segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Traficantes abandonam bicicletas carregadas com meia tonelada de maconha

Campo Grande News

 

ao perceberem a presença dos militares, os traficantes abandonaram as bicicletas (Foto - Divulgação)

Nove ciclistas trafegavam pela rodovia MS-379, no município de Laguna Caarapã, distante 287 quilômetros de Campo Grande, quando foram flagrados por policiais militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) quase meia tonelada de maconha.

 

Segundo registro policial, ao perceberem a presença dos militares, os traficantes abandonaram as bicicletas e entrarem em canavial às margens da rodovia. Eles não foram localizados.

 

Os nove transportavam, no total, 440 quilos de maconha. A ocorrência foi registrada na Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) em Dourados, onde a carga apreendida foi entregue.

 

Operação hórus – A ação ocorreu em virtude da Operação Hórus, que é parceria entre Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública).

Operação do GAECO cumpre mandados de prisão na Capital, Dourados e outras cidades

MS em Foco

 

A operação “Ponto Cego”, realizada hoje contra a facção criminosa PCC (Foto - Adilson Domingos)

O GAECO (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) com o apoio de outros organismos policiais, realiza na manhã desta terça-feira (7) investiga crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. A operação “Ponto Cego”, realizada hoje contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), tem 13 alvos. Os mandados de prisões são cumpridos em quatro cidades: Campo Grande, Dourados, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.

 

Consta que alvo principal sejam indivíduos ligados principalmente no narcotráfico. Em Campo Grande foram cumpridos mandados nos bairros Santa Emília e São Conrado entre outros. Antes das 6h equipes policiais estavam posicionadas em pontos onde existiam alvos a serem capturados.

 

Presos estão sendo levados para Delegacias da Polícia Civil no interior e em Campo Grande para a Depac-Centro e CEPOL. Posteriormente serão transferidos para presídios.

 

Em Dourados com o apoio do DOF e da Polícia Militar um homem identificado apenas como Gabriel de 23 anos foi preso no Jardim Independência e levado para o Primeiro Distrito Policial. Já na rua Palmeira no Grande Água Boa foi cumprido um mandado de busca.

 

Ainda nesta terça-feira o GAECO deve dar mais detalhes da operação que ainda está em andamento.

PRF apreende maconha identificada com foto do Bolsonaro no Posto Capey em Ponta Porã

João Pires

 

Maconha tinha como identificação foto do presidente da República (Foto - PRF)

 

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu na manhã de hoje (03) no Posto Capey, na BR-163, próximo a Ponta Porã, uma carga de maconha transportada em uma camionete Fiat Toro.

 

Durante a abordagem foi preso um jovem de 22 anos, estudante de Direito, natural de Uberaba (MG). Segundo ele teria relatado à PRF, o trafico foi motivado por um agiota que pretendia receber uma dívida de R$ 15 mil, sendo que ele pegaria a maconha em Ponta Porã e levaria até Minas Gerais para quitar o compromisso.

 

A droga tinha como identificação, foto do presidente Jair Bolsonaro. A prática é comum entre os traficantes como simples forma de marcação, geralmente utilizando um personagem ou uma personalidade para identificar a mercadoria.

 

Ainda de acordo com os policiais rodoviários, o estudante não tinha nenhuma passagem pela polícia registrada.

 

A mercadoria era transportada em uma camionete Fiat Toro (Foto - PRF)

 

 

PF faz operação contra quadrilha que transportava cocaína por rios e rodovias

G1/MS

 

Cocaína, armas e rádios apreendidos com a quadrilha — Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) faz nesta quinta-feira (02), operação para desarticular uma quadrilha que usava rios e rodovias para o tráfico de drogas. Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Ladário, Ponta Porã, Campo Grande, Anápolis (GO), Taguatinga (DF), Parnamirim (RN) e Natal (RN).

 

Conforme a PF, o grupo pegava cocaína na fronteira Brasil – Bolívia, na região de Mato Grosso do Sul, e seguia com a droga pelos rios Paraguai e Taquari até Coxim. A partir daí, o entorpecente era transportado por rodovias até estados do Nordeste.

 

A quadrilha já teve R$ 2,9 milhões em bens e imóveis apreendidos e duas empresas suspensas. No decorrer das investigações, foram apreendidos aproximadamente 257 kg de cocaína.

 

A operação leva o nome de Paralelos 18/5, em referência às latitudes que separam a origem e o destino da droga, em um trajeto que ultrapassava 3,7 mil quilômetros.

