segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Adolescentes terão que vincular redes sociais ao perfil dos pais no Brasil

A Austrália começou a proibir o uso de redes sociais por menores de 16 anos. No Brasil, plataformas deverão seguir, a partir de março de 2026, exigências de uma nova lei de proteção online de crianças e adolescentes na internet.

Ainda é preciso definir detalhes, mas já se sabe que, por aqui, não haverá proibição ao uso de redes sociais por menores de 16 anos. Além disso, lojas de aplicativos e plataformas serão responsáveis pela segurança de jovens na internet.

As novas regras determinam que plataformas, incluindo redes sociais, deverão:

🔞 verificar a idade dos usuários, sem aceitar autodeclaração, se puderem ter algum conteúdo impróprio para menores de 16 anos;

👪 vincular contas de menores de 16 anos aos perfis de seus responsáveis.

Essas medidas estão previstas no Estatuto Digital da Criança e do Adolescente (ECA Digital), que virou lei em setembro.

Ele também ficou conhecido como Lei Felca porque a aprovação aconteceu depois da publicação de vídeo viral que tratou da adultização.

O ECA Digital obriga redes sociais a adotarem medidas razoáveis para prevenir o acesso de crianças e adolescentes a conteúdo prejudicial, incluindo exploração sexual, violência, danos à saúde mental, pornografia e a promoção de bebidas alcoólicas, tabaco e jogos de azar.

Como a autodeclaração de idade está proibida, será o fim dos de bloqueios que podem ser burlados simplesmente ao clicar em “Sim, tenho mais de 18 anos”.

Essa regra já existe no Reino Unido, onde o site de conteúdo adulto Pornhub perdeu 47% da audiência após melhorar a verificação de idade.

A verificação será regulamentada pelo Ministério da Justiça e deverá considerar o risco. Quanto mais prejudicial uma atividade pode ser para um usuário menor de idade, mais rígida será a verificação.

Em vez da autodeclaração, as plataformas têm métodos de verificação alternativos, incluindo:
 

👨‍💻 análise de comportamento, que faz estimativa de faixa etária com base na navegação do usuário;

🤳 envio de selfie, que chega à idade aproximada a partir de técnicas de reconhecimento facial;

🪪 envio de documentação, que registra a idade exata a partir da foto do CPF, por exemplo.

Plataformas que não demonstrarem estar agindo para proteger crianças e adolescentes poderão ser punidas com advertência, multa de até 10% do faturamento ou R$ 50 milhões por infração, suspensão ou proibição no Brasil.

Como será o tratamento de dados?

A lei determina que a verificação de idade deverá garantir a privacidade dos usuários, destacou Luis Felipe Monteiro, vice-presidente de Relações Institucionais da Unico, que oferece soluções de verificação de identidade.

“É essencial saber exatamente a data de nascimento? Em alguns casos, sim, em outros não. Por exemplo, plataformas de conteúdo adulto, bets, encontros, delivery de bebida alcoólica precisam [apenas] confirmar que a pessoa é maior de idade”, afirmou.

Essa abordagem faz parte do conceito chamado de Prova de Conhecimento Zero (Zero-Knowledge Proof). Em vez de saber o dia em que a pessoa nasceu, a plataforma receberia apenas um “sim” ou “não” para indicar se ela tem mais de 18 anos, por exemplo.

“Muitas dessas confirmações serão silenciosas, feitas com base em inferência de idade. Mas, por conta de a margem de erro ser alta, uma parte vai passar por soluções com algum passo a partir do usuário”.

“Estamos sempre tratando de três elementos. Qual é o nível de risco e precisão que precisa ser atendido? Qual é o nível de experiência que pretende ser apresentado? Quanto está sendo exigido de dados do usuário para tomar a decisão de idade?”, completou Monteiro.

A Lei Geral de Proteção de Dados exige que o tratamento de informações de crianças e adolescentes atenda ao princípio do melhor interesse, lembrou Maria Mello, coordenadora do Instituto Alana, que integra a Coalizão Direitos na Rede.

“Nada que configurar uso que vá contra esse melhor interesse pode estar envolvido numa solução de garantia etária. Senão, a gente corre o risco de, em vez de proteger essas crianças, fazer com que elas sejam objeto de exploração comercial, por exemplo”, afirmou.

Fonte: Portal G1

China desenvolve máquina de banho automático para pets

Um vídeo publicado em uma página que mostra imagens da China em 360° viralizou ao apresentar uma máquina que promete lavar cachorros de forma totalmente automática.

No vídeo, Mauricio apresenta o equipamento em funcionamento e destaca o sistema de higienização, que chama atenção pelo formato.

Durante a gravação, ele explica que basta colocar o pet no compartimento, escanear o código pelo celular para verificar os valores e o porte do animal e, então, iniciar o processo, que inclui lavagem e secagem sem qualquer intervenção humana.

Ele também destaca que, caso o cão se assuste, a máquina possui um botão de pânico que interrompe  tudo imediatamente.

Na postagem, o tutor brincou com a novidade: “Lava-rápido bom pra Cachorro! Essa invenção chinesa lava o cachorro automaticamente. Você lavaria seu pet nesta máquina?”

