segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Justiça ouve 6 sobre caso dos PMs que teriam cobrado R$ 150 mil para liberar carga de cigarro

G1 MS

 

Sargento e cabo voltando ao presídio militar após uma audiência de custódia (Foto: Reprodução/TV Morena)

Seis tesmunhas de acusação – uma delas por vídeo conferência diretamente de Mundo Novo (MS) – foram ouvidas pela Justiça na tarde desta quarta-feira (17), no fórum de Campo Grande, sobre o caso dos policiais militares acusados de cobrar R$ 150 mil para liberar um caminhão com carga contrabandeada de cigarro.

 

A defesa tem agora um prazo de cinco dias para apresentar as próprias testemunhas. Após isso, uma nova audiência será marcada, de acordo com a assessoria de imprensa do fórum da capital sul-mato-grossense, que não informou se os envolvidos compareceram na audiência, apesar de intimados.

 

Ainda segundo a assessoria, o processo entrou em segredo de Justiça, o que impossibilita que a imprensa tenha acesso às informações e acompanhe o andamento. A audiência desta tarde foi a portas fechadas, sem autorização para que jornalistas e até funcionários do fórum pudessem assistir.

 

Propina

O caminhão com cigarros contrabandeados foi abordado em uma rodovia da capital sul-mato-grossense e levado para o Jardim Tarumã. Dois policiais teriam cobrado propina no valor de R$ 150 mil para liberar a carga e o motorista. Na negociação, segundo os investigadores, ficou acertado que o valor deveria ser pago naquele momento. O valor não chegou a ser entregue.

 

Na época, a Polícia Militar informou por meio de nota que os dois policiais militares vão responder pelo crime de corrupção passiva.

 

Prisões

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) soube do pedido de propina, monitorou a situação e prendeu o cabo Rafael Marques da Costa, de 28 anos, e o sargento Alex Duarte de Aguir, de 38. Os dois policiais estavam em um posto de combustíveis da avenida Guinter Hans esperando que o dinheiro fosse entregue.

 

Os policiais estavam armados e não resistiram à prisão. O caso foi registrado na Polícia Civil como concussão, que é quando o servidor público pede alguma vantagem para si relacionada à função, estando ou não em serviço, e contrabando. A Polícia Federal também atua no caso.

 

 

No dia 7 de dezembro a Corregedoria da Polícia Militar informou que prendeu mais cinco PMs. O motivo das prisões, segundo a corporação, é que os militares teriam participação na cobrança do dinheiro para liberar a carga e o motorista.

 

Gravação

Com os suspeitos foram encontrados vários celulares, inclusive o aparelho do caminhoneiro e documentos do veículo. Um dos aparelhos é de um homem que ajudou nas investigações e tinha gravações que revelam como foi a negociação dos R$ 150 mil. A polícia também vai investigá-lo para saber se ele fazia parte da quadrilha de contrabando.

 

Pessoa 1: “Quem abordou mesmo o menino foi o PM, deixaram o trator na estradinha vicinal, pegaram ele e levaram para outro canto. O caminhão ficou lá. Depois eles foram lá e buscaram o caminhão, aí onde eu entrei em contato com o motorista e dois caras veio entrar em contato comigo, num Civic prata, um cara ruivo, de barba ruiva e quem está na jogada lá é os pé preto, Polícia Militar”.

 

Os policiais pareciam ter pressa para finalizar o acordo e entregar o caminhoneiro.

 

Pessoa 1: “Ele falou daqui uma hora você me passa o dinheiro. Aí eu falei você é louco? Como é que em uma hora eu vou arrumar R$ 150 mil, vem mais debaixo esse dinheiro aí, você me dá três, quatro horas. Aí eu falei que até cinco horas eu entregava o dinheiro para eles aqui. Sabe o que ele falou para mim cara? Que se até cinco horas eu não entregar o dinheiro, que eu não preciso entregar o dinheiro mais não. Mano os caras vão roubar nossa mercadoria”.

 

Mas que estava negociando não conseguiu todo o montante exigido e revelou em uma mensagem.

 

Pessoa 1: “Aí eu não falo para os caras que só tô com R$ 30 [mil] eu falo que tô com tudo né?”

Motoristas de Uber são assaltados em Campo Grande

G1-MS

 

Avenida Afonso Pena, em Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/TV Morena)

Dois motoristas de serviços por aplicativo foram assaltados entre a noite de terça-feira (16) e a madrugada de quarta (17), em Campo Grande. Nenhum suspeito pelos crimes foi preso.