 

 

PF cumpre mandados contra quadrilha que lavou R$ 90 millhões do narcotráfico

Campo Grande News

 

Dinheiro, cartões e celulares apreendidos durante a operação da PF (Foto/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) cumpre dez mandados de prisão e de busca e apreensão em Corumbá e Imperatriz (MA) em investigação que apura lavagem de R$ 90 milhões em dinheiro do tráfico de drogas e de crimes de peculato. O esquema envolvia o saque em território brasileiro e depósito em casas de câmbio da Bolívia.

 

A operação Hipócrates foi deflagrada esta manhã, com apoio de 30 policiais federais. Simultaneamente, foram realizados o sequestro de bens móveis e imóveis, o bloqueio de contas e a suspensão da atividade econômica das empresas constituídas pelos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Campo Grande.

 

A PF não informou quantos mandados estão sendo cumpridos em Corumbá.

 

Durante as investigações, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, identificou grupo de pessoas que realizava diversos saques em agências bancárias em Corumbá e que, em seguida, iam a casas de câmbio em Puerto Quijarro e Puerto Suarez para depósitos. O esquema criminoso movimentou, em quatro anos, mais de R$90 milhões.

 

A operação descobriu, ainda, que os investigados constituíram diversas empresas “de fachada”, com a finalidade de movimentar dinheiro de crimes diversos, como tráfico de drogas e peculato.

 

Os investigados poderão responder pelos crimes de evasão de divisas (Art. 22, parágrafo único, da Lei nº 7.492/86), lavagem de capitais (Art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (Art. 2º, caput, da Lei nº 12.850/13), cujas penas somadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

 

A operação foi denominada “Hipócrates” em referência ao filósofo grego pai da medicina, já que o envio de dinheiro para estudantes brasileiros de medicina na Bolívia era utilizado como justificativa para a remessa ilegal dos valores ao país vizinho.

 

DOF persegue veículo e apreende mais de uma tonelada de maconha na fronteira

Midiamax

 

Maconha foi carregada em Ponta Porã (Foto: Divulgação)

Policiais Militares do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreenderam na madrugada desta terça-feira (16) , na região de Ponta Porã , um veículo Fiat Fiorino de cor branca carregado com 1.280,37 quilos de maconha.

 

Os agentes abordaram, inicialmente, o condutor do veículo Fiat Palio vermelho, que seguia no sentido Ponta Porã/Dourados. Durante a abordagem os policiais ouviram uma chamada realizada através de rádio de comunicação.

 

O condutor, de 28 anos de idade, confirmou que se comunicava com outro veículo, que logo em seguida se aproximou e não obedeceu à ordem de parada dos policiais e fugiu em alta velocidade.

 

Os policiais iniciaram um acompanhamento tático e o condutor, de 35 anos de idade, foi abordado. Durante a vistoria constatou-se os volumes prensados do entorpecente, bem como outro rádio de comunicação instalado.

 

Eles relaram que foram contratados para levar a droga até cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. sendo o condutor do Fiat Palio, como batedor de estrada e o condutor do Fiorino, para transportar a droga, que foi carregada próximo ao Terminal Rodoviário de Ponta Porã.

Preso que matou policiais civis em Campo Grande é morto em confronto na madrugada

G1/MS

 

Policiais civis foram mortos após abordagem no Centro de Campo Grande — Foto: Emerson Arce/TV Morena

Ozéias Silveira de Moraes, suspeito de matar dois policiais civis terça-feira (09), em Campo Grande, morreu na madrugada desta quarta-feira (10), no Jardim Santa Emília. Segundo as primeiras informações da polícia, ele reagiu à abordagem, houve confronto, acabou baleado e não resistiu.

 

Ozéias e um parente eram transportados em uma viatura descaracterizada pelos policiais Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, lotados na Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERF).

 

Os policiais trabalhavam em investigação sobre roubos e furtos de celulares e conduziam os dois presos. Quando passavam na avenida Joaquim Murtinho, Ozéias teria atirado na cabeça dos dois policiais, matando-os e fugindo em seguida. Na fuga, ele ainda teria roubado dois carros. O outro preso foi recapturado em seguida, na Vila Nhá Nhá.

 

Antônio Marcos estava na Polícia Civil desde 2006 e Jorge Silva desde 2002. A Polícia Civil emitiu nota de pesar sobre a morte dos policiais.