A pergunta rendeu uma enxurrada de reações. Muitos internautas levaram a situação com bom humor: “Os meus têm crise de pânico quando ouvem a palavra banho”, comentou uma seguidora. Outro escreveu: “Acho que eu caibo nessa máquina pra tomar uma ducha????”. Teve até quem adorou a ideia: “Eu usaria pra mim!!!”.

Mas nem todos ficaram empolgados. Parte do público criticou o conceito, apontando que o barulho e o pequeno espaço poderiam assustar ou causar estresse em alguns animais.

Fonte: Portal Ig

Pesquisadores brasileiros criam teste rápido para bebidas adulteradas

Em meio a uma onda de casos de intoxicação por metanol devido a bebidas adulteradas, pesquisadores do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram um nariz eletrônico que consegue identificar a presença de metanol em bebidas alcoólicas. Basta uma única gota da bebida para o equipamento reconhecer odores estranhos em relação à bebida original.

“O nariz eletrônico transforma aromas em dados. Esses dados alimentam a inteligência artificial que aprende a reconhecer a assinatura do cheiro de cada amostra”, explica o professor Leandro Almeida, do Centro de Informática.

São apresentadas amostras de bebidas sabidamente verdadeiras para que a máquina seja calibrada para aprender a reconhecê-las e depois são apresentadas versões adulteradas.

A leitura dos aromas é feita pelo equipamento em até 60 segundos. Ele detecta não só a presença de metanol como de qualquer outro tipo de adulteração, como por exemplo, bebidas diluídas em água. Os pesquisadores prometem uma margem de segurança de 98%.

OUTROS USOS

A  tecnologia foi desenvolvida inicialmente para ser setor de petróleo e gás, como explica Leandro: “Na verdade, essa pesquisa começou há 10 anos para avaliar o odorizante do gás natural”. O odorizante é o cheiro adicionado ao gás de cozinha para detectar vazamentos.

O nariz eletrônico também pode identificar adulterações em alimentos ou mesmo para uso em hospitais para identificar, pelo cheiro, a presença de micro-organismos.

“Você pode falar de, por exemplo, a qualidade de um café,  a qualidade de um pescado, de uma carne vermelha, carne branca, peixe, pescados”, explica Leandro.

Ele lembra, por exemplo, que a indústria de alimentos tem usado para verificar a qualidade do óleo de soja para produção de margarina.

O grupo de pesquisa também pensa em caminhos para viabilizar o uso da tecnologia no setor de bares, restaurantes e adegas. Umas das possiblidades é disponibilizar equipamentos para os donos dos estabelecimentos que revendem a bebida por meio de tótens acessíveis aos clientes.

Outra ideia é produzir equipamentos portáteis para que a empresa que fabrica a bebida verifique, ela própria, se o produto oferecida nos estabelecimentos é realmente verdadeiro.

Leandro cogita ainda um produto desenvolvido para ser usado pelo próprio consumidor: “Nós já temos o desenho de uma canetinha para o cliente final. Para que ele mesmo consultar a sua bebida ou alimento”.

Por enquanto, a versão etílica do nariz eletrônico só foi testada em laboratório. Antes de ser comercializada, ela também precisa ser testada em ambiente real. Para tornar a tecnologia acessível estima-se que seria necessário um investimento de cerca de R$ 10 milhões.

Rec’N’Play 

O nariz eletrônico foi apresentado na Rec’n’Play 2025, o festival de inovação e tecnologia que começou na quarta-feira (15) e termina nesse sábado, no Porto Digital, em Recife.

Fonte: Agência Brasil

Especialistas alertam para risco de uso de IA como terapeuta

Cada vez mais pessoas usam a inteligência artificial para fazer terapia. Aplicativos e plataformas oferecem atendimentos que imitam conversas com psicólogos. Mas especialistas alertam que a prática pode trazer riscos.

Uma pesquisa americana revelou que entre as pessoas que usam IA e afirmam ter algum problema de saúde mental, metade usa robôs como apoio emocional, para desabafar, compartilhar sentimentos e pedir conselhos.

O Fantástico decidiu testar essa tendência. A repórter Renata Ceribelli uso um programa de IA como psicoterapeuta digital, sob a supervisão de um especialista real, o psicanalista e professor da USP, Christian Dunker.

Logo no início, a ferramenta pediu para que ela contasse um pouco sobre sua vida. As respostas eram automáticas, mas formuladas de uma forma que pareceria haver alguém do outro lado.

O teste revelou que a inteligência artificial consegue demonstrar empatia e até sugerir conselhos, o que fez com que Renata se sentisse compreendida em alguns momentos. Mas especialistas destacam que essa sensação pode ser enganosa.

A pesquisadora Fernanda Bruno, que coordenou um dos primeiros estudo sobre o assunto no Brasil, destaca as razões pelas quais os usuários optam pelos aplicativos como terapeutas.

“Primeiro, o aplicativo não julga. Segundo, está disponível o tempo inteiro, não tem ausência. Terceiro, não envolve dinheiro na relação”, explica.

Psicólogos lembram que, ao contrário de um profissional, a IA não tem formação, não faz diagnóstico e não consegue lidar com crises graves.

