sábado, 4 de outubro de 2025

Homenageado na Câmara de Dourados, Emmanuel Marinho oferece Prêmio à mãe

Ao receber o Prêmio Ildefonso Ribeiro da Silva, 12ª Edição/2022, na noite desta segunda-feira (29), o poeta e escritor Emmanuel Marinho, ícone da cultura douradense e sul-mato-grossense, tomou o gesto de “transferir” a homenagem à sua mãe, Regina Giraldi Marinho, “93 anos de uma vida dedicada à paz, ao amor, a caridade, solidariedade, acolhendo pessoas desassistidas, principalmente crianças e idosos”.

São inúmeras atitudes que proporcionaram a Regina várias homenagens, entre elas, no início dos anos 1990, o título de ‘Cidadã da Paz’, reconhecimento da Unesco e Fé Baha´i. O poeta narrou a trajetória da mãe citando várias situações em que se desdobrou para socorrer pessoas doentes e/ou com dificuldades para se alimentar.

“É pela grandeza de minha mãe que estou oferecendo a ela essa homenagem”, falou, pedindo que os vereadores se dediquem a aprovar cada vez mais leis em favor das pessoas mais necessitadas da sociedade, principalmente crianças e idosos. “Eu acredito que só o amor, a educação e a arte podem salvar o mundo”, pontuou Emmanuel, anunciando que pretende, ainda este ano, inaugurar a “casa do amor e da arte”, um espaço público para manifestações culturais e também o acolhimento às pessoas, como tem sido há anos a casa onde vive com sua mãe.

O poeta agradeceu ao poder legislativo pela homenagem e reconhecimento ao seu trabalho, suas obras, e encerrou sua fala declamando poemas do seu mais recente livro.

MENSAGEM

Falando em nome dos demais vereadores, Mauricio Lemes (PSB), presidente da Comissão Permanente de Cultura da Casa de Leis, parabenizou o poeta Emmanuel Marinho pela homenagem e pelo trabalho que realiza pelo município de Dourados, pelo Mato Grosso do Sul e pelo país e afirmou que a mensagem que Emmanuel Marinho traz e leva através de sua música, sua poesia e seus escritos, “tem uma função de denunciar os mandos e desmandos das sociedades, de mostrar aquilo que nós não vemos todos os dias na televisão ou que muitas vezes é impedido de nos ser mostrado”.

“Sempre falo que a arte ela tem a habilidade de a gente levar as palavras, as mensagens, onde apenas a mera palavra não chega. Então, a função que o senhor exerce na sociedade é uma função extremamente importante e que deve ser elogiada, exaltada e valorizada constantemente”, apontou, mencionando o cineasta Glauber Rocha, que revolucionou o cinema nacional que até então era visto como entretenimento e passou a ter a função de mostrar a realidade. “É preciso valorizar a arte como meio de transformação social”.

EMMANUEL MARINHO

Emmanuel Marinho nasceu em Dourados, em 1956. Possui formação acadêmica em Psicologia pela Unip-SP e pós-graduação em Artes Cênicas pela UFRJ. Poeta, ator, educador e psicanalista cultural, compõe poemas, edita-os em livros e os interpreta no teatro e na música. Publicou 9 livros e dois CD´s.

O poeta Emmanuel é membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, pesquisador da Cátedra Unesco de Leitura-PUC Rio e recebeu vários prêmios por sua defesa intransigente dos direitos humanos, assim como por sua atuação junto à comunidade.

Recebeu o Prêmio Marçal de Souza – pela defesa dos povos indígenas, concedido pela Câmara Municipal de Dourados, em 1995, Cidadão da Paz, concedido pela Comunidade Bahá’i do Brasil em 1996, e novamente o Prêmio Marçal de Souza – pela defesa dos direitos humanos, concedido pela Assembleia Legislativa de MS em 1997.

Recebeu também a homenagem do Circuito Cultural Banco do Brasil em 2002, com Heitor Cony, por seu trabalho de literatura; o Prêmio Marco Verde, pelo CD “Teré”, no mesmo ano e, ainda, homenagem dos Correios por seu trabalho a favor da leitura, em 2007. Prêmio Funarte Circulação Literária/2010; Prêmio Rubens Corrêa de Teatro/FCMS/2011 – O Poema Secreto de S.J.; Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2012 – Tudo Porã Por Aqui.

Em 2015 recebeu a outorga de Guardião dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, do Programa das nações unidas/ONU. Em outubro de 2015 foi condecorado no grau de comendador na Ordem Guaicurus do mérito judiciário, pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de MS.

O poeta Emmanuel é uma das maiores referência da cultura sul-mato-grossense. Além de artista é um grande educador, com um histórico de palestras, espetáculos, oficinas, pensando uma educação através da arte. Como se não bastasse o impacto material das obras, o conteúdo de cada uma constitui antológica reunião de poemas em torno de temas sociais, políticos, filosóficos, universais.

Ao tratar de temas do cotidiano, o tratamento poético, às vezes prosaico, atinge uma universalidade tocante, gerando identidade e empatia no leitor. Sua atuação de levar sua poesia às escolas de Dourados e região, privadas, públicas, do centro, da periferia, das aldeias indígenas, vem influenciando gerações e instalou-o na memória cultural da cidade e do estado.

Suas obras são objeto de estudos em diversas universidades do país e leitura indicada para os vestibulares da UFGD, UEMS, UFMS.

O PRÊMIO

O Prêmio Ildefonso Ribeiro da Silva foi instituído pela Câmara de Dourados em 2008 e contempla a produção literária regional e é concedido, uma vez por ano, ao escritor que tem se destacado nesse quesito.

Ildefonso Ribeiro da Silva, pernambucano nascido em 1934, foi membro fundador da Academia Douradense de Letras (Cadeira 04). Professor aposentado após 32 anos, nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Teve inúmeros trabalhos públicos e classificados em concursos de âmbito regional e nacional.

