações estratégicas do Programa Nacional de Equidade. As informações levantadas subsidiarão o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas sobre a temática.

Lançado em março de 2023 pelo Governo Federal, o Programa Nacional de Equidade prevê o lançamento de chamadas públicas para seleção e execução de projetos; a criação de ofertas educacionais sobre o tema; formação de gestores e trabalhadores sobre equidade de gênero no âmbito do trabalho no SUS; disponibilização de aplicativo para 100% dos municípios brasileiros; e mostra nacional de experiências de enfrentamento das iniquidades na rede pública de saúde.

Fonte: Portal Gov.br

Ministério da Saúde une Xuxa e Zé Gotinha em campanha de multivacinação

Para reforçar a importância da vacinação, especialmente em crianças e adolescentes, o Ministério da Saúde lançou, na última semana, a campanha nacional de multivacinação. Para impulsionar os índices de imunização, a pasta uniu dois ícones no vídeo oficial que está sendo exibido em TV aberta, locais de grande circulação e nas redes sociais: a apresentadora Xuxa Meneghel e o Zé Gotinha.

A Rainha dos Baixinhos é uma das embaixadoras do Movimento Nacional pela Vacinação, mobilização nacional do Governo Federal pela retomada das altas coberturas vacinais do Brasil. A campanha reforça a segurança dos imunizantes e a importância de manter a carteirinha de vacinação atualizada.

No filme, o Zé Gotinha procura a Xuxa para juntos convocarem baixinhos e baixinhas para o Movimento Nacional pela Vacinação. Durante a viagem na nave recriada da apresentadora com efeitos especiais e animação em 3D, eles comentam que algumas doenças voltaram a atingir o público-alvo.

MOBILIZAÇÃO

A iniciativa é mais uma estratégia do Ministério da Saúde para aumentar os índices de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos em uma mobilização nacional que une entidades civis, científicas, influenciadores, artistas e instituições ligadas ao tema. A vacinação é o principal caminho para manter o Brasil livre do risco do retorno de doenças já eliminadas, como a poliomielite.

“O nosso país era o mais respeitado do mundo quando se falava em vacinação, mas com a queda das coberturas vacinais nos últimos anos, nós temos, infelizmente, o risco de reintrodução de doenças que estavam eliminadas no Brasil. Por isso, precisamos proteger as nossas crianças e os nossos adolescentes. Temos uma responsabilidade fundamental, algo definido no estatuto da criança e do adolescente como um direito. O direito à vacina é o direito à proteção, é o direito à vida que não pode ser negado”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Vídeo com Xuxa e Zé Gotinha está sendo vinculado na TV e redes sociais (Reprodução: Ministério da Saúde)

DOURADOS

Para melhorar a proteção pelas vacinas em crianças e adolescentes que residem no município, o Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), tem buscado expandir os locais de vacinação e os horários de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.

De acordo com o gerente do NI, Edvan Marcelo Marques, apesar dos postos itinerantes, a orientação é para que pais e responsáveis, sempre que possível, levem seus filhos às UBSs, onde são ofertadas todas as vacinas do PNI (Plano Nacional de Imunizações). “Sabemos da importância das crianças e adolescentes estarem com o calendário de vacinação atualizado e a maneira mais eficaz de acompanharmos isso é nas Unidades de Saúde, por isso essa recomendação. Nos postos itinerantes, aplicamos vacinas contra a covid-19 e influenza nestas faixas etárias, mas as vacinas de rotina o melhor é ir aos postos de saúde”, explica.

Em Dourados, as Unidades de Saúde funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Nesta semana, estão programadas ações de vacinação nas feiras livres do Parque dos Ipês, nesta terça-feira (22), no Ceper 1º Plano, na quarta (23), as duas entre 16h e 19h. Também no sábado (26), na Feira Central, entre 10h e 14h.

Fonte: Assecom

Dourados amplia horário para vacinação nas Unidades de Saúde

Até a próxima sexta-feira (18), a Sems (Secretaria Municipal de Saúde) amplia os postos de vacinação e os horários de atendimento para ampliar a possibilidade dos douradenses atualizarem o calendário vacinal contra diversas doenças. As ações fazem parte da adesão do município ao projeto “MS Vacina Mais”, da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e da Campanha Nacional de Multivacinação para crianças e adolescentes do Ministério da Saúde.

