domingo, 28 de setembro de 2025

ROBERTA ALVARENGA: “Jair Bolsonaro vive tentando minar a democracia que ainda impera no país”

Como foi a sua infância? Considera que foi difícil por ter crescido em São Paulo ou, por outro lado, viveu numa zona nobre da cidade e não se deparou desde cedo com as adversidades? 

ROBERTA: Fui uma criança privilegiada e livre. Os meus pais sempre me incentivaram em tudo o que eu ‘inventava’. Era uma criança curiosa e muito criativa. São Paulo é o lugar em que nasci e sou apaixonada pela cidade. Mas, às vezes, dececiono-me muito com a existência de pobreza, desemprego, fome e moradores de rua. As adversidades sempre existiram, pois manter três filhos numa escola privada, pagar aulas extra, transporte, cursos pré-vestibular… Analisando pelo retrovisor, a nossa educação custou uma fortuna. Os meus pais sempre trabalharam muito para que pudéssemos ter uma educação de qualidade, algo que devia ser assegurado pelo Governo federal. Eles sempre souberam lidar com os problemas e nunca fomos alheios a nada.

Qual é a memória mais perturbadora que tem? Existe algo de que não se tenha esquecido, por exemplo, alguma injustiça específica que a tenha marcado particularmente? 

ROBERTA: O momento que o Brasil está enfrentando é a realidade mais perturbadora que já vivi. As atitudes negacionistas do Presidente ao incentivar o não uso de máscaras e tratar a pandemia como uma mera “gripezinha”. Imitar pessoas sofrendo por falta de ar. As suas palavras irresponsáveis como “não sou coveiro”. O seu incentivo às fake news que está a ser investigado num inquérito recentemente aberto. Os seus atentados constantes à democracia. E falsas declarações sobre a segurança do voto eletrónico auditável. Lembro que o Brasil é um país com extensão continental e a votação manual por aqui é extremamente passível de corrupção como muitas vezes já ocorreu na nossa História. O momento que o meu país está passando é recheado de injustiças e corrupção.

Nunca imaginei vivenciar algo assim. O Governo Federal cancelou a compra de vacinas do Instituto Butantan, do dia para a noite – via WhatsApp – e deixou de responder à oferta das vacinas da Pfizer. Foram mais de 100 emails ignorados. E, mesmo assim, a empresa continuou insistindo. Tudo isso é perturbador. No meio da pandemia tivemos a troca de quatro ministros da Saúde: todos foram derrubados e trocados para atender os desejos e interesses daquele que um dia foi eleito para “cuidar da nação”, mas que contrariou cientistas, foi contra tudo e insistiu em divulgar medicamentos ineficazes e prejudiciais à saúde. São tantas coisas que cada dia termina pior do que o outro. As pessoas estão passando fome. Mais de 10% da população não tem o que comer. Além disso, não existe esforço algum para cuidar da Amazónia e fazer um planeamento de preservação para o futuro. O país está largado nas mãos de um genocida que possui apoio político. Já existem mais de 100 pedidos de impeachment e todos foram engavetados na câmara.

O Presidente tenta usar as Forças Armadas, que deveriam servir para proteger a pátria, para intimidá-la. Cada dia é um novo capítulo. O Ministério da Saúde tem segurado vacinas. As estatísticas de vacinação estão equivocadas e há alguns dias foram retirados da base os índios vacinados. O Brasil precisa de atenção e intervenção internacional. O momento é extremamente delicado. Já que o Governo federal não é confiável, a imprensa fez um consórcio para apurar corretamente os números para que tenhamos transparência.

Viveu durante pouco tempo em Portugal, mas que memórias guarda do país? Acredita que moldou de certo modo a sua forma de estar e pensar?

ROBERTA:  Ah! Portugal. Que saudade. Morei em Lisboa. Miraflores. Num conjunto de prédios. Não lembro do nome. Gostaria de me lembrar para voltar e procurar os meus amiguinhos de infância. Morei um ano e pouco aí. Estudei no Colégio do Bom Sucesso. Lembro-me da professora Maria do Céu. Tenho muitas memórias. A vivência em Portugal foi extremamente importante para a minha formação, pois lidei com a questão multicultural e o conhecimento histórico, assim como com o respeito por outra cultura. Éramos sócios do clube Belenenses. E, por algum motivo, resolvi fazer basquetebol. Sempre fui gordinha, mas o desporto atraía-me. Nos jogos, quando disputávamos contra outras equipas, o técnico sempre me colocava a jogar. Mesmo que por pouco tempo. Ele incentivava. Aqui no Brasil é diferente. Existe um preconceito. Se alguém é gordinho, sempre fica por último e, geralmente, numa competição, fica no banco. Uma espécie de bullying velado. Lembro-me também do preconceito das crianças mais velhas da carrinha. No transporte de volta para casa, elas falavam para a gente voltar para o Brasil e que ali não era o nosso lugar. Assim que as coisas se estabilizarem, Portugal com certeza será meu próximo destino. A primeira viagem internacional pós-pandemia. Tenho um enorme carinho pelo país.

 Quando decidiu que queria ser jornalista? Foi uma decisão sobre a qual refletiu ou foi um impulso que teve um bom resultado? 

ROBERTA: Desde pequena destaquei-me nas aulas de redação. Fui sempre muito curiosa e meti-me em cada encrenca para descobrir coisas…! Achava-me uma detetive. A leitura foi uma paixão que começou cedo dentro de casa. O jornalismo sempre esteve presente na minha vida, mas comecei cursando Tecnologia e Media Digitais e a escrever. Surgiram convites nacionais e internacionais. E assim foi. Não parei.

Além desse curso, tirou Jornalismo, Robótica e Biomedicina, dividindo o seu tempo entre a Ohio State University, nos EUA, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e o Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Acredita que os conhecimentos vastos contribuem para que tenha uma sensibilidade distinta para abordar determinados temas? Por exemplo, levou a cabo uma investigação sobre moradores de rua mortos e não reconhecidos pelo Instituto de Medicina Legal e a relação com a “Máfia dos Corpos” que os vende para universidades de medicina. 

ROBERTA: Com o conhecimento de biomédica e da área de investigação, eu sabia até onde ir para obter respostas, e quais deveriam ser respondidas. Ali faltavam muitas. Existiam muitos pontos de interrogação. Falta de informações que identifiquei e me levaram a questionamentos pontuais, ou seja, é diferente de profissionais que não têm tal conhecimento. A compreensão do laudo necroscópico, atestado, com o confronto da fotografia apresentada no reconhecimento não batia. Em tese, depois de um tempo, os corpos não reclamados podem ser doados para universidades. Acontece que geralmente estes corpos não estão íntegros. São resultado de violência. O que não interessa muito às universidades. E, por isso, existe um mercado negro por trás. Conversei com a promotora Eliana Vendramini, especialista em casos de desaparecidos e conhecedora da Máfia dos Corpos. À época, também conversei com a Sociedade Brasileira de Anatomia. Quanto à Robótica, fiz uso de tecnologias às quaistive acesso na época e utilizo hoje para efetuar um trabalho eficaz de investigação. As tecnologias são inúmeras e servem muito bem aos jornalistas se bem aplicadas.

Há 12 anos, conheceu o Lucas, registado como Genézio Avelino da Costa, que adotou o nome bíblico por ter vergonha do seu nome de batismo e vivia pelas ruas da capital paulista. Começaram a criar laços num posto de combustível. Como foi esse dia? 

ROBERTA:  Acho que quis o destino que nos encontrássemos. Eu era a mulher enigmática da zona sul, séria, bem vestida, de poucas palavras, sempre de óculos escuros, que diariamente estacionava seu carro na loja BR Mania do posto da Petrobrás, para tomar seu café expresso e água gelada sem gás. Ele, o morador de rua, que uma vez ou outra interrompia o silêncio do meu nobre momento com o café, para pedir o isqueiro emprestado. E eu, que não deixava ninguém ‘acessar’ meu mundo, permiti que ele entrasse. Ele me chamava de anjo, mas não faz ideia de que o anjo foi ele. Ali, naquele falido posto de combustível, repleto de bombas de gasolina semi- vazias, ambos nos abastecíamos de vida. E assim o tal café, que antes era nobre pelo silêncio, tornou-se nobre pela sua presença. Ele fez parte da minha agenda e calendário em todos os dias desde que nos conhecemos.

