quinta-feira, 28 de agosto de 2025

MS soma mais 531 casos de covid em 7 dias; 5 morreram em decorrência da doença

Mato Grosso do Sul registrou nos últimos sete dias mais 531 casos de covid-19, com cinco mortes constatadas em decorrência da doença. As vítimas que faleceram são todas idosas, em Corumbá, Três Lagoas e Dourados, além de duas em Campo Grande, município que lidera o ranking de novos casos, com 171 confirmações.

Logo atrás na lista aparece Santa Rita do Pardo, com 82 casos, seguida por Jardim, Aquidauana e Glória de Dourados, respectivamente, com 39, 35 e 33 novos casos. Em todo o Estado, 15.098 casos de covid foram registrados em 2023, com 87 óbitos. Os dados são do Boletim Epidemiólogico da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

O índice de mortalidade da doença, ou seja, a quantidade de pessoas que morrem em decorrência da covid-19 a cada 100 mil habitantes, é o menor desde o início da pandemia em Mato Grosso do Sul. Em 2020 o índice era de 85,3m subindo para 261,8 em 2021. No ano passado, foi de 41,6, caindo agora para 3,1.

Hoje, há 1.403 infectados com a covid em isolamento domiciliar, enquanto outros 12 estão hospitalizados – 10 em leitos clínicos e dois em UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo), um deles em hospital público e outro em unidade privada.

Vacinação

Quanto a imunização em Mato Grosso do Sul, na faixa etária entre 12 e 34 anos, onde já foi disponibilizado o primeiro reforço da vacina, 52,3% da população já se imunizou, enquanto na faixa etária de 35 anos ou mais, o número é de 79,3%. Este grupo, que já tem disponível o segundo reforço, consta com adesão de 25,6% nesta etapa.

Já na faixa etária de crianças entre 5 e 11 anos, a primeira dose foi tomada por 59,5% do público alvo sul-mato-grossense, que somam 301.008 crianças. A segunda dose da vacinação já conta com 36,2% de adesão no Estado.

Fonte: Portal MS

Após aval da Anvisa, clínicas planejam oferecer vacina da dengue no 2º semestre

A vacina contra a dengue Qdenga (TAK-003) deve estar nas clínicas particulares do Brasil no segundo semestre deste ano, de acordo com informações dos representantes do laboratório japonês Takeda Pharma e da associação do setor.

Ainda não há previsão de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o Ministério da Saúde afirma que a questão é tratada como prioridade. A Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quinta-feira (2).

O imunizante, liberado para pessoas de 4 a 60 anos, pode ser aplicado em quem teve e quem não teve a doença.

Para o infectologista Kleber Luz, consultor de arboviroses da Organização Mundial da Saúde (OMS) e coordenador do comitê científico de arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a aprovação é um avanço e um primeiro passo no combate à dengue.

“A aprovação representa a primeira barreira em uma corrida de obstáculos. Se a Anvisa não aprova, nem pensamos em utilizar. O último obstáculo é a vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS). É uma boa notícia, representa uma possibilidade de uso pelo nosso país”, diz o médico, que também faz parte do comitê técnico da dengue na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Luz ressalta que a doença é perigosa, pois promove um choque na pessoa – queda súbita da pressão arterial, redução da oxigenação, diminuição da temperatura – que pode levar ao óbito se não for tratado.
“Na dengue, o choque tem uma rápida instalação. O problema é que essa instalação ocorre quando a febre desaparece. A pessoa está com febre por dois, três dias e, quando some, ela entra em choque. Isso é extremamente grave”, explica.

A aprovação não significa que a vacina já esteja disponível para todos. Como explicou o infectologista, o aval da Anvisa foi a primeira etapa.
O g1 questionou o Ministério da Saúde sobre a possibilidade de a vacina entrar no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em nota, a pasta informou que a inclusão do imunizante no SUS é prioridade e que vai solicitar avaliação do imunizante pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) disse que a previsão é que o imunizante esteja disponível para comercialização pelos serviços privados a partir do segundo semestre de 2023.
Em nota, a associação explica que a vacina precisa ser aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) para ser disponibilizada para compra.

“Sabemos que na dengue o controle é vetorial, e é muito difícil esse controle. As pessoas não controlam o jardim de plantas, a água parada, e estamos começando a estação chuvosa no país. Tudo isso representa um risco permanente de dengue, zika, chikungunya [as três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt]. Por isso essa aprovação deve ser comemorada”, alerta o coordenador do comitê científico de arboviroses da SBI.