Na programação feita pelo Núcleo de Imunização, todas as Unidades Básicas de Saúde do município atendem com horário ininterrupto, sem parada para o almoço, entre 7h e 17h. Além disso, a Sala de Vacinação do PAM (Pronto Atendimento Médico) atende entre 14h e 19h e no sábado (19), entre 8h e 13h.

Além dos locais que normalmente já ofertam os imunizantes, nesta quarta-feira (16) e na sexta (18), entre 16h e 19h, acontece o “MS Vacina Mais Drive-Thru”. O ponto de vacinação será montado na sede do Corpo de Bombeiros, localizado na avenida Presidente Vargas, com vacinas contra covid-19, influenza, tétano e a tríplice viral.

Segundo o gerente do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques, essas são ações que já seguem o que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Saúde para facilitar o acesso aos imunizantes ofertados pelo PNI (Plano Nacional de Imunizações). “Nós temos procurado oferecer diversas oportunidades aos cidadãos, inclusive abrindo horários fora daqueles que a maioria está no trabalho. São estratégias para buscarmos  melhorar as taxas de cobertura vacinal da população de Dourados”, explica.

Fonte: Assecom

Exames de sangue nem sempre exigem jejum: Saiba quando é de fato recomendado

Quando se fala em exames de sangue, muitas pessoas logo associam à necessidade de ficar em jejum por até 12 horas antes da coleta, o que, por muito tempo, foi a norma padrão em laboratórios e clínicas. No entanto, a evolução da medicina diagnóstica mostrou que essa prática nem sempre é obrigatória e que pode variar de acordo com o tipo de teste a ser realizado e as condições específicas de cada paciente. Daí a importância de saber quando, de fato, é necessário jejuar antes de fazer análises de sangue.

“Os valores de referência dos exames de sangue são estabelecidos com base em pessoas em jejum. Por isso, em alguns casos, o consumo de alimentos antes da coleta pode alterar temporariamente a composição sanguínea, impactando esses parâmetros e prejudicando a precisão dos resultados”, explica a bioquímica e coordenadora técnica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Luciana Figueira.

É essencial destacar que o termo “exames de sangue” engloba uma variedade de testes que têm o propósito de investigar diferentes condições de saúde. Nesse contexto, a necessidade ou não de jejum antes do procedimento pode variar.

Luciana Figueira enfatiza que os exames relacionados à dosagem de glicose, que avaliam os níveis de açúcar no sangue, geralmente exigem um jejum de 8 horas. “Já no caso do lipidograma, que avalia o perfil lipídico, colesterol e frações, o jejum não é obrigatório, mas em algumas situações, o médico pode solicitar que o paciente fique 12 horas sem se alimentar, dependendo das características da pessoa”, explica.

Por outro lado, o hemograma, um dos testes mais comuns no check-up médico, não requer jejum. Esse procedimento avalia os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas do sangue, fornecendo informações para o diagnóstico de condições como anemia e câncer, por exemplo.

ORIENTAÇÕES

Exames de sangue são ferramentas importantes para avaliar a saúde do organismo, por isso é fundamental compreender as implicações de não jejuar, quando recomendado. Caso um exame seja realizado sem o cumprimento dessa orientação, é essencial verificar com o médico se é necessário repetir o teste laboratorial, uma vez que a ingestão de alimentos pode comprometer os resultados.

“Dependendo do exame, uma nova coleta pode ser necessária, especialmente se a glicose basal apresentar resultados muito elevados após o paciente ter se alimentado. No entanto, em casos como o de colesterol sem jejum, o médico pode interpretar o resultado levando em consideração as condições do paciente no momento da coleta”, informa a bioquímica.

Uma das dúvidas sobre o jejum é se a água pode afetar os resultados. A resposta é ‘não’. Independentemente do exame, é permitido ingerir água, desde que seja pura. Outra questão é ‘quanto tempo de jejum’. Nesse caso, a orientação deve partir do médico, pois depende de cada teste.