Quando percebeu que o Lucas estava desaparecido, lutou para saber o paradeiro dele, até ter recebido a declaração de óbito que indicava que tinha sido atropelado na Marginal Pinheiros. No IML, viu uma única foto para identificar o corpo. Como se sentiu nesse momento?

ROBERTA: O Lucas já estava desaparecido. Meus amigos (amigos dele também), sabiam que eu ia atrás dele se não soubesse do paradeiro dele devido ao nosso vinculo de amizade mais forte. Demoraram para me contar e fizeram uma busca antes de me darem a notícia. Quando eu soube, na hora, a primeira coisa que fiz foi registar um boletim de desaparecimento na polícia. E iniciei a investigação. Não queria acreditar, mas, no fundo, algo me dizia que ele não estava mais vivo. Afinal, eu já estava pesquisando por corpos não reclamados no Instituto Médico Legal. Uma amiga se colocou à disposição para reconhecer e me privar da situação. Eu quis ir. Quando regressou, me deu a notícia. Era ele. Ele havia morrido. Ela havia o reconhecido. Foi num sábado. Lembro-me que chorei demais. Na segunda-feira resolvi ir sozinha. Afinal, eu havia feito um boletim de desaparecimento em nome dele. Foi quando vi a foto. Colorida. Ele ali na tela do computador. Dia 13 de agosto fez 1 ano de sua morte. Ele faz uma falta enorme. Toda vez que penso ou falo sobre ele a garganta fecha e as lágrimas caem. Ele mora dentro de mim. Sempre morou. Nunca foi um morador de rua. Sempre morou dentro do meu coração. E continuará assim para sempre.

Quando o seu amigo morreu, chegou a deixar de escrever. 

ROBERTA:  Tive um bloqueio total. Foi difícil escrever. Até fiz um curso de escrita criativa para tentar soltar as emoções. A terapia ajudou, mas foi um choque muito grande. Não somente pela perda, mas por todo contexto. O Lucas havia sido enterrado poucos dias depois de ser atropelado. A legislação prevê que para corpos não reclamados, é necessário esperar 30 dias para que seja enterrado. Ele foi enterrado como desconhecido. O que é um absurdo, pois as suas impressões digitais estavam em perfeito estado. Tive que questionar. Basicamente, não fizeram o exame de reconhecimento por ser morador de rua. Indignada, pedi para que confrontassem as digitais com as cópias dos documentos que possuía. E, claro, deu positivo. Acontece que naquela altura ele já havia sido enterrado e na certidão de óbito constava como desconhecido, assim como no cemitério. Estou há um ano lutando para que alterem a certidão e reconheçam a sua morte. Até agora, todos os seus documentos constam ativos e é como se ele estivesse vivo. Isso é um absurdo.

Desde o início da pandemia, começou a entender que portugueses e brasileiros queriam atravessar o Oceano Atlântico. Como se apercebeu de que não estavam a ser bem tratados pelos respetivos governos?

ROBERTA: Como jornalista investigativa, comecei a trabalhar no caso no início de 2021. Uma de minhas melhores amigas, Tamna Waqued, que na época morava aí, contactou-me e alertou-me para aquilo que estava a acontecer, pedindo-me ajuda. Foi assim que comecei a investigar. À primeira vista, a situação era de guerra: a pandemia, o espaço aéreo de Portugal fechado, os brasileiros em solo português sem dinheiro para comer que já tinham vendido os móveis de suas casas e estavam apenas com passagens para embarcar… E nada de notícias de voos. Só se falava sobre a falência da TAP. O consulado brasileiro e a embaixada não se manifestavam. Ao serem procurados não faziam nada. Direcionavam o contacto por email. E nada. O Governo português fazia um ou outro pronunciamento, mas a situação não era resolvida. Contactei o Governo federal brasileiro, o Ministério de Relações Internacionais, e também o do Turismo, deputados, assessores, companhias aéreas, embaixada de Portugal e respetivo Governo… fui recolhendo provas e aprofundando.

Apesar de ambos parecerem ter sido esquecidos, a verdade é que a sua investigação de cinco meses incidiu no facto de os brasileiros terem sido abandonados pelo Governo. Em que pontos os governos e as embaixadas erraram e podiam ter agido de modo diferente?

ROBERTA:O Ministério de Relações Exteriores, na época liderado pelo Chanceler Ernesto Araújo (hoje ex-ministro), não tomou atitude alguma. Numa situação calamitosa como tal, o mínimo a ser feito – seguindo o exemplo de organização que Portugal fez no Brasil, seria começar por um cadastro de todos que precisavam retornar para ao país e relacionar prioridades. Em momento algum a figura do embaixador do Brasil em Portugal ou Cônsul apareceu para tranquilizar os brasileiros. A embaixada poderia ser aberta para receber aqueles que foram parar à rua por perderem as suas casas à espera dos voos de repatriamento que eram comerciais e não de resgate. Acompanhei o drama de perto. Histórias não faltam. O tal cadastro não foi feito pelo Governo brasileiro. O drama era tamanho que tomei a iniciativa de fazer a ponte direta com as companhias aéreas, pois nem elas sabiam quantos brasileiros e portugueses estavam em solo para retornar aos seus lares. Infelizmente, a covid levou muitos embora e outros saíram por rotas alternativas, deixando seus bilhetes comprados para trás sem cancelá-los. Quanto ao Governo de Portugal, a situação era diferente. Se o Governo brasileiro não dialogava com os seus filhos, como era possível dialogar com o país irmão? Sim, houve erros, mas o grande motivo deste problema foi a irresponsabilidade brasileira. Na última visita que Marcelo Rebelo de Sousa fez ao Brasil, percebeu-se bem o desrespeito com que as autoridades e Jair Bolsonaro trataram a comitiva portuguesa. Isso é forma de tratar alguém? Fiquei envergonhada. E, em nome do meu país, peço desculpa ao Presidente e ao povo português.

Esteve em contacto com centenas de brasileiros, questionou os políticos e não teve papas na língua quando fez declarações aos órgãos de informação sobre o Ministério das Relações Exteriores liderado pelo então Ministro Ernesto Araújo e os respetivos embaixadores. Na sua ótica, em que é que eles falharam mais?

ROBERTA: Falharam em tudo. Não atuaram. Isso não é atitude de nenhum diplomata ou líder que represente o país em território estrangeiro. Basta comparar a atitude com a de todos os outros países com embaixadas e consulados. Falo com propriedade de quem não somente investigou como obteve provas e teve de estender a mão porque ninguém o fez.

Que histórias de imigração é que a marcaram mais? 

ROBERTA:  Foram tantas histórias. Tantos momentos. Posso citar dois que certamente nunca esquecerei. O caso dos brasileiros que, seguindo as orientações do governo brasileiro, saíram de Portugal por rota alternativa e foram extraditados para o Brasilquando fizeram escala em Amesterdão. Eles estavam com a passagem comprada de volta para cá. Houve um abuso de autoridade e a representação brasileira local isentou-se completamente. Novamente, fui eu quem teve que auxiliá-los com a polícia imigratória. Eles ligaram-me pois não falavam inglês. Tiveram que assinar um termo por estarem de forma ilegal na UE (não era o caso) ou seriam retidos.

O resultado: não podem retornar à Europa por alguns anos. E o triste caso da Ana Cláudia Dantas, sendo que mantive a sua história sob sigilo porque o marido dela tinha acabado de sair da cadeia e queria matá-la. Ele espancou-a em plena pandemia, em praça pública, com o filho de dois anos no colo. O meu primeiro contacto foi para entrevistá-la sobre o governo brasileiro. Ela atendeu o telefone chorando, desesperada dizendo que não queria morrer, que não queria ser mais uma para a estatística.

O filho também chorava ao fundo. Ela estava escondida enquanto esperava pelos voos de repatriamento. Como a grande maioria dos brasileiros que estavam em Portugal, ela possuía passagem de volta. Contactei a Azul, expliquei o caso, enviei fotos da cara dela desconfigurada devido ao espancamento, o laudo médico e etc.. e pedi prioridade no embarque. A mão de jornalista transformou-se em dois braços empenhados em salvar a vida de uma mulher e do seu filho. Ela conseguiu embarcar.