 

Segundo informações do boletim de ocorrência, o primeiro roubo foi por volta das 22h30 (de MS). A vítima, de 40 anos, foi encontrada pela Polícia Militar (PM) “fora de si”, “aparentemente sob efeito de alguma substância” e não sabia dizer o nome nem o que tinha acontecido.

 

O motorista retomou consciência, disse o nome, o trabalho, porém não se lembrava do porque do ferimento a facadas na barriga. Ele foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa, fez cirurgia e irá para enfermaria.

 

Testemunhas disseram à polícia que viram a vítima com mais dois homens dentro do carro brigando e trocando socos. Em seguida, viram o motorista caindo no chão e os demais saindo com o veículo.

 

O carro foi encontrado na madrugada, na avenida Guaicurus, abandonado.

 

Outro caso

 

Por volta das 3 horas, outro motorista assaltado, dessa vez no Centro de Campo Grande, na avenida Afonso Pena.

 

O homem de 37 anos falou à polícia que tinha acabado de deixar um cliente e após andar alguns metros, o suspeito entrou no carro, pegou o celular que estava no painel, obrigou a vítima a entregar dinheiro e fugiu.

Quatro pessoas são atropeladas em bar de Campo Grande

Diário Digital

 

Moradores da região não relataram sobre o assunto (Foto - Luciano Muta)

 

Na noite deste domingo, 14 de janeiro, em mais uma acidente com um motorista supostamente embriagado, deixou cerca de quatro pessoas feridas na noite deste ontem (14) próximo ao bar Fly na Capital.

 

Segundo informações preliminares, um veículo em alta velocidade atropelou cerca de três pessoas, ainda não identificadas, deixando uma em estado grave e sendo encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande.

 

O motorista conseguiu fugir e até o momento não foi localizado. Moradores da região não relataram sobre o assunto.

 

Outro caso

 

Nessa madrugada Welison Torres, 26 anos, acabou sendo preso por dirigir de forma perigosa, ameaçando populares da via e tentar fugir da polícia.

 

O suspeito assumiu que teria ingerido bebida alcoólica, mas o exame clínico deu negativo. Ninguém ficou ferido.

 

Polícia abate drone que sobrevoava penitenciária em Dourados

G1 MS

Polícia abate drone que sobrevoava penitenciária em Dourados, MS (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Um drone que sobrevoava a Penitenciária Estadual de Dourados, , foi abatido a tiros por policiais militares e agentes penitenciários. O caso aconteceu neste domingo (14).

 

A suspeita da polícia é que o equipamento fazia o voo na intenção de jogar alguma coisa dentro da unidade de segurança. O susposto controlador fugiu levando um embrulho. Já o aparelho foi apreendido.

 

A polícia quer saber agora o que o drone realmente fazia sobrevoando a PED. A possibilidade de entregar drogas dentro da penitenciária não está descartada, de acordo com os investigadores que acompanham o caso.

Assaltantes que furtaram Conselho Tutelar tomaram sorvete e até levaram brinquedos na Capital

TV Morena

Computadores de duas mesas foram furtados em MS (Foto: Osvaldo Nóbrega/TV Morena)

Os assaltantes que entraram em no Conselho Tutelar do bairro Monte Líbano, em Campo Grande, na madrugada desta quinta-feira (11), se aproveitaram de alimentos que havia no local. Eles comeram o que tinha e ainda tomaram sorvete.

 

Além disso, fizeram um limpa no prédio: furtaram computadores, seis caixas de brinquedos e até luminárias. Os suspeitos reviraram documentos e arrancaram uma cortina. Uma funcionária que chegou para trabalhar foi quem viu o que tinha acontecido.

 

Os ladrões entraram aqui no conselho pulando o muro da casa ao lado, que está vazia para alugar. Eles subiram pelo telhado, desceram pela goiabeira e tiveram acesso ao prédio pela janela após quebrarem o vidro.

 

Segundo funcionários, alguém muito magro entrou pelo buraco feito na janela e abriu a porta com a chave reserva que fica nos armários. Depois do furto, os conselheiros decidiram pedir a troca das chaves e segurança 24 horas.

Avó que torturava menino em ritual de magia negra em Campo Grande é condenada a 16 anos de prisão

G1 MS

 

Avó foi a quarta suspeita presa de torturar menino de 4 anos em Campo Grande (MS) (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo)

A avó do menino de 4 anos torturado em rituais de magia negra, em Campo Grande, até fevereiro de 2016 foi condenada a 16 anos e quatro meses de prisão por tortura, associação criminosa com envolvimento de adolescentes e por dar bebida alcoólica à criança. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Justiça desta terça-feira (9).