Fonte: Assessoria CMD

Escolas públicas de Dourados recebem peça infantil sobre prevenção contra a Covid-19

O Coronavírus não acabou totalmente e a convivência com a Covid-19 continuará existindo nas próximas gerações. Por isso, sabendo como a ciência e pequenos hábitos são grandes aliados na prevenção desta e de outras doenças, o espetáculo “Ciência para uma Vida Melhor” levará a importante mensagem de conscientização às crianças e adolescentes das escolas do município de Dourados (MS).

O projeto é idealizado e realizado pelo Diverte Teatro Viajante, que fará no município 9 apresentações nos dias 10, 11 e 12 de agosto. Por meio de lei federal de incentivo à cultura, as apresentações contam com o apoio do Ministério do Turismo e da Bayer – multinacional alemã com 157 anos de história e que hoje ocupa o lugar de uma das maiores empresas químicas farmacêuticas do mundo.

O espetáculo 

Dois divertidos cientistas precisam se isolar em seu laboratório por causa de uma doença que se apoderou das rotinas das pessoas: a Covid-19. Durante a peça, eles iniciam um estudo sobre o vírus e, durante essa descoberta, os participantes começam a entender mais sobre a doença, quais são os sintomas e como se prevenir.

O espetáculo mostra para as crianças, além das medidas de prevenção de contágio do Coronavírus, como a ciência é uma grande aliada no combate à pandemia. “Tratar de uma questão séria de forma lúdica, leve, com uma linguagem simples e muita interação, faz com que o tema seja realmente compreendido pelas crianças”, explica o diretor do projeto, Júlio Martinez.

Sobre o projeto Diverte Teatro Viajante

O Projeto consiste em levar o teatro para espaços alternativos como escolas, praças públicas, locais privados de acesso público, entre outros, tornando-os culturalmente aproveitáveis, desenvolvendo programas integrados que permitam o contato, a interação e a participação das crianças com representações ativas através do teatro infantil.

Como principais objetivos, o projeto visa contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o pleno exercício dos direitos culturais, com a realização de espetáculos gratuitos e de estrutura acessível em munícipios em todo o Brasil, a fim de possibilitar à população a incorporação de produtos artísticos em seu cotidiano.

O Projeto está em sua 6ª edição e já alcançou um público de mais de 225.000 pessoas percorrendo o Brasil de norte a sul, levando teatro para crianças que nunca tiveram a oportunidade de vivenciar essa experiência tão essencial para a formação do intelecto.

AGENDA

Data: 10/08
Horários: 10h, 13h e 15h30
Local: Escola Municipal André Anchieta 
Endereço: R. São Paulo, s/n

Data: 11/08
Horários: 10h e 13h
Local: Escola Municipal Avani
Endereço: Av. José Roberto Teixeira, 456- Jardim Flórida l

Data: 11/08
Horários: 15h30
Local: Escola Municipal Manoel Santiago
Endereço: Rua Olinda Pires de Almeida, 3471- Rosa – VI

Data: 12/08
Horários: 08h
Local: Escola Municipal Manoel Santiago
Endereço: Rua Olinda Pires de Almeida, 3471- Rosa – VI

Data: 12/08
Horário: 10h30 e 13h
Local: Escola Municipal Izabel Muzzi
Endereço: R. Maria da Glória, 890 – Vila Industrial

Fonte: Assessoria

 

Projeto Arte na Praça retoma espetáculos que dialogam com a cultura indígena

Após breve intervalo, o Projeto de Extensão Arte na Praça retoma suas atividades no Teatro da Praça da Juventude com o espetáculo para crianças “Travessia”, uma produção do Núcleo Coelhos Mordem, e “Jaity Muro”, do grupo Orendive Teatro Intercultural. As apresentações terão entrada gratuita, sujeitas à lotação do espaço (60 lugares).

“Travessia” será apresentado, pela primeira vez em Dourados, no próximo sábado, 30 de julho, às 16h. A encenação é inspirada na cosmovisão dos povos originários Guarani da terra sem males e narra a jornada de uma mulher pelos territórios fronteiriços do estado de Mato Grosso do Sul. O Núcleo Coelhos Mordem nasceu no ano de 2018 na cidade de Uberlândia/MG e em 2020 passou a realizar ações em Naviraí/MS.

De acordo com os coordenadores do Arte na Praça, “suas práxis voltam-se às poéticas que brotam de Abya Yala (Terra em florescimento) e visam realizar intercâmbios com outras artistas de nosso sul global”. O espetáculo Travessia, de 2021, criado em Naviraí, é um projeto em colaboração e parceria com artistas de Mato Grosso do Sul.

Já no domingo, 07 de agosto, às 19h, o grupo Orendive Teatro Intercultural apresenta o trabalho “Jaity Muro”, que traz para cena as vivências de uma mulher Kaiowá e uma mulher não indígena com a cidade de Dourados. O trabalho estreou em 2018 e, em 2022, a dramaturgia foi publicada em versão bilíngue (português/kaiowá). O grupo é formado por artistas e professoras da cidade de Dourados.

SAIBA MAIS

O Projeto de Extensão Arte na Praça engloba mostra de espetáculos, rodas de conversas e oficinas artísticas, estas últimas voltadas para mulheres jovens e adultas. As atividades estão sendo desenvolvidas desde março de 2022, de forma gratuita, na Praça da Juventude – Estação Cidadania, que fica localizada na rua Costa Rica, 2-108 – Parque das Nações, Dourados – MS.

Até o final do ano, estão previstas, durante a mostra, apresentações dos espetáculos “Estorvos”, com o Coletivo Clandestino; “Des-calço”, com Produções 13; e “35”, com Magenta Produções. Já a segunda temporada de oficinas e rodas de conversa será retomada a partir de 18 de agosto e vai até novembro.