Mas após o encontro com sua família, infelizmente, morreu em decorrência das agressões efetuadas pelo marido. Ela foi infectada pelo vírus da covid19, já estava recuperada, mas o quadro clínico complicou-se devido ao espancamento que sofreu em Portugal. Além de sérios traumatismos na cabeça, ela também foi espancada na região do tórax, algo que ocasionou uma hemorragia local e levou a que ficasse com sequelas irreversíveis. Acompanhar o seu velório de forma virtual foi uma das coisas mais tristes.

O que me consola é saber que o filho está seguro com a família dela, mas as suas palavras não saem da minha cabeça. “Não quero virar mais uma na estatística”. Ela virou. O marido continua em Portugal e ainda não respondeu pelo crime que cometeu.

Por nunca ter baixado os braços, foi alvo de ataques pelo “gabinete do ódio”, um grupo de assessores que trabalham no Palácio do Planalto com foco nas redes sociais e difundem desinformação. Como lidou com estas ações, tendo em conta que foram direcionadas ao seu telemóvel pessoal?

ROBERTA: Não foi só o telemóvel, pois invadiram o meu portátil também e apagaram um artigo em que eu estava trabalhando. O gabinete do ódio pode tentar intimidar. Essas séries de atentados à democracia, em nome do Governo do Presidente Jair Messias Bolsonaro vão acabar. Com a intimidação, pode vir o medo paralizante, mas o que está acontecendo é uma outra coisa. Todos querem vingar-se. Foi o que aconteceu comigo. A raiva veio numa intensidade transformadora.

Que ameaça a marcou mais?

ROBERTA: Todas as ameaças deixam marcas. É violência. Supero-as, mas logo vem outra e traz toda a memória passada. Por isso, é importantíssimo que as organizações de proteção aos jornalistas ofereçam tratamento psicológico, assim como os órgãos de informação. Vamos ver o resultado dessa entrevista. Quantas ameaças você acha que eu vou receber?

Quando está a pensar publicar o resultado final desta investigação?

ROBERTA: Fui convidada para publicá-la numa revista de Brasília, mas o sexto sentido falou mais alto. Fui adiante para ver no que dava. Queriam que a matéria fosse escrita por outra pessoa. Achei estranho. Fui dando ok. Passei algumas provas, mas não todas. Apenas aquelas de pouco impacto. Dois dias antes da publicação, eu não havia recebido o texto. Um dia antes fui notificada ao cobrar, de que a matéria havia caído. Por que será? As provas já foram entregues a várias autoridades competentes e veículos de comunicação.

No ano passado, o Brasil atingiu a sua pior pontuação no Ranking Global de Liberdade de Expressão elaborado anualmente desde 2010 pela ONG Artigo 22 – com apenas 52 pontos numa escala de zero a 100, o país apareceu na 86.ª posição entre os 161 países analisados. Isto surpreende-a ou, por outro lado, já esperava este resultado?

ROBERTA:  Já esperava o resultado. Não existe democracia sem o livre exercício do jornalismo e da comunicação. E Jair Bolsonaro vive tentando minar a democracia que ainda impera no país. Temos resistido bravamente, mas os números são alarmantes e provam que algo precisa de mudar rapidamente.

Pela sua posição atual, situando-se abaixo de 60 pontos, o Brasil é classificado como país de expressão “restrita”. É esta a realidade que vive diariamente?

ROBERTA: Sim. O extremismo está presente no país bipartido. Você não sabe com quem dialoga e isso pode trazer-lhe problemas. As palavras que estou a usar para me expressar foram pensadas. Não para suprimir as minhas respostas e proteger-me, pelo contrário: fiz questão de utilizá-las para provocar.

Os Repórteres Sem Fronteiras publicaram uma lista de “predadores da liberdade de imprensa” e o Presidente Jair Bolsonaro é um deles. O que pensa desta designação? Adequa-se a ele?

ROBERTA: Completamente! Ele é um grande incitador ao ódio. Um predador que prega ataques à imprensa com as suas atitudes. Só em 2020, foram registados 428 casos de violência contra jornalistas e comunicadores, incluindo dois assassinatos. Além da violência contra os jornalistas, ele também está envolvido com a desinformação e propagação de informações falsas. Finalmente, na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a inclusão do Presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news.

De acordo com o US Press Freedom Tracker dos EUA, do qual a RSF é parceira, o Brasil desceu quatro posições e entrou na zona vermelha, pois os “insultos, estigmatização e orquestração de humilhações públicas de jornalistas tornaram-se a marca registada do presidente Bolsonaro, de sua família e de pessoas próximas dele”. O que é que os jornalistas brasileiros podem fazer para combater este panorama? Quem é que os pode ajudar?

ROBERTA: Os jornalistas não podem deixar-se intimidar. Nunca ter medo de perguntar. Agressões verborrágicas são comuns de homens inseguros. A imprensa tem que partir para cima. Com tudo e todos. Juntos. Se ele desrespeitar um ou uma, que os jornalistas no ato, se posicionem. Está na hora de inverter o jogo. As entidades da classe poderiam fazer muito mais do que apenas escrever notas de repúdio. Propor cursos de como se defender de agressões em entrevistas. Preparar para o contra-ataque. Deixar de publicar e citar seu nome como censura aos seus atos. Estratégia de comunicação. Na ditadura, tiraram-nos o direito de falar. Agora, talvez seja a hora de tirar os holofotes de quem não merece.

Quando tentou ser inoculada com a primeira dose da vacina, percebeu que alguém já o tinha feito por si. Conhecia casos semelhantes?

ROBERTA: Fui completamente apanhada de surpresa. O dia da minha vacinação caiu bem no dia do meu aniversário. Então, a ansiedade estava multiplicada. Quando cheguei ao posto de saúde fui informada de que “eu” já havia tomado vacina e não poderia vacinar-me novamente. Foi aí que me indignei e comecei a indagar e pedir explicações.Descobri o posto em que a farsante havia tomado e fui voando para lá. Tirei mais satisfações e dei início aos procedimentos cabíveis para provar que se tratava de um caso de falsidade ideológica e que eu não poderia ser impedida de tomar a vacina. Outros casos parecidos aconteceram pelo Brasil. Imagino que outras pessoas mais humildes, por falta de conhecimento, acabaram desistindo de tomar vacina.

Passou por um moroso e complicado processo para provar que não tinha sido vacinada, mas sim vítima de roubo de identidade. Quais foram os maiores obstáculos?

ROBERTA: Nessa hora, tudo é obstáculo. A minha identidade não foi roubada, mas meus dados sim! Tiraram-me o direito de tomar a vacina, um direito previsto na constituição federal. Descobri que, em março, tomaram vacina usando todos os meus dados cadastrados previamente. A partir daí, entrei com um pedido de exclusão da vacina tomada por outra pessoa no meu lugar no sistema do Ministério de Saúde e com a abertura de sindicância para identificar como meus dados foram vazados. Foram necessários dias de idas à delegacia, registo de boletins de ocorrência, reclamações ao Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde e acompanhamento diário do andamento das coisas. Além de mais umas quatro ou cinco idas ao posto de saúde para ficar no pé. Fui vacinada! O sistema ConecteSUS (site onde é possível emitir a certidão de vacinação digital) continuou apresentando os meus dados com as duas primeiras doses tomadas. Fiz novos pedidos de intervenção para que fosse corrigido. Finalmente, consegui. No dia 15 de julho, a minha vacina sumiu do site. A vacina que eu tanto havia lutado para tomar. Lá fui eu à delegacia novamente. Afinal, eu ainda não havia tomado a segunda dose e, além disso, com meus dados vazados por aí, vai que alguém tomasse uma outra vacina em meu nome. Mais um crime! Fiz reclamações em todos os órgãos. E a vacina voltou ao sistema. Estou tão traumatizada que acesso o site de emissão do certificado da vacinação digital todos os dias só para verificar se está tudo bem. Emito a certidão e faço screenshot. Quero que o dia 31 de agosto chegue rápido para tomar a segunda dose!

O Governo brasileiro soube lidar com a pandemia?