 

O caso chegou ao conhecimento da polícia quando o menino foi internado na Santa Casa de Campo Grande com queimaduras no rosto, fratura em um dos braços, ferimentos nos olhos e saco escrotal, além de quadro de desnutrição e anemia importante.

 

A condenada ficou presa durante seis meses quando as agressões foram descobertas. Na época, ela negou que soubesse das agressões e tortura durante rituais de magia negra. Ela conseguiu liberdade condicional e, em fevereiro de 2017, a Justiça cassou o habeas corpus obrigando-a a retornar ao presídio.

 

 

Outros três familiares do menino envolvidos nas sessões de tortura foram julgados e condenados no ano passado. Os tios-avós confessaram a tortura em rituais de magia negra. Eles tinham a guarda-provisória da criança e afirmaram que as agressões ocorriam também fora dos rituais de magia negra.

 

A tia da criança foi condenada a 18 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de 16 dias-multa. O marido dela foi condenado a 17 anos e 5 meses e 10 dias de reclusão e ao pagamento de 16 dias-multa em regime fechado.

 

 

Além deles, o irmão da avó paterna biológica do menino também foi condenado. Ele e a esposa teriam sido os familiares mais próximos interessados na guarda da criança, depois que a avó paterna devolveu a criança à Justiça alegando que não tinha condições de cuidá-la.

 

O irmão da avó paterna, que morava na residência do casal e participava dos rituais, foi condenado a 15 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de 16 dias-multa.

 

Segundo a polícia, os pais biológicos do menino são usuários de droga e o abandonaram. Em depoimento, a tia-avó contou que quis adotar a criança com intenção de utilizá-la em rituais de sacrifício.

 

O menino foi adotado por uma nova família e está bem, mas continua fazendo acompanhamento psicológico para tratar o trauma.

Dupla é presa pela 2ª vez por contrabando de mercadorias ao ser flagrada com cigarros e alho

G1 MS

Dupla estava com 12 sacos de alho importado do Paraguai (Foto: PRF/Divulgação)

Dois homens, de 53 e 56 anos, foram presos por contrabando de mercadorias na BR-463, em Ponta Porã, nesta segunda-feira (8). A dupla foi flagrada com maços de cigarros e sacos de alho. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), essa foi a segunda vez que os suspeitos são presos pelo mesmo motivo.

 

A dupla transportava 4.500 maços de cigarros e 12 volumes com alho importados sem o pagamento do imposto de importação em uma caminhonete. De acordo com a polícia, as mercadorias foram contrabandeadas do Paraguai.

 

Os policiais encontraram as mercadorias ao fiscalizarem o veículo com placas de Nova Andradina (MS). Ao consultar os sistemas, a equipe da PRF constatou que o motorista e o passageiro tinham ocorrências registradas no dia 19 de maio de 2016. Os registros tinham as mesmas características em relação às mercadorias e argumentos.

 

Os suspeitos, o veículo e a carga foram encaminhados à sede da Polícia Federal em Ponta Porã.

Casal é amarrado com fio e fica de joelhos com cabeça no sofá durante assalto

G1 MS

 

Um casal foi amarrado por bandidos na noite de quarta-feira (3) e teve a caminhonete e diversos objetos roubados, no bairro Nova Lima, em Campo Grande. Três suspeitos, de 24, 25 e 29 anos foram presos. Outros dois conseguiram fugir.

 

Um serralheiro de 39 anos estava sentado em uma cadeira na calçada de casa quando foi rendido pelos assaltantes. Ele foi obrigado a entrar na residência e lá os bandidos renderam também a esposa dele, de 56 anos.

 

O casal foi amarrado com fio de extensão e obrigado a ficar de joelhos com a cabeça no sofá. Foram cerca de 20 minutos de momentos de tensão. Os bandidos pegaram televisor, ferro elétrico de passar roupas, aparelho de som, entre outros objetos, colocaram tudo na caminhonete do casal e fugiram.

 

As vítimas se soltaram e acionaram a Polícia Militar. A caminhonete tem rastreador e três dos cinco suspeitos acabaram presos na avenida Júlio de Castilho, região do bairro Santo Amaro. Dois fugiram.

