sexta-feira, 17 de maio de 2024

Curso técnico em agronegócio tem aula inaugural no Sindicato Rural de Dourados

Assessoria

 

Aula inaugural do curso de técnico em agronegócio do Senar, realizada sábado no Sindicato Rural (Foto - Divulgação)

 

Os 30 alunos de mais uma turma do curso de técnico em agronegócio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) participaram no sábado (12) da aula inaugural, no Sindicato Rural de Dourados. O município é um dos 57 polos de ensino do curso, que neste ano abriu 2.055 vagas em todo o país.

 

O Sindicato Rural de Dourados é parceiro do Senar na qualificação de mão de obra para o campo. Em Dourados as aulas acontecem aos sábados, no Parque de Exposições João Humberto de Andrade Carvalho, sendo 80% do curso à distância e 20% presencial.

 

Desde o primeiro semestre de 2015 o Sindicato Rural cede espaço para as aulas desse curso técnico. A primeira turma, que iniciou os estudos há dois anos, colou grau no dia 24 de junho deste ano na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

 

Além de Dourados, em Mato Grosso do Sul há polos de ensino em Aparecida do Taboado, Campo Grande, Coxim e Maracaju. Com duração de dois anos e carga horária de 1.230 horas, o curso permite registo no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e certificado reconhecido pelo Ministério da Educação.

 

O curso técnico em agronegócio admite apenas egressos do ensino médio, conforme requisitos estabelecidos em normativas legais vigentes. Os alunos são prioritariamente residentes em zona rural, beneficiários de programas de transferência de renda do governo federal e que tenham concluído do ensino médio na rede pública.

Estão abertas inscrições para palestras do Circuito Aprosoja, dia 15 em Dourados

Assessoria

 

O Sindicato Rural de Dourados sedia na próxima terça-feira, dia 15, a 4ª edição do Circuito Aprosoja de Mato Grosso do Sul, iniciado no dia 29 de julho em Brilhante e que vai percorrer vários municípios do estado até o dia 6 de novembro.

 

O presidente do Sindicato Rural, Lúcio Damália, convidou produtores rurais, estudantes e técnicos do município e região a participarem do evento, que terá duas palestras. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no link https://www.sympla.com.br/circuito-aprosoja-ms-2017—etapa-dourados__172293.

 

“Gestão da Fertilidade do Solo no Sistema Soja e Milho” será o tema da palestra de Renato Roscoe. Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa, mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras e doutor em Environmental Sciences – Wageningen University And Research Centre, Roscoe atuou como pesquisador da Embrapa de 2001 a 2007. Atualmente desenvolve trabalhos em agroenergia, fertilidade do solo e gestão de pesquisa e desenvolvimento.

 

Ricardo Reis vai falar sobre “Gestão de Risco da Atividade Rural”. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia, paleoclimatologia dos Ambientes do Cerrado, atualmente Reis é professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia/Campus de Barreiras.

 

O Circuito Aprosoja é o maior evento de pré-safra do país que leva informações estratégicas ao produtor. Em Mato Grosso do Sul, é uma iniciativa da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) desde 2014 e tem ajudado no planejamento da próxima safra por meio de circuito de eventos voltados aos agricultores que trabalham, principalmente, com o cultivo de soja e milho.

 

O circuito conta ainda com a parceira do governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar e do FUNDEMS, que é o fundo de desenvolvimento das culturas do milho e da soja. Em Dourados, o circuito será feito em parceria com o Sindicato Rural, Crea-MS e Monsanto.

Mato Grosso do Sul registra 12% de área colhida de milho, segundo Aprosoja/MS

Diário Digital

 

O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Aprosoja/MS (Foto - Divulgação)

Até o momento Mato Grosso do Sul tem 12,6% da área de milho 2ª safra 2016/2017 colhida, segundo a Circular Técnica nº 218 do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio). O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (19) pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), se refere a visitas realizadas na 2ª semana de julho pelos técnicos do projeto em propriedades rurais de todo o Estado.

 

As informações na íntegra podem ser conferidas por meio de realização de cadastro no link: www.aprosojams.org.br, na aba SigaWeb. Entre as regiões, o norte do Estado continua com porcentagem média de área colhida mais avançada: 18%. A região sul tem 14% e, a região centro, com 4,3% de área colhida. No norte, destaca-se o município de Alcinópolis, com 45% da área colhida. Já ao sul de MS, as cidades de Aral Moreira e Douradina, ambas com 20% do milho colhido e, no centro do Estado, o município de Bandeirantes, com 8% da área colhida. Colheita a todo vapor

 

Em relação à média de área colhida no Estado neste período, a colheita do milho 2ª safra 2016/2017 está apenas 2,2% inferior à média registrada no mesmo período da safra 2015/2016, para a data de 14 de julho. Dados detalhados por município podem ser conferidos na Circular Técnica disponível na aba SigaWeb, no site da Aprosoja/MS. Geada No que diz respeito à geada registrada em alguns municípios do Estado na madrugada da terça e quarta-feira, dias 18 e 19, até o momento não foram contabilizados prejuízos às lavouras. “Ainda é cedo para falar de perdas porque, devido ao fato do milho estar pronto para ser colhido, os impactos serão mínimos.

