segunda-feira, 13 de maio de 2024

OAB empossa hoje novo presidente em Dourados

RAFAEL HENRIQUE

Diário MS

 

Membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB em visita ao Diário MS (Foto - Vanderlei Aguiar)

 

O advogado Fernando Duque Estrada toma posse hoje na presidência da 4ª Subseção da OAB (Ordem dos Advogados Brasil). A cerimônia de posse será no Teatro Municipal de Dourados às 19h. Duque Estrada foi eleito no ano passado com a promessa de aproximar a entidade dos advogados e aumentar a representatividade. Ele fica à frente da OAB até 2018. A 4° Subseção representa advogados de Dourados e de Itaporã.

 

Anteontem, advogados que compõem a Comissão de Direitos Humanos visitaram o Diário MS para formalizar o convite e apresentar um pouco do projeto de trabalho para este mandato. O presidente da Comissão, Osmar Blanco, explicou como irá trabalhar junto com os outros nove membros da comissão.

 

“Nós fazemos visitas em diversos locais para detectar problemas que afetam diretamente as pessoas. Portanto, iremos passar por hospitais e unidades de saúde para detectar os problemas da falta de leitos, de cirurgias, falta de atendimentos, epidemia e faltas de vacina”, explica.

Presidente da 4ª Subseção da OAB, Fernando Duque Estrada, será empossado hoje em solenidade no Teatro Municipal (Foto - João Pires)

 

De acordo com ele, após todas as visitas é feito um relatório que posteriormente é enviado aos órgãos competentes cobrando a solução para os problemas.

 

Este trabalho é feito também em escolas públicas para detectar os problemas que podem prejudicar direta ou indiretamente os profissionais e os estudantes. A comissão também tem o papel de fiscalizar os órgãos de segurança pública, cobrando melhorias para a população.

 

O cidadão pode ajudar nesta fiscalização também. De acordo com Blanco, a pessoa que ver alguma irregularidade em escolas, falta de segurança ou de atendimento em alguma unidade de saúde, deve procurar a OAB para formalizar a denúncia.

 

“Estamos prontos e à disposição para atender a população. Todos podem e devem fazer as denúncias para nos ajudar na nossa fiscalização. Todos que sentirem necessidade e tiverem direitos violados podem procurar a OAB, pois este é um trabalho de contribuição à sociedade e totalmente gratuito”, acrescenta. O horário de funcionamento é das 8h às 18h de segunda a sexta-feira.

 

“Nós vamos continuar os trabalhos que estão sendo bem feitos e aos poucos ampliar e colocar em prática os nossos projetos novos. Tivemos um presidente muito atuante. O momento agora é de conversamos para que eu possa conhecer os detalhes da administração e colocar em prática os projetos que idealizamos”, afirmou Fernando Duque Estrada ao Diário MS.

RIO BRILHANTE: Primeira parcela do IPTU 2016 vence nesta Sexta-feira

Assessoria

 

A Prefeitura de Rio Brilhante informa que após serem entregues os carnês do Imposto Predial e Territorial Urbano do exercício 2016 nos bairros e na área central de nossa cidade no início deste mês a primeira parcela vence nesta sexta-feira, dia 11.

 

O gerente de Administração Tributaria Hebert Flores Machado ressaltou que este ano os vencimentos do imposto são: Cota Única dia 11/03 com 20% de desconto para pagamento à vista e pagamento parcelado em quatro parcelas com desconto de 5% por parcela vencendo nos dias 11/03, 12/05, 12/07 e 12/09.

 

Os contribuintes que não receberam seus carnês até o mês de fevereiro deverão procurar o Setor de Tributação para retirada do carnê ou acessar o site da Prefeitura já que este ano a novidade é a impressão do IPTU como outras guias diversas relacionadas a tributos pela internet usando o numero CPF/CNPJ, código do contribuinte ou código do imóvel.

 

O pagamento poderá ser feito nos seguintes locais: Banco do Brasil, Correios, Banco Bradesco (caixas eletrônicos), Bradesco Expresso, Caixa Econômica Federal, Casa Lotérica e Sicredi. Para impressão Acesse: www.riobrilhante.ms.gov.br no link “Serviço ao Cidadão”.

 

O prefeito Sidney Foroni ressaltou a importância de estar em dia com o IPTU, pois é esse imposto que é uma das principais fontes de renda do município, com essa arrecadação a Prefeitura tem a possibilidade de investir em diversos setores como na saúde, educação, limpeza pública, e outras áreas de atuação.

