sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Projetos culturais em Dourados terão investimento de R$ 307 mil pelo FIP

A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SEMC), publicou na edição desta segunda-feira (29) do Diário Oficial do Município, o edital do Fundo Municipal de Investimentos à Produção Artística e Cultural (FIP).

O Fundo tem o objetivo de estimular e fomentar a produção cultural no município, apoiando financeiramente projetos de natureza estritamente artística e cultural, desenvolvidos por pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas.

Desde a sua criação, em 2004, o FIP tem sido um importante instrumento para a valorização dos profissionais da cultura e para a inserção de novos agentes no mercado artístico local. Para o este ano, o Fundo disponibilizará R$ 307 mil para incentivar iniciativas em diversas modalidades, como Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Literatura e Leitura, Música, entre outras.

A determinação do prefeito Marçal Filho é para que a Secretaria diversifique e democratize os projetos para levar cultura a um número maior de pessoas.

“Mesmo diante das dificuldades financeiras que afetam muitos municípios brasileiros, Dourados reafirma sua prioridade em fortalecer a cultura”, afirma asecretária de Cultura Gisella Silva Melo Dourado. “Acreditamos que investir na arte é investir no futuro da nossa comunidade e no reconhecimento da nossa diversidade cultural”, completa.

Para facilitar o acesso às informações sobre o Fundo Municipal de Investimentos à Produção Artística e Cultural, a Prefeitura de Dourados disponibiliza uma página exclusiva no site oficial da Secretaria de Cultura. Nesse espaço, os agentes culturais podem encontrar a legislação vigente, identidade visual e editais anteriores. Assim que disponível, o edital de 2025 será publicado com link direto. O endereço é: https://portal.dourados.ms.gov.br/index.php/fip/

Para dúvidas ou esclarecimentos, a Secretaria de Cultura está à disposição de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, na Avenida Presidente Vargas, no Parque dos Ipês, anexa ao Teatro Municipal. Também é possível entrar em contato pelos telefones (67) 2222-1550, WhatsApp (mensagens) (67) 98163-0693, ou pelo e-mail fip.semc@dourados.ms.gov.br. A coordenação do FIP está a cargo de Anaia Beatriz Cappi, que acompanha todo o processo de seleção e apoio aos projetos.

Com essa iniciativa, a Prefeitura reafirma seu papel de fomentadora da cultura, oferecendo oportunidades para que artistas e produtores culturais possam continuar criando e contribuindo para o enriquecimento do cenário cultural local.

Fonte: Assecom

Curta-metragem “Voantes” estreia nesta sexta-feira em Dourados

Estreia amanhã (8), em Dourados, o curta-metragem Voantes, dirigido por Gil Esper e Raique Moura.

A sessão será realizada às 20h, no Cine Auditório da Unidade 1 da UFGD (antigo CEUD), com entrada gratuita. A produção conta com recursos das Leis Paulo Gustavo, tanto em âmbito municipal quanto estadual.

Voantes propõe uma narrativa que rompe com a lógica do real, conduzindo o espectador por um universo onde gestos, olhares e pequenas ações criam brechas para o simbólico e o imaginário.

Os personagens vivem transformações silenciosas em meio à rotina, desafiando o peso dos dias com voos que não exigem asas visíveis, apenas a potência da imaginação.

Após a estreia, o filme será disponibilizado gratuitamente em plataforma online. Também está prevista uma exibição especial em Campo Grande e o envio para festivais e mostras de cinema em âmbito regional e nacional.

“Queremos que o filme chegue a públicos diversos, especialmente aqueles ligados a contextos educativos, culturais e que dialogam com linguagens híbridas”, afirmam os diretores.

UMA OBRA NASCIDA EM DOURADOS

Produzido majoritariamente por artistas locais, o filme é profundamente enraizado no território sul-mato-grossense. As locações — praças, casas, supermercados e ruas de Dourados — não são apenas cenários, mas elementos vivos da narrativa. Criar a partir da cidade, segundo os diretores, é também um gesto político diante de limitações, disputas e silenciamentos.

“Voantes é um filme que acredita na invenção como forma de resistência, na arte como forma de insistência. Ele é feito de chão, mas olha pro céu. E segue, mesmo que com asas invisíveis, tentando voar”, destacam.

Curta estreia nesta sexta-feira, 08 de agosto, em Dourados

DE UM UNIVERSO IMAGIDO À TELA

O conceito de Voantes surgiu em 2021, com o curta Voante, o primeiro projeto audiovisual realizado pela equipe após o isolamento da pandemia. A obra inicial apresentava personagens híbridos, com cabeças bordadas e desproporcionais, visualmente impactantes.

Em Voantes, esse universo se expande: quatro protagonistas — um artista, uma publicitária, um costureiro e uma atendente — vivem uma espécie de contaminação criativa, onde o ordinário dá lugar ao extraordinário.

A estética do filme mistura fantasia, arte e experimentalismo, com influências do teatro visual, design têxtil, colagem e ilustração. A proposta sempre foi ir além do cinema tradicional, tensionando fronteiras e misturando o plástico e o performático ao audiovisual.

UMA PRODUÇÃO COLETIVA

Com início em 2023, a produção envolveu mais de 65 profissionais em diversas frentes — direção, elenco, cenografia, costura, efeitos visuais, produção e logística. Um dos principais desafios foi a construção física do universo do filme, com cabeças cenográficas, figurinos artesanais e locações adaptadas, incluindo cenas rodadas em fazendas, ônibus em movimento, supermercados e até nas casas da própria equipe.