 

Em todo caso, até sexta-feira, dia 21, as equipes do Siga MS estarão no campo coletando informações sobre as consequências das geadas. Ao que tudo indica, as estimativas de produção da Aprosoja/MS não sofrerão alteração”, explica o analista de grãos do Sistema Famasul, Leonardo Carlotto. Estimativas Em comparação aos dados da safra anterior (2015/2016) estima-se até o momento aumento de 3,4% de área plantada, passando de 1,74 milhões de hectares para 1,80 milhões de hectares. Já em relação à produção do grão, verifica-se acréscimo de 50,5% (de 6,098 milhões de toneladas na safra 2015/2016, para 9,180 milhões de toneladas na safra 2016/2017) e, ainda, acréscimo de 45,5% de produtividade, com 85 sc/ha na 2ª safra de milho atual.

 

Curso que terá aula no Sindicato Rural de Dourados recebe inscrição até dia 20

Assessoria

 

O município de Dourados será um dos 57 polos de ensino do curso técnico em agronegócio que o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) vai realizar em todo o país. As inscrições começaram no dia 3 deste mês e seguem até dia 20, próxima quinta-feira. Em todo o país serão 2.055 vagas, sendo 30 para Dourados.

 

O Sindicato Rural de Dourados mais uma vez é parceiro do Senar na qualificação de mão de obra para trabalhar no campo. Conforme o edital, 80% do curso será à distância e 20% presencial. Em Dourados as aulas vão ocorrer aos sábados, no Parque de Exposições João Humberto de Andrade Carvalho.

 

Desde o primeiro semestre de 2015 o Sindicato Rural cede espaço para as aulas desse curso técnico. A primeira turma, que iniciou os estudos há dois anos, colou grau no dia 24 de junho deste ano na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

 

Além de Dourados, em Mato Grosso do Sul haverá polos de ensino em Aparecida do Taboado, Campo Grande, Coxim e Maracaju. Com duração de dois anos e carga horária de 1.230 horas, o curso permite registo no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e certificado reconhecido pelo Ministério da Educação.

 

O curso técnico em agronegócio será oferecido de maneira subsequente, admitindo apenas egressos do ensino médio, conforme requisitos estabelecidos em normativas legais vigentes.

 

Os alunos serão prioritariamente residentes em zona rural, beneficiários de programas de transferência de renda do governo federal e que tenham concluído do ensino médio na rede pública.

 

As atividades educacionais são realizadas na modalidade à distância, semipresencial, com os conteúdos disponibilizados na internet, em material impresso e através de videoaulas.

 

Os encontros presenciais representam 20% da carga horária total do curso e contemplam aulas teóricas, práticas e avaliações. As datas dos encontros estarão descritas no calendário de atividades a ser informado no 1º encontro presencial do curso; no polo de apoio presencial, em que o estudante estiver matriculado.

 

O edital com todas as informações pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.senar.org.br/etec/. Também é através desse site que é possível fazer a inscrição.

 

Projeto do Sindicato Rural e Senar para a pecuária de corte começa em julho

Assessoria

 

Programa voltado para a pecuária de corte está sendo oferecido pelo Sindicato Rural de Dourados e Senar (Foto: Divulgação)

 

Produtores de gado de corte têm até o dia 14 de julho para se inscrever no programa Mais Inovação, desenvolvido pelo Senar MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul) e que está sendo implantado em Dourados em parceria com o Sindicato Rural.

 

“O produtor que tenha interesse em receber uma assistência técnica e gerencial de forma subsidiada e com eficiência comprovada podem se inscrever no Mais Inovação. Ainda estamos recebendo as inscrições. As visitas técnicas começam em julho”, informou o consultor técnico e gerencial do Senar MS para a região, Gustavo Rodrigues Barbosa.

 

O produtor que se inscrever vai receber uma visita por mês e durante um ano ter assistência técnica e gerencial fornecida através de um software. Cada produtor terá de pagar uma taxa anual de R$ 1.500 para ter acesso ao programa, que oferece a oportunidade para a produção sustentável, aliada a conhecimento, tecnologia e inovação.

 

Segundo o consultor do Senar, o objetivo é garantir o incremento da pecuária de corte e maior retorno financeiro para os produtores. Lançado em 2012, o programa já atendeu dezenas de propriedades em vários municípios sul-mato-grossenses, entre eles Inocência, Anastácio, Figueirão, Caracol, Bela Vista, Três Lagoas, Paranaíba e Rio Verde.

 

O Mais Inovação é um programa estruturado em forma de consultoria técnica, com o objetivo de oferecer inovação tecnológica para pequenos e médios produtores de bovinocultura de corte. Durante 12 meses, atua nas diversas áreas de conhecimentos, voltados à produção e focando sempre no resultado, através de orientações na aptidão no uso do solo, oportunidades de produção, gestão, comercialização, logística e construção de planos de negócio das atividades.

 

Inscrições

 

Os produtores de gado de corte interessados em conhecer o programa, podem entrar em contato com Gustavo, através do telefone (67) 99984-1817.

Novas tecnologias para milho safrinha são difundidas em Dias de Campo da Fundação MS

Assessoria

 

Durante todo o mês de junho, a Fundação MS realizou, em parceria com o Senar/MS, os tradicionais Dias de Campo Safrinha, em três municípios sul-mato-grossenses: Maracaju, Dourados e Bonito. Em média, cerca de 70 pessoas por município participaram das apresentações, cujo objetivo foi atualizar o produtor de milho sobre novas tecnologias que podem ser empregadas na cultura.

 

Para o engenheiro agrônomo Manoel Murilo Macedo Barbosa, da Copasul, as apresentações são importantes instrumentos de capacitação e atualização de conhecimentos. Ele afirma que é interessante para que o produtor possa ver, no campo, experimentos que podem ser colocados em prática. “Isso traz maior segurança quanto a escolha correta de tecnologias para cada região. Com isso, o produtor pode acompanhar os resultados e realizar um planejamento eficaz para sua lavoura”, comenta.

