quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Educação de Dourados adere à Paralisação Nacional desta terça-feira

Simted

 

Divulgação

As redes Municipal e Estadual de Ensino de Dourados (MS) aderiram à Paralisação Nacional realizada nesta terça-feira (16). A greve geral foi convocada pelas principais centrais sindicais do país contra ataques aos direitos sociais e trabalhistas.

 

Vários projetos que tramitam no Congresso Nacional pretendem arrochos salariais, diminuição da idade mínima para aposentadoria, congelamento de concursos públicos, fim das férias e 13º salário, terceirizações, cortes de investimento em áreas básicas como saúde e educação dentre outros retrocessos.

 

Sindicatos, entidades e movimentos sociais de todo o país se mobilizam neste dia 16 em atos pelas principais cidades em protesto contra a retirada de conquistas históricas dos trabalhadores e trabalhadoras.

 

O SIMTED Dourados participa de manifestações, juntamente com centrais sindicais e sociedade organizada do Estado, na cidade de Campo Grande. Às 14 horas acontece uma audiência pública na Assembleia Legislativa, onde será debatida a PL 257, que prevê o sucateamento do setor público, com congelamento de salários e privatizações.

 

IMPORTANTE

 

Escolas públicas de Dourados e região não abrem nesta terça-feira.

 

A sede do SIMTED Dourados também não realizará atendimento ao público.

 

“Reunião com o prefeito Murilo não tem avanço concreto”, avalia comissão do Simted

Simted

 

Presidente do Simted, Gleice Barbosa relatou que nenhum dos ofícios questionando as condições financeiras da Educação no município foram atendidas pelo Executivo (Foto - Assessoria/Simted)

 

No final da tarde de ontem (1º), uma comissão do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em Dourados) foi recebida pelo prefeito  Murilo Zauith (PSB), no CAM (Centro Administrativo Municipal). A reunião, segundo os educadores, não surtiu avanços concretos, com o executivo alegando falta de recursos e o sindicato cobrando uma prestação de contas com os gastos no Ensino Público.

 

Após uma reunião com os servidores administrativos do município que acontecia no CAM, quando prometeu mais uma vez cumprir o PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações), o prefeito, finalmente, atendeu a uma solicitação dos educadores dentre os vários pedidos de diálogo com o Governo Municipal.

 

Uma comissão formada pela presidente do Simted, Gleice Jane Barbosa, o vice Juliano Mazzini e mais três membros, dentre eles representantes do grupo administrativo, foi recebida por Zauith, o contador Rosenildo França, o secretário de Fazenda Alessandro Fagundes, o Procurador Geral do Município Ilo Rodrigo Machado e Luiz Morais, chefe da Controladoria do Município.

 

Os sindicalistas em greve lembraram dos vários pedidos de negociação, das solicitações de esclarecimentos sobre os gastos com a Rede Municipal protocoladas na prefeitura, além de questionar os vários problemas encontrados por meio de análises do orçamento municipal, como o pagamento de servidores que prestam serviço em outras pastas com os recursos da Educação.

 

Sindicalistas em greve veem possibilidade de cumprimento dos acordos trabalhistas por meio de uma revisão do orçamento (Foto - Assessoria/Simted)

 

O corpo técnico administrativo reafirmou não haver recursos para o cumprimento da Lei do Magistério, incorporações e reposições salariais. O contador Rosenildo França reconheceu que a cobrança dos educadores é legítima. Ele afirmou que somente uma auditoria poderia detalhar a aplicação dos recursos em Educação no município.

 

A comissão repudiou a alegação de que o Simted não poderia cobrar a transparência dos dados orçamentários por não ser um órgão fiscalizador. Qualquer cidadão ou cidadã tem direito ao acesso de informações sobre os gastos públicos básicos, sejam de municípios, estados ou União.

 

Gleice Barbosa relatou que nenhum dos ofícios do Simted questionando as condições financeiras da Educação no município foram atendidas pelo executivo. Ela ainda esclareceu que os educadores não são chamados para discutir e construir os projetos para a Rede Municipal de Ensino, sendo, por vezes, aprovadas medidas à revelia dos educadores.