As filmagens exigiram precisão técnica e criativa. Uma das cenas, por exemplo, foi gravada em uma fonte pública, com uso de figurino único e plano sequência — não havia margem para erros. A pós-produção também foi intensa, especialmente na criação de animações e simulações visuais que fazem parte da linguagem estética da obra.

TRILHA SONORA COMO FIO CONDUTOR

A trilha sonora de Voantes é resultado de um processo colaborativo e sensível. Algumas composições remetem ao primeiro filme, com músicas originais de Raique Moura. Nesta nova versão, o destaque é uma canção inédita com letra de Gil Esper e Júnia Pereira, música de Tatá Santana e interpretação de Juliana Ladeira. A trilha foi composta por Hélio Cruz, Guilherme Ziben e Raique Moura, funcionando como um elo emocional que costura os momentos-chave da narrativa.

“Voantes é sobre imaginar e criar coletivamente, mesmo em tempos difíceis. É sobre acreditar que a arte transforma — ainda que por instantes. E que, mesmo com os pés no chão, sempre é possível alçar novos voos”, concluem os realizadores.

Fonte: Assessoria

Campo Grande terá mostra literária inclusiva de Pessoas com Deficiência no dia 26

A Inclui MS – I Mostra Literária de Pessoas com Deficiência chega a Campo Grande no dia 26 de outubro, no Centro Cultural José Octávio Guizzo, a partir das 7 horas, com uma programação recheada de atividades que destacam a inclusão e diversidade no universo da literatura.

O evento tem como principal objetivo promover a expressão artística e literária de pessoas com deficiência, proporcionando um espaço de pertencimento e visibilidade. Com rodas de conversa, oficinas, apresentações culturais e exposições, a mostra promete uma imersão completa em uma literatura acessível e inspiradora. O projeto é financiado pela Lei Paulo Gustavo de Mato Grosso do Sul.

A programação começa logo pela manhã com a abertura oficial, seguida de declamação de poema em Libras. Um dos momentos mais aguardados é a roda de conversa com Caio Henrique, autor do livro Diário do Caio Henrique – Uma história de persistência e conquista, mediada por Telma Nantes, Subsecretária de Pessoas com Deficiência. Outros destaques incluem as rodas de conversa com Shirley Vilhalva, autora de Despertar do Silêncio, e Cris Souza, autora de As Aventuras de Pitita, a Perninha Sapeca, que ocorrerão ao longo da manhã, seguidas de uma apresentação de poesia por Mirella Bellatore.

Cris Souza, autora de As Aventuras de Pitita, a Perninha Sapeca (Foto: Divulgação)

À tarde, o público poderá participar de oficinas que incentivam a criatividade e expressão artística, como a oficina de Literatura Surda, Contos Infantis e Adaptações em Libras e a Oficina Pigmentação da Resistência, ministrada por Sol Terena. Estas oficinas, com vagas limitadas, são uma excelente oportunidade para aprender e se aprofundar em práticas culturais inclusivas.

A noite será dedicada à Mostra Cultural, com apresentações que vão da declamação de poesia à dança e música. O espetáculo teatral Cegalidades, apresentação de dança do ventre inclusiva Sem Limites e será realizado ao vivo o show do Trio ABC, um grupo de músicos cegos, são algumas das atrações que prometem encantar o público. Além disso, a mostra contará com stands de livros de artistas com deficiência, feira inclusiva e uma exposição de artes visuais da APAE com visita guiada.

Toda a programação será acessível com intérpretes de LIBRAS, audiodescrição, accessibilidade física e arquitetônica , abafadores de sons e ruídos para pessoas TEA e braille.

Felipe Sampaio, produtor executivo do evento, expressa grandes expectativas para a Inclui MS: “Estamos muito animados com a mostra, que representa não apenas uma celebração da inclusão, mas também um passo importante para ampliar o acesso à cultura e à literatura por meio de uma abordagem acessível. Acreditamos que esse evento pode ser uma fonte de inspiração e mudança, tanto para os participantes quanto para a comunidade em geral”.

Acessa Mais, mapeamento de artistas com deficiência

Durante o evento, ocorrerá o mapeamento Acessa Mais, uma ação inédita no Mato Grosso do Sul, promovida pelo Inclui em parceria com o Mapeamento Acessa mais, com o objetivo de ampliar o protagonismo no acesso cultural. O projeto é uma colaboração entre o Ministério da Cultura e a Universidade Federal da Bahia e busca identificar, em todo o território brasileiro:

Artistas com deficiência que atuem nas áreas de artes visuais, audiovisual, circo, cultura popular, dança, literatura, música, performance, teatro e artesanato;

Agentes culturais com deficiência, como produtores, curadores, gestores e profissionais de áreas técnicas (iluminação, cenografia, trilha sonora, figurino, operação de som e luz, montagem cênica, edição audiovisual, editoração de livros, entre outros);

Profissionais, com ou sem deficiência, que trabalham com acessibilidade cultural, como audiodescritores, tradutores de Libras, legendadores, consultores de acessibilidade, entre outros.

Esse mapeamento também será utilizado como subsídio para a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), proporcionando dados essenciais para o avanço da acessibilidade cultural na região.