 

Em Bonito, o Dia de Campo também levou conhecimentos aos produtores. Conforme o vice-presidente do Sindicato Rural do município, Marcelo Bertoni, a ação é importante para sanar as principais dúvidas dos produtores. Para ele, “os dias de campo mostram que determinadas tecnologias podem ser boas para uma região, e para outras não, o que proporciona ao produtor uma escolha correta de materiais, com base no que a propriedade realmente precisa”. explica.

 

A Fundação MS também participou da sétima edição do Rally do Milho, em Naviraí. O evento, promovido pela Copasul, possibilitou a troca de experiências entre cooperados, técnicos e parceiros sobre novas tecnologias e desempenho de variedades de milho, além de visualizar estações e experimentos de pesquisadores. A programação incluiu visitas às fazendas Santa Maria e Santa Rosa, onde há experimentos com variedades de milho.

 

Conforme o pesquisador de fitotecnia milho da Fundação MS, André Lourenção, cerca de 60 híbridos de milho foram apresentados. O encontro foi uma oportunidade para que os representantes da cadeia produtiva pudessem conhecer as novas tecnologias existentes no mercado para o milho safrinha. “Dessa forma o produtor pode ter uma base para adquirir materiais corretos, podendo escolher os que mais se adaptam às condições de sua propriedade”, salienta.

 

Por meio do ensaio de população de híbridos, o participante pode observar a quais materiais respondem ou não ao aumento do número de plantas na área. O objetivo é que o plantio em taxa variável seja feito corretamente. Nestes ensaios, a Fundação MS testou diversos híbridos, variando o número de plantas por hectare entre 50 mil a 80 mil.

 

Outro assunto explorado foi o Consórcio de Milho com Capins. No total, 11 opções de capins plantados em meio ao milho foram apresentados.

 

O tema adubação em milho safrinha também foi discutido, por meio da palestra realizada pelo pesquisador de manejo e fertilidade do solo, Douglas Gitti. Em pauta, estiveram questões sobre a nutrição das plantas, investimentos em adubação e época ideal para aplicação. O intuito é observar a resposta dos híbridos ao nitrogênio.

 

Em novembro, os resultados finais serão apresentados e o produtor poderá fazer um comparativo dos materiais que foram eficientes ou não, visando planejar a safrinha 2018. “É importante que o produtor acompanhe o evento para que veja os resultados destes materiais a campo. A combinação de híbridos é fator fundamental para que o produtor tenha um bom desempenho em sua lavoura”, conclui Lourenção.

Confiança do Agronegócio se mantém em nível otimista

Assessoria

 

O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), caiu 3,9 pontos no 1º trimestre deste ano em relação ao 4ª trimestre de 2016, ficando em 100,5 pontos. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, o índice é 17,9 pontos superior, o que mostra que a mudança no patamar de confiança em relação ao ano anterior se mantém.

 

Apesar da oscilação para baixo do ICAgro no trimestre analisado, os produtores e empresas que compõem o agronegócio mantiveram-se na faixa acima de 100 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, pontuação acima de 100 pontos corresponde a otimismo e resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.

 

Ainda que tenha ocorrido uma queda no índice geral, as indústrias de insumos mantiveram-se em um patamar elevado de confiança, em 109,4 pontos. “O resultado positivo advém de uma safra recorde de grãos, que tende a elevar a demanda deste segmento, como foi possível observar nos resultados de entregas de fertilizantes, bem como nas vendas de máquinas agrícolas, em recuperação em relação aos anos anteriores”, aponta Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro da Fiesp. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de janeiro a março deste ano foram vendidos, no mercado brasileiro, 9,5 mil tratores de rodas, cultivadores e colhedeiras, um crescimento de 45% sobre o mesmo período do ano passado.

 

Para a indústria Depois da Porteira, em especial as de “Alimentos”, a queda no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2016 foi de 2,6 pontos, para 102,0 pontos, mantendo o patamar otimista. A percepção dessas empresas sobre a economia brasileira melhorou no período avaliado, mas houve uma relativa perda de otimismo com as condições do negócio. O sentimento é reforçado pelos dados de vendas no varejo de alimentos e bebidas divulgados pelo IBGE, que registrou recuo de 3,1% no mesmo trimestre pesquisado.

 

O índice do Produtor Agropecuário também recuou no fechamento do 1º trimestre – queda de 7 pontos, para 95,5 pontos. Esse cenário foi impactado especialmente pelo Produtor Agrícola, que ficou em 97,5 pontos, 8,2 pontos abaixo do último trimestre de 2016. Apesar da constatação de uma preocupação muito menor que o usual do produtor em relação ao clima e das ótimas avaliações quanto à produtividade, o resultado foi fortemente afetado pela queda nos preços dos principais produtos agrícolas.

 

A percepção é que o período de alta nas cotações de soja, milho, açúcar e etanol – cujos picos foram registrados de maio a novembro do ano passado – ficou para trás. Os preços da laranja, ainda em alta, e do café, relativamente estáveis, são as exceções.

 

Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, aponta que “o resultado deste início de 2017 poderia ser pior, não fosse o excelente desempenho das safras de soja e milho, que apresentam ganhos de produtividade de 16,3% e 28,8%, respectivamente, em relação à safra anterior, segundo a Conab”. A liderança cooperativista esclarece, ainda, que o indicador de produtividade atingiu o valor mais elevado da série histórica, ajudando a segurar uma queda mais acentuada no otimismo dos produtores agrícolas.

