Categoria: Esportes

Rogério Vidmantas

Gazeta MS

 

 

Se decisão é uma partida com dois tempos de 90 minutos, o Sete de Dourados está indo para o intervalo em vantagem. Neste domingo, no Estádio Douradão, o time douradense enfrentou o Comercial abrindo a sua primeira participação em decisões na Série A e venceu por 2 a 1, tirando do adversário a vantagem de jogar pelo empate o jogo da volta. O resultado podia ser ainda melhor caso Aloísio Chulapa, que entrou no fim do jogo, não marcasse o gol comercialino no último minuto de jogo.

 

Os dois times voltam a se enfrentar no próximo domingo (8), no Estádio Jacques da Luz, fechando a competição. Atual campeão, o Comercial precisa vencer o jogo para conquistar o bicampeonato e a décima taça, se igualando ao rival Operário. Novato em decisão, o Sete joga pelo empate para ser campeão estadual na elite pela primeira vez.

 

Mais uma vez, a torcida de Dourados bateu o recorde da competição, que já pertencia ao clube na fase semifinal. Agora, 6.900 torcedores pagaram ingresso, com mil não-pagantes, ocupando todos os 7.900 lugares disponíveis, com renda de R$ 63.000,00, também a maior registrada.

 

O Jogo

 

Empurrado pelos torcedores, o Sete tentou pressionar o Comercial nos minutos iniciais, mas foi o Comercial que teve a primeira chance logo aos cinco minutos em jogada de contra-ataque com Uélison Santana. O meia tocou para

Andrinho entrar na área e tocar por cima de Fernando Hilário, mas Bruno conseguiu alcançar a bola e evitar o gol. A resposta do time da casa aconteceu dois minutos depois e com gol. Thiaguinho cobrou escanteio, Jaime tocou de cabeça na bola, desviando de Martins e Peu, livre e com o gol aberto, só teve o trabalho de tocar a bola com a cabeça para as redes e comemorar a abertura do placar.

 

 

Aos 12 minutos, o Sete poderia ter marcado o segundo, agora com Halef, mas a conclusão do atacante foi fraca e facilitou a defesa de Martins. Aos poucos os colorados conseguiram reencontrar o equilíbrio e passaram a assustar o goleiro adversário. Aos 32, Lucas Guma, o artilheiro do campeonato, recebeu de Léo Colman, conseguiu se livrar da marcação, mas o chute foi para fora. Depois foi a vez de Cristiano Gaúcho assustar Fernando Hilário com um chute da entrada da área aos 41 minutos, mas o goleiro conseguiu jogar para escanteio, mantendo a vantagem do Sete até o intervalo.

 

O segundo tempo começou sem mudanças nos times e na tônica do jogo. Assim como na etapa inicial, o sétimo minuto de jogo foi o grande momento do Sete de Dourados. Após cobrança rápida de lateral, a bola chegou até Tity que aproveitou momento de desatenção do adversário, avançou e, da intermediária, soltou a bomba no ângulo esquerdo de Martins. O goleiro até tentou a defesa, mas não alcançou a bola que estufou a rede para festa dos torcedores.

 

O Comercial teve nos pés do artilheiro Lucas Guma a chance de diminuir a diferença aos 12 minutos, mas o atacante não aproveitou o bom passe de Watthimen e chutou para fora. O Sete voltou a incomodar Martins aos 24 minutos em chute de Thiago Matos, o goleiro deu rebote e Halef, próximo ao lance, não conseguiu aproveitar a sobra.

 

O jogo seguiu sem lances de gol até o fim e nos minutos finais, o esforço colorado em busca do gol foi compensado. Já nos acréscimos, Gilbran recebeu pelo meio da zaga e saiu na frente de Fernando Hilário que conseguiu fechar o ângulo e desviar o chute do meia, mandando a bola pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, a zaga do sete não conseguiu afastar e o zagueiro Rafael, que pegou a sobra na esquerda, cruzou e Aloísio desviou de cabeça. A bola ainda bateu no corpo de Bruno e entrou, enganando o goleiro do Sete, fechando o placar e o jogo.

 

Para o técnico Chiquinho Lima, a vitória, mesmo com o gol adversário no fim, deve ser exaltada. “Precisamos valorizar esse resultado que reverteu a vantagem que eles tinham. Quero também frisar a capacidade de nosso grupo onde tínhamos pelo menos cinco jogadores de desfalques e quem entrou deu conta do recado. Agora vamos para Campo Grande fortalecido e com os jogadores que não jogaram”, explica.