Fonte: Assessoria

Semana pra Dança começa no dia 30 em Campo Grande

Dança por toda a capital. De 30 de setembro a 6 de outubro, Campo Grande será palco da “Semana Pra Dança 2024”, um evento que promete movimentar a cidade com 16 espetáculos, 57 coreografias, 12 oficinas e 11 ações de mediação artística, além de uma festa.

As apresentações acontecerão em escolas, no Teatro Aracy Balabanian, no Armazém Cultural, na Praça Ary Coelho e no shopping Norte Sul Plaza.

A realização é do Colegiado Estadual de Dança de MS e da Associação Arado Cultural, com apoio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

A abertura oficial acontece na segunda-feira, 30 de setembro, às 19h30, no Teatro Aracy Balabanian, localizado no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo). Logo após, às 20h30, a Cia de Dança do Pantanal (Corumbá-MS) apresenta o espetáculo “Janela do Dia”.

O espetáculo convida o público a refletir sobre as possibilidades que cada novo amanhecer traz, como uma janela aberta para o futuro. O evento será acessível em Libras e é recomendado para todas as idades.

PROGRAMAÇÃO DE ESPESTÁCULOS

Terça-feira (1º)

Às 19h, a Oficina de Dança de Corumbá apresenta o espetáculo “Comitiva Esperança”, no Armazém Cultural. Mais tarde, às 20h30, a Ginga Cia de Dança sobe ao palco do Teatro Aracy Balabanian com “Rompendo Silêncios”, uma recriação de Vanessa Macedo que aborda a violência contra a mulher. Classificação indicativa: 14 anos.

Quarta-feira (2)

Às 10h, a Cia Dançurbana apresenta “R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória” para os alunos da Escola Municipal Iracema Maria Vicente. À noite, às 19h, o espetáculo “Encontro de Tribos” será encenado pela Isa Yasmin Cia de Dança, no Armazém Cultural, seguido por “Abebé – O Reflexo do Corpo Preto”, do Grupo de Dança Afro NegraÔ (ES), às 20h30, no Teatro Aracy Balabanian.

Quinta-feira (3)

A programação começa às 10h com o espetáculo “Das Coisas Não Ditas”, encenado por Irineu Junior para os alunos da Escola Estadual Waldemir Barros da Silva. À tarde, às 15h30, “En(casulo)” será apresentado na Escola Estadual João Carlos Flores. Às 19h, a Cia Duo Due (PR) apresenta “Frequências Dimensionais”, no Armazém Cultural, seguido pelo espetáculo “Procedimento #6”, às 20h30, no Teatro Aracy Balabanian.

Sexta-feira (4)

A Escola Municipal Antonio José Paniago recebe uma mostra de coreografias às 15h30. Na Praça Ary Coelho, às 17h, três coreografias serão apresentadas, e às 19h, a Cia Shakti Fusion encena “Elementos”, no Armazém Cultural. Às 20h30, a Cia Jovem de Dança de Jundiaí (SP) se apresenta no Teatro Aracy Balabanian com três espetáculos: “Hu.Ga”, “Mulher Jovem com os Olhos Fechados, c.1890” e “Dança pra Lua”.

Sábado (5)

Às 16h, o Shopping Norte Sul recebe uma mostra de coreografias, e às 19h, o espetáculo “Términus” será encenado pela Luminis Cia de Dança no Teatro Aracy Balabanian. No Armazém Cultural, às 20h30, o Casa 4 (BA) apresenta “Me Brega, Baile!”, seguido pela festa “Todo Mundo Dança”, com DJ Ladyafro, às 21h. O “After” será realizado no Vexame Bar Alternativo.

6 de outubro (domingo)

O evento encerra com uma mostra de 20 coreografias às 16h no Armazém Cultural, e às 20h30, a Clarin Cia de Dança (RJ e SP) apresenta “Ou 9 ou 80”, um espetáculo que aborda tragédias recentes no Brasil, como as mortes em Paraisópolis (SP) e os 80 tiros em Guadalupe (RJ).

Fonte: Portal do MS

“Vacuus – Nosso Vazio Particular” em agosto na Temporada Sucata

A Temporada Sucata Cultural 2024 continua a todo vapor, trazendo ao público mais um espetáculo imperdível. Neste mês de agosto, o palco será ocupado pelo emocionante espetáculo “Vacuus – Nosso Vazio Particular”, apresentado pelo Collettivo Co-junto.

Com três apresentações programadas para o dia 10 com acessibilidade em libras e nos dias 17 e 24 de agosto. Os espectadores terão a oportunidade de se envolver em uma experiência teatral única e profundamente tocante.

“Vacuus – Nosso Vazio Particular” é uma imersão intensa nas complexidades da existência humana. O espetáculo conduz o público por uma jornada emocional através do vazio da perda, revisitando memórias dolorosas e experiências marcantes. Desde a perda de uma avó até a morte de um irmão, cada episódio ressoa com uma saudade profunda e uma reflexão sobre a efemeridade da vida. No entanto, a narrativa culmina em uma mensagem de renascimento e esperança, onde o vazio se transforma em uma oportunidade para reconstruir e compreender o verdadeiro significado da existência.

A temporada de Sucata Cultural 2024 está acontecendo com apoio da Lei Paulo Gustavo e proporciona aos artistas locais a oportunidade de compartilhar arte e cultura com a população.