Para evitar desconfortos prolongados devido à privação de alimentos, a sugestão é que o paciente se alimente normalmente à noite e realize a coleta de sangue pela manhã, fazendo o desjejum no próprio laboratório, como no Sabin, onde é oferecido um lanche logo após o procedimento.

Compreender quando o jejum é de fato recomendado para exames de sangue é essencial para garantir resultados precisos e diagnósticos corretos. As orientações médicas devem sempre ser seguidas, e qualquer dúvida quanto às preparações necessárias deve ser esclarecida pelo profissional de saúde responsável pelo paciente.

Fonte: Assessoria

 

Prefeito Alan Guedes entrega ambulância nova ao distrito de Itahum

O Prefeito Alan Guedes esteve nesta sexta-feira (14) na unidade de saúde do distrito de Itahum para entrega das chaves de ambulância tipo C – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para o transporte de pacientes com condições agudas de risco de vida. O veículo  foi adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado federal Beto Pereira, no valor de R$ 276.434,49, que esteve presente na entrega simbólica.

“Estamos cumprindo com o nosso compromisso com a comunidade do distrito de Itahum e hoje eu venho aqui para reafirmar que essa ambulância vai ficar para atender a população do distrito de Itahum. Na semana passada entregamos uma ambulância para o distrito de Macaúba e Formosa, que foram adquiridos com recursos próprios da prefeitura de Dourados e lá também fizemos esse compromisso”, pontuou Alan.

O deputado federal Beto Pereira recordou a primeira vez que esteve em Itahum e reafirmou o compromisso com a comunidade. “Vou garantir duas novas emendas parlamentares para Itahum, uma no valor de R$ 100 mil para a compra de equipamentos para que a ambulância possa funcionar como UTI móvel, conforme explicou o secretário de saúde, e uma emenda no valor de R$ 250 mil para que o espaço do posto de saúde e as condições dos funcionários sejam melhoradas”, afirmou Beto Pereira.

O secretário de Saúde, Waldno Lucena Júnior, ressaltou que a unidade móvel é o modelo mais completo. “Essa ambulância tipo C, é o modelo mais completo, com mais três equipamentos, um monitor, um ventilador e um desfibrilador, ela se transforma em uma UTI móvel. Hoje eu agradeço ao deputado e ao nosso prefeito Alan por terem essa sensibilidade para olhar pelos distritos”, destacou Waldno.

Também foram entregues dois ar condicionados e uma impressora.

Fonte: Assecom

Vacina contra poliomielite passa a ser apenas injetável a partir de 2024

A vacina contra a poliomielite vai mudar e a versão em gotas não deve mais ser aplicada nas campanhas nacionais. O Ministério da Saúde vai substituir gradualmente a Vacina Oral Poliomielite pela forma injetável do imunizante a partir de 2024. Essa alteração, porém, não significa o fim imediato do imunizante na versão popularmente conhecida como “gotinha” e sim um avanço tecnológico para maior eficácia do esquema vacinal que será feito após um período de transição.

O Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis em todo Brasil, participando das ações de imunização e campanhas do Governo Federal.

Desde 1989 não há notificação de caso de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais contra a doença sofreram quedas sucessivas nos últimos anos. Em todo o Brasil, a cobertura ficou em 77,19% no ano passado, longe da meta de 95% para esta vacina. Por isso, a mobilização para retomar as altas coberturas vacinais do país, que já foi referência internacional, é fundamental.

Em Dourados, a vacina contra a poliomielite está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde, assim como outras que fazem parte do PNI (Plano Nacional de Imunizações).