Assessoria

 

A equipe dos renomados empresários esportivos Frederico Moraes e Gustavo Bazilo da Promanager Sports & Marcketing estabelecido no centro de Niterói, Rio de Janeiro, responsável, por exemplo, pela carreira dos zagueiros Marlon (Fluminense); Lyanco (São Paulo); atacantes Ribamar (Botafogo/RJ); Denilson (Granada/ESP); lateral Wallace do Chelsea Inglaterra, emprestado ao Grêmio; lateral Ronan (Porto), além de outras promessas, enxerga com bons olhos aproveitamento do defensor Gabriel Estigarribia e Silva tanto no Fluminense quanto no mercado exterior, mais precisamente no futebol europeu.

 

“O Gabriel Estigarribia oferece todas as condições para se adaptar ao futebol internacional faz processo de base muito bom no Fluminense e por conta de suas atuações acreditamos que as propostas não demorem aparecer, antes mesmo de abertura de janelas no meio do ano”, adiante o agente.

 

“Bom destacar que o Estigarribia está muito bem no Flu, é funcionário do Clube com contrato até 2017, e portanto, nada será feito sem o aval de quem detém seus direitos federativos. Temos excelente relacionamento com a diretoria, bem como, das demais equipes que trabalhamos e jamais vamos pular etapas, no entanto a nossa função é defender os interesses do atleta”, assegura Moraes.

 

Desde quando chegou ao Fluminense, há quatro anos, Vinicius Corrêa Cardoso, associado do grupo, foi um dos primeiros a se aproximar do sul-mato-grossense. “Por sua seriedade e comprometimento nos treinos e nos jogos, não tínhamos dúvida no seu sucesso, porém, não fazemos milagres, se o atleta não quer, não tem quem o faça chegar ao pódio”, comenta Vivá.

 

Com larga experiência no mercado e cada dia abrindo novas perspectivas, a Promanager Sport se especializa tanto no mercado interno quanto externo, garantindo sucesso nas transações, fruto da lealdade e da transparência de como cada caso é tratado. “Temos uma filosofia de que o negócio só é bom quando as partes (pais, clubes e empresa) chegam a um consenso, caso contrário não nos interessa”, continua Frederico Moraes.

 

Desde quando chegou à base do Flu, Estigarribia disputou e ganhou diversos títulos estaduais e nacional, como o brasileiro sub 17, disputado em Cabo Frio, também participou de torneios internacionais no Qatar e nos Estados Unidos (Dallas Cup), além de uma convocação para Seleção Brasileira.

Gazeta Esportiva

 

 

O meia Guilherme foi a principal contratação do Corinthians para a atual temporada, chegando com a responsabilidade de substituir Renato Augusto, atleta eleito o melhor do último Campeonato Brasileiro. Até o momento, porém, mesmo com um gol em três jogos disputados, o armador ainda está longe de agradar os torcedores. Para Tite, isso se dá tanto pela adaptação ao novo clube quanto por uma nova função que ele espera do atleta, inclusive no duelo desta quarta, contra o Independiente Santa Fe, às 21h45 (de Brasília), no estádio de Itaquera, pela Libertadores.

 

“O Guilherme está fazendo uma nova função, tem que ficar mais com a bola. Quero que os meio-campistas fiquem mais com a bola para eles pensarem e ditarem o ritmo do jogo”, avaliou o treinador, que enxerga o futebol do meia como pouco participativo. Para ele, é necessário que o atleta apareça mais para trabalhar a bola e não fique apenas esperando para finalizar ou dar o passe final.

 

“Contra o São Bento o Guilherme foi muito bem. Contra o Oeste eles ficaram um 4-1-5, voltava uma linha de cinco para marcar, um volante e mais quatro. E para furar ali é difícil. Nós conseguimos criar mesmo assim. Agora é uma sequência para dar entrosamento, mas ele tem condições totais de fazer essa função”, disse o comandante, fazendo apenas uma ressalva. “Só não pode oscilar muito”, pediu.

 

De acordo com Tite, é normal que o próprio jogador fique ansioso para repetir o futebol de sucesso apresentado no segundo turno do Brasileiro do ano passado. Por isso, ele afirma que tanto o atleta quanto a torcida têm de ser mais frios na hora do jogo para facilitar essa adaptação.