“Este espetáculo não busca apenas provocar reações passageiras, mas sim explorar as profundezas dos sentimentos que permeiam nossa trajetória,” comenta Wesley Prado, artista e integrante do Collettivo Co-junto. “Queremos que o público enfrente a complexidade de seus próprios vazios, transformando a dor em uma jornada de autodescoberta e conexão humana.”

Os ingressos para “Vacuus – Nosso Vazio Particular”  já estão à venda por apenas R$15, mas a quantidade é limitada.

As vendas estão sendo realizadas pelo WhatsApp e pelo direct do Instagram do Sucata Cultural. Não perca a chance de garantir seu ingresso para este espetáculo envolvente e enriquecedor.

“Acreditamos que a arte tem o poder de transformar e conectar as pessoas de maneira profunda,” acrescenta Prado. “Estamos ansiosos para compartilhar  essa experiência com o público de Dourados e esperamos que todos saiam tocados e inspirados pelo espetáculo.”

Fonte: Assessoria

Dourados terá oficina gratuita de roteiro e escrita criativa

Estão abertas as inscrições para a oficina de roteiro e escrita criativa “Colere” que ocorrerá a partir do sábado (10) no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) no campus Dourados. Ministrada pelo escritor e roteirista douradense Antoni Magalhães, a oficina terá cinco encontros, sempre aos sábados das 14h ás 18h. Além de exercícios de escrita e criatividade os alunos aprenderão como escrever seu primeiro roteiro.

Autor de vários livros e contos publicados em antologias e no formato digital ebook, Antoni é jornalista, roteirista e tem pós-graduação em escrita criativa.

Segundo Antoni, a o objetivo da oficina é possibilitar que as pessoas aprendam a contar uma história cujo foco seja representatividade de minorias. A oficina vai ser dada sob coordenação do Professor Doutor Nilton Ponciano que estuda sobre a escrita de biografias.

Antoni foi roteirista das séries de TV produzidas em Dourados, “Guateka” e “Natasha” e em 2020 foi um dos vencedores do “Prêmio Leia MS” com seu livro de ficção científica “Anacrônico”. “Cursos de roteiro costumam ser caros e de difícil acesso para a maioria das pessoas e por isso acho importante termos uma oficina como essa acontecendo em Dourados”, explicou Antoni Magalhães.

Com apoio da Prefeitura Dourados, através da SEMC (Secretaria Municipal de Cultura) e apoio do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul, campus Dourados, as inscrições para o projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo seguem abertas até o dia 08/08 e podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/SmjJkzaD3drriw1m8n. Siga o instagram do projeto para mais informações: https://www.instagram.com/colere.lab/

Fonte: Assessoria

Pais veem importância de atividade cultural na vida escolar dos filhos

Pesquisa realizada pela Fundação Itaú, em parceria com o Datafolha, mostra que 97% dos pais consideram importante que os filhos participem de atividades culturais para o seu desenvolvimento. De acordo com o levantamento, 95% dos pais avaliam que as atividades culturais melhoram o desempenho escolar dos filhos.

A pesquisa Hábitos Culturais, divulgada nesta quarta-feira (6), ouviu 2.405 pessoas de 16 a 65 anos em todas as regiões do país, sendo que 67% tinham filhos. O trabalho foi feito de forma presencial ou por telefone entre os dias 1º e 28 de setembro do ano passado.

“Quando a gente perguntou para as pessoas que têm filhos, 97% afirmaram que é muito importante as crianças realizarem atividades culturais. E 95% disse que elas ajudam a melhorar o desempenho escolar. Isso é interessante porque há uma percepção de que os hábitos culturais também facilitam o desempenho acadêmico, o que nos permite entrar nesse debate de política pública de como integrar a educação com a cultura”, disse Esmeralda Correa, coordenadora do Observatório de Pesquisas em Educação e Cultura da Fundação Itaú.

Segundo o levantamento, o índice de pais que concordam que as atividades culturais são importantes para o desempenho de seus filhos na escola é maior entre as classes sociais mais altas: 97% dos pais que fazem parte das classes A e B concordaram com essa afirmação. Nas classes mais baixas (D e E), o índice foi um pouco menor, somando 91%. Na classe C, 96% dos pais concordaram com essa afirmação.

Entre os pais entrevistados, a maioria considera que a exposição a atividades culturais influencia positivamente o relacionamento em casa (94% do total) e também com outras pessoas (93%).

Habilidades e competências socioemocionais

A pesquisa também revelou que as atividades culturais influenciam positivamente nas competências e habilidades socioemocionais das crianças e dos adolescentes. Para 54% dos entrevistados que têm filhos, realizar atividades culturais influencia na criatividade.

Quatro em cada dez pais (38% do total) também disseram  que as atividades culturais contribuem para o autoconhecimento, 37% afirmaram que ela traz impactos à empatia, 37% admitiram influência sobre a construção do senso de cidadania e 35% disseram que traz contribuições para o engajamento e o pensamento crítico dos filhos.

“Quando a gente perguntou sobre as competências que as atividades culturais poderiam influenciar, a maioria indicou a criatividade, assim como outras competências como autoconhecimento, empatia e cidadania”, disse Esmeralda. “A arte e a cultura promovem e deveriam ser pensadas junto aos currículos de educação integral para o desenvolvimento de todas as competências de uma criança, adolescente e jovem. E normalmente isso não se dá”.