O Projeto é uma realização da UFGD e tem como parceiros a Secretaria Municipal de Cultura de Dourados e coletivos e grupos artísticos da cidade e região.

Fonte: Assessoria

Nesse fim de semana tem Hermanoteu na Terra de Godah em Campo Grande com interpretação em libras

O espetáculo Hermanoteu na Terra de Godah é o mais conhecido da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Em comemoração aos 25 anos a peça será encenada em Campo Grande neste fim de semana com sessões nos dias 18 e 19 de junho, no Teatro Glauce Rocha com uma novidade: uma sessão com intérpretes de LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais.

Criada em 1995, reverenciada pelo público e ainda extremamente atual, essa despretensiosa sátira aos antigos filmes sobre o Antigo Testamento se utiliza de notórios fatos e personagens históricos para fazer humor com o dia a dia da nossa realidade.

Nos palcos, a Cia. tem o orgulho de contar com a luxuosa e divertida participação de Chico Anysio, que interpreta Deus com textos em off.

Como forma de inclusão, a sessão das 20h30 de domingo contará com a participação de duas intérpretes de LIBRAS, para que todos possam participar do espetáculo com acessibilidade garantida, é a primeira vez que uma peça de teatro usa desse recurso em Campo Grande.

Segundo a intérprete Karem Martins, “ Quando o discurso é sobre acessibilidade, nos ocorre que o espaços comuns precisam de rampas, barras de apoio e outras adaptações para pessoas com deficiência físicas, porém, a acessibilidade comunicacional é esquecida e os surdos que precisam do recurso da libras acabam ficando a parte dos eventos com teatro, amostra cultural, cinema e afins. Esta iniciativa é como um “acordar para a cultura surda” , um despertar com olhar de empatia e carinho para a comunidade.”

Sobre Os Melhores do Mundo

Os Melhores do Mundo influenciaram a formação de diversos artistas e grupos teatrais pelo Brasil e, notadamente, têm consolidado uma carreira referencial sem precedentes na história do teatro de humor do país.

Desde 1995 em cartaz, o grupo já percorreu o país inteiro diversas vezes com seu repertório autoral, esteve em Portugal e nos EUA, lançou 3 DVDs de grande repercussão (um deles gravado em Nova Iorque).

Tem ainda incontáveis visualizações na internet, pode ser assistido nas principais plataformas de streaming e contabiliza mais de três milhões de espectadores presenciais.

No dia 12 de fevereiro a Cia. Fez o lançamento nacional de seu primeiro longa-metragem, Hermanoteu – O Filme, coprodução da Fox Internacional e Warner-Bros.

No elenco estão os atores e atrizes Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Ricardo Pipo, Victor Leal e Welder Rodrigues.

SESSÕES 

18 de Junho – Sábado

Sessão Principal: 19h00 – ESGOTADA

Sessão Extra: 21h

19 de Junho – Domingo

Sessão Principal: 18h30 – ESGOTADA

Sessão Extra: 20h30

Cia. Os Melhores do Mundo – “Hermanoteu na Terra de Godah”

Teatro Glauce Rocha

Valores: 2° Lote

Setor A – Fileiras B/F

R$ 140,00 (Inteira) / R$ 70,00 (Meia-entrada)

Setor B – Fileiras G/N

R$ 120,00 (Inteira) / R$ 60,00 (Meia-entrada)

Setor C – Fileiras O/V

R$ 100,00 (Inteira) / R$ 50,00 (Meia-entrada)

VENDAS ON LINE: www.spartaproducoes.com.br

MEIA ENTRADA

– Estudantes (carteirinha, boleto e comprovante de matrícula – qualquer destes comprovantes), professores, idosos (à partir de 60 anos), deficientes físicos e doadores de sangue (apenas com carteirinha).

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos. Menores de 14 só entram acompanhados de um parente maior de idade

Fonte: Assessoria

Bazar da Poesia será reinaugurado na próxima quinta-feira em Dourados

Com o propósito de valorizar a cultura regional, há treze anos atrás, o Poeta Emmanuel Marinho, criou o BAZAR DE POESIA, um espaço cultural de encontros, trocas e saberes. Divulgando e comercializando a arte indígena, trabalhos de artesanatos da região, obras de artistas visuais de Mato Grosso do Sul, assim como obras literárias e outras histórias.

Com o desmantelamento da cultura, ciência e educação no país, o mesmo aconteceu com os aparelhos de cultura, agravado com a chegada da pandemia, o que nos levou a fechar as portas do Bazar de Poesia. A Lei Aldir Blanc, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Dourados, trouxe um respiro para aqueles que vivem da arte e vimos no edital de 2021 a possibilidade de revitalizar esse espaço tão importante para a comunidade douradense, assim como para aqueles que visitam nossa cidade.

A CUIDADORA DE SEMENTES

A reinauguração do Bazar acontece na próxima quinta-feira (26) e contará com uma belíssima exposição de Sonia Giraldi Marinho. Este mais recente trabalho de mãe Sônia (como é carinhosamente chamada), composto de suas mandalas, vem coroar seu extenso e produtivo trabalho artístico. Alia-se à eloquente simbologia das sementes, a simbologia da mandala (que significa “círculo”, em sânscrito, e cuja forma evoca harmonia).

É o fluxo incessante de renascimento através dos mundos, o ciclo da vida que nunca termina. Deste modo, mãe Sônia instaura-se, com este trabalho, como um ser atemporal. Em sua busca incessante (sempre à frente de seu tempo em cada tempo), ela nos ensina que, mesmo na espontânea semeadura da natureza é preciso estar atento, pois, embora pareça, “nada acontece por acaso”…

 

Fonte: Assessoria

Projeto cultural exibirá filmes e desenhos ao ar livre em Campo Grande

Entre os dias 23 a 26 de maio, moradores de Campo Grande poderão apreciar o cinema aberto do projeto itinerante Cine Rodas, instalado em uma carreta com mais de 20 metros. O projeto cultural de classificação livre apresenta filmes e desenhos baseados em temas como inclusão social, sustentabilidade, meio ambiente e tolerância.