 

Movimento Reaja Brasil intensifica atividades para o dia 13 de março em Campo Grande

Assessoria

 

Só neste final de semana foram adesivados 4mil veículos, segundo a organização (Foto - Divulgação)

 

Nesta semana que antecede o protesto que acontecerá em todo o Brasil, o movimento Reaja Brasil em Campo Grande organizou uma agenda extensa para convidar a população a participar no dia 13 de março. Com um grupo de mais de 100 pessoas diretamente envolvidas, serão promovidas adesivagens em 10 pontos estratégicos da cidade.

 

A organização prevê mais de 50 mil participantes no domingo na praça do Rádio. “As pessoas estão engajadas no movimento e com vontade de sair nas ruas protestar contra a corrupção e tanta roubalheira que está acontecendo em nosso país. Nossa manifestação é pacífica, tem todas as autorizações e conta com apoio da polícia para garantir toda segurança., Está em nossas mãos cobrar uma solução. Amamos nossa pátria. O povo cansou”, afirmou Carmem Morais.

 

Só neste final de semana foram adesivados 4mil veículos nos dois dias de atividades realizadas pelo movimento. No sábado voluntários se concentraram no avenida Mato Grosso com a rua Bahia e no domingo em frente ao shopping Campo Grande.

 

Para amanhã, dia 10 de março, está programada uma coletiva de imprensa às 09 horas no Centro de Eventos Albano Franco.

 

O Reaja Brasil é formado por grupos de voluntários que fazem parte do Pátria Livre e Movimento Democrático Pró Impeachment. Para este dia 13 de março vários parceiros aderiram a causa e entraram no movimento: FIEMS, FECOMÉRCIO, Força sindical (com 42 sindicatos), Maçonaria: Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Mato Grosso do Sul e Grande Loja do Mato Grosso do Sul), ACRISSUL, ABRASEL, Associação Veredas da Fé, Moto Clube Bodes do Asfalto, Sindicato dos taxistas de Campo Grande e Sindicato Rural de Campo Grande.

 

Confira a programação das adesivagens:

 

Quarta das 17 às19h

 

Av. Cônsul Assaf Trad em frente a Havan

Av. Afonso Pena x Av. Duque de Caxias

Av. Afonso Pena x Av. Via Parque

 

Quinta das 17 às19h

 

Trevo Imbirussu

Av. Via Parque x Av. Mato Grosso

Av. Ricardo Brandão x R. Joaquim Murtinho

 

Sexta das 17 às19h

 

Av. Tamandaré x Euler de Azevedo

R. Joaquim Murtinho (em frente Extra Tiradentes)

Av. Ceará x Av. Mato Grosso

 

Sábado das 9 às12h

 

Av. Afonso Pena x 14 de Julho

 

Domingo

 

Esquenta a partir de 14h na Praça do Rádio.

16h Início passeata ar o posto Tereré.

 

 

Índios invadem cinco propriedades em Dourados

Hélio Freitas

Campo Grande News

 

Índios montam barraco nos fundos de sítio invadido em Dourados (Foto: Eliel Oliveira)

Proprietários de pequenos sítios localizados na região norte de Dourados, a 233 km de Campo Grande, estão vivendo em clima de terror desde a noite de sábado, quando índios guarani-kaiowá começaram a invadir as propriedades e expulsar os moradores.

 

Pelo menos cinco sítios nas margens do anel viário norte, nos arredores da reserva indígena local, já foram ocupados e os moradores denunciam que mais índios estão chegando de aldeias da região. É a segunda invasão indígena naquela região da cidade, já que existe outro grupo acampado em uma área nos fundos do residencial Monte Carlo.

 

Proprietários ouvidos pelo Campo Grande News relatam momentos de medo e apreensão com a presença de índios armados com facões e ameaçando colocar fogo nas propriedades. Alguns se identificam, mas outros pedem para não ter o nome divulgado, temendo retaliações.

 

ONGs por trás – “Os líderes da invasão, segundo se sabe, são Lucas Paiva, Ramon Machado, Catalino, Veron e Dirce Veron. Fala-se aqui na região que existem ONGs internacionais por trás dessas invasões. Já começamos a acreditar, pois eles estão sendo sustentados financeiramente por alguém. Chegam em grandes carros e estão dispostos a tudo, inclusive há comentários que tais ONGs estariam dispostas até a pagar pelas propriedades, para que proprietários saem das áreas de vez”, afirmou ao Campo Grande News o filho de uma das proprietárias. Ele pediu para seu nome não ser divulgado.