Reforço aos 15 meses

A nova recomendação foi apresentada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em encontro para expor as ações do Ministério da Saúde pela retomada das altas coberturas vacinais, principalmente entre as crianças, e debater a importância da adesão dos profissionais de saúde e médicos ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Segundo a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), a decisão foi tomada considerando novas tendências científicas para proteção contra a doença, indicando para que se adote exclusivamente a Vacina Inativada Poliomielite (injetável) no reforço aos 15 meses de idade, que atualmente é feito com a forma oral do imunizante. A forma injetável já é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

Após um período de transição que começa no primeiro semestre de 2024, as crianças brasileiras que completarem as três primeiras doses da vacina, irão tomar apenas essa dose de reforço. Assim, o reforço que é aplicado atualmente aos 4 anos não será mais necessário, já que o esquema vacinal com quatro doses garantirá a proteção contra a pólio. A atualização considerou os critérios epidemiológicos, as evidências relacionadas à vacina e as recomendações internacionais sobre o tema.

Movimento Nacional pela Vacinação 

Com a mensagem “Vacina é vida. Vacina é para todos”, a mobilização nacional lançada em fevereiro pelo Ministério da Saúde tem o objetivo de sensibilizar e engajar toda a sociedade para a retomada das altas coberturas vacinais no Brasil. A meta do Governo Federal é retomar a confiança da população nos imunizantes para que o país volte a ser referência internacional em vacinação, atingindo a meta de 90% de cobertura em todas as vacinas. Todas as doses previstas no Calendário Nacional de Vacinação, além do reforço bivalente contra a Covid-19 e a vacina contra Influenza estão disponíveis nas unidades de saúde em todo Brasil.

Fonte: Assecom

Teste do Pezinho é essencial à saúde dos bebês

Basta uma pequena amostra de sangue colhida dos bebês, preferencialmente entre o 3º e 5º dia de vida, para detectar (e iniciar acompanhamento e tratamento adequados) de problemas de saúde que podem causar sequelas graves, irreversíveis ou risco de vida ao recém-nascido. As doenças mais frequentes são o hipotireoidismo congênito e a doença falciforme que, juntas, perfazem uma média de 77% dos casos diagnosticados, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Na próxima terça-feira (06/06) comemora-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Uma data para conscientizar sobre a importância do exame, que é obrigatório para todos os recém-nascidos e oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, consequentemente, em todos os hospitais da Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

“O teste do pezinho possibilita a investigação oportuna de várias doenças metabólicas, genéticas, endócrinas, infeciosas, doenças raras e graves que não apresentam sinais clínicos na fase inicial da vida e que se não forem diagnosticadas de forma precoce podem causar sequelas graves, irreversíveis ou risco de vida ao recém-nascido. O diagnóstico precoce permite uma intervenção precoce e melhor evolução da doença”, explica o endocrinologista e pediatra Paulo Serra Baruki, do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), filiado à Rede Ebserh.

Como e quando? 

O teste é muito fácil e rápido de fazer. É colhida uma pequena amostra de sangue do recém-nascido em papel de filtro próprio, para a realização do exame, que é encaminhado para um laboratório para a análise e pesquisa das doenças que estão no rol da triagem neonatal.

“Idealmente o teste deve ser realizado entre o 3º e 5º dia de vida. Os recém-nascidos que tiveram alta da maternidade antes da coleta do teste do pezinho são encaminhados à Unidade Básicas de Saúde (UBS) de referência para que colham o exame até o 5º dia de vida”, comenta Baruki.

E os prematuros, também colhem? 

“Sim! Todos os recém-nascidos colhem amostra de sangue, no entanto, é recomendada uma segunda coleta entre duas e seis semanas de vida, dependendo da idade gestacional/imaturidade e dos procedimentos e medicamentos que foram usados durante a internação na unidade neonatal”, esclarece o pediatra.

E se der alguma alteração no teste?  

Após a análise e pesquisa do exame pelo laboratório, a UBS é avisada para reconvocar os pais e é realizado um novo exame, independente da faixa etária, havendo nova coleta de sangue efetuada em papel de filtro. Após a segunda coleta, se houver a confirmação ou suspeita do exame alterado, é orientada uma avalição médica por um pediatra, preferencialmente, que avaliará os acompanhamentos e tratamentos necessários para cada caso.

Quais doenças engloba o Teste do Pezinho? 

Até 2021, apenas seis doenças eram identificadas pelo teste do pezinho pelo SUS: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

No entanto, a Lei de nº 14.154, de 26 de maio de 2021, estabelece a ampliação de seis para cinquenta o número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho oferecido pelo SUS.