No período da tarde acontecem as oficinas de stop motion e as oficinas temáticas com os bolsistas do Programa Cidadania Viva, nas tendas do Mundo Lúdico e Pontes para Cidadania; Mundo dos 17 ODS e Prosa Cidadã e Mundo das Imagens e Vozes Cidadãs, e a partir das 18h30 às sessões gratuitas de cinema.

O Secretário-adjunto de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, destacou a importância do projeto que visa a possibilidade de discutir a cidadania e a participação social.

“A vantagem e proposta desse projeto é primeiro democratizar o acesso à cultura e oportunizar o acesso a todos, porque é o cinema chegando em um bairro bem numeroso, como é a região do Aero Rancho e depois oportunizando gratuitamente que as pessoas possam fazer oficinas, que elas possam assistir a filmes e que elas possam interagir nessa retomada da vida em grupo que a pandemia nos isolou por tanto tempo. Então para nós é um privilégio, é uma honra ter essa parceria, junto com os organizadores do Cine Rodas. Essa experiência sem sombra de dúvidas será um grande divisor, tanto para a comunidade do Aero Rancho, da região, quanto para toda Campo Grande, quanto para as políticas públicas de cidadania e cultura”, pontua.

O primeiro filme a ser exibido na segunda-feira (23), será “A Dama do Rasqueado”, da cineasta sul-mato-grossense e coordenadora do Museu da Imagem e do Som da Fundação de Cultura, Marinete Pinheiro.

Além das sessões de cinema, para as crianças, ainda haverá atividades interativas enquanto aguardam a sessão. Entre elas, livros para colorir, totens de pintura virtual, cruzadinha da prevenção – com o monitoramento de educadores.

“Somos grandes amantes e consumidores de arte. Levar arte e cultura, assim como poder despertar interesse das pessoas pelo processo de criação, é o que nos inspira em todos os nossos projetos”, ressalta Sueli Parisi, produtora responsável pelo projeto Cine Rodas.

Fonte: Portal do MS

ARTE NA PRAÇA: “A vida nos traz presentes inesperados” será apresentado domingo, com entrada gratuita

No próximo domingo, dia 15/05, o Núcleo Cena Viva (Dourados/MS) apresenta o espetáculo “A vida nos traz presentes inesperados” às 19h, no Teatro da Praça da Juventude (Rua Costa Rica, 2-108 – Parque das Nações, Dourados). O trabalho compõe a programação do Projeto de Extensão “Arte na Praça”, promovido pela UFGD. A entrada é gratuita e sujeita à lotação do espaço (60 lugares).

O espetáculo é inspirado nas propostas artísticas do teatro de objetos, uma vertente do teatro contemporâneo cuja principal característica é trazer para a cena objetos comuns do cotidiano, transformando-os em figuras poéticas. O grupo de artistas construiu o trabalho a partir da situação de uma mulher comum, que recebe um presente de seu marido. A imagem desse presente conecta memórias, imaginários, sonhos e alucinações e evoca temas como a violência doméstica, a opressão, o machismo, a passagem do tempo no ambiente privado, as frustrações e a solidão da personagem. O Núcleo Cena Viva atua em Dourados/MS desde 2009 e é formado pelos artistas Vânia Marques e José Parente, que também é professor e pesquisador do curso de Artes Cênicas da UFGD.

O Projeto de Extensão “Arte na Praça” iniciou suas atividades em março, no bairro Parque das Nações, as quais contemplam mostra de espetáculos, rodas de conversa e oficinas artísticas, estas últimas voltadas para mulheres jovens e adultas e para crianças. “A vida nos traz presentes inesperados” é o terceiro espetáculo apresentado de forma gratuita na Praça da Juventude, e para o primeiro semestre ainda está previsto o espetáculo “A pior palhaça do mundo”, no dia 05 de junho, às 17h.

Ainda há vagas para as oficinas artísticas, que são voltadas para mulheres e para crianças, e acontecem todas as quintas-feiras, às 14h30. As oficinas são simultâneas para que mulheres que cuidam de crianças possam participar, deixando suas crianças também numa atividade. Nas oficinas, o foco é a iniciação teatral e também serão promovidas rodas de conversa sobre vários temas. Para as crianças, atividades artísticas e de recreação.

O Projeto é uma realização da UFGD e tem como parceiros a Secretaria Municipal de Cultura de Dourados e os grupos artísticos: Coletivo Clandestino, Núcleo Teatral Isadora, Núcleo Cena Viva e Orendive Teatro Intercultural. Mais informações: artenapracaufgd@gmail.com.

Oficinas para mulheres e oficinas para crianças:

Todas as quintas-feiras, às 14h30, na Praça da Juventude. Participação gratuita.

Espetáculo: A Vida Nos Traz Presentes Inesperados.

Domingo, dia 15/05 – 19h

Teatro da Praça da Juventude.

Entrada gratuita.