“Não existem evidências de que possa haver psicoterapia realizada por IA. Porque a IA não foi programada para isso”, alerta Alessandra Santos de Almeida, presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Outro problema é a falta de sigilo. Ao usar aplicativos de IA, informações íntimas podem ser armazenadas e usadas por empresas, sem a garantia de confidencialidade que existe no consultório.

As plataformas, por outro lado, defendem o uso da tecnologia. A empresa Open IA, dona do ChatGPT, afirma, em nota que:

“Está trabalhando para que o programa responda com cuidado, orientado por especialistas, e incentive aqueles em crise emocional a buscar ajuda profissional”.

Fonte: Portal G1

WhatsApp vai parar de funcionar em 16 modelos de celulares nesta terça-feira

O WhatsApp irá parar de funcionar em 16 modelos de celulares a partir desta terça-feira, 1º, e deixará de oferecer suporte para modelos mais antigos, que não atendem aos requisitos técnicos para suas atualizações. A medida afetará os celulares com versões do Android 5.0 ou iOS 15.1.

A decisão está alinhada com a política de atualizações regulares da Meta, empresa dona do WhatsApp. O objetivo é manter a segurança e o desempenho do aplicativo, restringindo seu funcionamento a dispositivos atualizados e excluindo os desatualizados ou vulneráveis, segundo a empresa explicou em entrevista ao jornal Metro UK.

Veja em quais modelos o WhatsApp irá parar de funcionar:

Samsung:  Galaxy S3, Galaxy S4 Mini e Galaxy Note 2

Motorola: Moto G (1ª geração), Moto E (2014) e Razr HD

Sony: Xperia Z, Xperia SP, Xperia T e Xperia V

LG:  Optimus G, Nexus 4 e G2 Mini

Apple (com iOS 15.1 ou inferior):  iPhone 5, iPhone 5c e  iPhone 6 (se não tiver sido atualizado além do iOS 12)

Esses modelos, já lançados há mais de 10 anos, não poderão mais abrir o aplicativo e nem baixá-lo das lojas oficiais. Eles também não receberão mais atualizações de segurança e desempenho.

Para manter seu histórico e continuar usando o WhatsApp, a Meta anunciou que irá enviar notificações lembrando os usuários de atualizar o sistema operacional ou comprar um novo aparelho.

Para evitar perder as conversas e arquivos, o recomendado é fazer o backup das informações. Para isso, é preciso acessar: Ajustes > Conversas > Backup.

Depois, siga os passos para fazer o backup do histórico do Whatsapp no Google Drive ou no iCloud, dependendo do seu sistema operacional.

Fonte: Portal Terra

Anatel analisa hoje lançamento de mais de 7,5 mil satélites da Starlink

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) analisa nesta quinta-feira (3) o pedido da Starlink, empresa do bilionário Elon Musk, para ampliar a sua cobertura no Brasil lançando mais 7.500 satélites não geoestacionários.

🔎 satélites não geoestacionários ou de “baixa órbita” são satélites em órbita circular em torno do planeta com velocidades de rotação diferentes. Ou seja, para um observador em terra, o satélite se move –é “não estacionário”.

🔎esses satélites têm sido usados para prover internet de alta velocidade, conectando regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.

Hoje, a Starlink tem autorização da Anatel para operar 4.408 satélites desse tipo até 28 de março de 2027.

Em nota, a agência informou  que solicitou informações técnicas e regulatórias sobre os impactos da expansão da Starlink no Brasil, dado o caráter estratégico da tecnologia.

Musk faz parte do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou um “tarifaço global” contra parceiros comerciais na quarta-feira (2). O Brasil será taxado com uma alíquota de 10%.

Como os satélites da Starlink operam — Foto: Kayan Albertin/g1

“O uso eficiente dos recursos de espectro e órbita, a garantia da segurança dos dados, assim como o compliance com as normas nacionais que regem a exploração de satélites são pontos verificados na análise desse tipo de matéria”, disse a Anatel.

A agência destaca que esse tipo de verificação é importante para os satélites de baixa órbita, uma vez que são tecnologias mais recentes em relação aos satélites tradicionais, que são geoestacionários.

Contudo, segundo a Anatel, o pedido de mais análises técnicas poderia ter sido feito “para qualquer sistema de satélites de baixa órbita”.

“Mas a Starlink foi o primeiro grande sistema autorizado no Brasil e é o primeiro que está solicitando expansão, motivo pelo qual é necessário buscar informações suficientes para uma análise completa da situação”, continuou.

Além da empresa de Musk, outras companhias estão interessadas em oferecer esse tipo de solução no Brasil.

Fonte: Portal G1

Vídeo de IA de Trump beijando os pés de Musk causa caos no escritório de Governo

Na manhã de segunda-feira (24), os funcionários do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) foram recebidos por uma visão inesperada ao retornar ao trabalho após a proibição de retorno ao escritório do governo Trump ao trabalho remoto.

Em vez do habitual briefing matinal, as televisões no escritório central do HUD em Washington, D.C., foram sequestradas para exibir um vídeo gerado por IA mostrando o presidente Donald Trump beijando os pés descalços de Elon Musk.

O vídeo foi acompanhado pelas palavras “viva o verdadeiro rei”, uma frase provavelmente referindo-se a comentários recentes do governo Trump sobre o status de “rei” autoproclamado do presidente.