 

“Eu falo comigo mesmo no banco, tenho pressa, mas tem que deixar as coisas acontecerem. Se um atleta for para um jogo e não tiver o direito de fazer uma partida abaixo do normal, não dá. O importante é que oscile pouco, seja pequena a diferença, porque vai acontecer. Ele está no meio de uma engrenagem muito grande”, observou.

 

A comparação com os campeões brasileiros do ano passado, aliás, são consideradas injustas pelos próprios jogadores. Afetado por uma debandada de seis jogadores titulares, o grupo de atletas considera que será difícil repetir o futebol de toque de bola característico de 2015. Nada, porém, que impeça mais conquistas neste ano.

 

“A formação que jogou ano passado começou em 2014, fomos melhorando, evoluindo e tivemos um grande ano em 2015. É difícil fazer uma comparação. De repente vamos fazer um grande futebol, mas não naquele estilo. Vamos crescer jogo a jogo para buscar nossos objetivos”, apontou o goleiro Cássio.

 

Assessoria

 

 

O Águia Negra ficou bem perto de não disputar o Campeonato Estadual 2016 por problemas financeiros. Sem poder contar com a ajuda da Prefeitura Municipal, como aconteceu em temporadas passadas, por recomendação da Promotoria, a diretoria precisou buscar parceiros que ajudassem nos custos e o time começou a competição surpreendendo um dos favoritos ao vencer o Corumbaense, fora de casa, por 1 a 0. Neste domingo, no Estádio Ninho da Águia, o time de Rio Brilhante recebe o Naviraiense, um dos seus mais tradicionais rivais, e conta com o torcedor, não apenas para apoiar o time em campo, mas para ajudar nos custos da campanha que só está começando.

 

Para esse ano, o Águia Negra estipulou os preços dos ingressos em suas partidas em casa em R$ 20 as arquibancadas cobertas e R$ 10 as descobertas, um aumento de apenas R$ 5 no setor principal do estádio. “Neste ano precisamos ainda mais do apoio do torcedor por todas as dificuldades que enfrentamos para entrar no campeonato e eles sabem disso. Os preços estão praticamente os mesmos do ano passado, apenas um pequeno aumento no setor coberto do Ninho da Águia”, explica Iliê Vidal, presidente do clube.

 

A vitória na estreia fora de casa sobre o Corumbaense, que deixou o time na liderança provisória do Grupo B – a partida entre Aquidauanense e Sete de Dourados não foi realizada -, deve, na avaliação de Iliê, aumentar a confiança e o apoio do torcedor. “Nós entramos no campeonato desacreditados e o resultado mostrou que temos sim uma equipe competitiva que deve fazer uma boa campanha. Com o torcedor do nosso lado, essa caminhada será ainda melhor”. Na reapresentação dos jogadores após a vitória em Corumbá, Iliê fez questão de estar presente e conversar com todo o elenco, segundo ele, para agradecer o empenho de todos. “Nós ainda não tínhamos tido essa oportunidade de conversar com o grupo todo, até porque tínhamos ainda alguns jogadores sendo avaliados. Foi importante para mostrar que, apesar das dificuldades, iremos fazer o possível para que os jogadores possam ter tranquilidade para desenvolver o melhor de cada um”, explicou.

 

Desfalques

 

Dentro de campo, o técnico Ricardo da Rocha deve ter problemas para repetir a escalação do time que venceu o Corumbaense. O goleiro Cícero, principal responsável pelo resultado ao defender um pênalti aos 45 minutos do segundo tempo, o lateral Fabiano e o atacante Alan estão sendo observados pelo departamento médico e podem ficar de fora da partida.

 

Nos treinos da semana, Ricardo tem utilizado cinco jogadores com idade Sub-20 e não descarta utiliza-los também contra o Naviraiense. “Ivan, Do, João Vítor, Rogerinho e Felipe estão treinando e podem sim ir para a partida. Infelizmente os que estão no DM dificilmente terão condições de jogo para domingo”, lamentou o treinador.

 

De acordo com a programação da comissão técnica, a definição dos titulares para a partida de domingo deve acontecer apenas no último treino, marcado para a tarde de sábado no Estádio Ninho da Águia.