Sinopse: Uma mulher comum, anônima, igual a tantas outras, em um espaço praticamente vazio. No dia do seu aniversário de casamento, ela recebe um presente inusitado de seu marido. Sozinha em cena, ela faz um balanço de sua vida enquanto abre o pacote. A partir daí, memória, imaginação, sonhos e alucinações se misturam em uma narrativa não linear, para refletir sobre a condição feminina na sociedade atual. O que é ser mulher no mundo de hoje? Violência doméstica, opressão, machismo, frustrações, solidão e ausência de perspectivas são alguns dos temas visitados pela montagem, que não tem respostas prontas e tampouco apresenta soluções fáceis, mas procura sensibilizar o público em relação a estes temas tão urgentes e preocupantes nos tempos atuais

Produção: Núcleo Cena Viva (Dourados-MS) | Atuação: Vânia Marques | Direção: José Parente | Criação, dramaturgia, figurino e objetos: Vânia Marques e José Parente | Iluminação: Gil Esper | Operação de luz e som: Rodrigo Bento e Bruno Augusto | Fotos: Bruno Augusto e Raique Moura | Edição de vídeo: Cadu Modesto

Fonte: Assessoria UFGD

Projeto LibertArte em parceria com CRAS Indígena realiza oficina e incentiva jovens por meio da Cultura

O artista e professor Henrique Silveira de Sousa, idealizador do projeto LibertArte, em parceria com o CRAS Indígena Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social), está promovendo aulas de oficina de muralismo (grafitti e aerografia) para jovens entre 12 e 24 anos.

Segundo a coordenadora do CRAS Indígena, Marisa Gomes, por meio da proposta, os jovens pintaram as paredes do CRAS. “Essa parceria trouxe ânimo para os jovens que ganharam autonomia e ganho social. Esses projetos são de suma importância para a comunidade indígena, pois envolve os jovens em atividades e ainda profissionaliza”, acredita.

A primeira fase do Projeto LibertArte foi viabilizada pela Semc (Secretaria Municipal de Cultura), por meio da Lei Aldir Blanc. Nesta segunda fase, a parceria é entre o CRAS Indígena, o artista Henrique e o Projeto Ânimo, que foi parceiro na viabilização das tintas para as atividades.

“A ação é graças ao empenho do professor e artista que disponibiliza seu tempo para ensinar os jovens que participam da proposta”, afirma Marisa.

Fonte: Assecom

Últimos dias para inscrição de artistas interessados em participar do Festival América do Sul

Atenção artistas das áreas de Artes Cênicas, Música e Audiovisual: estes são os últimos dias para inscrição para apresentação de shows, espetáculos e exibição de filmes no XVI Festival América do Sul Pantanal – XVI FASP, a ser realizado de 26 a 29 de maio de 2022 na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul (MS).

As inscrições vão até o dia 10 de abril, e podem participar artistas, produtores audiovisuais, grupos ou coletivos residentes no Estado de Mato Grosso do Sul e com atuação artística comprovada de, no mínimo, (02) dois anos nas áreas de Artes Cênicas, Música e Audiovisual. Cada artista poderá inscrever somente 01 (uma) proposta de apresentação.

Serão selecionados 03 (três) espetáculos de Circo; 03 (três) espetáculos de Teatro; 03 (três) espetáculos de Dança, para se apresentar ao ar livre ou em espaços alternativos; 03 (três) shows musicais para o Palco da Integração; 02 (dois) shows musicais instrumentais para o Palco do Moinho Cultural; 05 (cinco) shows musicais para apresentação no Circuito Comunidade (apresentações em bairros); 04 (quatro) shows musicais para o Palco Rio Paraguai; 05 (cinco) filmes de curta metragem, com tempo de duração de até 25 minutos cada, Nos gêneros: ficção, documentário, animação ou experimental e 04 (quatro) filmes de média ou longa metragem a partir de 25 minutos, nos gêneros: ficção, documentário, animação ou experimental.

As inscrições deverão ser realizadas, por meio do formulário Google nos seguintes endereços:

Artes cênicas: https://forms.gle/Qg4kbgtzRvfZiyHC6
Música: https://forms.gle/Vg2FgthriAqzL2vS9
Audiovisual: https://forms.gle/JKY48ALU18cnQTke7

No ato de inscrição os proponentes deverão inserir as informações exigidas no formulário e encaminhar juntamente a documentação exigida, não sendo admitidas alterações ou complementações na proposta, após o envio da inscrição, sob pena de desclassificação.

As propostas serão analisadas por Comissão Especial de Seleção específica para cada área artística, nomeadas por ato do Diretor Presidente da FCMS, por delegação de competência do Secretário de Estado de Cidadania e Cultura, composta por, no mínimo, seis membros, sendo 3 (três) titulares e 3 (três) suplentes, Só serão classificadas as propostas que atingirem no mínimo 70 pontos.

Serão pagos a título de cachê os seguintes valores brutos, após a execução dos serviços:

ARTES CÊNICAS

(circo, teatro e dança): R$ 7.000,00 (sete mil reais);

1) R$ 12.000,00 (doze mil reais) para show no Palco da Integração;

2) R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para o show no Circuito Comunidade;

3) R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para as apresentações no Palco Moinho Cultural e;

4) R$ 7.000,00 (sete mil reais) para o Palco Rio Paraguai.

AUDIOVISUAL:

1) R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais) para curta metragem e

2) R$ 3.500,00 (Três mil e quinhentos reais) para média ou longa metragem.

O cronograma das atividades decorrentes deste Regulamento de Seleção é o que segue abaixo, podendo ser alterado conforme interesse/ou necessidade da FCMS, sem prévio aviso, mas que será publicado no Diário Oficial de MS:

ATIVIDADE/DATA

Publicação e divulgação do Edital no DOEMS

25/02/2022- Recebimento das Inscrições

10/04/2022 – Publicação do Resultado Prévio da Seleção

02/05/2022 – Previsão para publicação do resultado final da seleção e despacho da Diretor Presidente convocando para entrega da documentação complementar para contratação

05/05/2022 – Prazo para entrega de documentos para contratação

11/05/2022 – Publicação do despacho de homologação e adjudicação da licitação e resultado

13/05/2022 – Ficará sob a responsabilidade da FCMS o transporte no trecho Campo Grande/Corumbá/Campo Grande do artista/grupo/coletivo, assim como da equipe técnica que constar na ficha de inscrição, assim como pela hospedagem e alimentação em Corumbá/MS, e pelo transporte até o local da apresentação no XVI FASP e designar equipe de produção para acompanhamento de todas as apresentações a serem realizadas.