ROBERTA: Infelizmente, não e o mundo todo constatou que não. A atuação do Brasil foi um fiasco. Vergonhosa. O chefe maior da nação, que ao ser empossado jurou protegê-la, fez exatamente o contrário. Faltou gestão. Faltou competência. Faltou agilidade. Temos um dos principais de serviços públicos de saúde com capilaridade nacional. E o ministério de saúde não soube administrar verbas, redirecionar materiais. Faltou planeamento e sobrou corrupção. Faltou oxigênio e, infelizmente, colecionámos mais de 575 mil histórias de vidas perdidas. Se o presidente não tivesse estimulado aglomerações, tivesse instruído sobre a importância do uso de máscaras, do distanciamento social, da vacinação e da sua obrigatoriedade, não espalhasse fake news – além de ter tomado atitudes que deveriam ser tomadas na hora certa – com certeza muita coisa seria diferente. A falta de oxigênio na Amazónia foi terrível. Um filme de terror televisionado. O Governo sabia, dias antes, do colapso. Que haveria falta. E deixou chegar àquele ponto. Além disso, deixou de responder à ajuda dos EUA e criticou a Venezuela pelo envio emergencial de O2. E nem sequer agradeceu. Estamos com uma nova variante em circulação, muito mais contagiante (Delta) e ontem foi noticiado que o Rio de Janeiro foi identificado como seu epicentro no país. Na semana passada o Ministro da Saúde (subordinado ao presidente), contrariando todo o planeta, deu declarações sobre o não uso de máscaras. As pessoas estão adoecendo e morrendo e ele é responsável. Assim como muitos que estão ao seu lado. Subordinados. Ministros. Aliados. Muita gente. É muito triste.

A maioria da população tem noção da importância da vacinação ou é negacionista?

ROBERTA:  Primeiro, o governo tentou acabar com a reputação das vacinas. O próprio presidente chegou a dar declarações constrangedoras que beiram a insanidade. Depois, ele e o seu clã, declararam uma guerra verborrágica contra a China e a nossa vacinação ficou comprometida. Alguns membros do Governo tiveram que entrar em jogo para tentar intermediar a
questão e acalmar os ânimos. Isso aconteceu logo no começo do esquema de vacinação e o presidente, ainda hoje, insiste em falar mal da vacina. Não tomou. Não temos uma campanha eficaz de vacinação. Quem está fazendo esse trabalho são os artistas e a imprensa, assim como as próprias pessoas nas redes sociais que publicam fotos e vídeos do “seu momento” de vacinação para incentivar os outros. Cada Estado está agindo por si. Basicamente, o ministério da Saúde está apenas recebendo as vacinas e distribuindo-as. Negacionistas ou não, as pessoas estão com medo de morrer, mas existe uma parcela sim. Os seguidores do Presidente que acreditam em Ivermectina e Hidroxcloroquina. A equipa do Bolsonaro fez uma campanha de desinformação gigantesca.

Algumas pessoas chegaram a ser vacinadas com água. O que sentiu ao verificar situações como essa?

A imprensa cobriu os casos muito bem e tornaram-se denúncias. Logo os estados instituíram que, para coibir práticas enganosas, as pessoas deveriam filmar o momento da vacinação. A ideia funcionou muito bem. Depois disso, parece que não tivemos mais notícias relacionadas com casos semelhantes.

O que lhe falta fazer no jornalismo?

ROBERTA:  Muita coisa. Entre elas, ser correspondente internacional e escrever um livro. Enquanto houver questionamentos a serem feitos e respostas a serem respondidas, estarei presente. Não tenho ambição de cargos. A investigação é minha paixão. Gostaria de cobrir conflitos, mas ao mesmo tempo não gostaria que eles existissem.

 

FONTE: Jornal I online

“Rolêzinho da Vacina 1.8” começa hoje às 15 horas no drive-thru do pavilhão de eventos

A Prefeitura de Dourados, através da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), realiza na tarde desta sexta-feira (13) a partir das 15 horas, o “Rolêzinho da Vacina 1.8” para pessoas com 18 anos ou mais.

A vacinação de doses 1 contra a Covid-19 será no drive-thru do pavilhão Dom Teodardo Leitz, na rua Coronel Ponciano, ao lado da prefeitura.

“São 3 mil doses disponíveis, então se você tem 18 ou mais não deixe de procurar o drive”, ressaltou o prefeito, Alan Guedes.

Lembrando que é preciso levar documento com foto, CPF, e comprovante de residência para se vacinar.

Fonte: Assecom

Plantio de mudas homenageia vítimas da Covid e reconhece ação de profissionais de Saúde

A BPW (Associação de Mulheres de Negócios) de Dourados realizou, sexta-feira (6) passada, a BPWAction4Life, uma ação coordenada internacional, que no Município representou o plantio de ipês no espaço onde está sendo construído o HRD (Hospital Regional de Dourados), em homenagem às vítimas da Covid-19 e reconhecimento aos profissionais de saúde, linha de frente no enfrentamento da pandemia.

A presidente da BPW Dourados, Sandra Oliveira, recebeu, no local, juntamente com a presidente da comissão de Meio Ambiente, Gislene Mattos, as diretoras Ely Oliveira, Cristiane Iguma Câmara, Mara Goulart, Zélia Nolasco e associadas da entidade, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, que representou o governador Reinaldo Azambuja; o deputado estadual Renato Câmara, representando a Assembleia Legislativa; prefeito Alan Guedes acompanhado da 1ª dama Kely França Guedes; e o presidente da Câmara, vereador Laudir Munaretto.

Também participaram da ação o vereador Diogo Castilho e Mario Sérgio de Oliveira, representando o vereador Maurício Lemes, o gerente regional da Agesul, Klinger Rodrigues Pires Júnior, representando o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel; o diretor-presidente do Imam Wolmer Sitadini Campagnoli; Ademar Zanatta, secretário de Agricultura de Dourados, entre outras autoridades e representantes da Agepar.

O evento iniciou com um minuto de silêncio pelas vítimas da Covid-19 e com as bênçãos do Capelão Hospitalar da Igreja Católica de Dourados, padre Leão Pedro. Em seguida foram homenageados os profissionais de saúde. Falou em nome dos homenageados e dos familiares das vítimas da Covid-19 a enfermeira do Samu de Dourados, Ana Paula Batista dos Santos. Para encerrar, foram plantadas as primeiras 10 mudas das 50 mudas de ipês que vão compor o bosque projetado para a área do HRD.

Fonte: Douranews

Desfile de Bolsonaro aumenta pressão sobre comandante do Exército

O desfile militar desenhado pelo governo federal para intimidar o Congresso Nacional no dia em que deverá ser derrubada a ideia de adoção de voto impresso aumentou a pressão por adesão política do Exército a Jair Bolsonaro.

Com o apoio mais explícito dado pelo comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, autor da ideia do desfile, e o já conhecido bolsonarismo do chefe da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., a posição do general Paulo Sérgio Oliveira ficou mais delicada.

Diferentemente de seus pares, ele tem resistido até aqui a demonstrações públicas de identificação com Bolsonaro. Assim como seu antecessor, Edson Leal Pujol, é visto pelos subordinados como alguém refratário às intenções golpistas do chefe.

Cabe lembrar que a crise militar de abril, que levou à destituição do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, e dos três chefes de Força começou pela resistência de Pujol em aderir à visão de “meu Exército” de Bolsonaro na crítica às medidas de distanciamento social na pandemia adotadas por estados.

O desconforto vinha desde 2020, quando o então comandante adotou uma posição antagônica em relação a Bolsonaro. Quase foi substituído por Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), defendeu publicamente um cordão sanitário entre o serviço ativo e a política e acabou caindo no ano seguinte.

Paulo Sérgio assumiu por critérios de antiguidade e tem tentado se manter mais distante do Planalto. Nesta manhã de terça (10), estava na rampa do palácio ao lado de Bolsonaro e do chefe direto, o ministro da Defesa que sucedeu a Azevedo, general Walter Braga Netto.

Segundo dois generais da cúpula militar, ele esteve a contragosto, mas sem opção de dizer não aos superiores. Seria uma situação análoga ao vexame que teve de engolir ao ter de perdoar o general Eduardo Pazuello por ter ido a um ato político de Bolsonaro.