 

O sindicato deixou claro durante o encontro que os trabalhadores e trabalhadoras em Educação necessitam de uma proposta oficial e uma prestação de contas detalhada para estarem convencidos de que a negociação avance concretamente.

 

Em uma das poucas vezes em que falou, antes de deixar a reunião que terminou sem sua presença, Murilo pediu que a categoria confiasse nos servidores que compõem a gestão. Ele afirmou que o impasse com a educação se daria porque não há uma relação de confiança entre a categoria e o poder executivo. O prefeito saiu e pediu que o Simted procurasse os técnicos da prefeitura afim de debater os números e iniciar uma negociação.

 

Já sem o prefeito, a comissão da educação lembrou ao secretário de Fazenda, Alessandro Fagundes, que houveram acordos descumpridos em diálogos anteriores. Em 2014, a categoria suspendeu a greve na esperança de avanço nas conversas, mas retomou a paralisação após não haver qualquer reunião de negociação por parte da prefeitura. Posturas como essa resultaram na falta de confiança que existe no momento.

 

O sindicato espera que a administração, agora, busque diálogo novamente para aprofundar as tratativas sobre o impasse e possibilidades de cumprimento das leis da Educação. Os compromissos não honrados vêm prejudicando trabalhadores e trabalhadoras no Ensino Público.

UEMS abre vagas para participação de idosos em projeto de extensão

Notícias MS

 

Divulgação

O projeto da Unami (Universidade Aberta da Melhor Idade), da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso viagra drink do Sul), estará com inscrições abertas para novos integrantes entre os dias 3 http://viagracoupon-freecard.com/ e 10 de agosto.

 

A Unami é um projeto de extensão da UEMS que tem natural alternative to viagra por finalidade promover a inclusão de pessoas com idade mínima de 55 anos, disseminar o conhecimento nas diversas áreas, proporcionar estilo de vida saudável e melhorar a qualidade de vida.

 

Além das programações com aulas teóricas e práticas que acontecem todas às quartas-feiras, discount online pharmacy no período vespertino, na unidade da Universidade em Dourados, também há aulas canto cialis turnt (às segundas-feiras – na Casa da Cultura) e teatro (às terças-feiras – Espaço Guaraoby).

 

As aulas iniciam no dia 3 de agosto para os novos participantes e as inscrições poderão ser feitas no bloco D, da UEMS em Dourados, no período das 13h às 16h.

 

Neste semestre o tema central será “Qualidade de vida e conceito de saúde” e já estão programadas aulas sobre hipertensão, plano viagra coupon code de saúde, nutrição e até uma oficina de tapioca.

Professor fala de déficit tecnológico durante evento sobre Marco da CT&I

Assessoria

 

Dr. Gesil Sampaio Amarante, palestrante do evento (Foto - Divulgação)

Durante debate sobre o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado na manhã desta quinta-feira (21), Dr. Gesil Sampaio Amarante Segundo, que é coordenador de transferência de Tecnologia da Universidade Estadual de Santa Cruz (em Ilhéus, Bahia), falou sobre o déficit tecnológico no país. “Precisamos ajudar o Brasil a resolver esse problema que emperra o desenvolvimento. Pois há necessidade de existir um sistema onde a produção tecnológica se conecte com a economia. Temos que formar uma nova geração de pesquisadores para, assim, ajudarmos o país a crescer”, ressaltou.

 

O debate, promovido pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), foi realizado na unidade universitária de Campo Grande. Amarante Segundo, palestrante do evento, coordenou o grupo de trabalho para a elaboração do novo Marco Regulatório da Ciência, Tecnologia e Inovação para o Brasil.

 

Para o reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos Costa, a discussão é uma oportunidade de se tomar conhecimento das mais recentes informações e os avanços em relação a gestão da ciência, tecnologia e inovação. “A gestão de recursos, neste novo marco regulatório, evidenciará a possibilidade de articulação entre a Universidade e governos federal, estadual e municipal, juntamente com as empresas. Para que possamos induzir novas ações que vão promover o desenvolvimento do país e agregar conhecimento, além de valorizar aos produtos do nosso Estado”, disse.