 

Por fim, o índice de Confiança do Produtor Pecuário fechou em 89,5 pontos, 3,7 pontos abaixo do 4º trimestre do ano passado. Assim como ocorreu com os produtores agrícolas, os preços estão entre os aspectos sobre os quais a percepção dos criadores mais piorou. Entre dezembro de 2016 e março deste ano, as cotações do boi caíram 4% – a queda acumulada em doze meses é de 8%. Esses números explicam a desconfiança dos pecuaristas de corte. No caso do leite, os preços neste ano subiram 4% de dezembro do ano passado a março deste ano. Ainda assim, estão quase 20% abaixo do pico registrado em agosto de 2016.

 

Segundo o Presidente da Fiesp, Paulo Skaf, “o nível de otimismo está em linha com os dados divulgados na última semana pelo IBGE, que apontou um crescimento de 13,4% do PIB da agropecuária no primeiro trimestre de 2017. Ainda que ocorram oscilações naturais de humor fica evidente a competência e a capacidade do agronegócio em gerar bons resultados para a economia e a sociedade brasileira, tão necessários para impulsionar a retomada do crescimento e a geração de empregos”.

Diagnóstico da horticultura orgânica é tema de reuniões da Embrapa

Assessoria

 

O projeto PROHORTA da Embrapa Agropecuária Oeste, que enfoca horticultura agroecológica, com tema “da terra à mesa do consumidor no Estado de Mato Grosso do Sul”, avança para uma nova etapa no mês de junho. Ao longo desse mês serão realizadas quatro reuniões, nos municípios participantes do projeto de pesquisa, com o objetivo de identificar os principais entraves na produção de hortaliças orgânicas nas localidades.

 

“Nessas reuniões vamos utilizar a metodologia do Diagnóstico Rápido Participativo (DRP). Para que essa etapa do projeto seja realizada com qualidade é preciso a participação expressiva de agricultores, de fornecedores de insumos, representantes das instituições afins, ou seja, dos diversos profissionais envolvidos com o circuito produtivo das hortaliças”, explica o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste e coordenador do PROHORTA, Ivo de Sá Motta. Ivo salienta ainda que os agricultores interessados em realizar a transição para o sistema orgânico de produção de hortaliças, também são bem-vindos as reuniões.

 

Confira o calendário completo, com datas, horário e localização das reuniões que acontecerão em Dourados, Glória de Dourados, Nova Andradina e Ivinhema.

 

Programação:

 

DOURADOS – 8/6 (quinta-feira)

Horário: 8:00

Local: Vila Vargas – Salão Paroquial da Igreja Católica Senhor Bom Jesus

 

GLÓRIA DE DOURADOS – 13/6 (terça-feira)

Horário: 8:00

Local: Sede DEFAP – Departamento de Fomento Agropecuário (Parque de Exposições Manoel Alves de Azevedo)

 

NOVA ANDRADINA – 20/6 (terça-feira)

Horário: 13:00

Local: Assentamento Santa Olga – Sede da UFGD

 

IVINHEMA – 27/6 (terça-feira)

Horário: 13:00

Local: Secretaria Municipal de Agricultura

 

PROHORTA

 

O PROHORTA coordenado pela Embrapa Agropecuária Oeste, dentro de uma integração interinstitucional, pretende gerar soluções tecnológicas para a consolidação da produção agroecológica de hortaliças nas condições de Mato Grosso do Sul. O projeto PROHORTA foi aprovado junto ao Portifólio Sistemas de Base Ecológica, junto ao Macroprograma 6 da Embrapa que contempla o público da agricultura familiar.

 

“A estratégia de ação deste projeto prevê a pesquisa participativa, em que os agricultores tem uma participação ativa no processo de pesquisa e transferência de tecnologias. Para tanto, em cada comunidade trabalhada, será identificado e convidado um produtor experimentador (colaborador)”, explica Ivo.

 

As Unidades de Referência (Dourados, Ivinhema, Glória de Dourados e Nova Andradina) serão estabelecidas em áreas de agricultores colaboradores ou em área experimental de instituição de ensino local quando for mais conveniente em função da estrutura existente (Universidade, Instituto Federal ou Escola Técnica Agrícola).

 

Para Ivo, o projeto deverá no curto prazo contribuir com o fortalecimento do mercado local. “Espera-se contribuir com o desenvolvimento e a organização dos agricultores familiares e da produção em canais curtos (Feiras de Produtores, PAA, PNAE e cestas) assim como a consolidação do processo de certificação. Na medida que os produtores identificarem oportunidades e cultivos que se destacam na região, poderão ser viabilizadas opções para “exportação” para outras regiões”, conclui Ivo.

 

Leilão da Santa Edwiges quebra recordes na raça Crioula

Assessoria

 

Remate realizado em Esteio registra mais alto faturamento da história, de R$ 8,9 milhões e maior valor em um cavalo, vendido por R$ 6,97 milhões (Foto - AgroEfecctive)

 

A noite do dia 19 de maio de 2017 vai ficar marcada na história da raça Crioula. Comemorando 40 anos de criação, a Cabanha Santa Edwiges, de São Lourenço do Sul (RS), realizou um leilão que lotou o Tatersal do Cavalo Crioulo do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), que fechou com recordes. O faturamento foi de R$ 8,9 milhões na venda de 37 lotes de exemplares que foram colocados em pista, superando o número de R$ 6,6 milhões obtido em um leilão da raça em 2013. A média também superou as expectativas, chegando a R$ 240,72 mil.