Apesar dos esforços para desligar o vídeo, os funcionários lutaram para desconectar os monitores, que reproduziram o clipe em loop. Um porta-voz do HUD chamou a façanha de “um desperdício de dólares dos contribuintes” e prometeu que medidas seriam tomadas contra os envolvidos.

Enquanto isso, as tensões entre o governo Trump e os funcionários federais continuam aumentando, já que o último decreto de Elon Musk exigindo que os funcionários listem suas realizações semanais criou mais agitação. Por enquanto, resta saber como essa situação evoluirá.

Fonte: Portal MSN

Cinco equipes de MS vão disputar torneio de robótica no Rio de Janeiro

Estudantes de cinco unidades da Escola Sesi em Mato Grosso do Sul vão embarcar para o Rio de Janeiro em agosto para competir no Festival Sesi de Robótica Off Season.

Realizado pelo Sesi nacional, o evento ocorre entre os dias 2 e 5 de agosto na Marina da Glória, na capital fluminense.

O torneio vai reunir 90 equipes, com 6 a 10 integrantes cada, de 24 estados brasileiros. Os estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio competem em uma das três modalidades – F1 in Schools, FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC) -, que envolvem desde réplicas de carros de Fórmula 1 a robôs que chegam a 2 metros de altura e 56 kg.

Mato Grosso do Sul será representado por cinco equipes: Tera Robotics, de Três Lagoas (FTC); Peregrine Race, de Campo Grande (F1); Tech Vikings, de Naviraí (FRC); Tupitech, de Corumbá (FTC); e BR Racing, de Dourados (F1).

Washington Luiz de Oliveira, articulador da robótica educacional na Rede Sesi MS de educação, destaca o papel transformador da robótica na vida dos alunos.

“É inspirador ver o engajamento deles desenvolvendo os projetos e correndo atrás de parceiros, o quanto eles avançam e crescem a cada dia mais, tanto no aspecto pessoal como profissional. Mato Grosso do Sul terá uma participação expressiva no torneio, e as expectativas da equipe pedagógica e de educação tecnológica são altas”, afirmou.

Saiba mais sobre as modalidades em disputa

F1 in Schools – Os alunos modelam e constroem um carro em miniatura de Fórmula 1, que corre em uma pista reta de 20 metros impulsionado por um cilindro de CO2.  Os estudantes também são avaliados pelos diversos recursos que utilizam para projetar, modelar, construir e programar os robôs e as miniaturas de carros da Fórmula 1; além de projetos sociais com a comunidade e do plano de marketing e da gestão financeira das equipes.

FTC – Os estudantes constroem e programam robôs de médio porte, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis para que eles cumpram atividades, como carregar discos e blocos, em uma arena.

FRC – Os competidores constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 56 kg e 2 metros de altura, para realizarem tarefas em uma arena.

Fonte: Assessoria

Produtores rurais conhecem drone para pulverização e semeadura de grandes propriedades

No início do capítulo 64 da novela Pantanal, da TV Globo, que foi ao ar na última quinta-feira (9), o personagem Jove (Jesuíta Barbosa) ganha um drone, presente de aniversário de sua avó. Quando questionado por sua tia Irma (Camila Morgado) sobre o “brinquedo”, Jove diz que o drone é muito mais que isso, vai otimizar o controle das fazendas, sobrevoando áreas sem gastar combustível. E isso não é apenas ficção. Neste sábado (11), produtores rurais da Grande Dourados conheceram um drone que pode fazer o trabalho de pulverização de defensivo agrícola, semeadura, mapeamento, proporcionando um trabalho mais seguro, econômico e com energia limpa.

Representantes da 3D Agrotech Engenharia e Agrotecnologia estiveram na Fazenda Olho D’Água, zona rural de Dourados, para demonstrar o funcionamento do drone DJI Agras T-30, uma das novidades no segmento. O aparelho é produzido na China, importado pela empresa sediada em São José dos Pinhais-PR e com certificado na Anatel. Esse modelo levanta voo com até 30 litros de defensivo ou 40 kg de sementes. A bateria tem autonomia de aproximadamente 25 minutos e a carga total é feita em até 12 minutos.

A apresentação técnica foi feita pelo engenheiro agrônomo Scheehad Olesko Schafhauser, um dos sócios da empresa. Ele fez desde sobrevoo de demonstração, até pulverização real em uma área de cultivo de milho na propriedade, explicando detalhes de cada manobra e aplicação possível com o equipamento, que trabalha com controle manual de um operador ou automaticamente, cobrindo uma área previamente definida.

“Aplicação é feita de uma altura de até três metros da cultura, direcionando o defensivo com alta precisão, proporcionando economia e redução de até 70% na água utilizada. Além disso, a segurança para o operador é total, já que ele fica longe do produto, evitando risco de intoxicação”, explica. Segundo Olesko, o modelo apresentado é o ideal para as grandes propriedades no Mato Grosso do Sul. “Nos estados do Paraná e Santa Catarina, por exemplo, temos propriedades menores e o modelo T-10 acaba sendo o mais indicado. Para o MS trouxemos o T-30 que é mais robusto, com maior produtividade, atingindo até 126 hectares por dia”.