Em entrevista ao g1 e à GloboNews, a diretora-executiva de assuntos médicos da Takeda no Brasil, Dra. Vivian Lee, disse que o laboratório espera que a vacina chegue a clínicas particulares do Brasil no segundo semestre deste ano.

A empresa vai aguardar o fim das discussões, no Ministério da Saúde, para definição de preços do imunizante.

Fonte: Portal G1
 

Secretaria de Saúde orienta população sobre cuidados para evitar dengue, zika e chikungunya

Para evitar o descuido da população na folia e no feriado prolongado de Carnaval, a SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) lançou uma campanha orientando a população a reservar pelo menos 15 minutos do dia para limpar a casa, quintais e terrenos a fim de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal agente transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Para o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, os cuidados precisam continuar, principalmente, em razão das fortes chuvas que atingem o Estado. “As pessoas precisam fazer a sua parte. O combate à Dengue é um dever do Estado, mas é uma tarefa de cada cidadão”.

Em parceria com os municípios, a SES tem realizado ações contínuas voltadas ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti. O entendimento é de que a população já sabe o que deve fazer na casa, quintal e nos terrenos baldios, mas que sempre há a necessidade de reforçar o lembrete para que não deixem esses cuidados para depois.

Estima-se que cerca de 80% dos focos de proliferação do mosquito estão nas casas, por isso, a importância de se cuidar de todos os espaços.

A SES informou que realiza ao longo do ano capacitações com os 79 municípios nas áreas epidemiológica e de vetores do Governo do Estado.
 
Confira as dicas:

• Evite água parada, em qualquer época do ano;
• Mantenha bem tampado tonéis, barris de água e caixas d’agua; 
• Guarde pneus em locais cobertos;
• Remova galhos e folhas de calhas; 
• Não deixar água acumulada sobre a laje;
• Encha pratinhos de vasos com areia até a borda ou lave-os uma vez por semana e faça sempre a manutenção de piscinas.
• Feche bem os sacos de lixo e não deixe ao alcance de crianças e animais.

Além disso, é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; tampar ralos; catar sacos plásticos e lixo do quintal, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras.

Fonte: Portal do MS
 

MS recebe 45 mil doses de vacina contra a Covid-19 para crianças

O Ministério da Saúde envia para Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (31), 45 mil doses de vacina destinada a aplicação em crianças contra a Covid-19. Deste quantitativo, 30 mil doses são da Pfizer Baby e 15 mil doses da Pfizer pediátrica. As doses chegam em voo solidário e a previsão é que os imunizantes cheguem até às 17 horas, na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Para a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, as vacinas destinadas ao público infantil chegam em boa hora. “Representa a oportunidade de ofertar a continuidade dos esquemas já iniciados e possibilidade de iniciar novos esquemas. Ressalto que não é indicado a intercambialidade de vacinas para crianças. Então, o indicado é manter o esquema vacinal com o mesmo imunizante de laboratório. Com a falta de imunizantes algumas crianças não finalizaram os esquemas, então aproveitemos o momento para isso”.

Ana Paula ainda destaca a importância da manutenção do calendário vacinal, seja das campanhas de Covid-19, Influenza ou das doses disponíveis nas salas de vacina. “É importante fazer a manutenção do calendário vacinal, em especial neste momento de retorno às aulas, onde o convívio interpessoal se acentua”.

As vacinas serão entregues aos municípios na próxima quinta-feira (2), a partir das 7h30, na sede da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica (Ceve). Das 30 mil doses da Pfizer Baby, 10 mil serão distribuídas para início da aplicação de D1, as demais 20 mil doses serão armazenadas e distribuídas a medida da solicitação dos municípios para a realização da aplicação de D2 e D3. Já as 15 mil doses de Pfizer pediátrica serão distribuídas na sua totalidade.

Recomendações

A Pfizer Baby é indicada para crianças de seis meses a dois anos, 11 meses e 29 dias, com ou sem comorbidades. O esquema de vacinação primário será composto por três doses, sendo a D1 e D2 aplicadas com um intervalo de quatro semanas entre uma dose e outra. A terceira (dose) precisa de um espaço de oito semanas, após a administração da segunda dose.