 

Também foi quebrada a marca de lote mais valorizado com venda no recinto. O garanhão Equador de Santa Edwiges teve 21 cotas comercializadas que totalizaram o valor de R$ 6,97 milhões, com diversos investidores, incluindo dois novos entrantes na raça, dividindo a compra. O cavalo já produziu vencedores na raça Crioula como JA Libertador, campeão do Freio de Ouro 2015, JA Impecável, Freio de Bronze em 2014, JA Impulso, Reservado Grande Campeão da Expointer, entre outros animais premiados.

 

O remate atraiu compradores de diversos Estados brasileiros como São Paulo, Mato Grosso, Goiás, além de Uruguaios e até brasileiros radicados no México. De acordo com o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, que conduziu as vendas na noite, apesar do momento de turbulência política e econômica do país, o resultado surpreendeu positivamente a todos os promotores. “É o maior leilão da história do Cavalo Crioulo, considerando o faturamento e a venda do Equador de Santa Edwiges. É um leilão que vai marcar a todos por muitos anos como um divisor de águas”, salienta.

 

O promotor do remate e um dos proprietários da Santa Edwiges, José Antônio Anzanello, lembrou do trabalho que iniciou com o seu pai, Daniel Anzanello, que começou a história de sucesso da Santa Edwiges, vencedora de nove títulos do Freio de Ouro e um título do Freio da FICCC, além de três Freios de Prata e três Freios de Bronze e seis Bocais de Ouro. “Queríamos fazer um leilão que marcasse principalmente para meu pai ver que o trabalho que ele começou é um trabalho relevante. E acho que este presente para ele eu consegui dar”, ressalta.

 

A noite também foi de homenagens. A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), por meio de seu presidente, Eduardo Suñe, anunciou que o criador Daniel Anzanello será o primeiro a integrar o Hall da Fama da entidade que ficará no Tatersal do Cavalo Crioulo. A Trajano Silva Remates, pelos 29 leilões de parceria com a Santa Edwiges, entregou um quadro feito pelo artista plástico José Acuña retratando a imagem do casal Daniel e Laurinha Anzanello.

 

 

 

Embrapa realiza 1º Curso Itinerante e Dia de Campo sobre ILPF em MG

Assessoria

 

A Embrapa Gado de Corte e a Associação Mineira dos Criadores de Zebu realizam, dias 9 e 10 de maio, o 1º Curso Itinerante de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), no Parque de Exposição Antônio Ernesto de Salvo, em Curvelo (MG). A finalidade é apresentar conceitos, projetos, técnicas e resultados de sistemas ILPF para produtores rurais, comunidade científica, técnicos e extensionistas, empresários e microempresários da cadeia produtiva da carne e do setor florestal. Estão disponíveis 120 vagas. A inscrição custa 50 reais e pode ser feita pelo endereço eletrônico http://bit.ly/2nwN2ej

 

De acordo com a pesquisadora Fabiana Villa Alves, o objetivo é levar o curso, já realizado há alguns anos na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), a várias regiões do Brasil. “Temos uma grande demanda para que seja feito em outros lugares, daí a ideia de realizar o curso itinerante com o apoio de pesquisadores da Embrapa Gado de Corte e de outras Unidades da Embrapa próximas aos locais onde serão realizados”.

 

Ao falar sobre a importância do curso na região, o pesquisador em sistemas de produção da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG), Emerson Borghi, que também será um dos palestrantes, explica que a região Central de Minas se baseia na pecuária de corte e leite e que, durante o período de verão, de acordo com dados de precipitação dos últimos anos, as chuvas tornaram-se mal distribuídas, com períodos de veranico cada vez mais frequentes e duradouros. Segundo informações do Instituto Antonio Ernesto de Salvo (Inaes), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a grande maioria das pastagens da região encontram-se em estado avançado de degradação, com baixa lotação animal por área.

 

“Os sistemas de ILPF, principalmente pelo cultivo consorciado de culturas produtoras de silagem e/ou grãos consorciadas com forrageiras tropicais perenes, têm um vasto potencial para a região, tendo como objetivo a intensificação do uso do solo por meio do cultivo simultâneo de espécies com propósitos múltiplos. Além da produção de silagem ou de grãos, a forrageira que está consorciada poderá se beneficiar do final das temperaturas altas e da precipitação para formar pastagem a partir do mês de março, com forragem de qualidade e quantidade numa época em que a maioria das pastagens degradadas não consegue produzir”, explica o pesquisador destacando que “a inclusão de árvores em sistemas agropastoris pode proporcionar conforto térmico aos animais, o que é importante nesta região, em razão das altas temperaturas nos períodos de primavera até início do outono”.

 

Dia de campo ILPF

 

Em complemento ao curso de ILPF, no dia 11, das 8h às 13h, a Embrapa Gado de Corte e a Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora), também em parceria com a Associação Mineira dos Criadores de Zebu, realizam o Dia de Campo Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, na Fazenda Lagoa dos Currais, em Cordisburgo. Na ocasião, será lançada a Unidade de Referência Tecnológica (URT) Carne Carbono Neutro (CCN) na propriedade. A marca-conceito CCN, foi desenvolvida pela Embrapa com a finalidade de atestar a carne bovina produzida com alto grau de bem-estar animal, na presença do componente arbóreo, em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta, IPF) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta, ILPF). Nessas condições, as árvores neutralizam o metano entérico exalado pelos animais, um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa que provoca o aquecimento global.