Para Esmeralda, é importante que as atividades culturais possam ser incluídas nos currículos escolares. “As classes de maior renda podem se suprir de cultura por meio de práticas pagas ou nas férias de verão. Mas as pessoas de renda mais baixa vão depender de um acesso que esteja mais próximo de seu território. Por isso as escolas se tornam ainda mais importantes, principalmente escolas públicas, para proporcionar esse acesso e reduzir essas desigualdades”.

Segundo a coordenadora, a cultura e a educação deveriam caminhar juntas. “Muitas vezes são feitas políticas fragmentadas, com a cultura de um lado e a educação de outro, quando as duas são implicadas. Por isso que as políticas deveriam ser mais integradas”, reforçou.

FONTE DE CONSULTA

Outro aspecto analisado pela pesquisa concluiu que as redes sociais são a principal fonte de consulta e de informação sobre as atividades culturais. Elas foram apontadas por 60% do total dos entrevistados.

Em seguida foram citadas as recomendações de amigos e parentes (34%), propagandas (32%), sites de busca (22%), veículos de comunicação (22%), professores (13%), escolas (12%) e os influenciadores (10%).

Outro resultado é que 41% dos entrevistados reconhecem a escola como lugar de acesso à cultura ou de realização de atividades culturais, à frente de clubes (34%), teatros (24%), bibliotecas (20%) e museus (19%).

Prefeitura de Dourados publica editais para incentivo à Cultura

A Prefeitura de Dourados, através da Semc (Secretaria Municipal de Cultura) publicou neste mês de outubro quatro editais. São eles: o prêmio Joel Pizzini e Ercília Pompeu que buscam reconhecer os artistas que atuam há tempos no município, e não tiveram oportunidade de aprovação em outros editais, e os editais de fomento ao audiovisual e de outras áreas culturais que vão impulsionar a economia criativa de Dourados.

O município irá disponibilizar através da Lei Paulo Gustavo para os artistas e produtores culturais o valor de R$ 1.850.775,13. “Nós buscamos assegurar as medidas de democratização, desconcentração, descentralização e regionalização do investimento cultural previstas no decreto de regulamentação da Lei Paulo Gustavo. São iniciativas importantes para fomentar a Cultura e valorizar os profissionais da nossa região”`. explica o secretário de Cultura, Francisco Chamorro.

Os editais foram elaborados com base na Lei Complementar 195/2022, observando a aplicabilidade da lei no município e considerando dados obtidos através da 1ª, 2ª e 3ª Escutas Públicas Municipais sobre a Lei Paulo Gustavo em Dourados.

As inscrições encerram na próxima segunda-feira, dia 23, e podem ser feitas de três formas:

1 – Formulário online. Dentro de cada Edital consta um link específico onde você será direcionado para o formulário de inscrição.

2 – Entrega Física diretamente na Secretaria de Cultura (avenida Presidente Vargas s/n – Parque dos Ipês, das 8h às 13h). Lembrando que na entrega física o envelope deve estar lacrado..

3 – Via postal, desta forma é necessário ir até a agência de correio e enviar para a Secretaria,

Todos os detalhes podem ser acessados AQUI .

Grupo Sucata Cultural mostra arte circense na Praça Antônio João (Foto arquivo/divulgação)

Fonte: Assecom

SAI O AÇO E ENTRA O BAMBU: FIB 2023 mostra que o sustentável está nos detalhes

lgumas horas de viagem em solo com paisagens diversas ajudam a inspirar quem aqui chega com a expectativa de encontrar um ambiente diferente e cheio de conceitos sendo tirados do papel, do mundo das ideias, e colocados em prática. Bonito nesta semana além da ‘capital do turismo’ é o berço da cultura, cidadania e sustentabilidade sul-mato-grossense.

O eixo responsável por toda a transversalidade inerente à situação é um dos mais tradicionais eventos de Mato Grosso do Sul: o Festival de Inverno de Bonito, que em 2023 chega com a pegada verde quebrando paradigmas e como carro-chefe de todo um trabalho, com um diferencial que chama a atenção: estruturas de bambu substituem estruturas de aço.

Sob a luz da lua e de lâmpadas coloridas, o bambu mostra seu vigor e sustenta a estrutura do túnel montado para receber quem chega a Bonito, abrindo caminho para as mais diversas atrações fixadas na Praça da Liberdade e redondezas.

Este mesmo túnel é que faz a ligação entre os dois corações do evento: a praça e o palco principal, onde ocorrem os shows principais diários.

Estrutura sustentável de bambu em Bonito (Foto: Divulgação)

Acompanhado de um coreto, também de bambu, a estrutura é uma amostra da ideia de sustentabilidade que o festival de 2023 traz para o público. “Ser sustentável hoje é uma premissa no mundo que a gente vive. A gente vê os efeitos climáticos hoje e a tendência é piorar, então essa consciência é fundamental em um evento que tem esse potencial de atingir tantas pessoas de uma vez só, pessoas imersas e abertas às experiências do evento”, frisa Liano Dornelles, da Surya Eco&Art.

Em 13 anos de atividades Liano ainda percebe um crescimento de demanda, que tende a aumentar ainda mais com a expansão não só de mercado, mas da ideia de sustentabilidade. “Há quem ache a que o bambu é uma praga, mas é uma planta que algumas espécies tem resistência maior que a do aço, e são totalmente renováveis, ocupam pouco espaço e quanto mais você corta, mais nasce”.