 

Policiais mortos quando transportavam presos — Foto: Polícia Civil/Divulgação

 

 

Na cidade pacata de Bandeirantes, operação policial faz barulho no WhatsApp

Campo Grande News

 

A pacata Bandeirantes fica a 70 quilômetros de distância da Capital de MS (Foto: Marcos Maluf)

Em Bandeirantes, município de 6 mil habitantes distante a 70 quilômetros de Campo Grande, o silêncio tão característico da cidade nesta terça-feira (2) foi quebrado pelo “barulho” das mensagens trocadas em grupos de WhatsApp e a movimentação de policiais na Prefeitura e sede da Secretaria de Obras durante a operação “Sucata Preciosa”.

 

Antes das 7h começaram a chegar a primeiras mensagens em um grupo de WhatsApp com 256 participantes. Neste espaço virtual, os moradores costumam trocar informações sobre a cidade e hoje não foi diferente. “Bandeirantes acordou movimentada” e “Nunca vi tanto policial na minha vida” foram alguns dos textos compartilhados pelos integrantes.

 

Proprietária de um brechó na cidade Helen Oliveira,  de 55 anos, mora próximo ao prédio da Prefeitura. Eleitora confessa de Álvaro Urt, o chefe do Executivo municipal atualmente, ela disser ser novidade ver tantos policiais naquele espaço.

 

“Ele é uma pessoa maravilhosa. A cidade foi para frente com ele”, declarou se referindo ao prefeito  que não está entre os alvos da operação. As denúncias no entanto são de fraudes em contratos celebrados entre o município e empresas para manutenção da frota entre os anos de 2019 e 2020, já durante a gestão de Urt.

 

Outra moradora, Juliene Moraes reside há dois anos perto da Prefeitura  e disse ter visto policial logo cedo, por volta das 4h, quando acordou para ir trabalhar. “Nunca tinha presenciado tanto policial em Bandeirantes”, disse.

 

Os policiais fecharam o cerco ao redor do paço municipal e também do prédio da Secretaria de Obras. O número de agentes em ação não foi informado.

 

 

PF faz operação contra policiais que integram lista de propina dos cigarreiros

Campo Grande News

 

Primeira fase da operação foi desencadeada em 2018 (Foto/Arquivo: Osvaldo Duarte)

O pagamento de propina a núcleo de policiais civis de Mato Grosso do Sul desencadeou a 4ª fase da Operação Nepsis da Polícia Federal, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de MS. Hoje, são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em cinco municípios. A suspeita é de pagamentos para facilitar o contrabando de quadrilheiros da Máfia do Cigarro.

 

Sete servidores da Polícia Civil foram identificados como possíveis líderes regionais do esquema de distribuição de valores realizados pela Máfia dos Cigarros para a facilitação do contrabando, sendo que cinco deles tiveram a suspensão da função pública decretada cautelarmente pelo juízo. Os outros dois já são aposentados.

 

Equipe formada por 60 policiais cumpre mandados em Amambai, Iguatemi, Itaquiraí, Naviraí e Ponta Porã, todos expedidos pela 2ª Vara Federal de Ponta Porã. Esta 4ª fase foi denominada “Arithmoi”, o que significa “números” em grego e remete à contabilização de vantagens indevidas encontradas nas listas de pagamento.

 

A apuração começou com a identificação de listas de contabilidade contendo registros de pagamento a esses servidores na região do Conesul. A relação estava em documentos e celulares apreendidos de membros dos quadrilheiros, alvos da 1ª fase da Operação Nepsis, deflagrada em 22 de setembro de 2018.

 

O grupo criminoso investigado na Operação Nepsis formo um consórcio de grandes contrabandistas, com a criação de sofisticada rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai, sustentada por dois pilares: sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais para facilitar o esquema criminoso.

 

Os detalhes dessa fase da operação serão repassados esta manhã, em entrevista na PF em Campo Grande.

PF e PRF fazem maior apreensão de drogas de MS

G1/MS

 

Carregamento de 28 toneladas de maconha estava escondido em meio a carga de milho em grão — Foto: PRF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam na quarta-feira (20), na rodovia MS-295, entre Iguatemi e Tacuru, em Mato Grosso do Sul, um caminhão com 28 toneladas de maconha. A droga estava escondida em meio a uma carga de milho. O motorista foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

 

Segundo a PF e a PRF, a apreensão é a maior da história das duas forças em Mato Grosso do Sul e ainda uma das maiores já registradas no próprio estado e também no país.