A Lei Federal entrou em vigor em 27 de maio de 2022, e a implementação das doenças ocorrerá em cinco etapas e escalonada conforme cronograma e norma regulamentada pelo Ministério da Saúde.

No Estado de Mato Grosso do Sul, pelo SUS, o Teste do Pezinho atualmente engloba as seis doenças mencionadas mais a toxoplasmose.

Fonte: Assessoria

 

Samu recebe duas novas UTI’s móveis adquiridas pela Prefeitura de Dourados

A Prefeitura de Dourados entregou, nesta quinta-feira (18), duas novas UTIs móveis ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Os veículos, 0 km, são da marca Mercedes Benz, modelo Sprinter e estão prontos para atendimento. O custo unitário foi de R$ 570 mil, somando investimento de R$ 1,14 milhão com recursos próprios do município. Além disso, o prefeito Alan Guedes anunciou aquisição de outras oito ambulâncias para atendimento geral, essas com o apoio da Bancada Federal de Mato Grosso do Sul.

A cerimônia de entrega aconteceu no ambiente da 57ª Expoagro e, além de Alan Guedes, participaram o secretário municipal de Saúde, Waldno Lucena, diversas autoridades, entre vereadores e outros secretários, e os servidores da equipe do Samu de Dourados, que comemoraram a chegada dos novos veículos.

Apesar de ser uma responsabilidade do Governo Federal, a compra, determinada pelo prefeito, supre uma demanda da unidade do Samu de Dourados que não tem renovação na frota de ambulâncias desde 2018. “Talvez as pessoas não saibam disso, mas a obrigatoriedade de trocar essas ambulâncias é da União. Infelizmente isso não acontece há seis anos. Os veículos disponíveis foram muito utilizados neste tempo, principalmente durante o período mais crítico da pandemia. Agora fazemos esse esforço para que o Samu continue atendendo com mais qualidade a população de Dourados”, disse Alan Guedes.

As novas viaturas foram entregues pelo prefeito Alan Guedes e vereadores (Foto: João Pires)

A enfermeira Edjane Lima, representando o Samu, disse que as novas ambulâncias, não só  proporcionam melhor atendimento à população, como oferecem maior segurança às equipes de atendimento. “Essa é uma demonstração de cuidado com a nossa equipe e com a população de Dourados. Pela dedicação na compra, pelos detalhes que fazem total diferença na hora do atendimento. Esse material vai ser muito bem utilizado por essa equipe e só temos a agradecer a Prefeitura de Dourados por terem tomado a frente e assumirem uma responsabilidade que é do Governo Federal. Estou no Samu há mais de 12 anos e essa é a Gestão que mais tem colaborado com o nosso setor”, afirmou.

Waldno Lucena aponta que o investimento feito pela Prefeitura de Dourados visou oferecer o melhor equipamento possível às equipes do Samu que atendem no município. “São ambulâncias com a caracterização mais completa possível. UTI móvel com todo aparato suporte avançado de vida disponível, como ventilador, desfibrilador, oxímetro, torpedos acoplados às macas. Esse é um equipamento completo para qualificar ainda mais o trabalho do Samu”, completa.

Novas ambulâncias

Alan Guedes aproveitou a solenidade para anunciar a aquisição de outras oito ambulâncias para atendimento geral da população, com investimento total de R$ 2,2 milhões. Para esses novos veículos, além dos recursos municipais, soma-se o apoio da Bancada Federal no Congresso, com emendas da senadora Soraya Thronicke, dos deputados federais Beto Pereira e Luiz Ovando e da ex-deputada federal e hoje presidente da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), Rose Modesto.

A ordem de compra dessas ambulâncias já foi assinada em março e o prazo de entrega é de três meses. “Esses veículos são equipamentos importantes para o atendimento da população de Dourados e agradecemos o apoio da Bancada Federal para isso. Há muito tempo que nossos distritos não recebem ambulâncias novas e agora vão receber essas novas”, conclui o prefeito.