Quaisquer esclarecimentos e informações complementares sobre este Edital poderão ser obtidas pelos telefones (67) 3316-9110, 3316-9171,3316-9169 e 3316-9173, das 7h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min.

Fonte: Portal do MS

Casulo apresenta curta-metragem Cativo neste sábado em Dourados

Amantes do audiovisual tem programa garantido nesta noite (12) em Dourados. O Espaço Casulo abre as portas para a primeira exibição do curta-metragem Cativo, projeto idealizado e dirigido por Albano Pimenta.

O curta é uma adaptação do conto literário “A Armadilha”, de Murilo Rubião, um expoente do gênero literário fantástico e foi realizado com recurso da Fundação de Cultura de MS (FCMS), via edital publicado pelo Museu da Imagem e do Som (MIS) de incentivo à realização de curta-metragem. A entrada é gratuita.

A casa abre às 18h e, além da exibição de Cativo, a noite marca ainda a inauguração do Alecrim & Mel Bistrô. Antes da exibição de Cativo, o professor do curso de letras da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Paulo Custódio de Oliveira, que pesquisa as relações interartes, fará uma breve introdução e abordará a relação que o curta-metragem tem com a literatura. A programação fecha com um pocket show com o grupo Trio de Última com Pimenta.

Diálogo entre gêneros

A sinopse de Cativo apresenta o jovem Alexandre que desperta de um cochilo em uma viagem como carona e subitamente pede para descer, convicto de que aquele é o lugar que estava procurando há tempos. Depois de uma longa caminhada, em meio a reflexões, Alexandre chega ao seu algoz e inicia um duelo cheio de diálogos enigmáticos.

No elenco, Vinnie Oliveira e José Parente. O primeiro formado em Artes Cênicas e o segundo professor no mesmo curso, na UFGD. O curta conta ainda com participação de Vânia Marques.

De acordo com Albano Pimenta, a produção é uma soma de referências que torna possível a adaptação entre literatura e cinema. “O curta busca dialogar com o gênero literário, tomando como referências estilos cinematográficos como o expressionismo alemão, o surrealismo e o faroeste ao explorar o cenário rural da região”, resume o cineasta.

Esse é o segundo projeto de Pimenta voltado ao audiovisual. Em 2017, ele organizou o “Filma Aê”, também apoiado pela Fundação de Cultura de MS. O projeto oferecia oficinas em escolas públicas da região da Grande Dourados e visava fomentar o interesse dos jovens por filmes no formato de curta-metragem, assim como estimular o interesse em realizá-los.

Fonte: Assessoria

FCMS publica edital do Fundo de Investimentos Culturais de MS 2021

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) publicou no diário oficial de hoje (17.12), o edital do Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul – FIC/MS – 2021, que abre inscrições para apresentação de projetos culturais no período de 20.12.2021 a 17.02.2022.

Este edital visa contemplar a produção cultural sul-mato-grossense, fomentando a criação e a difusão da produção artística em sua diversidade de manifestações, com prioridade para a formação e a circulação de bens culturais por todas as regiões do Estado de Mato Grosso do Sul, como forma de ampliar o acesso à formação de novos públicos e garantir o pleno exercício dos direitos culturais. O valor dos recursos para este edital será de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).

Para o presidente da FCMS, Gustavo Castelo Cegonha, “Estamos muito felizes por efetivar os repasses financeiros do FIC 2019 e agora conforme nosso planejamento, estamos lançando o FIC 2021. Nós sabemos da importância desse edital, que tem como objetivo a valorização e a difusão das manifestações artístico-culturais de todo estado de Mato Grosso do Sul, FIC 2021, participem”.

Podem concorrer ao edital pessoas físicas, com efetiva atuação na área cultural (artistas, produtores culturais, técnicos da área cultural, etc.) e pessoas jurídicas de direito público ou privado, de natureza cultural, sem fins lucrativos. O valor total dos recursos será dividido em duas linhas de apoio:

_R$ 6.400.000,00 (Seis milhões e quatrocentos mil reais) – pessoas físicas e pessoas jurídicas de direito privado de natureza cultural sem fins lucrativos;

_R$ 1.600.000,00 (Um milhão e seiscentos mil reais) – pessoas jurídicas de direito público, ou seja, prefeituras ou órgãos municipais de cultura do Estado de Mato Grosso do Sul.

O valor máximo por projeto será de R$ 250.000,00 (Duzentos e cinquenta mil reais) e cada proponente poderá inscrever somente um projeto. Os projetos deverão ser encaminhados ao FIC/MS por via postal, carta com aviso de recebimento (AR) ou por SEDEX, com aviso de recebimento (AR). As inscrições devem ser apresentadas em formulário padrão, conforme modelo estabelecido pela FCMS-FIC/MS e disponível no site www.fundacaodecultura.ms.gov.br

Serão contemplados projetos nas áreas de Artes Cênicas (Teatro, Dança, Circo, Ópera); Artes Visuais (Plásticas, Gráficas, Fotografia, Mídias Digitais, Assemblage, Grafite, Video Arte); Design E Moda; Audiovisual; Artesanato; Livro, Leitura, Escrita, Literatura; Música; Patrimônio Cultural; Museus, Arquivos E Bibliotecas; Folclore, Cultura Popular; Capoeira; Gastronomia e Projetos de qualquer área cultural deste edital para aquisição de bem permanente e locação de espaço.