 

“Temos uma propriedade no local com mais de 50 anos, que pertencia a meu avô, já falecido, que ficou para os filhos. Os índios citam estudos de antropólogos e dizem que na década de 60 essas terras pertenciam a eles e que foram expulsos do local. Essa história ‘não bate’, pois meus avós na época citada já tinham comprado a terra de terceiros. Todas as áreas são escrituradas e legalizadas”, conta o herdeiro de um dos sítios.

 

Descaso – O homem afirma que os proprietários estão “indignados” com o descaso do governo e dos órgãos policiais. “Eles vão invadindo as áreas e ninguém faz nada. A Polícia Federal empurra para a Polícia Militar, que empurra para a Polícia Federal e ninguém quer mexer”.

 

Segundo ele, os moradores temem pela integridade física das famílias, “pois todos são cidadãos de bem com filhos e estão sendo ameaçados. A casa de uma propriedade já foi invadida e toda depredada”.

 

Ameaça de novas invasões – Segundo o depoimento do morador, o clima é tenso, já que os índios ameaçam ampliar as invasões. “No fundo do sítio da minha mãe já tem uns dez barracos e eles falam que vão invadir todo anel viário norte de Dourados. Os proprietários registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil, fizemos uma representação ao Ministério Público Federal e comunicamos à Polícia Federal e à Polícia Militar. Estamos reunindo documentos para entrar na Justiça Federal com pedido de reintegração de posse”.

 

O morador, que é servidor público, se revolta com a falta de interesse dos órgãos do governo federal em atuar no caso. “Ninguém do governo federal de manifesta. Uma vergonha este país, ninguém toma de providência”.

 

Rondas – O comandante da Polícia Militar em Dourados, tenente-coronel Carlos Silva, informou que viaturas fazem rondas próximas ao local das invasões, mas diz que a corporação não pode agir sem ordem judicial.

 

Ele confirmou que a situação é tensa no local e disse que os índios chegaram a ameaçar moradores e policiais. “A situação é muito tensa. Os índios estão armados com facões, foices e outros objetos. Ameaçaram os proprietários e até as nossas equipes”.

 

O coordenador regional da Funai, Vander Nishijima, foi procurado pelo Campo Grande News para falar sobre as invasões. Ele pediu que as perguntas fossem encaminhadas por e-mail, mas até a publicação da reportagem não tinha enviado as respostas. A Polícia Federal em Dourados também foi procurada, mas não se manifestou.

 

Safra 2015/16 de soja pode ser menor que a do ano passado devido às chuvas

Assessoria

 

No sul do Estado, que representa 60% da área total de MS, apenas 57,3% da área já foi colhida (Foto - Divulgação)

Além de não alcançar a previsão de 7,4 milhões de toneladas esperadas para este ano, a safra 2015/2016 de soja pode não chegar nem mesmo ao índice registrado no ciclo passado no Estado, que foi de 7 milhões de toneladas. Segundo a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), existem talhões, que são as áreas que formam uma mesma propriedade, com 100% de perda do montante de grãos colhidos devido às chuvas.

 

“De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, a situação é preocupante e deixa os produtores rurais em estado de alerta. “No último levantamento do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul) não constam os prejuízos gerados nos últimos dias, mas nossos técnicos estão em campo avaliando a situação atual e nos próximos dias teremos dados atualizados. O que sabemos é que existem grandes prejuízos nas lavouras”, afirma.

 

Realidade

 

Neste ano houve aumento de 4,1% de área plantada, o que indica colheita superior a 7 milhões de toneladas. “No entanto, muitos produtores não estão conseguindo colher por causa da chuva constante. No sul do Estado, que representa 60% da área total de MS, apenas 57,3% da área já foi colhida. Em Ponta Porã, Dourados, Aral Moreira, Laguna Carapã, Carapó, Naviraí, Amambai, Maracaju, entre outras, muitas áreas estão alagadas e a qualidade da soja colhida não é boa”, amplia Bortolotto.

 

Essa realidade também ameaça a produtividade do milho safrinha, que está em 37,4% da área plantada e tem período ideal de plantio muito definido. Com a demora na retirada da soja do campo, o desenvolvimento do plantio também atrasa.