 

Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Roberto Giolo, a carne produzida no sistema com árvores pode ser certificada com a adoção do protocolo CCN. “O conceito pode impulsionar a exportação, principalmente para o mercado europeu que é muito exigente. A perspectiva é melhorar a visibilidade da carne brasileira e promover maior adoção dos sistemas ILPF e IPF no Brasil”, destaca.

 

O sócio proprietário da Agropecuária Lagoa dos Currais, Gustavo Pitangui de Salvo, complementa que a partir da implantação do sistema ILPF nas propriedades, somado aos conceitos de gestão e genética, criou-se a necessidade de chancelar o modelo. “Buscamos informações e premissas junto aos pesquisadores da Embrapa Gado de Corte, Fabiana Alves e Roberto Giolo, onde prontamente fomos atendidos e visitados. Temos convicção que estamos tratando de uma revolução produtiva, onde novos conceitos serão validados, permitindo num futuro próximo, maior valor agregado aos nossos produtos além de uma produção ecoeficiente”.

 

Programação

 

A programação do curso pode ser vista no link http://old.cnpgc.embrapa.br/mkt/ilpf-2017/Folder-Curso-Ilpf-2017(FINAL) e do dia de campo em http://old.cnpgc.embrapa.br/mkt/ilpf-2017/Folder-Dia-Campo-Ilpf-2017(FINAL).pdf

 

Apoio

 

O curso ILPF conta com o apoio de: Embrapa Gado de Leite, Embrapa Milho e Sorgo, Rede de Fomento ILPF (Cooperativa Agroindustrial Cocamar, Dow AgroSciences, John Deere, Parker e Syngenta), Seleção Guzerá, Sindicato dos Produtores Rurais de Curvelo, Valfran, Curvelo Poços Artesianos, Adubos Vanguard, Emater-MG e Instituto Mineiro de Agropecuária. O dia de campo tem o apoio de: Rede de Fomento ILPF, Merial, Casa do Fazendeiro, Sertrama, John Deere, Associação Mineira de Silvicultura, Sistema Faemg e Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.

Expoagro terá encontro de jovens da agropecuária

Assessoria

 

Encontro vai reunir jovens profissionais com atuação no agronegócio (Foto - Divulgação)

 

A Expoagro 2017, que acontece de 12 a 21 de maio em Dourados, vai sediar o I Encontro de Jovens da Agropecuária, etapa da Grande Dourados. O evento será no dia 16, às 18h, no Parque de Exposições João Humberto de Andrade Carvalho, onde acontece a maior feira agropecuária de Mato Grosso do Sul.

 

Com o tema “Força Jovem, o novo protagonismo do agronegócio brasileiro”, o encontro tem como público-alvo jovens profissionais que atuem ou que possuem expectativa de atuar no agronegócio.

 

O objetivo é difundir informações e permitir a troca de experiências, abrindo espaço para que o público participe ativamente das questões relacionadas ao setor e auxiliar na inserção de jovens universitários no mercado de trabalho.

 

Com apoio do Sindicato Rural de Dourados, o encontro será realizado pelo Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) em Mato Grosso do Sul, Famasul e MNP (Movimento Nacional de Produtores) Jovem.

Horticultura orgânica é tema de reuniões em Ivinhema e em Dourados

Assessoria

 

 

Ao longo de abril serão realizadas duas reuniões, uma em Ivinhema e outra em Dourados. Esses encontros marcam o início das atividades do projeto “Horticultura Agroecológica – da terra à mesa do consumidor no Estado de Mato Grosso do Sul (ProHorta)”. O ProHorta coordenado pela Embrapa Agropecuária Oeste, dentro de uma integração interinstitucional, pretende gerar soluções tecnológicas para a consolidação da produção agroecológica de hortaliças nas condições de Mato Grosso do Sul.

 

A primeira reunião de integração interinstitucional acontece na quinta-feira, 20 de abril, às 9hs, em Ivinhema, na Secretaria Municipal de Agricultura de Ivinhema. A segunda reunião, será realizada em Dourados, na quinta-feira, 27 de abril, às 9hs, na Secretaria Municipal de Dourados. “Esses encontros iniciais servirão para apresentar o projeto, fortalecer as parcerias (promover a aproximação entre os representantes das diferentes instituições) e identificar os produtores colaboradores para a instalação das Unidades de Referência (UR) do projeto”, explica o coordenador do projeto e pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Ivo de Sá Motta.

 

A estratégia de ação deste projeto prevê a pesquisa participativa, em que os agricultores tem uma participação ativa no processo de pesquisa e transferência de tecnologias. Para tanto, em cada comunidade trabalhada, será identificado e convidado um produtor experimentador (colaborador).

 

Ele explica que os produtores colaboradores que sediarão as Unidades de Referência (inicialmente uma em Dourados e outra em Ivinhema) serão os produtores multiplicadores das tecnologias. “Esses produtores, além do cuidado dedicado com as suas hortas no dia-a-dia da propriedade, precisam ser receptivos as novas tecnologias e receber outros produtores em suas propriedades para demonstrar e explicar o que as novas tecnologias trouxeram de impactos e benefícios para suas produções”, explica Ivo.

 

Outro ponto importante, destacado por Ivo, que a participação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e das Associações/Cooperativas de agricultores, é que desempenham um papel fundamental no avanço do projeto, por meio da participação dos Comitês Pró-Hortifruti. O projeto ProHorta foi aprovado junto ao Portifólio Sistemas de Base Ecológica, junto ao Macroprograma 6 da Embrapa que contempla o público da agricultura familiar.