A ser verdadeira essa leitura, sua cabeça está tão a prêmio quanto a de Pujol, que em março se recusara a posicionar blindados do Exército a pedido de Bolsonaro na praça dos Três Poderes, numa demonstração semelhante para pressionar o Supremo Tribunal Federal que tanto desagrada ao presidente.

Seja como for, houve queixas pela realização do desfile na reunião ordinária do Alto-Comando do Exército, que ocorre ao longo de toda esta semana com o colegiado de 15 generais de quatro estrelas da ativa e o comandante da Força.

Elas foram expressas já na segunda, primeiro dia do encontro administrativo deste mês, quando surgiu a confirmação do desfile. Generais ponderaram que Paulo Sérgio não deveria ir ao evento, o que na prática corresponderia a um pedido para ser demitido.

Se o incômodo de Paulo Sérgio relatado não for fiel à realidade, ressalta um outro oficial, a situação é ainda mais complexa institucionalmente e demonstra que Braga Netto dobrou os comandantes a seu bolsonarismo, alvo de crescentes críticas entre oficiais.

Se Baptista Jr. já havia concedido uma polêmica entrevista apoiando a nota de Braga Netto ameaçando a CPI da Covid, Garnier foi o autor da sugestão de que os equipamentos da Operação Formosa fossem exibidos em Brasília.

A ideia foi comprada por Braga Netto e apresentada a Bolsonaro. Segundo relato de oficiais da Marinha, o “timing” da apresentação foi decidido pela dupla, o que naturalmente o ministro nega.

Seja como for, na hipótese remota de tudo ser uma “coincidência trágica”, para usar as palavras do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), bastaria cancelar a fanfarra para encerrar a pantomima golpista. Bolsonaro não o fez, evidentemente.

É um padrão.

Neste ano, além de sonhar com tanques e blindados estacionados no coração do poder, também partiu do presidente a ideia de fazer um rasante “acidental”, aspas obrigatórias, com o novo caça da Força Aérea, o sueco Saab Gripen.

O intuito era quebrar vidraças do Supremo, “acidentalmente”. Noves fora o fato de que as janelas do próprio Planalto acabariam afetadas, a ideia foi arquivada por absurda. O relato, feito à reportagem por um integrante do governo, também foi publicado pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.

Ao tentar encerrar de vez a tensa clivagem entre a ala militar do governo, composta principalmente, mas não só, por oficiais-generais da reserva, do serviço ativo, Bolsonaro e Braga Netto procuram colocar de pé um espantalho de reação militar à crise do Planalto.

Assim como na condução do centrão para o centro da administração, contudo, a ideia de mostrar força acaba substituída automaticamente pela de exibir desespero ante uma situação de governabilidade agônica.

Do ponto de vista militar, há nuances neste baile promovido por Bolsonaro. Na semana passada, como o jornal Folha de S.Paulo revelou, o mesmo Baptista Jr. procurou o decano do Supremo, Gilmar Mendes, para negar qualquer intenção golpista por parte dos fardados.

Por outro lado, a pauta do voto impresso sempre teve apoio majoritário entre oficiais superiores e generais, o que facilitou a atração exercida por Bolsonaro. A ideia de intervir contra medidas de contenção do coronavírus, por exemplo, nunca pegou entre esses militares.

Ao longo das últimas semanas, a reportagem tem ouvido de diversos integrantes da cúpula das três Forças a mesma narrativa, acrescida de críticas ao presidente e ao ministro, feitas sempre sob reserva.

Lembrados de que em 1964 o empurrão final do golpe foi dado por um general de três, e não quatro estrelas, eles descartam o paralelo histórico: não há hoje o contexto da Guerra Fria ou o apoio de parte expressiva da sociedade civil a qualquer intuito autoritário.

Se isso é fato, a imagem vazia de blindados de uma Marinha a serviço do presidente brasileiro em pleno 2021, que ao fim só garantirão a derrota política de Bolsonaro na Câmara, apenas ajuda a consolidar a situação na qual os militares se colocaram ao apoiar um indisciplinado capitão reformado do Exército.

Com ou sem Bolsonaro no Planalto, e a dificuldade de comunicação com um eventual novo governo de Lula já insinua isso, o estrago institucional está feito.

 

Fonte: Folha

Tarcísio Meira e Glória Menezes são internados com Covid em São Paulo

O ator Tarcísio Meira, de 85 anos, e a atriz Glória Menezes, de 86, estão internados no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Casados desde 1962, os dois foram diagnosticados com Covid-19, segundo confirmou a assessoria de imprensa dos atores.

A assessoria afirmou que Tarcísio precisou ser intubado, enquanto Glória apresenta “leves sintomas”.

Ambos receberam a 2ª dose da vacina contra Covid em março deste ano, na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo.

Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose.

É importante lembrar que vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Ainda assim, apesar de a probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis o quanto antes.

O ator Tarcísio Meira nasceu em São Paulo (SP) no dia 5 de outubro de 1935. Estreou na Globo em 1967 e trabalhou em mais de 60 programas, entre minisséries, especiais e novelas.

Atriz de teatro, televisão e cinema, Glória Menezes nasceu em Pelotas (RS). Na Globo, estreou em 1967 com a novela “Sangue e Areia”. Atuou em mais de 40 telenovelas na emissora.

Tarcísio e Glória são casados há quase 60 anos e pais do também ator Tarcísio Filho.

Fonte: Portal G1

1° semana de agosto mostra queda de 48% nas mortes por Covid

A primeira semana de agosto mostra uma queda de 48% no número de mortes por Covid-19 em Mato Grosso do Sul, na comparação com o mesmo período de julho. Também houve redução de 22% nos casos confirmados da doença e diminuição de 30% em relação aos pacientes internados.

O Boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que nestes seis primeiros dias de agosto teve 59 mortes em função da Covid, contra 115 óbitos no mesmo período de julho, queda de 48%. Já o número de casos nesta semana foi de 3.017 e no mês passado 3.912.

O número de pacientes internados em 6 de agosto é de 481 no Estado, enquanto em 6 de julho era 694, uma redução de 30%. Outro dado importante é sobre as pessoas que estão em isolamento devido a infecção com o vírus: agora são 3.973 e no mês passado, no mesmo período, eram 7.113.

A taxa de ocupação de leitos de UTI SUS também reduziu nesta comparação, já que agora está em 78% na macrorregião de Campo Grande, 56% em Dourados, 53% em Três Lagoas e 59% na região de Corumbá. Em julho estes percentuais estavam em 87% (Campo Grande), 75% (Dourados), 78% (Três Lagoas) e 74% (Corumbá).

Para os especialistas, a queda nos indicadores da Covid-19 tem relação direta com o aumento da vacinação no Estado, que se trata inclusive de um cenário em todo o Brasil. “É o principal fator (vacinação), até porque outras medidas como distanciamento e uso de máscaras foram um pouco banalizadas pela população”, descreveu a médica infectologista, Mariana Croda.

Vacinação

Mato Grosso do Sul segue como destaque na vacinação no Brasil, estando nas primeiras colocações no ranking nacional tanto na primeira como na aplicação da segunda dose. Um dos fatores é a eficiência da logística do Estado, que distribui os imunizantes em menos de 12 horas aos 79 municípios.

De acordo com o “Vacinômetro”   60,49% da população do Estado já tomou a primeira dose e dose única (Janssen) e este percentual chega a 81,63% se contar o público acima de 18 anos. Já a segunda dose foi disponibilizada a 34,21% da população. Ao todo já foram aplicadas 2.429.234 vacinas em Mato Grosso do Sul.

Desde o início da imunização o governador Reinaldo Azambuja convocou “mutirões” nos municípios para ampliação da vacinação, ressaltando que “lugar de vacina era no braço e não na geladeira”. Também incentivou a população a completar o ciclo (imunização), procurando as unidades de saúde para tomar a segunda dose.