 

De acordo com levantamento do Siga MS publicado no dia 26 de fevereiro, 38% da área já foi plantada, no entanto, o plantio ficará estacionado por causa da chuva, até que o solo esteja em condições de plantio. No comparativo com a safra anterior, nesta mesma época o plantio estava em 50% do território, o que presenta atraso de 12%.

 

“Se o período ideal de plantio de milho passar, essa safra certamente também será prejudicada e mais um prejuízo será adicionado ao bolso do produtor”, explica o presidente.

 

Prejuízos

 

Segundo Bortolotto, na verdade o cenário já é muito preocupante. As chuvas também elevaram bastante os gastos com insumos para minimizar o aparecimento de pragas e doenças devido às altas umidades, o que faz elevar os custos de produção. Somando as chuvas à essa equação, o resultado são margens apertadas e até mesmo prejuízos.

 

Na região de Dourados, por exemplo, existem talhões com 100% de perda, no entanto, as porcentagens de produtos oscilam muito de acordo com a área, com o período de plantio e de colheita, além da região onde essa área está situada, se é mais alta ou mais baixa.

 

“Eu mesmo perdi 100% da soja de um talhão que tenho, mas ao mesmo tempo colhi acima do esperado em outros talhões que tenho aqui mesmo na região”, conta o produtor Lucio Damalia, presidente do Sindicato Rural de Dourados. “De forma geral, só saberemos o resultado quando todas as áreas forem colhidas”, finaliza.

Sem manutenção, rodovia MS-276 está intransitável

João Pires

 

Vários pontos da MS-276 estão intransitáveis devido as crateras (Foto - Marcos Pierry)

 

A rodovia MS-276, trecho que liga o distrito de Indápolis até Deodápolis está intransitável devido aos buracos e crateras que se intensificaram, principalmente após as fortes chuvas dos últimos meses.

 

O péssimo estado de conservação da rodovia é um problema antigo que os moradores e  produtores rurais das duas localidades enfrentam, tendo em vista que a via é responsável por grande parte da safra agrícola da região.

 

Diversos acidentes já foram registrados neste trecho da rodovia, como a colisão entre duas carretas, que resultou na morte de um dos motoristas, no final de novembro do ano passado.

 

A manutenção da MS-276 é de responsabilidade do governo estadual.

 

Em alguns trechos a lama já invadiu toda a pista, colocando em risco os condutores que trafegam na rodovia (Foto - Marcos Pierry)

 

Distrito Industrial vira piscinão a céu aberto diante do descaso do Governo do Estado

João Pires

 

Água acumulada das chuvas tem transformado crateras em piscinões a céu aberto no Distrito Industrial de Dourados (Foto - HF)

 

O título da matéria parece piada, mas a situação do acesso ao Distrito Industrial de Dourados não é nada engraçada. A via, que é de responsabilidade do Governo do Estado, fica localizada na MS-156 com aproximadamente três quilômetros de extensão e a cada dia fica mais difícil o trafego de veículos devido aos buracos que já se transformaram em verdadeiras crateras.

 

O Estado Notícias abordou o assunto em maio do ano passado (leia aqui) e desde então nenhuma manutenção foi feita para melhorar o trânsito dos funcionários e veículos pesados, responsáveis pelo transporte de mercadorias nas mais de 20 empresas instaladas na região, entre elas, a Bunge, Agroindustrial São Franciso e Brasil Foods (BRF).

Além dos buracos, o mato alto contribuí para proliferação de insetos (Foto - HF)

 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) esteve em Dourados em novembro de 2015, aonde chegou anunciar uma ação conjunta com a administração municipal em ações para a recuperação da pavimentação do Distrito Industrial, inclusive o recapeamento das principais avenidas de Dourados, que segundo consta ainda não existe nenhum projeto de iniciativa do governo estadual.

 

O Distrito Industrial é responsável pela geração de emprego e boa parte da movimentação econômica da segunda maior cidade do Estado e caso nenhuma medida ocorra visando à manutenção urgente da via, o acesso ás empresas e indústrias poderá ficar impossível nos próximos meses, como demonstra as imagens.

 

ASSISTA:

Justiça Federal de Mato Grosso do Sul tem novo juiz diretor da Seção Judiciária

Assessoria

 

O juiz federal Dr. Jean Marcos Ferreira é o novo diretor do Foro da SJMS (Seção Judiciária de Mato Grosso do Sul). O Ato Nº 26, de 23 de fevereiro de 2016, da Dra. Cecília Maria Piedra Marcondes, Desembargador federal presidente, nomeou o juiz federal Jean Marcos como novo diretor do SJMS.