 

O serralheiro disse à polícia que momentos antes do crime viu um grupo de rapazes passando em um carro azul na frente da casa dele obervando o local. O casal falou que suspeita que os bandidos sejam os mesmos que têm a rodado a casa deles a alguns dias.

Crianças e adolescente são ouvidos na 1ª audiência sobre estupro e morte de Kauan em Campo Grande

G1 MS

Kauan 9 anos foi visto pela última vez no dia 25 de junho deste ano (Foto: Reprodução/ TV Morena/Arquivo)

Na primeira audiência sobre o caso de Kauan Andrade dos Santos, de 9 anos, que teria morrido enquanto era estuprado pelo professor de 38 anos, foram ouvidas sete crianças e um adolescente com idades entre 11 e 16 anos. Os depoimentos desta quarta-feira (13) foram realizados na sala especial, onde há o acompanhamento de uma psicóloga.

 

O garoto foi visto pela última vez no dia 25 de junho deste ano, em um bairro a cinco quilômetros de onde morava, em Campo Grande. O acusado foi preso quase um mês depois, no dia 21 de julho. Um adolescente de 14 anos apreendido pela polícia foi quem relatou como o crime teria ocorrido.

 

O advogado de defesa Alessandro Farias disse que o professor nega as acusações.

 

Para a Polícia Civil, Kauan morreu enquanto era estuprado pelo professor, que depois dos abusos forçou os adolescentes a ficarem na casa, esquartejou o corpo e o colocou em um saco preto no porta-malas de seu carro. Depois o acusado teria jogado o saco no rio Anhanduí.

 

 

Além das crianças e do adolescente, o juiz da 7ª Vara Criminal expediu ao todo 20 mandados para vítimas, testemunhas e o acusado. O laudo feito no carro e casa do professor, onde foram encontrados fios de cabelo e marcas de sangue ainda não ficaram prontos.

 

 

Apesar do corpo não ter sido encontrado, o juiz Marcelo Ivo de Oliveira disse que não se pode falar em ausência de materialidade do crime. O trâmite na Justiça segue normalmente e o processo vai depender do depoimento das outras nove vítimas e testemunhas do caso.

 

O professor é acusado de um estupro de vulnerável com resultado morte, destruição ou ocultação de cadáver e desprezar o cadáver. Também é acusado de outros dois estupros de vulnerável, quatro estupros, seis induzimentos à prostituição, além de uma contravenção penal de molestar adolescente.

 

A próxima audiência do caso deve ser realizada no fim de janeiro de 2018.

 

 

 

Justiça nega prisão domiciliar a acusado de matar ex e esconder corpo no sofá em Campo Grande

G1 MS

Homem é acusado de matar jovem e esconder corpo em sofá em 2007, em Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Morena/Arquivo)

A Justiça negou nesta terça-feira (12) o pedido de prisão domiciliar a Eduardo Dias Campos Neto, acusado de matar a ex-mulher e esconder o corpo dentro do sofá em 2007, em Campo Grande. Ele faz tratamento contra um câncer.

 

O desembargador Dorival Moreira dos Santos, relator substituto, considerou os 10 anos que o acusado ficou foragido no Paraguai e só foi preso com a ajuda da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) em agosto deste ano.

 

Em relação ao tratamento médico, Dorival afirmou que o Presídio de Segurança Máxima tem uma ala médica e quando for necessário Neto poderá receber atendimento no hospital com escolta.

 

A defesa argumentou que desde o último dia 21 de setembro, Neto teve uma piora no quadro clínico da doença e precisou ficar internado na Santa Casa. A internação não foi impedimento para o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri realizar audiência no dia 30 de outubro para ouvir o acusado.

 

No depoimento, Neto disse que deu uma chave de braço na ex-companheira Aparecida de Oliveira, de 18 anos, durante uma discussão, mas depois dela ter cuspido na face dele e dito que o pai do filho era outro homem. Ele também disse que escondeu o corpo no sofá-cama para o filho não ver.

 

Antes de morar com Eduardo, a jovem Aparecida de Oliveira vivia com a família, no distrito de Anhanduí, em Campo Grande. Ela era a filha mais nova de dona Maria Iraídes.

 

A professora se lembra que o relacionamento dos dois era conturbado e que o genro sempre foi agressivo por causa de ciúmes. Um dia depois do crime ela chegou a ir até o apartamento onde o corpo da filha estava escondido.