 

Os policiais rodoviários federais abordaram na MS-295 o caminhão, de placas de Pelotas, Rio Grande do Sul. Enquanto isso, os agentes da Polícia Federal realizavam diligências em um hotel na cidade de Iguatemi, e desconfiaram do nervosismo apresentado pelo homem, de 38, motorista de caminhão.

 

Em meio a uma carga de milho em grãos no caminhão, os policiais encontraram fardos de maconha, que em pesagem inicial atingiu 28 toneladas de entorpecente.

 

O motorista foi interrogado sobre a droga e disse que pegou o caminhão já carregado com a droga e que levaria a carga para São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Ele revelou ainda que receberia aproximadamente R$ 40 mil para fazer o transporte da maconha.

 

 

“Quadrilha da Panela” lota delegacia após 20 aplicarem golpes na Capital

Campo Grande News

 

Diversos carros, incluindo caminhonete de luxo, eram utilizados para vender (Foto: Marcos Maluf)

Depois de aplicarem golpes em vítimas que ainda são contabilizadas pela polícia, cerca de 20 integrantes da “Quadrilha da Panela” lotam a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro neste domingo (17). Eles já eram investigados, por vender panelas de baixa qualidade como itens alemães, vendidos em euros, alegando “precinho camarada” que chegava a R$ 1,5 mil em 12 parcelas.

 

Até as crianças foram parar na delegacia junto com os pais e mães. O grupo enganava as vítimas contando que iria expor os produtos em uma feira na cidade, que havia sido cancelada em razão do coronavírus. Dessa forma, os golpistas faziam convenciam as vítimas a não perderem a “oportunidade única” de adquirir produto “vendido por mais de 900 euros”.

 

E não é só a panela que eles diziam ser estrangeira. Alguns falavam até serem “alemães”, caso de uma das mulheres que aplicava os golpes. Para levar os produtos, oito veículos eram utilizados pela quadrilha de estelionatários, inclusive, carros bem acima do preço popular, como Jeep Renegade.

 

Eles escolhiam as vítimas nas portas dos supermercados.

 

Flagrante – A quadrilha foi detida em flagrante, aplicando mais um golpe nesta tarde, em supermercado da região central. A polícia acredita que eles percorreram muitos comércios na cidade. O jogo varia de 18 a 19 panelas. Todos os veículos apreendidos estavam lotados com mercadorias, incluindo uma caminhonete.

 

O pagamento das panelas era dividido no cartão de crédito porque até maquininhas eles levavam de prontidão, e dividiam em “suaves” 12 parcelas, que podem variar de R$ 350 a R$ 150.

 

Por coincidência, uma das vítimas foi registrar boletim nesta tarde e topou com o grupo detido. Sarah Nogueira, 20, é estudante e está noiva e ontem a noite foi vítima do golpe. Uma mulher e mais três comparsas estavam em um dos veículos carregados de mercadoria.

 

A jovem cita uso de “boa conversa” e que a mulher até batia na panela para provar que o material era bom. O problema é que a amostra era diferente do jogo vendido. “Ela disse que tinha descendência alemã, que ia ter uma feira que foi cancelada por conta da covid-19”, contou ela.

 

A jovem ainda disse que para atrair ainda mais para a oferta, a mulher citou que o jogo em questão era vendido por mais de 900 euros “e afirmava que estava vendendo bem mais barato”.

 

Até faqueiro – Segundo a jovem, a vendedora queria que ela levasse também um faqueiro, sempre a exaltar a extrema qualidade do produto. Primeiro, ofereceu vender o jogo  de pan elas em 12 vezes de R$ 280, mas acabou se contentando com parcelas de R$ 150.

 

A jovem foi até buscar o CNPJ da empresa que no cartão estava identificada como “Deus é fiel”, e no lugar o que apareceu foi uma empresa de transportes. “Falou que a primeira parcela era só em novembro”, contou ela. “Em 10 minutos foram embora”, disse ela que contou ter saído do mercado e já não ter encontrado mais ninguém.

 

No site reclame aqui, ela encontrou vítimas de todo o país relatando o mesmo golpe. Ela disse já ter acionado a administradora do cartão de crédito.

 

Na Depac Centro, golpistas e vítimas ainda não ouvidos pelo delegado e investigadores.

 

 

4 comandantes da PMMS são presos em nova ação contra máfia dos cigarreiros

Fonte: Midiamax

 

Mandados são cumpridos em várias cidades do Estado (Foto - Marcos Morandi, Midiamax)

A cúpula da segurança pública de Mato Grosso do Sul volta a ser alvo de uma operação para combater a corrupção policial e o contrabando de cigarros do Paraguai. Sete mandados de prisão são cumpridos na manhã desta sexta-feira (15) em várias cidades do estado, e entre os alvos estão servidores da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), como policiais de alta patente da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul).