 

Sua maior missão será proporcionar uma melhor atuação dos serviços judiciários no Estado.

 

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul – Sindjufe/MS divulgou uma nota parabenizando a nomeação do Dr. Jean Marcos, por entender que “se trata de um magistrado extremamente competente e humano, que tem se preocupado muito com a situação profissional do servidor”.

 

O Sindjufe/MS não tem dúvida de que o novo diretor dará agora uma atenção muito maior às questões ligadas aos servidores e auxiliar inclusive num trabalho pelo fim do assédio moral, problema esse já registrado nesse meio profissional. “Esperamos também que ele possa ouvir o sindicato e, consequentemente, os anseios dos servidores que representamos”, ressalta a entidade sindical.

Frentistas de MS insistem em piso de R$ 1350

Assessoria

 

Os empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul insistem: querem piso salarial de R$ 1.350,00, para vigorar a partir de 1º de março, data base da categoria. Esse e outros benefícios econômicos e sociais foram discutidos na semana passada entre o Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul) e o Sinpetro (patronal), mas não chegaram a um acordo, informa Gilson da Silva Sá, presidente do sindicato laboral.

 

“Esse piso tem como base o crescimento econômico do setor no ano passado, a inflação acumulada nos 12 meses que antecedem a data base e um ganho real correspondente a 10%”, afirma o sindicalista que não aceita um percentual menor, pois a decisão foi tomada em assembleia geral dos trabalhadores nos principais municípios de Mato Grosso do Sul.

 

O Sinpospetro/MS explica que os percentuais foram bem discutidos e estão alicerçados na realidade do mercado. Portanto, podem sim, perfeitamente, serem aprovados para vigorar a partir de 1º de março.

 

Para os empregados que recebem salário superior ao piso salarial da categoria será devido o reajuste no mesmo percentual conferido ao piso dos demais empregados. Fica assegurado também que o trabalhador que exercer a função de gerente e tendo sob sua responsabilidade a empresa, anda que por períodos descontínuos, perceberá no mínimo três pisos salariais da categoria profissional, acrescidos dos adicionais respectivos.

 

O Sinpospetro quer também que fique assegurado que o trabalhador que exercer a função de chefe de pista e tendo sob sua responsabilidade a coordenação de equipe, que presta serviços na pista de abastecimentos de combustíveis, perceberá no mínimo dois pisos salariais da categoria, acrescidos também dos respectivos adicionais.

 

Para os trabalhadores que exercerem a função de caixa, receberá no mínimo o valor correspondente a um piso e meio da categoria. Além disso, no s itens acima, os empregados que exercerem dupla função, independentemente do tempo de prestação de serviços, perceberão um adicional de 30% sobre a remuneração.

Meteorologista explica causa da chuva forte que atingiu a Capital

Do G1 MS com informações da TV Morena

 

Estrago provocado pela chuva em Campo Grande (Foto: Edmar Melo/TV Morena)

A chuva histórica que atingiu Campo Grande na madrugada desta quarta-feira (2) foi provocada por uma soma de fatores, segundo o meteorologista Natálio Abrão Filho, da Uniderp. “Uma frente fria no litoral do país associada ao centro de baixa pressão que está entre Mato Grosso do Sul e Bolívia, além da umidade da Amazônia agregado a nuvens do centro do estado”, afirmou.

 

Segundo ele, entre 1h50 e 6h20 Campo Grande registrou chuva de 92,2 milímetros. A região norte da cidade foi a mais afetada pela chuva. Em cinco horas, choveu 62% do esperado para o mês.

 

Ainda de acordo com o meteorologista, a maior chuva registrada na capital de Mato Grosso do Sul foi em 6 de dezembro de 2006, quando choveu 127 milímetros. Para os próximos dias, a previsão é de diminuição da nebulosidade e tempo aberto até o dia 12 de março, quando as possibilidades de chuva serão pequenas.

 

Carro arrastado

 

Um jovem de 24 anos e o carro dele foram arrastados pela correnteza na madrugada desta quarta-feira (2), em Campo Grande. Ele se segurou em meio a galhos de árvores e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. A chuva que caiu na capital sul-mato-grossense também causou alagamentos.

 

Acidente entre carro e moto congestiona o trânsito na rotatória da Hayel Bon Faker

João Pires

 

Acidente aconteceu no início da tarde desta terça-feira, em Dourados (Foto - João Pires)

 

Um acidente de trânsito envolvendo uma motocicleta CG- Titan e um automóvel CRV (Honda), congestionou o trânsito por alguns minutos no horário considerado de pico na área central de Dourados.