Já a Pfizer Pediátrica é indicada para crianças de 05 a 11 anos de idade. O esquema de vacinação primário será composto por duas doses, sendo a D1 e D2 aplicadas com um intervalo de oito semanas entre uma dose e outra. Já a dose de reforço deve ser aplicada com um espaço de quatro meses, após a administração da segunda dose.

A SES/MS ressalta que o início da aplicação das doses será definido pelas secretarias de saúde de cada município.

Fonte: Portal do MS

Ministério da Saúde recomenda dose de reforço contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos

A Sems (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu nesta quarta-feira (4) nota técnica do Ministério da Saúde recomendando aplicação de dose de reforço da vacina contra a covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos. Segundo a pasta, a orientação considera estudos científicos que apontam aumento da proteção com a dose complementar.

De acordo com o comunicado, o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço deve ser de, pelo menos, quatro meses. De acordo com a publicação, a imunização complementar, no caso de crianças que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da CoronaVac, deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer.

“Para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose complementar. No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço”, informou o ministério.

Espera de doses

Segundo Edvan Marcelo Marques, gerente do Núcleo de Imunização, a orientação já foi repassada às Unidades de Saúde de Dourados, mas o início do procedimento será apenas quando novos lotes do imunizante pediátrico da Pfizer forem entregues pelo Ministério da Saúde. “Aplicamos todas as doses que tínhamos disponíveis de vacinas para crianças entre 5 e 11 anos e, ainda em novembro, comunicamos o Ministério da Saúde sobre o estoque que estava no fim, porém, ainda não recebemos mais vacinas, o que acredito que aconteça em breve”, disse.

Ômicron

Em outra subanálise, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz também contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos na faixa etária dos 5 aos 11 anos de idade.

“Esses resultados mostram a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19, para garantir que os imunizantes atinjam a eficácia completa e protejam contra casos graves e mortes pela doença. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado deve procurar um posto de vacinação”, reforçou o ministério.

A pasta também recomenda a administração simultânea de vacinas contra a covid-19 com outros imunizantes do calendário vacinal infantil.

Horários

Nas Unidades Básicas de Saúde estão disponíveis vacinas contra a Covid-19 para todos os demais públicos, além de outras que estão incluídas no PNI (Programa Nacional de Imunizações). O horário de funcionamento é das 7h às 11h e das 13h às 17h.

Na Sala de Vacinação do PAM são oferecidas apenas vacinas contra a Covid-19. O horário de funcionamento é das 14h às 19h, de segunda à sexta-feira. Aos sábados, o funcionamento é entre 8h e 13h.

Fonte: Assecom

Câncer de próstata tem novo tratamento com radioterapia reduzida

A fase aguda da pandemia da covid-19 afetou os pacientes com câncer de próstata, que não podiam parar o tratamento, mas precisavam continuar se cuidando para evitar a contaminação pelo coronavírus. Uma das medidas implantadas com o objetivo diminuir o risco de transmissão da covid-19, foi a redução no número de sessões de radioterapia para o tratamento.

O número de sessões foi reduzido de 39 para 20 aplicações. A experiência foi tão bem-sucedida que passou a ser adotada como rotina no pós-pandemia. Ao lado de exames e tratamentos sofisticados, essa é uma das novidades do combate ao câncer de próstata, que ganha destaque durante a campanha do Novembro Azul, que segue até o próximo dia 30.

No entanto, a redução se aplica a determinados pacientes, que apresentam características específicas. “Quando o paciente não apresenta risco de complicação, o tempo de tratamento por radioterapia pode ser mais curto, com cinco sessões com maior intensidade de radiação”, esclarece a médica Mariana Bruno Siqueira, oncologista da Oncologia D’Or, com foco em uro-oncologia.

O que impede a redução de sessões, explica a médica, é o tamanho da próstata e a distância entre a próstata e o reto, que é a parte final do intestino. “As complicações que a temos mais receio são diarreia e eventualmente sangramento nas fezes. É uma decisão do médico radioterapeuta, baseado nos dados da anatomia do paciente, para definir se tem segurança de fazer em menos tempo com maior dose. Então é uma decisão para cada paciente e em conjunto com radiooncologista, que é quem vai planejar o tratamento”.

Essa é uma tendência que começou antes da pandemia da covid19, e foi intensificada e adotada de forma mais ampla e disseminada no Brasil para vários tipos de neoplasias com a chegada da pandemia, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), Marcus Simões Castilho, médico radioterapeuta.