 

Todos estavam lotados com altos salários em cargos estratégicos de comando em unidades policiais na região do Cone Sul de MS, por onde a chamada ‘máfia dos cigarreiros’ teria intensificado as operações criminosas após a Operação Oiketikus, que já tinha prendido 29 servidores da Sejusp em 2018.

 

O esquema de corrupção continuou, segundo apontam as investigações do Gaeco, com forte participação de integrantes da Polícia Militar sul-mato-grossense para facilitar a atuação de contrabandistas de cigarro do Paraguai.

 

O tenente-coronel Wesley Freire de Araújo, comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, na cidade de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, está entre os presos

 

Em Dourados, a casa do comandante local da PM também foi alvo de cumprimento de mandado de busca e os agentes saíram do local com vários documentos. O comandante foi levado para o batalhão de polícia da cidade e contra ele havia um mandado e prisão.

 

Em Nova Andradina, um dos alvos seria o ex-comandante da Polícia Militar da cidade. Informações obtidas pelo Jornal Midiamax são que ao todo quatro comandantes da Polícia Militar do Estado são alvo da operação.

 

São alvos da Operação Avalanche: Coronel Haddad, tenente-coronel Carlos Silva, tenente-coronel Dominoni, tenente-coronel Erivaldo, tenente-coronel Souza Lima, e major César da cidade de Coxim. Os mandados de busca e apreensão de prisão são desdobramento da operação Oiketicus.

 

Máfia dos cigarreiros

 

A primeira fase da Operação Oiketikus foi desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, em 2018 e levou a prisão cerca de 29 policiais que foram denunciados por corrupção passiva e organização criminosa, por integrarem a chamada “Máfia dos Cigarreiros”.

 

As investigações iniciaram em abril de 2017 e apontaram que policiais militares de Mato Grosso do Sul davam suporte ao contrabando, mediante pagamento sistemático de propina, interferindo em fiscalização de caminhões de cigarros para que não ocorressem apreensões de cargas e veículos, além de adotarem outras providências voltas para o êxito do esquema criminoso. Os cigarreiros agiam associados desde o início de 2015, estruturalmente ordenados e com divisão de tarefas. As atividades eram desenvolvidas em dois grandes núcleos.

 

Policiais presos em MS

 

São eles Admilson Cristaldo Barbosa, Alisson José Carvalho de Almeida, Anderson Gonçalves de Souza, Angelúcio Recalde Paniagua, Aparecido Cristiano Fialho, Claudomiro de Goez Souza, Claiton de Azevedo, Clodoaldo Casanova Ajala, Elvio Barbosa Romeiro, Erick dos Santos Ossuna, Francisco Novaes, Ivan Edemilson Cabanhe, Jhondnei Aguilera, Kelson Augusto Brito Ujakov, Kleber da Costa Ferreira, Lindomar Espindola da Silva, Lisberto Sebastião de Lima, Luciano Espindola da Silva, Maira Aparecida Torres Martins, Marcelo de Souza Lopes, Nazário da Silva, Nestor Bogado Filho, Nilson Procedônio Espíndola, Oscar Leite Ribeiro, Ricardo Campos Figueiredo, Roni Lima Rios, Salvador Soares Borges, Valdson Gomes de Pinho e Wagner Nunes Pereira.

 

Foram inocentados ou recorreram

 

Aparecem na lista dos inocentados Anderson, Claudomiro, Claiton, Clodoaldo, Kleber, Nazário, Nestor, Nilson, Roni, Salvador e Wagner. Os outros foram condenados, mas nem todos respondem pelos mesmos crimes. Dentre eles, Angelucio, Elvio, Erick, Francisco, Ivan, Jhondnei, Lisberto e Valdson tiveram pedidos acatados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e cumprem as condenações em liberdade, com medidas restritivas. (Colaborou Renata Portela)

 

 

Força-tarefa do RJ vem a MS contra lavagem de dinheiro do tráfico

Campo Grande News

 

Policias civis do Rio de Janeiro no cumprimento de mandados (Foto: EPTV/Reprodução)

Força-tarefa da Polícia Civil do Rio de Janeiro está nas ruas do Rio e dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná contra pessoas envolvidas em lavagem de dinheiro do lucro obtidos pelo CV (Comando Vermelho) com o tráfico de drogas. De acordo com o jornal Extra, investigações apontam que o esquema movimentou R$ 147 milhões entre 2015 e 2019.