O titular da Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura (Secic), João César Mattogrosso, ressalta que os recursos são garantias do Governo MS para valorização do setor cultural. “Dentro do pacote de retomada para fomentar a cultura em nosso Estado os editais do FIC 2021 e 2022 foram assegurados pelo Governador Reinaldo Azambuja. Para nós é uma grande satisfação saber que os trabalhadores da cultura estão sendo contemplados positivamente por meio desses investimentos”, destaca.

Mais informações podem ser obtidas no telefone 3316-9325.

Fonte: Portal do MS

Sábado e domingo têm o experimento cênico online ‘Cemitério Vertical’, com Rebecca Loise

12 artistas criam a partir de provocações de Eric Lenate e dos pensamentos de Mbembe e Foucault. Neste fim de semana, 31/07 e 01/08, sábado e domingo, Cemitério Vertical, experimento ceno-expressivo virtual, tem temporada via streaming com ingressos à venda no @sympla. Sempre às 20 horas (Horário de Brasília) – 19 horas (MS).

Com dramaturgia assinada pelo grupo e direção assinada por Eric Lenate, os 12 solos foram criados a partir do estudo e análise da obra do filósofo, teórico político, historiador e intelectual camaronês Achille Mbembe, e o consequente estabelecimento de correlações com o Brasil atual.

No elenco está a atriz e psicanalista Rebecca Loise.

“COLAPSO: método de extermínio da vida anímica ou Câmara de Gás Light” é título do solo onde a psicóloga, psicanalista e atriz douradense Rebecca Loise encena uma mulher analista, psicoterapeuta e pesquisadora que está perscrutando a sua dor, escutando as dores de seus analisantes, tentando ter voz em seu relacionamento, trabalhando on-line e enclausurada na pandemia. O solo abre com a seguinte fala:

“Tô com uma… uma sensação de quem recebeu uma facada nas costas. É uma dor perto da escápula. Eu pesquisei no google. Você sabe, não é? Eu não posso, nem devo, visitar um médico nesse cenário. É como se fosse uma dor de dentro pra fora. Eu li que entre meu músculo e osso tem o tendão supraespinhal. Acho que a dor é ali. Sabe uma faca rasgando? Arde e é… fundo. (Respira) Como que eu faço pra manter a postura do meu ombro e da minha espinha dorsal p’ra trabalhar on-line durante oito horas? Como que eu faço para suportar o peso da minha cabeça em cima da minha espinha dorsal? Eu fico sentada, durante oito horas, sem ter p’ra onde ir. Reparei que se eu tossir, dói. E o pior é que se eu rir, também dói. Se bem que eu não tenho encontrado tantos motivos p’ra rir. E definitivamente não tô em condições de parar de trabalhar, nem posso… Você sabe bem como é trabalhar com a dor humana. É dor p´ra todos os lados… ´Tô pensando aqui…acho que a única coisa que me resta é tocar um tango argentino… Um minutinho.”

INGRESSOS PELO SYMPLA. – Link: https://www.sympla.com.br/produtor/inboxcultural

Elenco e dramaturgia:
@jupoggi
@eupalomaalecrim
@castellopaulo1
@diego.lima89
@rebecca.loise
@mariaeduardapecego
@mariaamelialonardoni
@luispaulon_
@oviniciusaguiar
@re_izepp
@lorenagarrido
@monicambf

Direção:
@eric_lenate

Assistência de direção:
@vitorjulian_

Assessoria de Imprensa:
@adrianadrixmonteiro @oficiodasletrascomunicacao

Apoio de Comunicação: @bossacomunicacao

Produção:
@lecrozara

Direção de Produção:
@juliaribeiro
@kauetelloli

Realização:
@inboxcultural

Parceria:
Sociedade Líquida – @eric_lenate e @leonardopimenteldaniel

 

Fonte: Folha de Dourados

Professor da UFGD lança livro sobre a importância da História Oral como valorização da memória

Inaugurando no Brasil o conceito que dá nome à obra, o livro “Memórias e Narrativas: História Oral Aplicada” foi lançado em 2020 com o objetivo de favorecer a discussão sobre memória de expressão oral em diferenciação de memória de expressão escrita, revendo a metodologia da História Oral adotada até o presente momento no país.

Como coautor, o docente da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Leandro Seawright, atua junto a um dos pioneiros da moderna História Oral no Brasil, o professor José Carlos Sebe Bom Meihy, atual coordenador do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo (NEHO-USP).

“Chegamos em um momento de devolver ao público uma história oral que possa produzir, na medida da memória desse público, uma narrativa efetiva, de mobilização da sociedade, então, revimos toda a metodologia que ele construiu, inaugurando, assim, no Brasil, o que estamos chamando de História Oral Aplicada”, diz Leandro, referindo-se aos métodos desenvolvidos pelo professor José Carlos.

Em sua apresentação, o livro traz um pouco do conceito presente na História Oral que é o de “memória de expressão oral”: “é mais que reportagem, mais do que geração de novas pautas de debate e muito mais do que diagnóstico social. É sempre sondagem profunda, reflexão sobre o que é retido e reelaborado na intimidade da memória, substância que se projeta no diálogo entre partes interessadas na busca por entendimentos […]”.

Leandro, que é doutor em História Social pela USP e, atualmente, ministra aulas nos cursos de graduação e pós-graduação em História da UFGD, explica que há poucas décadas seria inusitado, no Brasil, se falar em analisar as histórias das pessoas, ou seja, a oitiva, a transcrição e a transcriação de relatos pessoais não eram levadas em conta quando da construção da história, em si.