Fonte: Portal do MS

Juventude AG agradece apoio pela Taça Brasil em Dourados

Terminou no sábado a Taça Brasil de Futsal 2021, disputada pela primeira vez em Dourados. O título da competição ficou pela primeira vez com o Magnus Futsal-SP que, na decisão, venceu o Joinville-SC por 3 a 2 no Ginásio da Unigran. A competição foi uma das primeiras no Brasil que voltou a contar com o torcedor desde o início da pandemia da covid-19, em fevereiro do ano passado, mesmo que ainda de maneira limitada. Anfitrião do torneio que teve dez clubes de nove estados, o Juventude AG dividiu a quinta posição com o Passo Fundo Futsal-RS.

Apesar de não ter repetido a campanha da edição de 2020, quando ficou entre os semifinalistas, o Juventude AG comemorou a possibilidade de ter recebido algumas das melhores equipes do futsal brasileiro e o primeiro contato com o torcedor, já que os jogos da Liga Nacional de Futsal estão sendo disputados com os portões fechados devido aos protocolos de segurança da competição.

Segundo análise do presidente Thiago Altomare, ter sediado a competição fez parte da sedimentação do projeto do Juventude AG no futsal nacional e o apoio do torcedor e de diversas autoridades para que isso fosse possível é mostra disso. “Temos muito que agradecer. Desde a Prefeitura de Dourados que nos deu todo suporte. Começando no prefeito Alan Guedes, a Funed e a equipe do Luis Arthur e do Walmor e que nos ajudou com o staff, a Secretaria de Saúde também com a testagem da covid-19 e apoio durante os jogos, a Guarda Municipal que também esteve presente”, disse.

Thiago destaca também o apoio do Governo do Estado e da Fundesporte para que a competição pudesse ser disputada pela primeira vez no Mato Grosso do Sul. “Tivemos portas abertas com o diretor-presidente Marcelo Miranda que acatou nossa ideia e o projeto. Sem esse apoio teria sido impossível a realização dos jogos aqui. Tivemos apoio também do deputado estadual Marçal Filho”, disse e completa com um agradecimento especial à Unigran. “Desde o começo estamos tendo o suporte da Unigran, que reformou todo o ginásio já para os jogos da Liga Nacional da Copa do Brasil e agora sediando a Taça Brasil. Estão sendo imprescindíveis para o Juventude AG”, afirma o dirigente.

Liga Nacional

Passada a Taça Brasil, o Juventude AG volta a se preocupar com a reta final da primeira fase da Liga Nacional de Futsal. Com 13 pontos, o time de Dourados está na quinta posição do Grupo B, fechando a zona de classificação e disputa a última vaga nas oitavas de final com o Blumenau Futsal-SC, também com 13 pontos, e Assoeva-RS, com dez. Os três times ainda jogam duas vezes na fase para decidir quem avança. Nesta terça (3), o primeiro desafio do JAG será o Joinville-SC, no Ginásio da Unigran, às 18h.

 

Fonte: Assessoria

Câmara de Dourados amplia duração das sessões

Resolução nº 157 de 26 de Julho, publicada na sexta-feira (30) em Diário Oficial do Município, promove alterações no RI (Regimento Interno) da Câmara Municipal de Dourados com relação aos trâmites das sessões ordinárias e começa a valer já nesta segunda-feira (2).

Com a mudança, as sessões passam a ter duração máxima de seis horas e a prorrogação não será mais votada e sim deliberada pela presidência da Casa até 15 minutos antes do encerramento. A possibilidade de prorrogação segue inalterada, para até duas horas.

Houve ainda a ampliação do tempo de discussão dos projetos, que passa a ser de sete minutos para cada. Na Tribuna Livre, cada um dos 19 vereadores da Casa terá um tempo de dois minutos para uso da palavra, podendo haver até duas inscrições por sessão, que serão deferidas pela presidência.

Com relação aos requerimentos, estes tiveram o tempo de discussão alterados de dois para sete minutos e serão organizados em pauta. O tema livre passa a ser de no máximo 10 minutos para cada vereador e o expediente passa a ter duração máxima de 3h30 a contar a partir do início da sessão.

As alterações foram realizadas com base na adequação da alínea (cada uma das subdivisões do artigo de lei) em consonância com o Artigo 18 e inciso 3º da Lei Orgânica do Município), com relação ao prazo de resposta de Requerimentos pelo Poder Executivo.

Fonte: Assessoria CMD

Estudante da UFGD representa o MS no XXIV Congresso Brasileiro de Economia

A acadêmica do 4º semestre do curso de Ciências Econômicas da UFGD, Natália Martines de Oliveira, classificou-se em primeiro lugar na etapa regional da X Gincana Nacional de Economia, ficando responsável por representar o Mato Grosso do Sul no XXIV Congresso Brasileiro de Economia, que acontecerá nos dias 6 e 7 de setembro.

O objetivo da gincana é integrar estudantes de Economia de todo o Brasil e estimular o desenvolvimento e aplicação de conceitos econômicos, conciliando a prática com a teoria, além de possibilitar aos participantes uma simulação na administração restrita de variáveis macroeconômicas.

A etapa regional, na qual Natália concorreu com seus colegas de curso e graduandos de todas as universidades do MS, foi composta de duas fases. A primeira foi um jogo de cartas a partir do qual os participantes responderam perguntas de múltipla escolha sobre macroeconomia e microeconomia, conjuntura e economia brasileira; a segunda fase exigiu dos competidores classificados na primeira o envio de vídeos com breve análise dos impactos econômicos da pandemia de covid-19 em seu respectivo estado.

Já a etapa nacional será composta de dois jogos, sendo o primeiro sobre mercado cambial e o segundo sobre o mercado imobiliário:

I. O Jogo do Mercado Cambial consistirá em simulador do mercado de câmbio, em que a performance de cada jogador é aferida pela capacidade de compra e venda nos momentos adequados à maximização de ganhos, diante de uma conjuntura que muda de acordo com novas informações que exercem influência sobre as taxas de câmbio;

II. O Jogo do Mercado Imobiliário será um simulador cuja performance de cada jogador será aferida pela capacidade de maximizar margens de lucro e taxas internas de retorno investindo na aquisição de terrenos, materiais de construção e direitos adicionais de construção, vendendo o produto da forma mais favorável possível.

Para os vencedores da etapa nacional, serão concedidos os seguintes prêmios:

1º lugar: R$ 2.500,00, medalha para o(a) estudante e troféu para a Instituição de Ensino;

2º lugar: R$ 2.000,00, medalha para o(a) estudante e troféu para a Instituição de Ensino;

3º lugar: R$ 1.500,00, medalha para o(a) estudante e troféu para a Instituição de Ensino;

4º lugar: R$ 1.000,00, livro de economia autografado e medalha para o(a) estudante.

 

Fonte: Assessoria

Câmara de Dourados retoma sessões presenciais e aprova 11 projetos

Após cumprirem as duas semanas de recesso parlamentar, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara Municipal de Dourados, os vereadores retomaram os trabalhos em plenário nesta segunda-feira (26). Durante a sessão, que voltou a ser presencial e aberta ao público, foram votados 11 projetos de lei, sendo um em segunda votação, nove em primeira discussão e um em única discussão e votação.

“Felizmente, Dourados tem dado respostas positivas no combate à pandemia de coronavírus, principalmente com o avanço considerável da cobertura vacinal da nossa população. Essa nova realidade também nos permite a iniciar um processo de retomada das atividades no âmbito do Legislativo, seguindo todo nosso protocolo de biossegurança”, falou o presidente da Câmara, Laudir Munaretto (MDB), na reabertura dos trabalhos legislativos.

PROJETOS

Em segunda discussão e votação foi aprovado o Projeto de Lei nº 080/2021, de autoria da vereadora Daniela Hall (PSD), que institui no município o Programa de Cooperação e Código sinal vermelho, como forma de pedido de socorro e ajuda para mulheres em situação de violência doméstica ou familiar, medida de combate e prevenção à violência doméstica, conforme a Lei Federal nº 11.340, de 07 de agosto de 2006.