Gazeta Esportiva

 

Pode parecer cedo, mas o São Paulo precisa abrir o olho se quiser brigar por títulos no primeiro semestre de 2016. Tanto no Campeonato Paulista como na Copa Libertadores da América, o Tricolor está em situação desconfortável após as derrotas seguidas para Corinthians e Strongest, da Bolívia. A análise dos números é clara e pode ficar ainda mais preocupante em um futuro próximo em torneios em que apenas os dois melhores colocados avançam de fase.

 

 

Na Libertadores, o jogo contra os bolivianos do Strongest em casa era fundamental para uma classificação tranquila. Agora, o São Paulo pode ser deparar com uma situação ainda pior na competição. Nesta quinta-feira, o River Plate, da Argentina, entra em campo com favoritismo total contra o Trujillanos, da Venezuela, para somar três pontos no grupo 1.

 

A rodada seguinte é decisiva para o São Paulo. Se perder para o River Plate fora de casa, um resultado que não seria absurdo, o Tricolor observaria o rival argentino abrir até seis pontos de vantagem. O problema é que o Strongest enfrenta o Trujillanos em casa e tem tudo para alcançar a segunda vitória. Esse cenário deixaria o time do Morumbi em situação dramática, até porque o clube boliviano conta com boas perspectivas de vitória em jogos futuros na altitude de La Paz.

 

No Campeonato Paulista, a situação também demanda atenção. O São Paulo está no grupo C e, apesar de ter um jogo a menos, já observa uma desvantagem de cinco pontos em relação a Ferroviária e Audax Osasco. A chave da equipe do Morumbi apresenta o melhor desempenho dos times considerados menores. E, para completar, caso o Tricolor volte a tropeçar na competição, não poderá tirar a desvantagem através de confrontos diretos, pois o regulamento do Estadual prevê na primeira fase jogos apenas com os rivais dos outros grupos. Pelo menos, no Paulistão, serão 15 rodadas até a definição dos classificados.

 

Agora, resta ao elenco são-paulino absorver toda a pressão pelos últimos tropeços. Jogadores como Michel Bastos e Centurión foram alvos da torcida no jogo desta quarta-feira contra o Strongest. O técnico Edgardo Bauza também começa a ser questionado, principalmente por suas alterações durante as partidas. Assim, o Tricolor vai precisar acreditar, mais do que nunca, na sua alcunha de “clube da fé” para resgatar a confiança.

Gazeta Esportiva

 

Renato Augusto não precisou conversar com Tite para sentir o peso do treinador no momento em que recebeu uma proposta do Schalke 04. Foi um dos motivos pelos quais recusou. Quando chegou a altíssima oferta do Beijing Guoan, o meio-campista se viu obrigado a avisar o chefe de que estava partindo do Corinthians.

 

“Eu comecei falando. Primeiro, tinha que agradecer a ele por eu ter tido um ano melhor. Quis agradecer a ele por ter me tornado um jogador melhor, um cara melhor, um homem melhor”, disse o carioca, sem qualquer hesitação para pontar o gaúcho como “o melhor” treinador de sua carreira.

 

“Depois, ele começou a falar que sentia pena, porque tinha encaixado um time realmente muito bom. Mas entendeu que, infelizmente, com uma proposta como essa, não tem como dizer não. ‘Não tenho como chegar para você e falar para não ir. Seria injusto com sua família, com seu futuro.’ Se fosse ele, seria difícil ficar também”, relatou Renato.

 

A caminho da China, o meio-campista disse que Tite é capaz de ajeitar o Corinthians mesmo sem várias das peças decisivas na conquista do Campeonato Brasileiro. Jadson também partiu para o futebol chinês, e Ralf provavelmente seguirá o mesmo caminho nos próximos dias.

 

Assim, o gaúcho vai se despedindo de jogadores com os quais construiu uma relação de confiança. Renato Augusto sentiu o agora ex-comandante particularmente baqueado com sua transferência após um desempenho que lhe rendeu vários prêmios ao fim da temporada.

 

“Talvez seja o sentimento do pai que perde o filho, que está saindo de casa. É um sentimento de perda ainda maior por a gente ter encaixado um meio-campo tão forte, um esquema que funcionou perfeitamente. Mas o Tite é realmente acima da média, não tenho dúvida de que vai mexer os pauzinhos dele e montar um grande time”, apostou o meia do Beijing Guoan.