Foto: Divulgação

Retorno certo

Para o engenheiro, o retorno do investimento para o produtor é certo, variando entre um e dois anos. “Alguns produtores que nos procuram fizeram os próprios cálculos e, com o uso e prestação de serviços, tinham esse investimento de volta em um ano. Outros com apenas uso próprio, considerando o que se evita com as perdas no esmagamento, esse retorno pode acontecer em dois anos”, explica.

Esse fator favorável é confirmado pelo produtor rural Lúcio Flávio Lutz Cabral, proprietário da fazenda onde foi feita a demonstração. Segundo ele, a perda com esmagamento é, em média, entre duas e três sacas por hectare, prejuízo que, com o drone, seria quase que totalmente evitado, aumentando a produção. “Se ganha de várias formas. Além de se evitar o esmagamento, se economiza com manutenção e combustível para o maquinário”, detalha Cabral.

Também acompanhando a apresentação, Eurides Carlos Rocha, produtor e agrônomo, explica a vantagem na aplicação do defensivo com o drone. “O molhamento é melhor e aumenta a área de cobertura da planta, inclusive atingindo a parte baixa, ou terço inferior, onde, com a pulverização feita tradicionalmente, é a mais vulnerável às pragas”.

Tanto Lúcio Flávio quanto Eurides acreditam que a nova tecnologia vai fazer parte da rotina das propriedades rurais em breve. “É o futuro se aproximando”, concluem.

No Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, a 3D Agrotech é representada pela MS Drone, com profissionais capacitados para dar o suporte necessário ao produtor rural na escolha do melhor equipamento. Além disso, na entrega técnica é feito todo o treinamento, o equipamento já vem com o certificado e registro da aeronave. A empresa disponibiliza o número (67) 99258-2660 para contato direto ou por aplicativos de mensagem. “Nós cuidamos de toda parte legal para o produtor se preocupar apenas com o seu trabalho”, completa Olesko.

Fonte: Assessoria

MS conquista 1º lugar nacional em categoria do Festival Sesi de Robótica, em SP

Conquista inédita para Mato Grosso do Sul! Pela primeira vez, uma equipe sul-mato-grossense fica em primeiro lugar nacional no Festival Sesi de Robótica. O feito foi realizado pela MegaMentes, da Escola Sesi de Dourados. A equipe faturou o troféu na categoria técnica Design de Robô da modalidade FIRST LEGO League (FLL). A premiação foi entregue no último domingo (29/05), no Pavilhão da Bienal em São Paulo (SP), durante a cerimônia de encerramento do festival.

A MegaMentes é formada apenas por meninas: Alice Rui Tavares, Ana Almeida, Julia Ozorio, Maria Eduarda da Silva Kuhn e Maria Eduarda Santos. Elas se destacaram em um evento que, também de forma inédita, contou com maioria de participação feminina entre os mais de 1,2 mil alunos inscritos de todo o país: 53%.

Emocionada após a conquista do título, a aluna Ana Almeida exaltou o aprendizado adquirido por meio da robótica. “Mesmo se a gente não tivesse ganhado nenhum prêmio, teríamos aprendido muito. O que aprendemos é mil vezes mais importante do que aquilo que ganhamos. Vamos segurar esse troféu com orgulho, sendo a primeira equipe de Mato Grosso do Sul a conseguir um primeiro lugar no nacional, e ainda composta só de mulheres”.

O articulador de robótica da MegaMentes, professor Wesley Sarati Coelho, não conteve as lágrimas ao receber o troféu junto com as alunas. “Essa premiação vem coroar nosso trabalho, do Sesi MS e de Dourados, e a dedicação incrível dessas meninas, que treinaram incessantemente. Agora é só agradecer e comemorar”, disse.

Na modalidade FIRST Tech Challenge (FTC), outra equipe formada só por meninas subiu ao pódio. A Just Girls, da Escola Sesi de Aparecida do Taboado, recebeu o prêmio de 2º lugar na categoria técnica Prêmio dos Juízes. Essa é uma premiação oferecida às equipes que se esforçaram ou que tiveram um desempenho que merece reconhecimento.

Em nome da equipe, a líder Gabrielly Dias agradeceu aos familiares e professores pelo apoio para disputar o nacional. “Estamos aqui representando todas as mulheres. Vocês podem. Lugar de mulher é onde ela quiser. Quero agradecer em especial a essas meninas, porque só nós sabemos o quanto a gente sofreu, quantas noites a gente passou acordada, fazendo de tudo para que esse dia chegasse. No ano que vem tem mais”.

MS em destaque na FTC e na F1 in Schools 

A edição 2022 do festival ficará na memória das equipes sul-mato-grossenses pelos expressivos resultados alcançados. Ainda na FTC, a Tera Robotic’s, da Escola Sesi de Três Lagoas, obteve um inédito oitavo lugar na classificação geral. Feito que a credenciou para fazer parte da disputa das alianças, no último dia de competição, ao lado de outras duas equipes.