Fonte: Assecom

Estudantes de Dourados serão atendidos por consultório oftalmológico itinerante

Alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) ganham um reforço considerável no atendimento de saúde. A Prefeitura de Dourados e a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) firmaram parceria para atendimento dos estudantes em um consultório oftalmológico itinerante. O prefeito Alan Guedes e o professor Jones Dari Goetter, reitor da UFGD, assinaram, nesta quarta-feira (3), Acordo Técnico de Cooperação, para a cessão de um caminhão equipado com toda a estrutura necessária.

O veículo cedido à administração municipal foi doado ao Hospital Universitário da UFGD por meio do extinto projeto Consultórios Itinerantes, uma iniciativa dos ministérios da Educação e da Saúde, implementada em 2013, com o objetivo de proporcionar atendimentos em oftalmologia e odontologia à população, com prioridade para estudantes inseridos nos programas Brasil Alfabetizado e Saúde na Escola.

Além do caminhão contêiner, integram o conjunto mais de 20 equipamentos médico-hospitalares, podendo ser integrada de imediato ao serviço de assistência à saúde oftalmológica. O consultório itinerante ainda é dotado de aparelhos de ar condicionado, armários, mesas e cadeiras de escritório e mobiliário ambulatorial.

Caminhão baú pode ser utilizado em outras funções durante o período de atendimento (Foto: Rodrigo Pirola)

Integração universidade e sociedade

O equipamento entregue à Prefeitura de Dourados foi todo revisado e já pode ser utilizado pela Sems (Secretaria Municipal de Saúde). De acordo com o prefeito, a estrutura oferecida pelo UFGD deve ajudar acabar com o déficit de crianças com acuidade visual nas escolas de Dourados. “Muitas vezes as crianças não identificam, não sabem que têm um problema visual. A criança miope não conhece a realidade até usar uma lente que corrige a visão e às vezes isso acontece tardiamente. Eu sou miope, comigo foi detectado aos dez anos de idade. Com apoio das unidades escolares, dos professores, esperamos ajudar essas crianças ainda mais cedo, o que pode ser decisivo para melhorar a capacidade de aprendizado desses alunos”.

Segundo Alan Guedes, o aluno que for diagnosticado com algum problema na visão, deve receber óculos apropriado para cada caso. “Esse é um compromisso público entre a UFGD e a Prefeitura de Dourados. A gente leva o caminhão e depois oferece as lentes para que a criança possa ter essa acuidade corrigida”, completou o prefeito.

Prefeito Alan Guedes e reitor Jones Goetter conheceram consultório itinerante (Foto: Rodrigo Pirola/Prefeitura de Dourados)

Para Jones Dari Goetter, essa parceria entre a UFGD e a Prefeitura de Dourados faz parte da integração da instituição com a realidade do município. “Precisamos enxergar a universidade como parte da vida da região da Grande Dourados. Vivemos um novo momento da história das universidades como um todo, em especial as públicas como a UFGD e a Uems, e temos um desafio fundamental que é construir condições melhores para toda a população e nessa relação contamos com parceiros fundamentais, como a Prefeitura de Dourados e a Câmara Municipal”, concluiu o reitor.

Fonte: Assecom

Vacina bivalente contra Covid-19 foi aplicada em 5.500 douradenses

A vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19 está disponível para grupos prioritários há dois meses e, em Dourados, foi aplicada em aproximadamente 5.500 pessoas. No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas já estão com a proteção reforçada. Até a semana passada, das doses aplicadas, 8,1 milhões foram destinadas a idosos com 60 anos ou mais. Os dados estão disponíveis na plataforma LocalizaSUS.

A imunização com a vacina bivalente é voltada a quem já completou o esquema básico contra o vírus ou para quem recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses.

As doses das vacinas bivalentes estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que atendem de segunda a sexta-feira, e na Sala de Vacinação do PAM, que também faz plantões aos sábados pela manhã. “Sempre buscamos oferecer horários alternativos para que as pessoas, que eventualmente não possam se dirigir à uma UBS durante os dias úteis, tenham a oportunidade de se vacinar. Nossa meta é manter o maior número possível de douradenses protegidos contra a covid-19”, diz o gerente do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques.