 

O fato ocorreu às 13 horas, na rotatória da rua Hayel Bon Faker com a Antonio Emílio de Figueiredo, quando a condutora da motocicleta Alessandra Goaldi, 32 anos, colidiu com o CRV.

 

Uma viatura do Corpo de Bombeiros esteve no local, onde prestou atendimento a vítima que teve somente escoriações leves.

 

Apenas 12 municípios do MS reajustaram o salário dos professores como prevê o MEC

Assessoria

 

A Lei do piso salarial dos professores (Lei nº11.738/2008) determina que o índice de reajuste deve ser aplicado nos salários dos professores a partir do dia 1º de janeiro de cada ano, de acordo com o percentual de crescimento do valor aluno/ano nacional do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.

 

Em 2016 este índice foi definido pelo Ministério da Educação em 11,36%. O que fez o Piso Nacional passar de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64. O valor deve ser pago para docentes com formação de nível médio.

 

A Fetems acompanha o quadro dos salários em Mato Grosso do Sul dia a dia, através da negociação dos seus 73 sindicatos de base e atualmente apenas 12 municípios de Mato Grosso do Sul concederam o reajuste nacional aos professores das Redes Municipais de Ensino. São eles: Itaporã, Selvíria, Costa Rica, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Pedro Gomes, Dois Irmãos do Buriti, Camapuã, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso, Alcinópolis e Terenos.

 

De acordo com o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, uma maneira que a entidade tem de divulgar a situação do salário dos professores é o Ranking Salarial da entidade. “Mensalmente atualizamos o nosso ranking, conforme vamos recebendo a documentação dos nossos sindicatos e das Secretarias de Educação dos municípios”, disse.

 

O presidente explicou ainda que em fevereiro a entidade encaminhou um ofício para todas as Secretarias de Educação solicitando a documentação de atualização do Piso. “Nós encaminhamos este ofício no intuito de deixar as Prefeituras Municipais cientes de que vamos publicar e acompanhar de perto a situação da valorização dos professores em nossos municípios”, afirma.

 

Segundo o Ranking Salarial da Fetems os municípios que estão nos primeiros lugares são Campo Grande (R$ 3394,74), Angélica (R$ 3025,10) e Mundo Novo (R$ 2496,92). Ressaltando que nenhum dos três reajustaram o Piso Salarial este ano, os valores são de 2015. O primeiro município que consta no Ranking, em 5° lugar, que já reajustou o salário este ano é Itaporã (R$ 2492,10).

 

Rede Estadual

 

Os professores da Rede Estadual receberão o reajuste nacional a partir da folha de fevereiro.

 

Com os 11,36% de reajuste o salário base do professor estadual de MS, por 40 horas, passará de R$ 2.830,26 para R$ 3.151,78. Em 2015 os professores da Rede Pública Estadual de Mato Grosso do Sul receberam um reajuste de 20,11%, índice acumulado em relação ao salário de 2014. Esse montante é resultado dos 13,01% do reajuste do Piso Nacional, em 2015 e o índice de 6,28% que foi pago no mês de outubro, referente à porcentagem para integralizar o Piso por 20 horas. Dessa forma os professores estão recebendo atualmente 73,78% do valor do Piso nacional por 20 horas.

Vítimas dos buracos em Campo Grande procuram Justiça

Diário Digital

 

A advogada Monik Roth chega a ter pesadelos com o acidente que sofreu em decorrência de uma cratera na via pública. "Foi muito assustador", afirma (Foto: Marco Miatelo)

 

Desviar dos buracos nas ruas da cidade se tornou um desafio arriscado. O ‘zigue-zague’ para escapar das inúmeras crateras nem sempre funciona e o acidente acaba sendo inevitável. Mas as vítimas estão levando a revolta e os prejuízos à Justiça. De acordo com a Defensoria Pública do Estado, pelo menos seis pessoas já deram entrada, entre janeiro e fevereiro, com ações contra o município em razão de acidentes envolvendo buracos das ruas.

 

O número de vítimas que resolveram pedir ressarcimento em casos como este pode ser ainda maior já que muitos contratam advogados particulares para ajuizamento de ação. Emocionalmente abalada e com prejuízo no bolso, a advogada Monik Shimidt Roth não consegue esquecer o momento em que viu seu carro despencando em um buraco. “Foi muito assustador”, define.