Já em primeira discussão e votação, foram aprovados o Projeto de Lei Complementar nº 009/2021, de autoria do Poder Executivo, alterando e criando dispositivos na Lei nº 1.041 de 11 de julho de 1979, que regula o loteamento e terrenos urbanos e dá outras providências; Projeto de Lei Complementar nº 005/2021, de autoria do vereador Mauricio Lemes (PSB), que altera dispositivos no art. 119 § 6º da Lei Complementar nº 205 de 19 de dezembro de 2012, que dispõe sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo e o sistema viário no município de Dourados e dá outras providências; Projeto de Lei nº 069/2021, de autoria do vereador Juscelino Cabral (DEM), que instituiu o Programa Educação para o Trânsito nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de Dourados e dá outras providências; e o Projeto de Lei nº 073/2021, de autoria da vereadora Liandra da Saúde (PTB), que dispõe sobre a criação do programa para prestação de assistência odontológica a pacientes internados em unidades hospitalares do município.

Cinco projetos de lei para denominação de ruas em bairros novos foram aprovados. De autoria do vereador Elias Ishy (PT), denominando Rua Gentil de Matos a Rua Projetada 16 JCA, localizada no Loteamento João Carneiro Alves I; também do vereador Elias Ishy, denominando Rua João Schvarcz a Rua Projetada 35 JCA II, localizada no Loteamento João Carneiro Alves II; do vereador Marcão da Sepriva (Solidariedade), denominando Rua José Barboza, o Corredor Público 16, localizada no bairro sitiocas Campo Belo I e II; do vereador Juscelino Cabral (DEM), denominando Rua Cesar Gomes Matos, a Rua Projetada JM, localizada no Jardim Marília; e do vereador Olavo Sul (MDB), denominando Rua Elza Barbosa da Cruz a Rua Marginal Guassú, em toda sua extensão, localizada no loteamento Residencial Guassú.

Em única discussão e votação, os vereadores aprovaram projeto de resolução alterando dispositivos da Resolução nº 121/2021, que institui o Regimento Interno da Câmara Municipal de Dourados, como forma de dinamizar o trabalho do Legislativo Municipal.

 

Fonte: Assessoria CMD

Brasil é prata no skate, bronze no judô e domina dia no surf

Na manhã deste domingo, noite no Japão, o Brasil ficou em um empate sem gols com a Costa do Marfim, em jogo válido pela segunda rodada do Grupo D do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A Seleção Brasileira jogou por mais de uma hora de partida com um jogador a menos, fato que contribuiu para o resultado do jogo em Yokohama.

Kelvin Hoefler, do skate, ganhou a primeira medalha do Brasil nos Jogos de Tóquio e reforçou a expectativa que existe em torno dessa modalidade. Nas previsões mais otimistas, a delegação nacional poderá subir algumas vezes ao pódio e ter grande contribuição do skate no quadro de medalhas.

Neste domingo, o skatista ficou com a medalha de prata na prova de street. Na final, ele obteve 36,15. Só ficou atrás do japonês Yuto Horigome, com 37,18.

Após conquistar a prata no skate street dos Jogos Olímpicos de Tóquio, na madrugada deste sábado, boatos surgiram de que o atleta não teria um bom relacionamento com o restante da equipe brasileira, com exceção de Pâmela Rosa. Leticia Bufoni utilizou o seu Instagram para explicar o distanciamento entre as partes, revelando que o medalhista não tem uma relação próxima com os demais.

Bronze no judô

Na manhã deste sábado, Daniel Cargnin conquistou a medalha de bronze no judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio, na categoria de até 66kg. A vitória foi sobre o israelense Baruch Shmailov, garantida após um wasari aplicado no tempo normal.

Mais judô

O Brasil amarga mais uma desclassificação no judô dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Larissa Pimenta, na categoria até 52 quilos, acabou eliminada em sua segunda luta da competição.

Surfe

Gabriel Medina confirmou o favoritismo e está classificado para as oitavas de final do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele se junta ao compatriota Italo Ferreira, a quem só enfrenta em uma possível decisão de medalha de ouro. O brasileiro levou susto, mas fechou a quinta e última bateria de classificação do dia no masculino com nota 12,23, a segunda melhor performance, atrás apenas de Ítalo.

Yasmin comemora

Esposa do surfista, a modelo Yasmin Brunet fez uma live no Instagram durante a bateria do bicampeão mundial e comemorou muito o resultado de Medina na estreia.

Vitória de Ítalo

A estreia do surfe nos Jogos Olímpicos veio com vitória de Ítalo Ferreira em sua bateria. O brasileiro, campeão do circuito mundial, avançou às oitavas de final sem sustos e agora torce para Gabriel Medina vencer sua bateria, ainda neste sábado, o que proporcionaria um encontro entre ambos apenas numa final.

Tatiana Weston-Webb

Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima surfaram de acordo com a expectativa no dia da estreia do surfe feminino, na praia de Tsurigasaki, e avançaram às oitavas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com isso, todos os representantes brasileiros do surfe estão garantidos na próxima fase, uma vez que Gabriel Medina e Italo Ferreira já haviam se classificado mais cedo, na disputa da categoria masculina.

Silvana Lima

A surfista Silvana Lima teve uma grande estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A brasileira de 36 anos ficou em segundo lugar na terceira bateria feminina da primeira fase e garantiu vaga nas oitavas de final neste sábado (manhã de domingo no Japão), na praia de Tsurigasaki.

Vela

Lenda do esporte brasileiro, o velejador Robert Scheidt estreou em sua sétima Olimpíada com um 11º lugar na regata que abriu a classe Laser, na madrugada deste domingo, pelo horário de Brasília. O atleta de 48 anos somou 11 pontos perdidos, ao terminar a disputa dois minutos depois do líder da prova.

Mais vela

A velejadora Patrícia Freitas estreou com o 13º lugar na classe RS:X dos Jogos Olímpicos de Tóquio,elana madrugada deste domingo. A experiente atleta anotou 13 pontos perdidos na primeira regata. Haverá mais duas disputas neste domingo, na Baía de Enoshima, a cerca de 25 quilômetros da capital japonesa.

Canoagem

Ana Sátila teve uma participação sem sustos no primeiro dia de disputa da canoagem slalom k1 dos Jogos Olímpicos. Neste domingo, a brasileira alcançou a classificação para a semifinal da competição. Nesta primeira etapa, 24 atletas avançaram para a próxima etapa. Após duas descidas, Ana Sátila ficou com a sétima colocação, com uma pontuação de 108.22.

Tênis

A paulistana Luisa Stefani, 23ª do mundo, e sua parceira Laura Pigossi vão buscar vaga nas quartas de final de duplas no tênis dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, provavelmente na terça-feira.

Boxe

O boxe brasileiro iniciou com vitória nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O peso leve (até 63 kg) Wanderson de Oliveira venceu, por pontos, após três assaltos, em decisão unânime dos cinco jurados, Wessan Salamana, do time dos refugiados olímpicos.

Vôlei de praia

Bruno Schmidt e Evandro estrearam com sofrida vitória nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Num jogo repleto de erros e sob intenso calor, os brasileiros precisaram do tie-break para fechar o jogo contra os primos chilenos Esteban e Marco Grimalt em 2 a 1, parciais de 21/15, 16/21 e 15/12.

Handebol feminino

A Seleção Brasileira feminina de handebol conseguiu um empate com sabor de vitória na estreia dos Jogos Olímpicos de Tóquio na madrugada deste domingo, pelo horário de Brasília. Em seu primeiro desafio no Japão, o Brasil fez uma ótima apresentação e empatou por 24 a 24 com o Comitê Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês). As russas são as atuais campeãs olímpicas.

Natação

O Brasil terá um representante na semifinal dos 100m livres de natação, neste domingo à noite (horário de Brasília), nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Fernando Scheffer venceu a quarta bateria das eliminatórias com o tempo de 1:45:05 e garantiu a vaga.

Taekwondo

O brasileiro Edival Marques, conhecido como Netinho, estreou perdendo a disputa do taekwondo nos Jogos de Tóquio e está eliminado. Derrotado por 25 a 18 pelo turco Hakan Reçber nas oitavas de final da categoria até 68kg, ele teve de esperar pelo desfecho do algoz na competição para saber se poderia disputar uma repescagem. Com a derrota do turco para o britânico Bradly Sinden, o sonho do brasileiro acabou.

Remo

Único representante do Brasil no remo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Lucas Verthein avançou às semifinais na categoria single skiff. Em prova disputada na madrugada deste domingo (horário de Brasília), o brasileiro terminou a sua bateria na segunda colocação e, no geral, ficou em quinto.