Seguras e eficazes

O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus. “A vacina tem que passar a ser a rotina de toda a nossa sociedade. Temos que confiar nas vacinas e na ciência para aumentar a cobertura vacinal”, reforça a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

São esses os grupos prioritários que podem ser imunizados com as vacinas bivalentes:

Idosos de 60 anos ou mais de idade;

Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;

Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;

Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);

Gestantes e puérperas;

Trabalhadores da saúde;

Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);

População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e

Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Fonte: Assecom

Cinco motivos para você receber a vacina bivalente contra Covid-19

A vacina bivalente contra a Covid-19 está à disposição nas Unidades Básicas de Saúde de Dourados para, por enquanto, grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde. Neste primeiro momento, estão sendo vacinadas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Em seguida, conforme o avanço da campanha, outros grupos serão imunizados e devem ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

IMPORTÂNCIA DA VACINA

Esse imunizante, assim como outros ao longo da história, é a principal arma na luta contra epidemias e pandemias, como é o caso do coronavírus. Foi o caso, por exemplo, da varíola, que matou milhares de pessoas. Essa doença foi erradicada depois da imunização em larga escala. Com a Covid-19, a mais recente emergência global em saúde pública, não é diferente. A vacina é a melhor ferramenta para conter o avanço do vírus causador da doença.

Por isso a importância de manter o calendário vacinal, inclusive em relação à covid-19, atualizado. No caso da vacina bivalente, ela só pode ser aplicada nas pessoas que já passaram pela esquema vacinal primário, ou seja, pelo menos duas doses da vacina monovalente, sendo que a última há, pelo menos, quatro meses.

Confira abaixo cinco motivos pelos quais você deve se vacinar:

1 – Só assim a pandemia acaba

O vírus pode não desaparecer, então o grande desafio é controlar sua disseminação. Se cada vez mais pessoas se protegerem por meio da vacinação, o coronavírus perde a capacidade de infectar tantas pessoas ao mesmo tempo, o que pode tornar a doença cada vez menos frequente. A Organização Mundial da Saúde considera que a pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade e está em ponto de transição. A OMS só deve mudar o status da doença quando a maioria dos países avançarem na vacinação (incluindo as doses de reforço), quando melhorar a notificação de dados, e quando aumentar o uso e a disponibilidade a longo prazo dos imunizantes.

2 – A proteção é coletiva

A vacina protege a saúde de quem se imunizou e também das pessoas à sua volta, especialmente as mais vulneráveis ou que possuam alguma comorbidade, como diabetes e hipertensão. “Vacinação é uma estratégia coletiva. Precisamos do maior número de vacinados em todos os lugares”, frisa a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

3 – A vacina é segura

Todos os imunizantes ofertados à população são testados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de serem disponibilizados. Na fabricação, depois de feitos todos os testes, a empresa precisa apresentar a documentação referente aos resultados das pesquisas. Assim, técnicos da Anvisa verificam os dados de segurança, eficácia e qualidade do imunizante para, então, liberar a comercialização. Os imunizantes disponíveis nos postos de saúde passaram por todo esse processo e tem segurança garantida.

4 – O reforço protege mais ainda

Mesmo que você já tenha tomado as duas doses do esquema primário, é necessário tomar a dose de reforço, conforme recomendação para sua faixa etária. Com o tempo, o organismo pode perder a memória imunológica contra o vírus. Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com mais de 1,5 mil pessoas revelou que seis meses depois da segunda dose, os anticorpos haviam caído entre os pesquisados. Com o reforço na imunização, eles voltaram a subir consideravelmente.

5 – Vacinas protegem contra variantes

O Ministério da Saúde iniciou, recentemente, o Movimento Nacional pela Vacinação. A série de ações visa o aumento das coberturas vacinais contra diversas doenças, entre elas, a Covid-19. No caso da imunização contra o coronavírus, estão sendo utilizadas também as vacinas bivalentes, que protegem contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes. É importante lembrar que as vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19.