Fonte: Portal do MS

Gislene Brandão expõe obras na Casa da Cultura UEMS até sexta-feira

A Casa da Cultura UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Espaço Guaraoby recebe até a próxima sexta-feira, dia 21 de julho, a exposição “Fases” da artista douradense Gislene Brandão. Nesta exposição, a artista reuniu obras com múltiplas linguagens artísticas, são telas que representam décadas de desenvolvimento artístico. A exposição começou juntamente do primeiro Sarau Guaraoby realizado em 07 de julho.

Gislene começou sua carreira no início da década de 90 com o grupo de grafiteiros Aerosol, o grupo era conhecido por fazer obras de grafitti em diversas áreas urbanas especialmente na região metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro. Suas pinturas e obras já alcançaram lugares distantes, como lowa nos Estados Unidos onde participou de exposições com seus quadros, e em Franfurt na Alemanha e em Portimão em Portugal. E em Dourados/MS, as obras muralistas da artista podem ser encontradas em vários pontos da cidade, como na Praça Antônio João.

“ O grafitti sem sombras de dúvidas foi a forma com que consegui imprimir minha identidade através de murais e paredes com cores vibrantes e alegres”, conta Gislene.

A artista segue diferenciadas técnicas e estilos artísticos de desenho desde arte contemporânea com elementos do pop art, cubismo e grafitti à pinturas elementadas na arte clássica e no realismo.

Exposição Fases

“ Minha inspiração por trás da exposição vem da minha reflexão sobre meu trabalho, minhas vivências nos diferentes núcleos culturais e realidades distintas que fui vivenciando. Gosto também de retratar o empoderamento das mulheres, a representatividade dos povos originários, a fauna pantaneira, a infância, a arte de rua e a poesia regional”, acrescenta a artista.

Para conhecer mais sobre o trabalho da artista, encaminhe um e-mail para pamelabrandao1991@gmail.com ou acesse o perfil do Instagram @gibrandaoart.

A exposição das obras de Gislene Brandão é aberta ao público e pode ser visitada até 21 de julho, de segunda à sexta das 7h30 às 21h30 e aos sábados das 8h às 12h. A entrada é gratuita.

A Casa da Cultura está localizada na Rua Monte Alegre, 1955 – Vila Progresso. Mais informações sobre o espaço pelo e-mail: dcel@uems.br ou pelo telefone (67) 3902-2636.

Fonte: Dourados News

Boca de Cena mostra toda a qualidade da produção de teatro e circo de MS a partir do dia 27

Entre os dias 27 de março e 1º de abril, Campo Grande vai respirar teatro e circo. A Boca de Cena – Semana de Teatro e Circo de Mato Grosso do Sul apresentará peças teatrais gratuitas em todos os cantos da cidade. Serão de 5 a 7 apresentações por dia em bairros, escolas, universidades, praças e teatros, de grupos da Capital, do interior de Mato Grosso do Sul e de São Paulo e Rio de Janeiro.

Além das apresentações, durante a semana será realizado o Seminário Estadual de Teatro e Circo para discutir políticas públicas para a área, sobre o fazer e pensar a arte como um todo, para todos os cantos do Estado.

O gerente de difusão cultural da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Marcio Veiga, destaca a importância do evento. “Após cinco anos, a Semana Boca de Cena volta para a Fundação e esse é o momento que temos a possibilidade de mostrar a qualidade da produção dos artistas da nossa terra e também nos juntar para discutir políticas públicas do interesse do teatro e do circo”.

O presidente da FCMS, Max Freitas, também comemora a semana. “É muito bom ter a Semana Boca de Cena de volta na Fundação. A última edição foi realizada com primor pelos artistas e agora a Fundação pode dar todo apoio possível, com aumento de palcos, apresentações, dando acesso à população a arte do teatro e do circo que é tão bem feita em nosso Estado. Possuímos grupos fantásticos na capital e no interior e o público vai se encantar com as apresentações, tenho certeza disso”.

Serão cerca de 40 apresentações com grupos da Capital e de Dourados, Amambai, Corumbá, São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo, 13 espaços serão palco para as peças desde teatros, sede dos grupos de teatro, até escolas e universidades. Os distritos de Anhanduí e a comunidade de Furnas do Dionísio também receberão espetáculos ao longo da semana.

Fonte: Portal do MS

Alan Guedes recebe organizadores do Festival de Todos os Povos

O prefeito Alan Guedes se reuniu, nesta sexta-feira (24), com os organizadores do 1º Festop – Festival de Todos os Povos. O evento acontece entre os dias 14 e 16 de abril na Praça Antônio João com música, dança, feira de artesanato, literatura e gastronomia.

No encontro, o idealizador do Festop, o professor, músico e produtor cultural, Fernando de Castro Além, a produtora cultural Júlia Aissa e o coordenador de literatura, Carlos Amarilha, levaram ao prefeito e ao secretário de Cultura, Francisco Chamorro “Kinho”, os detalhes da organização do Festival que vai apresentar à população o trabalho desenvolvido por artistas douradenses de diversas vertentes culturais. A expectativa é que pelo menos cinco mil pessoas passem pelo centro da cidade em cada uma das três noites com diversas atrações gratuitas.