A Tera Robotic’s e as demais equipes de sua aliança foram derrotadas na semifinal, ficando sem chance de lutar por troféus e medalhas. Para o integrante Gabriel Martins Fernandes Santos, o resultado só engrandece o nome da equipe três-lagoense. “Caímos na chave contra uma das melhores equipes de FTC do Brasil e acabamos perdendo. Mas isso não muda o fato de que a gente deu o melhor de si e conseguiu um grande resultado. É óbvio que é uma sensação de frustração, mas no fim tudo valeu a pena. Sentimos muito orgulho do que fizemos para chegar até aqui”, afirmou.

Orgulho também é a sensação descrita pelos componentes da Peregrine Race, da Escola Sesi de Campo Grande, estreante na modalidade F1 in Schools. Não bastasse o nervosismo que é normal em estreias, os alunos tiveram de descobrir só na hora da competição como o carrinho se comportaria na pista. Mesmo diante das dificuldades nos treinos e o curto período de preparação, a equipe não se intimidou e chegou até a fase de mata-mata da disputa.

“O campeonato foi emocionante pelo fato de a gente não ter testado o carro antes. Usamos softwares para verificar a aerodinâmica do carro. Se a física estava certa, então o carro iria permanecer no chão e correr corretamente. Tudo isso na teoria. Acabou dando tudo certo. Conseguimos bons tempos de reação em todos os disparos. É uma sensação gratificante chegar aqui e competir em nível nacional depois de tão pouco tempo de preparação, cerca de três meses. Nosso esforço valeu a pena”, contou o piloto Nikoulas Teslenco.

Fonte: Diário MS

WhatsApp permitirá grupos de até 512 pessoas, mas só após eleição

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (5) que ampliou de 256 para 512 o limite de participantes de grupos, exceto no Brasil. Por aqui, a mudança será liberada somente depois das eleições.

A plataforma também anunciou que o recurso de reações às mensagens e o envio de arquivos de até 2 GB já estão disponíveis. Neste caso, as novidades foram liberadas para os usuários na versão mais recente do aplicativo.

Segundo o WhatsApp, o novo limite para grupos será implementado posteriormente no Brasil devido à sua estratégia de longo prazo para o país.

Em fevereiro, o aplicativo firmou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a desinformação durante o processo eleitoral de 2022. O serviço se comprometeu a não realizar nenhuma mudança significativa de produto no país antes das eleições.

Anunciado em abril, o WhatsApp Comunidades, recurso que agrega diferentes grupos em um espaço compartilhado para administradores alcançarem milhares de pessoas de uma só vez, também chegará ao país somente após as eleições.

Com a atualização, o WhatsApp liberou seis opções de reações para as mensagens:

A ideia, segundo o aplicativo, é que os usuários economizem tempo e tornem as conversas mais divertidas.

Fazenda Experimental da UFGD sediará o 1º Agro Show Dourados

Produtores rurais, bem como, profissionais e estudantes de Agronomia estão convidados a participar do 1º Agro Show Dourados, evento que será realizado na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias da Universidade Federal a Grande Douados (FAECA/UFGD) nos dias 19 e 20 de janeiro.

Um dos principais temas do evento é a rotação de culturas em plantio direto, com a apresentação dos resultados das áreas experimentais conduzidas pelo professor Luis Carlos Ferreira de Souza. Há 12 anos Luis Carlos vem trabalhando no experimento “Avaliação de sistemas de produção de grãos de soja e milho com ênfase na rotação de cultura em plantio direto” e entra agora no sétimo ano do experimento de pesquisa “Consórcio de milho com cinco brachiarias em sucessão a soja”. Avaliando a produção desde 2009, o docente é enfático em demonstrar a importância de se praticar a rotação de culturas como forma de melhorar a qualidade do solo. Os resultados mostram um aumento significativo de produtividade na cultura da soja e também na do milho, especialmente na safra de verão.

Em 2019, o dia de campo realizado nessa área experimental reuniu aproximadamente 65 agricultores e profissionais na Fazenda Experimental da UFGD, entre eles, produtores de destaque na Região Centro-Oeste do país. A expectativa é de que no 1º Agro Show Dourados mais produtores rurais venham trocar experiências sobre as vantagens e os desafios de se adotar o cultivo consorciado, a rotação de culturas e o plantio direito. O evento contará com palestras e com um giro tecnológico nas áreas experimentais.

PARCERIAS

O 1º Agro Show Dourados – Safra é resultado de convênio firmado entre a Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (AEAGRAN) e a FAECA/UFGD.

Além das duas entidades organizadoras, o evento tem como parceiros: Grupo de Plantio na Palha, Embrapa, Prefeitura Municipal de Dourados, Associação Estadual dos Engenheiros Agrônomos do Mato Grosso do Sul, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Mato Grosso do Sul e Sindicato Rural Dourados.

Fonte: Assessoria

Pesquisa desenvolvida na UEMS é destaque em Projeto da Embrapa

Assessoria

 

Divulgação

A pecuária do futuro está sendo moldada pela tecnologia, é o que vemos no trabalho do cientista da computação, Fabrício de Lima Weber, que durante seu Mestrado acadêmico no Programa de Pós-graduação em Zootecnia-PGZOO, da UEMS , estudou e desenvolveu experimentos com técnicas de Visão Computacional para identificar bovinos de forma individual. Seus estudos chamaram a atenção da Embrapa, que incluiu a pesquisa no “Projeto Pecuária do Futuro”.