Tênis de mesa

Gustavo Tsuboi teve uma estreia positiva no torneio individual de tênis de mesa dos Jogos Olímpicos. Neste domingo, o brasileiro superou o romeno Ovidiu Ionescu por 4 a 1 e segue vivo na competição na capital japonesa.

 

FONTE: PORTAL TERRA

 

Juventude AG vence Marreco Futsal e segue na briga por oitavas da LNF

Oitavas de final segue na mira do Juventude AG na Liga Nacional de Futsal. O time douradense voltou ao Ginásio da Unigran nesta sexta-feira (23) para enfrentar o Marreco Futsal, de Francisco Beltrão, saiu vencendo com gols de Lucas Freitas e Rikelme, levou empate no início do segundo tempo com Amadeu e Gui Reis, mas buscou a segunda vitória em casa com gol de Liniker, fechando em 3 a 2.

Com o resultado, o JAG agora soma 13 pontos e tomou a vaga do Blumenau Futsal-SC, com 12, no G5. Mas os dois times devem brigar ponto a ponto pela quinta posição até a última rodada. Faltando dois jogos para encerrar a primeira fase, o Juventude agora se concentra na disputa da Taça Brasil de Futsal, em Dourados, entre os dias 25 e 31 de julho, e depois encerra enfrentando Joinville-SC e Cascavel Futsal-PR.

Gols

Jogo começou com ataques para os dois lados, mas que foi para rede no primeiro tempo foi o Juventude AG. Com quatro minutos de bola rolando, Rikelme sofreu pênalti e Lucas Freitas foi bem na cobrança, deslocando o goleiro, para abrir o placar. Dois minutos depois, Lucas Freitas tocou para Rikelme e o artilheiro do JAG ajeitou e bateu rápido, no ângulo, ampliando para 2 a 0, placar que seguiu até o intervalo.

Na etapa final, o Marreco voltou com a marcação acertada, dominou os douradenses e chegou ao empate. Com três minutos, Amadeu bateu cruzado da esquerda e venceu Bigode para diminuir para 2 a 1. No minuto seguinte, em cobrança rápida de escanteio, Gui Reis bateu da entrada da área e igualou em 2 a 2.

O susto fez o Juventude AG voltar para o jogo, mas sem aproveitar as chances criadas, com uma série de gols perdidos. Até que em uma roubada de bola, veio a vitória. Faltando oito minutos na regressiva, Liniker apertou a marcação em Gui Reis, ficou com a bola, avançou e bateu no ângulo na saída do goleiro. Um golaço para garantir a vitória por 3 a 2.

 

Assessoria

 

Rio Brilhante obtém nota máxima no índice de capacidade de pagamento do Tesouro Nacional

As boas práticas administrativas e financeiras implantadas pela atual gestão já refletem em resultados positivos para Rio Brilhante, que obteve o melhor índice de avaliação da capacidade de pagamento (CAPAG) avaliada pelo Tesouro Nacional.

Com eficiência e transparência, o município atinge nota máxima no CAPAG, um dos principais indicadores financeiros do país e responsável pelo diagnóstico da situação financeira dos estados e municípios.

Rio Brilhante possui nível de excelência no controle de todos os quesitos avaliados pelo índice CAPAG, sendo classificado com nota A nos indicadores endividamento, poupança corrente e índice de liquidez.

O objetivo da CAPAG é apresentar de forma simples e transparente os dados sobre a saúde financeira dos órgãos públicos e o cumprimento das regras previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, além de ser um serviço similar às avaliações realizadas pelas agências de classificação de risco de crédito.

Na prática significa que em casos de empréstimos financeiros, Rio Brilhante não apresenta o risco de inadimplência. O Governo Municipal trabalha com responsabilidade para manter o equilíbrio das contas públicas.

Os dados estão disponíveis no portal do Tesouro Nacional Transparente: https://www.tesourotransparente.gov.br/temas/estados-e-municipios/capacidade-de-pagamento-capag

 

Fonte: Assessoria

 

Poupatempo facilita acesso a serviços em um só local em Dourados

O Poupatempo é um programa da Prefeitura de Dourados que busca facilitar o acesso a serviços públicos no município unindo as atividades em um só local. Entre as ações realizadas está a solicitação do RG (Registro Geral), a emissão da Carteira de Trabalho e parceria com o Procon, para facilitar a entrada aos processos.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Cleriston José Recalcatti, o programa integra os atendimentos de vários serviços públicos em um só lugar. “O intuito é facilitar para a população que conseguem encontrar a solução de algumas demandas de forma rápida em um só lugar. Além de serviços públicos, temos buscado parceria com algumas instituições privadas”, revela.

Além da emissão dos documentos, o local disponibiliza acesso aos serviços fornecidos pelo Procon, que atua na proteção e defesa dos direitos do consumidor. Se tornando um meio alternativo para a solução de impasses e conflitos decorrentes das relações de consumo.

Serviços da Defensoria Pública também são encontrados através do Poupatempo. No local é realizado orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e defesa dos direitos individuais e coletivos em todos os graus, de forma integral e gratuita, para aqueles que não possuem condições financeiras para contratar um advogado.

Segundo a coordenadora do Poupatempo, Eudulia Delgado, quem vai até a sede acaba encontrando outros serviços e aproveita para resolver algumas pendências. “Algumas pessoas não conhecem todos os serviços que são realizados por aqui e é comum pessoas virem até nossa sede e já buscar orientação, ou resolver problemas, que nem imaginavam que iriam resolver”, destaca.

O local ainda atende como uma mini agência digital da Energisa, distribuidora de energia do município, indo além do pagamento de contas e oferecendo serviços, em que o consumidor pode resolver a maioria das questões relativas à conta de luz de maneira rápida e eficiente. E permite o acesso a multas, com a identificação do condutor infrator e requerimento de defesa de auto de infração. Além de facilitar a emissão do Cartão de Estacionamento para o Idoso e para PcD (Pessoa com Deficiência).

Lista de serviços realizados

Centro de Controle de Zoonoses
Sefaz (Secretaria de Fazenda)
Procon
Agehab (Agência de Habitação Popular)
Carteira de Trabalho
Sala do empreendedor (MEI)
Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito)
Defensoria Pública (da Família, Saúde e Consumidor)
RG
Correspondente bancário – Banco do Brasil
Energisa

O atendimento ocorre pela ordem de chegada e apenas o RG e a Defensoria Pública precisam de agendamento, que pode ser realizado no local. O Poupatempo está localizado na rua Salviano Pedroso, 1030, no Jardim Água Boa. O telefone para contato é (67) 3411-7759.

 

Fonte: Assecom

Morre o professor Wilson Biassotto, ex-vereador e candidato a prefeito de Dourados

Morreu na tarde desta quarta-feira (14), no Hospital do Coração, em Dourados, o professor e Wilson Valentin Biasotto, vereador em Dourados, secretário de governo e candidato à prefeitura no ano de 2008.

Há anos Biasotto lutava contra o câncer e nos últimos dias foi diagnosticada a metástase, e insuficiência renal, o que o levou à óbito nesta tarde, no Hospital do Coração, onde estava internado.

Wilsson Biasotto nasceu em 28 de novembro de 1947, na cidade de Borborema (SP), e iniciou sua carreira no magistério em 1972.

No ano de 1974 veio para Dourados lecionar na UEMT (Universidade Estadual de Mato Grosso), hoje Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, onde em 1976 casou-se com a professora Helena Maria Schvarcz Biasotto, com quem teve três filhos.

Recebeu o título de “Cidadão Douradense”, pelos relevantes serviços prestados ao Município em 1998 e em janeiro de 2001 assumiu vaga de vereador na Câmara Municipal de Dourados, ficando por dois anos como presidente da casa.

Em 2003 assumiu a Secretaria de Governo, onde permaneceu até 2004, quando se desincompatibilizou para voltar à Câmara Municipal.

Biasotto concorreu à prefeitura de Dourados, em 2008, onde ficou em terceiro lugar e obteve 21.821 votos, atrás de Murilo Zauith e do prefeito eleito, Ari Artuzi.

Credito:  Jhonatan Xavier / Dourados News