“Mas, e se pudéssemos ouvir e analisar as histórias por meio de quem vivenciou experiências traumáticas como catástrofes naturais, ditaduras, pandemias, entre outros eventos ou fenômenos sociais? Interessam as memórias de todas as pessoas, desde os idosos até os jovens ou as crianças, além das mais variadas comunidades. História Oral é terreno comum, democrático, e, por isso, desde que bem tratada, volta-se para um estatuto próprio de operações e motivações sociais que instruem a proposta”, esclarece.

capa do livro

HISTÓRIA ORAL APLICADA

De acordo com o docente, fala-se em História Oral Aplicada em função de sua inclinação para o refinamento teórico-metodológico, ao mesmo tempo em que prioriza a linguagem em sentido amplo e, por conseguinte, a língua das pessoas comuns, seus modos de vida, seus pensamentos ou expressões autônomas. “História Oral Aplicada não é matéria exclusiva de historiadores, mas de pedagogos, sociólogos, filósofos, juristas, psicólogos, profissionais de saúde, entre outros públicos acadêmicos e não acadêmicos”, sugere.

Por meio de entrevistas específicas, a História Oral Aplicada qualifica a função dos trabalhos nos quais é empregada. O professor ilustra: “atualmente, as pesquisas em História Oral são as mais diversas. Dois de meus orientandos, por exemplo, estudam as questões indígenas. Um deles se propôs a ouvir as narrativas de famílias afetadas com o fenômeno do suicídio entre os povos originários e, o outro, que é da etnia Guarani, estuda as memórias de Porto Lindo. Há, ainda, pesquisas sobre as várias formas de violência, xenofobia, ditaduras e outras feições antidemocráticas. Destacam-se estudos com quilombos e pessoas atingidas por catástrofes naturais”, cita.

Leandro enfatiza que a memória “por escrito” percorre caminhos próprios paralelos, diferentes da “pronunciada verbalmente”. Ou seja, não se tratam de duas memórias distintas, mas que possuem autonomias expressivas próprias. Com a nova obra, portanto, o que os autores buscam é argumentar em favor de uma forma de produção de documentos, indicando critérios para formulações da expressão da memória falada, gravada, materializada do oral para o escrito e disposta ao público.

Gostou da temática? O livro foi lançado pela Editora Contexto e pode ser adquirido pelo link https://www.editoracontexto.com.br/produto/memorias-e-narrativas-historia-oral-aplicada/3210268.

 

Fonte: Assessoria

Poeta douradense representará MS no Encontro de Escritores do Mercosul

Assessoria CMD

 

Alan Guedes e Lia Nogueira durante reunião com Marcos Coelho (Foto: Filipe Prado)

 

O poeta douradense Marcos Coelho Cardoso vai representar o Mato Grosso do Sul no XVII Encontro de Escritores do Mercosul, que acontecerá na capital do Paraguai, Assunção, entre os dias 27 a 29 de junho, com uma programação paralela também na cidade de Yguarón, departamento de Paraguari.

 

O evento acontece como parte das celebrações do Ano Internacional das Línguas Indígenas, como informou o poeta na audiência que manteve na manhã desta quinta-feira (30), com o presidente da Câmara de Dourados, vereador Alan Guedes (DEM). “Cumprimos uma jornada além fronteiras, operando em um universo de irmanamento entre as ações que vai além do eixo econômico para um eixo cultural de efeito duradouro e promissor”, disse Marcos Coelho.

 

Marcos Coelho acaba de retornar da Bolívia onde participou, neste mês, na comunidade de Betanzos, em Potosí, do Festival Nacional de La Papa, com a exposição de mais de 650 variedades alimentares, organizado pela Universidade Autônoma ‘Tomás Frias’, em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), de quem recebeu o reconhecimento de “poeta da cultura da paz”.

 

“É sempre significativa a presença do nosso escritor em eventos de caráter internacional, levando o nome de Dourados e a cultura de Mato Grosso do Sul para, realmente, além fronteiras”, disse o presidente da Câmara. Alan Guedes ainda citou os esforços individuais de Marcos Coelho, e da ADL (Academia Douradense de Letras), na realização do Flid (Festival Internacional Literário de Dourados), evento que “só contribui para fortalecer a construção e consolidação de ações continuadas de literatura e leitura no âmbito de integração com os países que compõem o Mercosul”.

 

A vereadora Lia Nogueira (PR) também participou da reunião com o poeta Marcos Coelho.

Inscrições para II Festival de Graffiti da UFGD terminam na próxima semana

Assessoria

 

O evento é uma realização da Coordenadoria de Cultura da PROEX/UFGD (Foto - divulgação)

 

As inscrições para a segunda edição do Festival de Graffiti da UFGD terminam na próxima semana, dia 22 de junho. Este ano, as intervenções acontecem no dia 11 de agosto e vão dar cara nova à fachada da Moradia Estudantil.

 

Os participantes deverão apresentar projetos artísticos dentro do tema “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 04 da ONU: Educação de Qualidade”. Os projetos serão selecionados em três categorias: “Jovens Artistas” (15 metros de comprimento) contemplando até três projetos, “Artistas Individuais ou Coletivos” (23 metros de comprimento) também contemplando até três projetos e “Artistas Profissionais Individuais ou Coletivos” (9 metros x 12 metros) contemplando um projeto. O proponente deverá ser maior de 18 anos e as premiações serão de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil, conforme a categoria.

 

O formulário de inscrição pode ser acessado e baixado pelo endereço: http://portal.ufgd.edu.br/editais e a proposta deve ser enviada para o e-mail: culturaufgd@gmail.com. Mais informações podem ser obtidas na Coordenadoria de Cultura pelo telefone (67) 3410-2872 ou pelo e-mail: cultura@ufgd.edu.br.

 

O evento é uma realização da Coordenadoria de Cultura da PROEX/UFGD sob a coordenação da professora doutora Gicelma Chacarosqui.

 

Acesse o edital completo pelo link: http://files.ufgd.edu.br/arquivos/editais/78/PROEX/Edital%20PROEX.PRAD%2009.2018%20Graffiti%20-%20Moradia%20Estudantil.pdf.