 

“Os Comitês Pró-Hortifruti terão sua área de atuação nos municípios e serão constituídos por representantes das instituições: Agraer, Sepaf, Secretaria Municipal de Agricultura, Instituições de Ensino (UFGD, UEMS, IFMS e/ou Escolas Agrícolas) e Associações de Agricultores (APOMS e Associações/Cooperativas Locais de Agricultura Familiar), Embrapa Agropecuária Oeste e Embrapa Hortaliças, Sebrae e Senar.

 

Para Ivo, o projeto deverá no curto prazo contribuir com o fortalecimento do comércio direto local. “Espera-se contribuir com o desenvolvimento e a organização dos agricultores familiares e da produção em canais curtos (Feiras de Produtores, PAA, PNAE e cestas) assim como a consolidação do processo de certificação. Na medida que os produtores identificarem oportunidades e cultivos que se destacam na região, poderão ser viabilizadas opções para “exportação” para outras regiões”, conclui Ivo.

 

Colheita da safra de soja ultrapassa 90%

Diário Digital

 

Colheita já está em sua fase final (Foto: Divulgação) Leia mais em: http://www.diariodigital.com.br/agropecuaria/soja/155934/

 

Ao menos sete municípios de Mato Grosso do Sul já concluíram a colheita da safra de soja 2016/2017. Em balanço divulgado nesta quarta-feira (22) pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), a entidade indica que já foi colhida 91,2% da área da oleaginosa monitorada pelo Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), ferramenta criada e mantida pela entidade.

 

Na comparação com os dados da safra 2015/2016, estima-se até o momento que Mato Grosso do Sul teve neste ciclo 2016/2017 cerca de 2,5 milhões de hectares plantados de soja, o que representa aumento de 2,4% de área em relação à safra anterior, que antes era de 2,46 milhões de hectares. Conforme o levantamento, a região sul está com porcentagem média de área colhida mais avançada, com 95,2%. Já a região norte está com 85,4% e, logo atrás, a região centro, com 84,6 % de sua área colhida. Com isso, houve acréscimo de 7,4% em relação à projeção da produção do grão. Na safra 2015/2016 o volume final obtido foi de 7,601 milhões de toneladas e, agora, estima-se produção final de 8,165 milhões de toneladas.

 

A estimativa de produtividade também teve acréscimo, de 4,9%, sendo que antes a projeção era de 51,5 sc/ha e, agora, é estimada em 54 sc/ha. Plantio do milho Até o dia 17 de março, 86,7% da área de milho para esta 2ª safra já havia sido plantada. A região sul apresenta plantio mais avançado, com porcentagem média de 89,6%, enquanto a região norte está com 84,9% e a região centro está com 81,3% de sua área semeada. Para o milho 2ª safra 2016/2017, a estimativa da Aprosoja/MS é que o Estado tenha área de 1,800 milhão de hectares e a projeção é que o volume de grãos seja de aproximadamente 9,180 milhões de toneladas, com produtividade média estimada em 85 sc/ha.

 

CAE debate oportunidades de atuação da Embrapa Gado de Corte

Assessoria

 

A primeira reunião com a nova estrutura do CAE (Comitê Assessor Externo) da Unidade aconteceu nesta terça-feira, (7), na sede da Embrapa Gado de Corte e reuniu sete dos nove membros cujo mandato vai até 2019. O colegiado é um órgão consultivo criado pela Embrapa para atuar em todas as Unidades e é formado por representantes das cadeias produtivas, da iniciativa privada, por instituições de ensino, organizações estaduais de pesquisa e extensão rural. A sua finalidade é assessorar as unidades descentralizadas em seus processos de planejamento, acompanhamento e avaliação promovendo a interlocução entre a instituição e o ambiente externo.

 

O CAE está composto por agentes externos e internos, tendo como presidente o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Ladislau Martin Neto; como secretário executivo, Cleber Oliveira Soares, Chefe-Geral da Embrapa Gado de Corte e membros: Antônio Marcio Buainain – professor da Universidade Estadual de Campinas, Eduardo Delgado Assad – pesquisador da Embrapa Cerrados, Marco Aurélio Delmondes Bomfim – Chefe-Geral Embrapa Caprinos e Ovinos, Maurício Koji Saito – Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Superintendente da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Pierre Marie Jean Patriat – Presidente da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), Antônio Jorge Camardelli – Presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e Daniel Kluppel Carrara – Secretário Executivo Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR.

 

A reunião na parte da manhã foi aberta ao público com apresentação do presidente do CAE, diretor Ladislau Martin Neto, sobre o modelo de gestão da empresa e as possíveis contribuições do colegiado, seguida da exposição institucional da Unidade pelo chefe-geral Cleber Oliveira Soares que abordou os desafios e perspectivas do Centro e agenda de pesquisa e de transferência de tecnologia mostrando os principais resultados de gestão dos últimos seis anos. Os membros do CAE conheceram as instalações do Laboratório Multiusuário de Biossegurança para a Pecuária (Biopec), que entrará em funcionamento este ano e visitaram a área da Dinâmica Agropecuária (Dinapec – de 8 a 10 de março), uma feira com mostra de tecnologias realizada há 12 anos pela Embrapa Gado de Corte e parceiros. Aos visitantes foram mostrados os novos capins; a Cultivar híbrida de Panicum maximum BRS Quênia e a cultivar de Braquiária brizantha BRS Ipyporã, além de outras tecnologias disponibilizadas na Dinapec.