 

De acordo com o Secretário de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei), Renato Roscoe, o debate é necessário, pois trata-se de um momento muito importante para o desenvolvimento de MS, “principalmente nesta época em que houve uma redução drástica nas verbas federais para o setor de ciência e tecnologia, dificultando sobremaneira o desenvolvimento dos trabalhos nesse setor”, enfatizou.

 

O debate foi promovido em parceria com o Governo do Estado; a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect); a Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação de Mato Grosso do Sul; o Conselho Regional Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA-MS); e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Tecnova.

 

Legislação Estadual

 

Após discutir a legislação nacional no período matutino, o palestrante se reunirá, nesta tarde, com representantes da Secretaria de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei) e outros órgãos de Mato Grosso do Sul para um debate específico sobre a legislação estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Ele falará sobre os melhores caminhos, sobre como conduzir esse processo da construção da legislação estadual. Discutiremos o que precisaremos colocar na legislação, o que é ou não importante”, destacou o vice-reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho.

Servidores municipais da capital fazem panelaço na Prefeitura

G1/MS

 

Agentes usaram nariz de palhaço (Foto: Graziela Rezende/ G1 MS)

Servidores municipais de Campo Grande fazem manifestação nesta terça-feira (19) em frente à prefeitura. Estão reunidos na calçada do Paço Municipal agentes comunitários de saúde, trabalhadores administrativos de escolas e professores. Representantes das categorias afirmam que, ao todo, há cerca de 850 pessoas no ato. Eles estão com panelas, apitos, faixas e cartazes. Há ainda trio elétrico. O prefeito Alcides Bernal (PP) participou de reunião com professores.

 

Os primeiros a protestar em frente à prefeituras foram os agentes da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) e administrativos. De acordo com Marcos Tabosa, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisem), o ato é em prol de benefícios para a categoria.

 

“Estamos reivindicando apenas bolsa-alimentação e o pró-funcionário”, disse Tabosa. Ele acrescenta que o manifesto é consequência da “indecisão” do prefeito Alcides Bernal (PP). “Queremos trabalhar. Nós estamos aqui por indecisão do Bernal”. O grupo já fez vários atos em frente à prefeitura. Os administrativos estão em greve.

 

Professores

 

Professores da Rede Municipal de Ensino fazem nesta terça-feira uma paralisação. Eles

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caminharam da área central do município até a prefeitura e ‘chamam’ motoristas a fazer buzinaço.

 

O presidente da Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Básica (ACP), Lucilío Souza Nobre, declarou que o ato é porque o prefeito enviou à Câmara Municipal projeto de lei sem acordar com a categoria. “Ele rompeu o que estava combinado. O nosso último recurso será a greve em 26 de abril”.

Manifestantes usam panelas para fazer barulho (Foto: Graziela Rezende/ G1 MS)

 

O sindicalista fala ainda que a ACP encaminhou 10 ofícios e teve 12 reuniões com o prefeito, porém, segundo Lucílio, em nenhuma o chefe do Executivo sinalizou qualquer aumento.

 

“Ao contráriom nos deu apenas 6,57%. A prefeitura sabe que são os sindicalistas que constróem a política salarial e não o prefeito”. O presidente da ACP finaliza: “estamos tendo muita dificuldade para falar com ele [Bernal]”.

 

De acordo com Lucílio, aderiram à paralisação desta terça-feira 25% das escolas e 25% dos Centros de Educação Infantil. A TV Morena esteve em três escolas e elas estavam funcionando parcialmente.

 

 

 

Fetems faz Assembleia Geral nesta quinta para debater reajuste dos servidores

Assessoria

 

Os 73 sindicatos filiados

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à FETEMS estão debatendo em seus sindicatos a seguinte contra proposta referente a feita pelo Governo do Estado, o abono salarial de R$ 200, proposto na data base de reajuste, 1° de maio, acatar o abono desde que haja, por parte do poder público a incorporação no salário, no máximo até outubro deste ano.

 

Além disso, a Federação está debatendo com o Governo a construção do Plano de Cargos e Carreira, após a incorporação dos administrativos na Lei Complementar 0087, o Estatuto dos Profissionais da Educação Básica de Campo Grande. O plano prevê um piso salarial para os administrativos em educação, equivalente a 75% do piso dos professores para quem tem profuncionário, dentre outras questões importantes para se consolidar uma carreira com valorização para a categoria. MS será um dos primeiros estados brasileiros a ter está conquista. A expectativa é de que até outubro o PCCR dos administrativos seja uma realidade.