“A redução de tempo de tratamento de radioterapia é conhecida como hipofracionamento e é uma tendência em diversas patologias. Em próstata, já existe um corpo de evidência científica consolidada. Fundamental pontuar que doses maiores pressupõe maior controle de entrega e consequentemente tecnologia. Isso é uma limitação no Brasil uma vez que somente um terço dos equipamentos têm radioterapia guiada por imagem, fundamental no hipofracionamento do câncer de próstata”, explica o médico.

A SBRT realizou um Consenso de Hipofracionamento na Radioterapia no Câncer de Próstata em setembro de 2019, antes da pandemia, e publicou esse material na Revista da Associação Médica Brasileira em janeiro de 2021.

A estratégia já é consolidada para hipofracionamento moderado entre 20 e 28 frações, reduzindo o tratamento de 7 a 8 semanas para 4 a 6 semanas. “Estratégias de tratamentos em somente uma semana estão sendo adotadas, porém muito dependentes de alta tecnologia”, disse Castilho.

A radioterapia é uma modalidade terapêutica importante no cuidado das neoplasias tanto em condições malignas quanto benignas, em condições radicais e também paliativas. “Estima-se que cerca de 60% dos pacientes oncológicos irão receber radioterapia em algum momento do curso do seu tratamento”, disse a SBRT.

Além dos estudos para o hipofracionamento no tratamento de câncer de próstata, já existiam estudos garantindo a segurança para algumas situações, como, por exemplo, para pacientes com tumores de mama iniciais.

“Mas existiam algumas situações, como para pacientes com câncer de mama mais avançados, onde a adoção do hipofracionamento ainda não era consensual. Com a chegada da pandemia, o encurtamento do tratamento foi ampliado para todos os pacientes. Logo em seguida, estudos foram publicados comprovando que, realmente, todas as pacientes podiam encurtar o tratamento”, disse Castilho.

Hipofracionamento

O hipofracionamento se aplica a casos em que estudos de nível I de evidência, os mais confiáveis, confirmaram que o tratamento mais curto é igualmente eficaz e seguro para os pacientes, “incluindo próstata, pulmão, mama, reto, tratamentos paliativos de metástases ósseas, entre outros”, disse o presidente da SBRT.

A orientação sobre o hipofracionamento é a mesma para a rede pública. “Porém, em muitos casos, como para pacientes de próstata e pulmão, o hipofracionamento requer tecnologias mais avançadas, que geralmente não estão disponíveis para os pacientes do SUS, pelo déficit de financiamento do setor”, disse Castilho.

Como existe dependência de tecnologia para garantia que as doses mais elevadas estão atingindo somente a próstata, a limitação da estratégia é o uso em equipamentos que disponham de IGRT (radioterapia guiada por imagem). Segundo a entidade, cerca de um terço das máquinas no país têm a tecnologia e algumas delas estão na rede pública.

Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, a estratégia de encurtamento amplia a oferta de vagas da radioterapia. O último censo disponível, segundo a entidade, mostra que somente 50% das máquinas necessárias para tratamento estão disponíveis, a maioria delas com mais de 10 anos de funcionamento e distribuídas de forma desigual pelo país.

O levantamento é baseado no estudo Análise das necessidades e custos globais de radioterapia por região geográfica e nível de renda.

De acordo com o presidente do Conselho Superior da SBRT, Arthur Accioly Rosa, o cálculo de necessidade de máquinas é complexo. “Envolve fatores como distribuição epidemiológica dos casos, disponibilidade geográfica, diagnóstico – muitos pacientes morrem sem diagnóstico de câncer – ocupação das máquinas com hipofracionamento, dentre outros. A saúde suplementar tem atendido sua demanda aparentemente sem limitações. Nos cálculos de novos casos de câncer, usando a proporção de 52% de uso de radiação e mensurando o número de tratamentos no SUS, projetam-se mais de 100 mil casos que não foram irradiados em 2020. Não quer dizer que não receberam tratamentos como quimioterapia, por exemplo, mas é um dado que documenta a dificuldade de acesso”.

Na avaliação da SBRT, esquemas de radioterapia mais convenientes para os pacientes e igualmente efetivos devem ser estimulados, já que trazem benefícios clínicos, logísticos e financeiros.