As contribuições do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) também devem ser anexadas ao processo (Foto: Diário Digital)

 

O acidente foi na noite do dia 18 de fevereiro na Rua Kame Takaiassu, no bairro Carandá Bosque. Chovia e o buraco que tomava parte da rua ficou coberta por uma poça de água, o que impediu a visualização. “Ia fazer o retorno e estava bem devagar. Se eu tivesse rápido com certeza teria capotado”, avalia Monik que estava acompanhada de uma amiga que sofreu ferimento na cabeça. “Me desesperei ao vê-la sangrando”, conta. A advogada ficará pelo menos dois meses sem o carro que ficou com toda parte da suspensão destruída e teve o eixo afetado, o que não garante que o conserto, que ficará em torno de R$ 7.800, o deixará cem por cento. “Não estava preparada para gastar com franquia, nem para ficar sem o carro”, afirma Monik que teve que se desfazer de parte da poupança para desembolsar R$ 1.300 da franquia do seguro. Mas os gastos não param por ai. A advogada decidiu que vai ajuizar uma ação contra o município para obter ressarcimento dos prejuízos material e moral. “Vou abrir mão de um projeto que pretendia realizar com o dinheiro que eu guardava para arcar com as custas do processo”, relata.

 

Para entrar com a ação, Monik tem reunido toda documentação e evidências necessárias do acidente que são: Fotos que deixam configurados os danos sofridos, tanto material quanto físico; Testemunhas do acidente, no mínimo três pessoas; Registro do Boletim de Ocorrência (lembrando que a vítima terá que pagar a taxa de R$ 45,80 para ter uma cópia do B.O); Orçamento do conserto do veículo. A advogada aconselha também a reunir todos os gastos gerados por conta do acidente como compra de remédios e gastos com psicóloga no caso de abalo emocional. “Tive que pagar gasolina para amigos me darem carona, isso também entra nesse item”, acrescenta. As contribuições do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) também devem ser anexadas ao processo. “Afinal, você paga esse imposto justamente para que acidentes como esse não ocorram”, explica Monik. Com documentos em mãos, a vítima poderá fazer uma petição dos fatos e entrar com ação na Justiça comum por meio de um advogado ou da Defensoria Pública.

 

Outra dica é ir até a Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) informar o local onde ocorreu o acidente para que ele seja sinalizado. A advogada Monik fez isso, mas o buraco onde o carro dela caiu não recebeu sinalização a tempo de evitar um novo acidente. No mesmo dia, outro automóvel da empresa NET foi parar dentro da mesma cratera. Ninguém ficou ferido, no entanto, mais uma história se repete em relação aos prejuízos.

 

PM e ‘Guarda’ fecham aterro de Campo Grande para catadores

G1/MS

 

Policiais militares e guardas municipais fizeram a segurança na área de transição do aterro para impedir entrada de catadores (Foto: Priscilla dos Santos/G1 MS)

Equipes da Polícia Militar e da Guarda Municipal, atendendo determinação da Justiça, estão impedindo nesta segunda-feira (29), o acesso de catadores de materiais recicláveis a chamada área de transição do aterro municipal de Campo Grande.

 

A decisão de fechar o acesso a área aos catadores é do juiz Marcelo Ivo de Oliveira, em substituição legal na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande e atende pedido da Solurb, concessionária responsável pela coleta e destinação de lixo na capital e também pela implantação da Usina de Triagem de Resíduos (UTR) do município.

 

Em seu despacho no dia 18 de fevereiro, o magistrado aponta que a liminar que havia sido concedida a pedido da Defensoria Pública do Estado em favor dos catadores em janeiro de 2013, para que eles tivessem acesso ao local para recolher materiais que pudessem ser reciclados, teria validade somente até que entrasse em operação a UTR, o que ocorreu em agosto do ano passado.

 

No mesmo despacho em que proíbe o acesso aos catadores, o juiz fixa uma multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Em outra decisão, datada do dia 24 de fevereiro, o magistrado aponta que diante da possibilidade de que os catadores promovessem uma manifestação em razão do fechamento da área transição, que a Polícia Militar fosse acionada para fazer a segurança do local no domingo, dia 28 e nesta segunda-feira, dia 29.

 

Diante da mobilização das forças de segurança do estado e do município, os catadores não promoveram nenhum tipo de manifestação diante da área de transição do aterro. Nesta manhã apenas acompanharam a distância a Polícia Militar e a Guarda Municipal fazendo a segurança do local.