 

Ainda sobre o PCCR questões como profuncionário de nível superior e fim do critério de vaga para mudança de letra, também estão sendo debatidos.

 

O abono significará um reajuste de 10% a 20% para 11.899 servidores de

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todas as categorias de servidores do Estado, menos a de professores que tem a data base em janeiro e o Piso Salarial Nacional. Na educação, por exemplo, um agente de

atividades educacionais, com profuncionário, que ganha na letra A, R$ 1107,24 passará a receber R$ 1.307,24, que equivale a 18,06% de reajuste.

 

Como dito acima a FETEMS e seus Simtedes não abrem mão da incorporação do abono na estrutura de carreira e irá batalhar para que o Governo dê uma data concreta para isso

e também faça uma legislação regulamentando o processo.

Fetems repudia ações de sindicatos contra a Lei do Piso

Diário Digital

 

As entidades entraram com ações pedindo para que a Justiça proíba a prefeitura da Capital de conceder o reajuste salarial do Piso Nacional para os professores da Rede Municipal (Foto - Victor Chileno / Arquivo DD)

 

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), entidade que representa mais de 25 mil trabalhadores e trabalhadoras do ensino público de MS, emitiu nota de repúdio contra o Sintaem – CG (Sindicato dos Trabalhadores Administrativos da Educação Municipal de Campo Grande) e o Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública no Município de Campo Grande).

 

As entidades entraram com ações pedindo para que a Justiça proíba a prefeitura da Capital de conceder o reajuste salarial do Piso Nacional para os professores da Rede Municipal.

 

“Comunicamos aos respectivos sindicatos que a Lei do Piso Salarial Nacional dos Professores é Federal, uma luta que demorou mais de 100 anos para ser conquistada e que dessa luta, que custou muitas passeatas, muitas greves, muitos embates com os poderes constituídos, nós jamais vamos abrir mão e sabemos detalhadamente o embase jurídico e forte que a mesma possui”, disse a Fetems em nota encaminhada à imprensa. A mais recente ação é da data de 14 de março. O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, despachou dando prazo de 72 horas para que o município se manifeste sobre a ação.

 

Professores da rede municipal e estadual de Dourados participarão de greve nacional dia 17

Simted

 

Divulgação

Em Dourados, os educadores das redes estadual e municipal irão paralisar as atividades no dia 17 de março, próxima quinta-feira, em adesão à greve nacional convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação). A decisão foi tomada em assembleia realizada no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), no dia 3 deste mês.

 

A CNTE convocou a greve nacional para os dias 15, 16 e 17. Em Dourados os educadores optaram por aderir apenas na quinta-feira. A Confederação convoca os trabalhadores para a greve nacional em defesa da educação pública e contra à retirada de direitos dos trabalhadores.

 

Os educadores exigem o cumprimento da lei do Piso e se mobilizam contra a terceirização, contra a entrega das escolas às OSs (Organizações Sociais), o parcelamento de salários, a militarização e a reorganização das escolas públicas.

 

Na cidade, neste dia de paralisação, será realizado no período da manhã um seminário com o secretário de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Roni Anderson Barbosa, às 8h no auditório do Simted. O tema é a privatização da Petrobras e os reflexos negativos na educação, e terá como debatedor o professor doutor em história, Damião Duque de Farias, ex-reitor da UFGD.

 

No período da tarde, será realizado um ato público em defesa da educação na praça central, às 15h. O Simted convoca todos os educadores da cidade a participarem das atividades programadas para este dia. O movimento tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para os riscos que a educação pública está correndo, com os projetos de terceirização tramitando no Congresso Nacional e a reorganização e militarização de escolas, dentre outras tentativas de retiradas de direitos destes trabalhadores.

Servidores administrativos em Dourados são enquadrados como efetivos, afirma Simted

Simted

 

Divulgação

A prefeitura de Dourados divulgou no Diário Oficial de quarta-feira (24), uma lista com o nome dos servidores(as) administrativos enquadrados como efetivos sem sequer serem aprovados em concurso público. Alguns destes servidores(as) trabalhavam nas escolas do município, mas como contratados(as) e terceirizados(as). Há também nome na lista de pessoas que não trabalham mais nestas escolas há pelo menos um ano. O SIMTED irá cobrar da prefeitura esclarecimentos.