Para Alan, o apoio aos eventos culturais é benéfico para o município por todos os ângulos. “Claro que é importante podermos mostrar e divulgar nossa cultura e proporcionar lazer para os douradenses. Um evento como o Festop faz parte das engrenagens do desenvolvimento da cidade, já que movimenta também a economia como um todo e é o que esperamos agora”, disse.

Segundo o prefeito, as pastas da atual gestão trabalham em conjunto por outros eventos que já estão no calendário cultural do município. “Por isso o esforço das secretarias de Cultura, Agricultura Familiar, Desenvolvimento e outras para organizarmos a Festa do Peixe, também em abril, promovermos a volta da Festa Junina, como aconteceu com sucesso no ano passado e já estamos trabalhando na próxima, e o Dourados Brilha no fim do ano”, explica o prefeito.

Fonte: Assecom

TEATRO: O Doente Imaginário, de Molière, será apresentado em Dourados

De 4 a 6 de novembro, Dourados será palco do espetáculo teatral “O Doente Imaginário”, Molière, montado pelos grupos douradenses Cia. Última Hora e Núcleo Cena Viva. Com apoio do curso e do Núcleo de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados, a peça será apresentada no Casulo – Espaço de Cultura e Arte, sempre às 20h.

A encenação finaliza a trilogia “As Três Batidas de Molière”, iniciada pelo porto-alegrense Grupo Farsa, com “O Avarento” (2009) e “Tartufo” (2011). Um resgate a um projeto especial, com reverberação nacional, na comemoração dos 400 anos de nascimento de JeanBaptiste Poquelin (1622-1673), o Molière, dramaturgo francês que criou diversas peças que reverberam através dos séculos, que contemplam a todos e a todas com comicidades em suas tramas e críticas sociais bem-humoradas.

SINOPSE

A história de “O Doente Imaginário” envolve a família de Argan, um velho hipocondríaco e avarento que organiza o casamento de sua filha Angelique com um médico para receber tratamentos de graça. Ela, apaixonada pelo poeta Cleanto, pede ajuda à sua criada Toanete e ao seu tio Beralde para reverter a situação. Ao mesmo tempo, sua madrasta Beline está a tramar outras artimanhas de olho na herança da família, e utiliza Luise, a filha mais nova de Argan, para “colocar lenha na fogueira”. Confusões acontecem sublinhadas por músicas cantadas e tocadas pelo elenco, no desenrolar da história deste doente imaginário, no convite ao riso e à diversão.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia Original: Molière (1622-1673)

Adaptação Dramatúrgica: Gilberto Fonseca

Direção: Markus Chaves

Elenco: Aline Domingos, Ariane Guerra, Beto Mônaco, José Parente, Maria Serafim, Markus Chaves, Michel Grando, Vanessa Ribeiro e Vânia Marques

Colaboração/Diálogos Cênicos: Junior Souza, Lucas de Oliveira, Elison Couto e Plínio

Marcos Rodrigues | Performer: Aline Silva Vieira

Figurinos (Projeto): Daniel Lion | Figurinos (Estreia) Designer: Áurea Eu – Produção:

Desordem LAB – Costureiras: Alice Ribeiro da Silva e Cida Moreira

Trilha Sonora: Markus Chaves | Iluminação: Cadu Modesto Fluhr

Cenário: Criação Coletiva | Cenotécnico: Rodrigo Bento

Maquiagem: Aline Domingos (Proposta) e Grupo (Execução)

Design Gráfico: Tig Vieira

Fotos: Aline Silva Vieira e Cadu Modesto Fluhr

Produção Executiva: Ariane Guerra e Aline Silva Vieira

Assistentes de Produção: Isabela Teles, Lorena Flumignan e Mariane Rodrigues

Produção Geral: Cia. Última Hora & Núcleo Cena Viva

Apoio: Casulo – Espaço de Cultura e Arte, Núcleo de Artes Cênicas/UFGD, FIP/SEMC Dourados, FIC/MS – Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Albano Pimenta, César Lignelli, Xaraés, Aliança Francesa Campo Grande

CONTATO

Telefone/WhatsApp – Produção: Aline (67) 98147-5955 / Ariane (67) 98126-3027

(Foto: Cadu Modesto Fluhr)

Fonte: Assessoria

3º Festival de Graffiti da UFGD terá atrações culturais e o público poderá circular pelo prédio da Reitoria

A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) estará aberta ao público neste final de semana, das 13h às 22h, durante a realização da terceira edição do Festival de Graffiti, que terá intervenções artísticas, exposição de arte, apresentações musicais e oficinas.

A programação será realizada no prédio da Reitoria – Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso – e os visitantes poderão acompanhar de perto a produção de grafites nos muros externos e na caixa d’água localizada dentro da Unidade 1.

As obras terão como tema “A cultura de paz e não violência”, tendo sido os grafiteiros previamente selecionados por meio de edital da Coordenadoria de Cultura da UFGD. Na categoria nacional, o primeiro colocado foi Renato Lui Masson e o segundo foi Denis de Oliveira Pinho. Já na categoria regional, o primeiro lugar foi conquistado por Lucas Bernardo da Silva e o segundo lugar por Matheus Freitas Ramalho Freire.