 

Segundo uma das lideranças dos catadores que trabalhavam no local, Luiz Berrocal, a decisão causa grande preocupação. Ele explica que na UTR a remuneração pelo trabalho é melhor do que na coleta de transição, em média R$ 220 contra R$ 150 por dia, mas que o número de vagas na usina é muito inferior ao de pessoas que trabalham no local, e que ficaram sem ter de onde tirar o sustento.

 

Berrocal diz ainda que mesmo sem serem notificados oficialmente da decisão da Justiça sobre o fechamento da área de transição para os catadores, que eles decidiram acatá-la, até para evitar qualquer tipo de confronto com a polícia.

 

Segundo a prefeitura de Campo Grande, o prefeito Alcides Bernal e a PGM (Procuradoria Geral do município) estão em contato com a Justiça para tentar uma prorrogação de prazo de fechamento do local para os catadores, de modo que eles possam ser melhor assistidos pelo poder público.

 

Enquanto isso, uma equipe da Secretaria de Assistência Social está no local conversando com os catadores e informando que mesmo que ocorra o fechamento eles deverão ser assistidos pela prefeitura.

Escola estadual em Dourados serve chá e pipoca até que recursos sejam liberados

João Pires

 

Bilhete comunicando falta de merenda foi entregue hoje aos pais pelo colegiado da escola (Foto - Divulgação / mãe de aluno)

 

O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (leia aqui) que as escolas do Mato Grosso do Sul estariam preparadas para o início do ano letivo, com entrega de kits escolares, uniformes e merenda escolar. No entanto a realidade em Dourados é bem diferente, como afirma um comunicado entregue hoje, no primeiro dia de aula, aos pais ou responsáveis dos alunos da Escola Estadual Castro Alves.

 

O comunicado afirma que os alunos estão sem merenda escolar até que os recursos destinados para aquisição de produtos alimentícios sejam liberados pelo Governo do Estado e ainda que a Secretaria Estadual de Educação teria orientado as unidades de ensino para que fosse feita reserva para os primeiros 40 dias do ano de 2016, o que não ocorreu pela gestão anterior da unidade.

 

Uma mãe de uma aluna matriculada no 6º ano relatou ao Estado Notícias que o refeitório da escola ofereceu nesta segunda-feira somente chá e pipoca e, diferente do que foi anunciado no site do Governo do Estado também não foi entregue o kit escolar. “Hoje vi uma reportagem que o governador Reinaldo Azambuja afirma que todas as escolas estão preparadas com merenda, kit escolar e uniforme, só que na escola da minha filha não vi nada disso. Eu ainda tenho condições de mandar uma merenda para o meu filho, mas e outros mais carentes, como ficam?, indagou a mãe que pediu para não ser identificada.

 

DIREÇÃO DA ESCOLA

 

De acordo com a diretora da Escola Castro Alves, Cláudia Andréia Berto de Castro, o atraso na liberação de recursos para merenda escolar ocorreu devido a morosidade no processo de licitação, que encerra a chamada pública no próximo dia 3 de março e posteriormente mais 8 dias úteis para a conclusão. Ainda segundo a diretora somente parte do dinheiro destinado à merenda foi depositado, aguardando ainda a liberação.

 

Com relação à reserva de alimentos recomendada no ano passado, a diretora afirmou a reportagem que o estoque da escola dispõe de somente 50 quilos de arroz e 3 litros de óleo, reservados pela gestão anterior. Ela afirmou ainda que o chá e a pipoca servidos hoje (29) foram feitos com recursos próprios da escola para que as crianças não fossem prejudicadas pelo atraso na liberação de recursos. “Em contato com outros diretores das escolas estaduais tenho a informação que esta realidade não é somente nossa. Se algumas unidades em Dourados estão servindo um lanche diferenciado é devido a maior reserva”, afirmou.

 

KIT ESCOLAR

 

A diretora Cláudia Andréia Berto de Castro  entrou em contato com a reportagem do Estado Noticias, na manhã desta terça-feira (01) para ressaltar que a entrega do kit escolar ocorreu normalmente na segunda-feira, dia 29.  Segundo ela todos alunos que compareceram na Escola Estadual Castro Alves no primeiro dia de aula (nos dois períodos)  receberam o kit escolar encaminhado pelo Governo do Estado.

 

(Matéria atualizada para acréscimo de informações, em 01/03/2016 às 08h59)