 

São ao todo 12 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão expedidos para a operação batizada Shark Attack 3 (ataque de tubarão, em inglês). Ainda conforme o Extra, antes das 7h (no horário de Mato Grosso do Sul), seis pessoas já estavam presas

 

Duas ordens de prisão e uma de busca, segundo o G1 do Rio, serão cumpridas em Ponta Porã – cidade vizinha a Pedro Juan Cabellero, no Paraguai, e a 323 km de Campo Grande.

 

Investigação – Segundo o Extra, esta é a terceira fase derivada de investigação da 19ª DP (Tijuca) que revelou o uso de empresas fantasmas ou fictícias em vários estados para regularizar recursos obtidos por meio da venda de drogas no Morro do Borel, na Tijuca, na Zona Norte do Rio.

 

Os sócios das empresas monitoradas levantaram suspeita porque tinham padrão de vida incompatível com a movimentação financeira das firmas, geralmente viviam em locais de baixa renda.

 

Num dos casos investigados, uma companhia recebeu 38 depósitos em espécie com valores entre R$ 50 mil e R$ 85 mil entre 1º de outubro de 2018 e 19 de março de 2019 – R$ 2.208.805 ao todo. Outra empresa teria recebido mais de R$ 3,5 milhões dos traficantes.

 

Por isso, a polícia pediu o bloqueio das contas bancárias de 8 empresas por onde circula o dinheiro sujo, além do sequestro de 4 imóveis e 1 veículo.

 

Dinheiro com cheiro de maconha – Ainda segundo a Polícia Civil, os depósitos chamaram atenção porque eram sempre feitos com notas de pequeno valor, mofadas, malcheirosas e úmidas, além de serem feitos em agências próximas às comunidades ou em localidades de rota de tráfico.

 

Lá atrás, a investigação começou após dois homens tentaram depositar, numa agência bancaria na Tijuca, R$ 99,6 mil em dinheiro que cheirava maconha. A gerência da unidade chamou a PM (Polícia Militar) naquele dia 28 de janeiro de 2019, os dois foram levados para delegacia e a partir daí, a polícia começou a fazer o rastreio da origem do dinheiro.

 

 

Ladrão ‘muda de cidade’ e acaba preso após furtos a dois comércios de Dourados

G1/MS

 

Dinheiro e mercadorias que estavam com o suspeito — Foto: Guarda Municipal/Divulgação

Um rapaz de 21 anos foi preso na madrugada desta quarta-feira (11), em Dourados, suspeito de dois furtos a comércios. Com ele foram encontrados dinheiro e objetos levados de uma gráfica e de uma loja de roupas.

 

Segundo informações do boletim de ocorrência, o suspeito contou à Guarda Municipal que mora em Ivinhema, foi para Dourados e lá combinou com outra pessoa de fazer os furtos.

 

A Guarda Municipal foi informada dos furtos, foi para a região onde os crimes aconteceram e abordaram o rapaz. Com ele foi encontrado dinheiro, roupas, brincos e outros objetos furtados.

 

O suspeito preso e outros envolvidos nos furtos também levaram um cofre. O objeto foi encontrado em um terreno baldio, todo danificado.

 

Para entrar nos comércios, os ladrões danificaram as portas de vidro. Os outros envolvidos nos crimes não foram encontrados.

 

 

Polícia faz megaoperação nas ruas de Dourados

Marcos Morandi

Do Midiamax

 

Os presos estão sendo levados para a Depac (Foto: Cido Costa)

Pelo menos três pessoas já estão presas e vários documentos apreendido durante megaoperação contra o crime que envolve policiais civis de Dourados, Rio Brilhante e Itaporã. Eles foram às ruas no início da manhã desta segunda-feira (9).

 

Os alvos são membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Pelo menos 50 policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais), 2º Distrito Policial, Delegacia do Menor, Defron, NRI (Núcleo Regional de Inteligência) e Depac, além de equipes de Rio Brilhante e Itaporã então envolvidos na ação.

 

Todos os envolvidos estão sendo encaminhados à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), em Dourados. Segundo informações até agora apuradas, a trata-se de um desdobramento da Operação Coruja de Minerva II. Segundo a Polícia Civil de Dourados, a primeira fase da Operação Coruja de Minerva foi em abril do ano passado. Na época foi desmantelada uma quadrilha que planejava sequestrar empresários da cidade.