Fonte: Assecom

Março Azul: internações por câncer de intestino batem recorde no país

Em média, 265 brasileiros são internados diariamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações graves relacionadas ao câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. O número, identificado ao longo de 2022, atingiu o maior patamar da década, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

De acordo com as entidades, os registros de internação trazem números alarmantes: 768.663 hospitalizações só no SUS para o tratamento da doença entre 2013 e 2022. Já os dados de mortalidade decorrentes desse tipo de câncer indicam que, somente em 2021, foram registrados 19.924 óbitos. Os casos aumentam, em média, cerca de 5% a cada ano, sendo que houve crescimento de 40% em relação aos casos registrados em 2012 (14.270).

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta em 45.630 o número de novos casos de câncer de intestino no Brasil para o triênio de 2023 a 2025. Se tais projeções se confirmarem, de acordo com as entidades, a doença alcançará contingente superior a 136 mil pessoas no país. Segundo o Inca, o risco estimado é de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 entre homens e 23.660 entre mulheres.

“Apesar de pouco discutida, a doença – que atinge o reto e intestino – já ocupa lugar de destaque entre as neoplasias mais letais para homens e mulheres no Brasil”, alertam as associações médicas. O diagnóstico de câncer colorretal, entretanto, não é sentença de morte Se não for bem tratado, pode, de fato, ter consequências sérias para o bem-estar do paciente. Mas, quanto mais cedo for descoberto, maior a possibilidade de intervenção e cura.

A orientação é que, a partir dos 45 anos, todos devem procurar um médico para avaliar a saúde do intestino. Cerca de 90% dos casos de câncer de intestino têm origem a partir de um pólipo, tipo de lesão na mucosa do intestino que pode se transformar em câncer. Em uma colonoscopia, por exemplo, esses pólipos podem ser retirados, prevenindo a doença. Em casos de histórico de família, é importante que a avaliação seja feita antes mesmo dos 45 anos.

Outro alerta é que pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn, têm risco aumentado para o câncer de intestino. Parte desses pacientes pode não apresentar qualquer tipo de sintoma nas fases iniciais da doença – daí a importância dos exames diagnósticos.

INTERNAÇÕES

Apesar da pandemia de covid-19 – período em que baixou o número de internações decorrentes de outras doenças – 2022 registrou aumento nas hospitalizações para tratamento de câncer de intestino em 21 estados brasileiros. O maior aumento proporcional aconteceu em Mato Grosso, onde a quantidade de internações passou de 917 em 2020 para 1.385 em 2022 – um salto de 51%.

Ao longo da série histórica, em valores absolutos São Paulo aparece como o estado com mais registros: 178.355 hospitalizações. Na segunda posição figura o Paraná, com 108.296 ocorrências. Logo depois, aparecem Minas Gerais (105.441 casos), Rio Grande do Sul (78.140 casos) e Santa Catarina (48.995 casos).

CAMPANHA

Ao logo de todo este mês, as associações médicas envolvidas no levantamento divulgam uma campanha nacional de conscientização e prevenção do câncer de intestino chamada Março Azul. Em 2023, com o slogan “Saúde é prevenção. Cuide de você, evite o câncer de intestino”, os especialistas chamam a atenção dos brasileiros sobre a necessidade de conjugar prevenção, diagnóstico e tratamento precoces.

A proposta é investir em ações de prevenção e evitar que pacientes precisem ser internados. A campanha destaca que existem métodos diagnósticos de menor complexidade e que podem ser oferecidos de forma sistematizada pelo SUS para rastrear pacientes mais propensos a desenvolver a doença. Quando alterações no reto e no intestino são diagnosticadas em estágios iniciais, há possibilidade de intervir precocemente e prevenir uma evolução desfavorável.

Por apresentar poucos sinais em estágios iniciais, o câncer de intestino deve ser rastreado periodicamente em homens e mulheres, a partir dos 45 anos de idade. Essa investigação acontece, basicamente, por meio da realização de dois exames: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia.

Como formas de prevenir o surgimento de novos casos, as entidades alertam para o combate ao tabagismo, ao alcoolismo, ao sedentarismo, ao consumo excessivo de carnes vermelhas e a dietas pobre em fibras. Todos os fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal. Mais informações podem ser obtidas no site da campanha .

Fonte: Agência Brasil