 

Sugestões serão incorporadas na agenda de prioridades

 

O período da tarde foi reservado aos participantes do CAE para comentários e sugestões a respeito da atuação da Embrapa Gado de Corte e de como a empresa pode incrementar algumas ações de forma mais efetiva e com geração de impactos para a sociedade. Muitas recomendações foram feitas com o propósito de contribuir com o plano de trabalho da Unidade e estas foram resumidas em treze tópicos. Dentre as propostas a de ampliar contatos com outras cadeias produtivas e o programa de carne carbono neutro, realizar o zoneamento de forrageiras para o Brasil, avaliar o custo das sementes forrageiras e aprimorar a divulgação dos produtos gerados pela instituição.

Um relatório da reunião será elaborado e estudado por conselheiros da Embrapa. Para o presidente do Comitê, Ladislau Neto, a reunião com os sete colegiados foi importante e produtiva e as sugestões uma oportunidade de melhorar ainda mais a atuação da Unidade, que em sua opinião está sendo muito bem conduzida. “A reunião foi uma oportunidade ímpar de conhecermos os impactos da unidade e identificarmos as demandas e assim podermos atuar nas melhorias”, declarou.

 

Na avaliação do chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, a reunião foi positiva bem como as sugestões apresentadas que, segundo ele, serão incorporadas na agenda de prioridades deste ano. “As sugestões feitas estão alinhadas às preocupações e às discussões da Unidade”.

Na opinião do professor Antônio Buainain, que participou ativamente das discussões, “a Unidade tem contribuído de maneira contínua para a pecuária de corte brasileira, principalmente na área de melhoramento dos sistemas de produção demonstrando capacidade de inovar o que tem feito a diferença para o consumidor”, declarou acrescentando que a Unidade tem condições de avançar em suas prioridades.

 

Pierre Patriat, presidente da Unipasto e fiel parceiro da Embrapa, também prestou grande contribuição na reunião. Ele elogiou a atuação da Unidade nas pesquisas com forrageiras citando a cultivar Marandu como uma das grandes descobertas da pesquisa, mas reforçou a necessidade de avançar na comunicação. “A Embrapa Gado de Corte é muito importante e nosso relacionamento é de muito entendimento”, declarou Pierre que acaba de assinar um contrato com a empresa válido até 2027 de multiplicação e comercialização de sementes forrageiras.

 

Maurício Saito, representante da Famaul e da CNA, outro importante parceiro da Embrapa, avaliou a reunião de forma muito positiva elogiando a iniciativa da instituição na formação do colegiado em ouvir agentes externos. Ele aproveitou para elogiar a Embrapa pela abertura que a empresa dá ao setor produtivo e a oportunidade de realizar parcerias como a que está sendo realizada no momento com a Dinapec.

 

A próxima reunião do CAE deve acontecer em 2018 com apresentação dos atendimentos às propostas elaboradas pelos membros.

 

Colheita do milho 2ª safra avança e chega a 50% das lavouras de MS

Aprosoja

 

Em Mato Grosso do Sul, 50,3% do milho 2ª safra plantado no ciclo 2015/2016 já foi colhido, de acordo com o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS), ferramenta desenvolvida pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS). A evolução do processo foi de aproximadamente 12,4% para o Estado, ou seja, cerca de 195 mil hectares foram colhidos na última semana.

 

Ainda de acordo com o levantamento do Siga MS, a região continua com a colheita à frente das demais regiões de Mato Grosso do Sul, com 58,3% de sua área colhida. A região sul está com porcentagem média de área colhida em torno de 51,5%, enquanto a região centro está com 41,6%. A estimativa de área colhida total, acompanhada pelo projeto Siga MS, é de aproximadamente 792 mil hectares.

 

Números na íntegra

 

Os números foram levantados em campo entre os dias 01 e 04 de agosto pelos técnicos do Siga MS, e divulgados na Circular Técnica n° 171, disponibilizada na íntegra nesta terça-feira (9) por meio de cadastro no link: http://www.sigaweb.org/ms/sistema/.

 

Ao norte, o município de Pedro Gomes tem 75% da área colhida, sendo o município mais avançado nessa região. Já as cidades de Sonora e Coxim, na mesma região, aparecem logo em seguida, com 70% da colheita concluída. Ainda compõem o norte produtor do Estado as cidades de Bandeirantes (45%), Chapadão do Sul (60%), Costa Rica (55%), Paraíso das Águas (55%), São Gabriel do

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Oeste (60%) e Camapuã (0%), cuja previsão é de início da colheita nesta semana.

 

Números detalhados

 

Ao sul, os municípios de Amambai e Aral Moreira são os mais avançados, com mais de 70% da área colhida. O procedimento está em pleno andamento também nas cidades de Antônio João (45%), Bonito (20%), Caarapó (55%), Douradina (60%), Dourados (58%), Fátima do Sul (55%), Itaporã (51%), Juti (55%), Laguna Carapã (55%), Maracaju (41%), Naviraí (48%), Ponta Porã (55%) e Vicentina (60%).

 

No centro do Estado, a cidade com colheita mais avançada é Rio Brilhante, com índice de 50,3%. Em seguida está Nova Alvorada do Sul, com 41,6%, Campo Grande e Sidrolândia, ambas com 38%, e Terenos e Jaraguari com 35% da área colhida.

 

Em relação à produção, a projeção é de 6,2 milhões de toneladas para o Estado, com produtividade média de 59,9 sc/ha. Esses números indicam que, em relação à safra de milho 2014/15, configura-se queda de 31,83% na produção, uma vez que Mato Grosso do Sul produziu 9,1 milhões de toneladas na última safra.