 

O trabalho, que ficou registrado no artigo Recognition of Pantaneira cattle breed using computer vision and convolutional neural networks, publicado na Revista Computers and Electronics in Agriculture, é oriundo da dissertação de mestrado do egresso da PGZOO-UEMS, Fabricio Weber, sob orientação do Prof. Dr. Urbano Gomes Pinto de Abreu, pesquisador da Embrapa Pantanal (MS) e docente da PGZOO, co-orientação de Hemerson Pistori, do Grupo de Pesquisa Inovisão da UCDB e docente na FACOM (Faculdade de Computação da UFMS), com a equipe de pesquisa composta por: dois alunos do Grupo de Pesquisa Inovisão/UCDB e da FACOM, Geazy Menezes e Adair da S. Oliveira Junior, do Prof. Dr. Marcus Vinicius M. de Oliveira, e da egressa da PGZOO, Daniela A. Alves, ambos pesquisadores do Núcleo de Conservação de Bovinos Pantaneiros (NUBOPAN), na Unidade Universitária de Aquidauana, bem como do professor Dr. Edson Takashi Matsubara, do Laboratório de Inteligência Artificial da UFMS (LIA).

 

Vanessa Weber, servidora da UEMS e também pesquisadora do Inovisão pela UCDB fez parte da equipe de experimentos na parceria com a UEMS, visto que em sua tese de doutorado desenvolveu pesquisa para estimar a massa de bovinos por meio de imagem, o que, destaca Vanessa, “é de muita importância para os sistemas gerenciais de propriedades rurais, que se relacione o animal cuja massa está sendo estimada com sua identificação”.

 

PGZOO/UEMS EM FOCO

 

Os experimentos que tornam viável a identificação individual de animais no campo, foram realizados com a raça de bovinos Pantaneira. Como a Embrapa Pantanal também possui um núcleo de conservação dessa raça, demonstrou interesse em dar continuidade aos estudos do Fabrício e adicionou ao “Projeto Pecuária do Futuro”, da Embrapa Pecuária Sudeste, com o intuito de desenvolver ferramentas digitais que ofereçam informações de interesse real dos produtores, provenientes de um banco de dados que possa ser facilmente consultado pelo produtor e demais profissionais que necessitem. Esses são “resultados e parcerias relevantes para o tema pesquisado pelo Fabrício”, declara Vanessa.

 

No ano de 2021, o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Zootecnia (PGZOO), recebeu mais um aluno da área da Computação, Pietro Navarro Rodrigues Claure, para desenvolver o mesmo experimento, agora com outras raças, também sob orientação do Prof. Dr. Urbano Gomes Pinto de Abreu e co-orientação da servidora da UEMS, Dra. Vanessa Weber.

 

RESULTADOS

 

A Universidade Estadual se destaca em todo o trabalho desenvolvido, pois conserva os últimos exemplares dos Bovinos Pantaneiros no NUBOPAN da UEMS/Aquidauana, além da Universidade, apenas a EMBRAPA Pantanal, em Corumbá/MS possui a mesma raça. Existem aproximadamente 500 animais puros da raça Pantaneira domesticados, e algumas poucas centenas não domesticados. A partir dessa matéria-prima que a UEMS tem, Fabrício explica que ferramentas que possam facilitar o reconhecimento por parte dos produtores de animais Pantaneiros criados extensivamente nas fazendas é fundamental, pois auxiliará na identificação, localização e resgate desses animais. Dessa forma, a aplicação de método de identificação automática utilizando imagens dos animais será uma ferramenta que vem ao encontro do objetivo de conservação da raça.

 

Neste estudo, os resultados demonstraram que “a aplicação de um sistema de redes neurais convolucionais (CNN, sigla em inglês para Convolutional Neural Networks) para identificação de bovinos Pantaneiros é viável, visto que todas as redes do experimento apresentaram 99% de acerto nos testes”, acrescenta o pesquisador.

 

BENEFÍCIOS

 

O cientista da computação ressalta que essa pesquisa, além de facilitar no resgate do gado Pantaneiro, também poderá auxiliar nas demais raças de bovinos criados comercialmente, favorecendo a implantação de aspectos da pecuária de precisão.

 

Quanto aos benefícios para a sociedade, no que diz respeito a tecnologia no agronegócio e a economia sul-mato-grossense, Fabrício detalha que a identificação de bovinos é uma prática que auxilia a cadeia produtiva da carne, desde o nascimento até o abate dos animais nos frigoríficos. No entanto, os métodos existentes carecem de práticas que forneçam vantagens, e assim garantam o bem-estar animal e contribuam para o acompanhamento de informações: como preconiza a pecuária de precisão. A utilização de um método menos invasivo, como do experimento, para a identificação de bovinos Pantaneiros por meio de imagens, com apoio da visão computacional e das redes neurais convolucionais, pode contribuir para alcançar estes objetivos.

 

O meio acadêmico também se beneficia do apoio da tecnologia às atividades da pecuária, pois tais práticas podem auxiliar e estimular pesquisas envolvendo equipes multidisciplinares e permitir gerar ferramentas, que possam fornecer ao setor produtor de bovinos informações mais rápidas e consistentes sobre os animais, permitindo assim uma melhor gestão em curto, médio e longo prazo.