 

Para o sindicato, a publicação pode ter sido uma tentativa da administração municipal de regulamentar a lei complementar n° 268 de dezembro de 2014, no qual reenquadrava os servidores(as) das escolas como educacionais. No entanto, esta tentativa foi autoritária, “nos causa muita estranheza, uma vez que desconsiderou as orientações da própria lei para a sua regulamentação, além dos diversos outros equívocos que se percebe nesta publicação”, afirma a presidenta do sindicato, Gleice Barbosa.

 

Desde 2014 o sindicato reivindica o reenquadramento de servidores(as) que trabalham nas escolas como educacionais. Este ano, o SIMTED convocou os trabalhadores(as) para uma assembleia, onde uma das pautas discutidas foi exatamente a regulamentação desta lei.

 

Publicada em janeiro do ano passado, a lei complementar tinha um prazo de 90 dias para ser regulamentada. No entanto, o prazo que vencia em abril, para fazer a regulamentação não foi cumprido. O direito previsto aos servidores de optarem entre se enquadrar como educacional ou institucional também não foi respeitado.

 

A prefeitura também não havia chamado ninguém para discutir sobre o PCCR (Plano de Cargos e carreiras) dos servidores(as) da educação que ficaram o ano passado sem reajuste salarial e sem a reposição até a ultima sexta-feira.

 

Desde 2009, nas escolas havia tantos servidores(a)s educacionais quanto institucionais, e isto era uma situação que gerava confusão, principalmente quando se pretendia fazer uma negociação com o município, por exemplo, para garantir algo a uma das duas categorias.

 

Leia o Diário Oficial do dia 24 de fevereiro, clicando aqui

 

 

Fetems se reúne com governo e define questões sobre o início do ano letivo

Assessoria

 

O debate foi acirrado, principalmente por conta do adiamento do ano letivo (Foto - Divulgação)

A direção da FETEMS  (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) se reuniu, no final da tarde desta terça-feira (26), com a vice-governadora e governadora em exercício, Rose Modesto, a secretária de educação, Maria Cecília e membros da equipe de governo para debater questões como o início do ano letivo, situação dos convocados, concursos e seleção dos coordenadores pedagógicos.

 

De acordo com o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, o debate foi acirrado, principalmente por conta do adiamento do ano letivo. “Há semanas estamos debatendo, negociando e nosso principal propósito foi não retroceder, principalmente nas questões que estão sendo solicitadas pela categoria”, disse.

 

 

Início do ano letivo

 

Mesmo após o acirramento o governo não retrocedeu ao adiamento das aulas, porém, após a solicitação da FETEMS, ficou definido que para os profissionais da educação, professores e administrativos, as aulas se iniciarão dia 22 de fevereiro com uma semana pedagógica, os alunos começam no dia 29. Não haverá mais sábados letivos dos que já estavam previstos no calendário escolar pré-estabelecido em 2015.

 

Situação dos convocados com o adiamento: Preocupados com a situação dos convocados a Fetems conseguiu negociar e estes professores receberão em março. As escolas terão que encaminhar os dados até o dia 29 de fevereiro para garantir o pagamento até 15 de março.

 

Seleção dos Coordenadores Pedagógicos: Somente os professores efetivos poderão ser coordenadores. Os profissionais em educação interessados deverão fazer a sua inscrição nas escolas de origem de 1° a 3 de fevereiro. Quem irá selecionar será os diretores e o colegiado escolar nos dias 4 e 5 de fevereiro. Os coordenadores serão de 1° ao 5° ano, de 6° ao 9° ano e do ensino médio.

 

Concurso

 

De 15 a 19 fevereiro serão chamados mais 300 administrativos do último concurso e de 22 a 29 serão chamados mais 500 professores.

 

Participaram da reunião representando a Fetems, além do presidente, Roberto Botareli, o secretário de finanças da entidade, Jaime Texeira e o presidente do Sindicato Campo-Grandense dos profissionais da educação pública (ACP), Lucílio Souza Nobre.