Durante o evento, o público poderá circular pelo pátio da Unidade 1 e conferir a exposição de arte com fotografias, pinturas, esculturas, objetos e gravuras de vários artistas, entre eles Raique Moura, Zilá Soares, Maria de Lourdes Fantinato e Marlon Beraldo. Esse acervo foi adquirido por meio de concursos realizados nos anos de 2014 e 2015 e foi reunido pelos organizadores do Festival para ser instalado temporariamente nos corredores do prédio da Reitoria.

Quem gosta de música e de teatro também será contemplado com as atrações que a Coordenadoria de Cultura está organizando para os dias 8 e 9 de outubro. Uma participação confirmada é a DJ Gabis, que se apresentará na quadra de esportes, das 16h às 18h, de sábado.

Somando-se à programação do Festival de Graffiti, o 12º O Balaio – Feira Criativa ocupará a rua em frente à Unidade 1, das 17h às 22h no sábado e das 15h às 20h no domingo. Serão 160 expositores com artesanatos diversos, praça de alimentação e música ao vivo. Essa será a segunda edição do Balaio em parceria com a Coordenadoria de Cultura da UFGD.

Além da Unidade 1, o Centro de Educação Infantil (CEI), localizado na Unidade 2 (Cidade Universitária), receberá uma das obras selecionadas para o Festival de Graffiti, pois representa a educação de crianças como um caminho para a paz.

O Festival ainda terá oficinas abertas à comunidade, direcionadas para públicos determinados, de 5 a 7 de outubro. Esse tipo de arte urbana será apresentado por Lucas Bernardo, na quarta-feira (05/10), para as crianças do CEI da UFGD; por Matheus Freitas, na quinta-feira (06/10), para os jovens da Escola Estadual Vilmar Vieira Matos, e por Renato Masson e Denis Pinho, na sexta-feira (07/10), para os adolescentes que estão na Unidade Educacional de Internação em Dourados (UNEI).

A CULTURA DE PAZ E NÃO VIOLÊNCIA
O tema desta edição integra o Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 16 da Organização das Nações Unidas (ONU). Como parte desse objetivo estão alguns pilares para a promoção da cultura da paz como: o desarmamento, os direitos humanos, a solidariedade, a alteridade, o respeito, a tolerância, o direito de ser e pertencer, o desenvolvimento sustentável, a igualdade entre gêneros e a participação democrática.

Fonte: Assessoria

“Todo redemoinho começa com um sopro” terá curta temporada em Dourados

Depois de duas temporadas com casa cheia em Campo Grande, a peça “Todo redemoinho começa com um sopro” entrará em cartaz na cidade de Dourados. A Cia OFIT (Associação Cultural Oficina de Interpretação Teatral) fará a apresentação no Núcleo de Artes Cênicas da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), nos dias 15 e 16 de setembro, às 20h.

A entrada é gratuita e a distribuição de ingressos será feita por ordem de chegada. As apresentações farão parte da programação da Semana Acadêmica e Pedagógica do Curso de Artes Cênicas da UFGD.

Como um redemoinho que começa com um sopro, a trama da peça se desenrola a partir da chegada de dois jovens (interpretados pelos atores Ligia Prieto e Samir Henrique) até a casa de uma moradora que partiu.

No imóvel, a dupla tem a missão de esvaziar e preparar os pertences para doações que ficarão a cargo de uma instituição beneficente a qual eles representam. Uma tarefa que, à primeira vista parece ser simples, mas que no desenrolar da história promete surpresas, revelando descobertas estranhamente encaixotadas. Similar ao universo da escrita de Clarice Lispector, autora na qual a peça é inspirada.

O espetáculo foi elaborado a partir dos ecos de outra montagem da OFIT, “No gosto doce e amargo das coisas de que somos feitos”, concebida no ano de 2007. Fruto dessa outra obra, a atual peça tem passado por novos alinhamentos, conforme exige as investigações cênicas da Cia OFIT, como destaca a atriz Ligia Prieto.

“Da concepção do espetáculo até aqui, creio que muita coisa mudou. Por mais que se tenha o desenho estrutural de quando estreou, no ano de 2020, é importante lembrar que um espetáculo quando nasce para o mundo, ele não nasce pronto. É aí que começa a sua trajetória, coisas que transpassam o texto e conectam as camadas das personagens, no palco, até chegar ao público”, disse Ligia Prieto.

Além da semelhança com a complexidade das entrelinhas traçadas por Clarice Lispector, o trabalho ainda explora o diálogo com a linguagem audiovisual, como explica o designer de espaço e de visualidade, Gil Esper, que também é coordenador de cultura da UFGD.

“Eu e Rodrigo Bento somos responsáveis pela cenografia e iluminação. As projeções ficam a cargo do Bruno Augusto que, na cena, faz das caixas verdadeiros telões”, enfatiza o artista, que vê a curta temporada em Dourados como um marco da retomada das artes na Universidade.

“Este ano a gente não tem o festival de teatro, em função da pandemia, mas, também, em razão de recursos, porque até bem pouco tempo a universidade estava sob intervenção do governo federal, e isso chegou ao fim. Então, a peça vem como um ato simbólico e significativo, que é trazer um espetáculo de teatro de Campo Grande para uma retomada gradual da cultura na UFGD”.

Em curta temporada na cidade, “Todo redemoinho começa com um sopro” é uma realização da Cia OFIT com a Faculdade de Comunicação Artes e Letras (FACALE/UFGD), Fecomércio MS, Sesc, Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e Secretaria Municipal de Cultura de Dourados.

Fonte: Assessoria