Serial killer é condenado a 29 anos de prisão por tráfico de drogas e exploração sexual em MS

G1 MS

Polícia encontra 8ª ossada em caso de desaparecidos do bairro Danúbio Azul, em Campo Grande (MS) (Foto: Polícia Civil/ Divulgação)

O jardineiro Luiz Alves Martins Filho, conhecido como Nando do Danúbio Azul, foi condenado a 29 anos, 10 meses e 10 dias de prisão por tráfico de drogas e favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente. O juiz Marcelo Ivo de Oliveira, titular da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, ainda o condenou a mil dias-multa.

 

Segundo a denúncia, Nando foi acusado de organizar e participar de orgias regadas a drogas, especialmente pasta base de cocaína, com adolescentes viciados ou usuários de entorpecentes.

 

Na maioria das vezes, o acusado ia de carro procurar os jovens e oferecia drogas em troca dos programas sexuais. Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), Luiz Alves agiria dessa forma desde 2010 e, com o auxílio de outros seis denunciados, teriam cometido o crime, no mínimo, contra 10 menores identificados.

 

Nando do Danúbio Azul negou ter cometido esses crimes, mesmo após testemunho de cerca de 20 pessoas, entre vítimas, testemunhas e acusados.

 

Na avaliação do juiz, não houve provas suficientes contra os outros acusados e ao crime de associação criminosa. Pela exploração sexual, que se deu de forma continuada com cada vítima, Nando foi condenado a 19 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão, que, somados à pena aplicada pelo crime de tráfico de drogas, totalizaram os quase 30 anos.

 

Luiz Alves já tinha sido condenado por atentado violento ao pudor e ainda responde outros processos criminais nas varas do tribunal do júri, onde é acusado de vários homicídios, destruição e ocultação de cadáveres e porte ilegal de armas.

 

Investigação

 

Para a polícia, Nando é responsável pela morte de 16 pessoas. O jardineiro disse que os crimes em série começaram há 5 anos. A primeira ossada foi encontrada no dia 17 de novembro de 2016, durante as investigações de 10 desaparecidos no bairro Danúbio Azul. O local é bem conhecido por Nando e fica ao lado do bairro onde as vítimas sumiram.

 

Das 16 vítimas que Nando assumiu ter matado, a polícia suspeita que ele tenha enterrado 13, sendo que 10 foram localizadas durante as escavações e as outras três podem ter ser sido enterradas em outros locais. As três vítimas restantes foram mortas a tiros e os corpos não foram transportados ou enterrados, segundo a Delegacia Especializada de Homicídios (DEH).

Três homens armados rendem família com bebê de 15 dias e levam R$ 7 mil, celulares e veículos na capital

G1 MS

Uma família ficou trancada no quarto do casal por cerca de 30 minutos até terem certeza de que os três homens armados e rostos tampados tinham deixado a residência em Campo Grande, na manhã deste domingo (19). Além do homem de 65 anos, mulher de 35 anos, também estavam um menino de 3 anos e uma bebê de 15 dias.

 

Conforme o registro policial, a mulher foi até um quarto nos fundos da residência quando viu os três suspeitos que ameaçaram: “onde está o dinheiro? temos a informação que tem dinheiro”. O grupo rendeu ela e as crianças no quarto do casal.

 

Depois de muito insistirem, o homem levou os bandidos até cofre de onde pegaram R$ 7 mil. Em seguida, vasculharam toda a residência e pegaram dois aparelhos celulares, três chaves de veículos e um molho de chaves.

 

O homem foi levado junto à família e foi amarrado com peças de roupa. Os suspeitos trancaram a porta e ordenou que não saíssem porque iriam voltar para levar os veículos. Depois de meia hora o idoso saiu do quarto e tentou contato com a Polícia Militar.

 

O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro.

Traficante é preso pela PM de Dourados com quase 300 papelotes de cocaína

Assessoria

A apreensão é resultado de ação conjunta de Policiais militares da ALI (Agencia Local de Inteligência) com a Rádio Patrulha do 3º BPM(Foto: Divulgação/PM)

Policiais militares da ALI (Agencia Local de Inteligência) em uma ação conjunta com a Rádio Patrulha do 3º BPM, acabaram efetuando a prisão de Kleiton da Silva Pecarini (34), morador na Vila Industrial em Dourados pelo crime de tráfico de drogas.