Hoje é o último dia do sinal analógico em Dourados e em 5 municípios da região

Assessoria

 

Desde o começo das ações, a Seja Digital distribuiu mais de 24 mil kits gratuitos (Foto - Divulgação)

A Seja Digital, entidade não governamental e sem fins lucrativos responsável pelo processo de migração do sinal de TV no Brasil, informa que às 23h59 desta quarta-feira, 9 de janeiro, o sinal analógico de TV será desligado Dourados, Caarapó, Itaporã, Vicentina, Douradina e Deodápolis. A decisão foi tomada pelo Gired (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização dos Canais de TV e RTV), liderado pela Anatel e homologada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

 

Com o objetivo de informar e orientar a população sobre a mudança, além de campanhas em TV, rádio, impressos, portais, redes sociais e do trabalho nas ruas, a Seja Digital realizou eventos e parcerias. O resultado foi uma união de esforços da entidade com prefeituras, voluntários, servidores públicos e líderes comunitários.

 

“Nosso trabalho foi desenvolvido em diferentes frentes, sempre tentando chegar a todas as comunidades, especialmente àquelas com maior dificuldade de acesso”, afirma o gerente regional da Seja Digital em Dourados, Yashi Miranda. “Nosso grande desafio foi mobilizar as comunidades indígenas, pois elas têm características culturais próprias e linguagem específica. Para nós, foi muito satisfatório ver que fizemos um trabalho importante para aquelas pessoas.”

 

As ações de mobilização social foram realizadas em diferentes bairros e comunidades da região. Mais de 150 ações aconteceram para que a população pudesse tirar dúvidas sobre como ter acesso ao sinal digital. Mais de 32 mil famílias agendaram e retiraram o kit digital, distribuído gratuitamente pela Seja Digital a beneficiários de Programas Sociais do Governo Federal, e 14 antenistas realizaram mais de 7 mil instalações gratuitas dos conversores e antenas digitais.

 

O vendedor Maison Oliveira Souza, 30 anos, foi um dos beneficiados. Assim que soube que teria direito ao kit gratuito, fez o agendamento pelo 147 e retirou os equipamentos na semana seguinte. “Foi simples e fácil. Além de receber o kit, um antenista da Seja Digital ainda veio na minha casa para fazer a instalação”, afirma Maison. “A imagem da minha TV ficou muito melhor.”

 

Em parceria com as seis prefeituras, a população também foi atendida nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), ação que contou com a apoio de pelo menos 50 servidores, capacitados para orientar os moradores sobre como continuar vendo TV após o desligamento do sinal analógico.

 

Entendendo o importante papel de multiplicadores que as crianças podem desempenhar neste processo, a entidade também realizou ações com alunos de escolas públicas. Foram 8 edições da Caravana da TV Digital nas escolas, que impactaram milhares de estudantes.

 

Já as Caravanas Digitais foram verdadeiros mutirões de mobilização realizados nos seis municípios da região, levando informação, fazendo agendamento e instalação de antenas e conversores nas residências.

 

Para facilitar o acesso da população aos equipamentos, a Seja Digital também fechou parcerias com o varejo, apoiando a realização de ações como o Feirão da TV Digital, que vendeu TVs, conversores e antenas com condições especiais. Foram cinco feirões realizados, com a comercialização de mais de 2,7 mil equipamentos.

 

Distribuição de kits gratuitos

 

Desde o começo das ações, a Seja Digital distribuiu mais de 24 mil kits gratuitos, com antena digital e conversor, permitindo que diversas famílias tivessem acesso ao sinal digital.

 

Após o desligamento do sinal analógico, a Seja Digital continuará distribuindo os kits gratuitos por pelo menos mais 30 dias. A expectativa da entidade é que a região siga os passos de Brasília, São Paulo e Recife, e em pouco tempo 100% dos domicílios tenham acesso ao sinal digital. Os canais de atendimento também continuarão à disposição da população para oferecer todo suporte necessário mesmo após o desligamento: o site www.sejadigital.com.br e a central telefônica 147 (ligação gratuita).

 

Sobre a Seja Digital

Celulares ‘piratas’ de MS serão bloqueados pela Anatel a partir do próximo sábado

G1 MS

 

Se o usuário receber alguma mensagem e ficar na dúvida se o aviso é verdadeiro, todas as mensagens de alerta são enviadas pelo número 2828.(Foto: Reprodução/TV Morena)

Quem tem celular irregular, está sendo alertado pelas operadoras sobre o desligamento, desde o dia 23 de setembro. O comunicado está sendo feito através de mensagem de texto. A última será enviada na sexta-feira (7), véspera do bloqueio. Os celurares serão bloqueados em 10 estados no dia 8.

 

Segundo a Anatel, os usuários de celulares irregulares têm recebido a seguinte mensagem: “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em 75 dias”. Ainda de acordo com a Anatel, um segundo alerta é enviado 50 dias antes do bloqueio e um terceiro, 25 dias antes.

 

Se o usuário receber alguma mensagem e ficar na dúvida se o aviso é verdadeiro, todas as mensagens de alerta são enviadas pelo número 2828. De acordo com a agência, o usuário que receber as mensagens deve procurar a empresa ou pessoa que vendeu o aparelho e buscar os direitos como consumidor.