 

Conforme informações, os policiais da ALI monitoravam Kleiton que já era conhecido no meio policial pela pratica do tráfico de drogas e acabaram visualizando o acusado em uma motoneta Honda C100 Pop de cor amarela com placa de Dourados/MS, transitando pela rua Coronel Noronha e pela suspeita do mesmo estar levando drogas, foi realizada a abordagem com apoio de uma das equipes de Rádio patrulha, sendo localizado no bolso do acusado um invólucro contendo 100 papelotes de cocaína.

 

Questionado ao acusado se teria mais drogas em sua casa, o mesmo acabou confessando que sim, levando os policiais até a rua Fernando Ferrari, próximo a escola Álvaro Brandão na casa que residia e pegou mais dois invólucros contendo mais 182 papelotes de cocaína e entregou aos policiais.

 

Com o acusado foram apreendidos ainda mais de 800 reais em dinheiro, que segundo o acusado já eram produto da venda da cocaína.

 

A droga totalizou 258 gramas.

 

O caso foi registrado como tráfico de drogas no 2º DP.

Colombiano é preso ao ferir e tentar incendiar casa da ex-mulher em MS, diz polícia

G1 MS

Suspeito foi flagrado na residência da ex (Foto: Osvaldo Nóbrega/TV Morena)

Um colombiano de 29 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (16), no bairro Silvia Regina, na capital, após agredir e tentar incendiar a casa da ex-companheira. Alejandro Lpera afirmou à polícia que cometeu o crime por ciúmes. Ele confessa que discutiu e feriu a mulher por não aceitar o fim do relacionamento.

 

Conforme a investigação, o suspeito está em Campo Grande há três anos e mantinha um relacionamento com a vítima, residindo em um imóvel que fica nos fundos da avenida Júlio de Castilho.

 

Em meio a confusão, a moradora saiu na rua para pedir ajuda e encontrou cinco policiais que estavam a pé. Os servidores estavam a caminho de um curso quando o prenderam em flagrante. O homem foi levado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro. No local, foi constatado que a vítima já tinha registrado ocorrência de agressão e ameaça contra o suspeito.

 

Delação revela pagamento de R$ 20 milhões a grupo de André Puccinelli

Mayara Bueno e Viviane Oliveira
Do Campo Grande News

 

Investigadores durante coletiva na PF (Foto: Marcos Ermínio).

 

O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), – preso preventivamente – e o grupo que comandava teria recebido recursos na ordem de R$ 20 milhões oriundos de propina da JBS. É o que revelou o delegado PF (Polícia Federal), Cleo Mazzoti, durante coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (14).

 

Nesta manhã, PF, Controladoria-Geral da União e Receita Federal, deflagram a 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, cujo principal alvo é o ex-governador do Estado.

 

Outros R$ 2 milhões seriam depositados em contas. No entanto, o valor exato será levantado por meio de uma auditoria.

Policiais federais na casa de Puccinelli. (Foto: André Bittar)

 

O delegado afirma que a informação sobre repasse de propina foi dada por Ivanildo da Cunha Miranda em colaboração premiada. Parte do dinheiro teria sido repassado por ele diretamente para o ex-governador. “Fomos procurados por Ivanildo (para delação), que foi operador de 2006 a 2013”, disse Cleo ressaltando que dados passados por ele foram confirmados pela investigação.

 

O operador recebia valores da empresa – pago em troca de benefícios fiscais – e ficava com parte dele, conforme o delegado. “Recebia entre R$ 60 mil e R$ 80 mil. Em 2010, acima de R$ 200 mil”.

 

A delação premiada está na 3ª Vara Federal de Campo Grande sob sigilo, que será retirado para acesso à tarde. Os investigadores afirmam que o operador confessou participação no esquema de propina, portanto, vai responder pelos delitos, independentemente da colaboração com a Justiça. “O acordo de delação coloca que ele recebia valores de propina da JBS e entregava ao senhor Puccinelli em espécie ou em conta que Puccinelli indicava”.

 

André teria recebido, ainda de acordo com a investigação, R$ 20 milhões durante a campanha para o governo estadual referente ao seu segundo mandato.

 

Conforme Cléo, os executivos da JBS “deram todo o caminho”. “Hoje, nas buscas, temos alguns documentos que dão o mesmo caminho. A investigação não sai da linha que está sendo levada desde o início”.

 

Além das prisões, a Justiça decretou seis mandados de condução coercitiva. A reportagem conseguiu os nomes de quatro pessoas que foram levadas para depor na sede da PF (Polícia Federal) nesta 5ª fase da Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama: André Luiz Cance, João Maurício Cance, João Baird e João Alberto Krampe Amorim dos Santos.