A SBRT disse que tem feito vários esforços e adotado estratégias específicas para disseminar a prática do hipofracionamento no Brasil, principalmente para os pacientes do SUS. “Porém, a plena adoção do hipofracionamento no SUS depende do avanço do investimento em radioterapia, principalmente via recomposição da tabela do SUS, extremamente defasada, o que permitirá que os mais diversos serviços ao redor do país possam executar não só tratamentos mais curtos, como de maior qualidade, para todos os brasileiros”, explica o presidente da SBRT.

Prevenção

A próstata é uma glândula que só o homem tem e que produz parte do sêmen. Ela se localiza na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), nos homens o câncer de próstata é o segundo mais comum, ficando atrás apenas do câncer de pele.

Os fatores de risco são a idade avançada, a partir dos 50 anos, e o histórico familiar. Os negros constituem um grupo de risco para o câncer de próstata. A alimentação saudável, o peso corporal adequado e a prática da atividade física ajudam a reduzir a incidência desse e outros tipos de câncer.

A maioria dos tumores na próstata cresce de forma lenta, não chegando a dar sinais ao longo da vida. Uma minoria cresce de maneira acelerada, espalha-se para outros órgãos (metástase) e pode levar à morte. Os sintomas iniciais são dificuldade para urinar, demora em começar e terminar em urinar, sangue na urina, diminuição do jato da urina e necessidade urinar várias vezes à noite.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento. Por isso, os homens com 50 anos de idade ou mais devem ir uma vez por ano ao urologista para o toque retal e o exame de sangue que identifica o antígeno prostático específico (PSA).

“Os homens com histórico familiar de câncer de próstata, e os negros, que têm maior incidência deste tipo de câncer, devem iniciar as consultas anuais aos 45 anos de idade”, recomenda a médica Rafaela Pozzobon, oncologista da Oncologia D’Or com foco em uro-oncologia.

Tratamento

Entre os exames mais recentes para detecção do câncer de próstata está o PET-CT PSMA, que une a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a tomografia computadorizada (CT). O procedimento com PSMA (sigla do inglês para Antígeno de Membrana Específico para Próstata) consegue detectar mais de 90% dos casos de metástase desse tipo de câncer, permitindo um diagnóstico mais assertivo e um tratamento melhor direcionado.

“Quando a doença está restrita à próstata, o paciente é submetido à cirurgia ou radioterapia. Em caso de metástase, o tratamento é feito com hormonioterapia ou quimioterapia”, explica a médica Mariana Bruno Siqueira.

Para pacientes com câncer de próstata metastático, o tratamento mais recente é o PSMA-Lutécio 177, que foi destaque do Congresso Americano de Oncologia (Asco) de 2021. O lutécio é uma substância radioativa que, assim como um míssil teleguiado, é levado às células com PSMA, uma molécula que apresenta a expressão aumentada na superfície das células cancerígenas.

A substância radioativa danifica o DNA da célula e provoca sua morte. O tratamento demanda quatro a seis aplicações, sendo que a quimioterapia são no mínimo seis aplicações. Por ser direcionado às células cancerígenas, é melhor tolerado que a quimioterapia, dizem os especialistas.

“O PSMA-Lutécio 177 é uma partícula radioativa que vai ser introduzido no paciente pelo sangue. Então a partícula vai caminhando pelo sangue e chega aonde o câncer está, vai achar o câncer porque ele é ligado a um marcador do PSA. A partícula vai achar essas células, e pela radiação, que é carregada por esse PSMA, que é um marcador que vai achar a célula do câncer, ou seja, a célula que produz o PSA, para matar essa célula. Então ele vai, carrega essa radiação até a célula maligna, e uma vez que ela chega lá na célula, a radiação vai quebrar a fita de DNA e vai matar a célula do câncer. A radiação é pela circulação sanguínea”, explica a médica Rafaela Pozzobon.

O exame PET-CT PSMA e o tratamento PSMA-Lutécio 177 ainda não estão disponíveis pelo SUS.

Mutação

Nos últimos anos, os cientistas descobriram que o câncer de próstata, assim como o de mama, ovário e pâncreas, pode ter relação com a mutação do gene BRCA 1 e 2. “Entre 5% e 10% dos pacientes com câncer de próstata podem ter uma origem hereditária da doença, principalmente por causa da mutação genética no BRCA 2”, disse a médica Mariana Bruno Siqueira.

Em razão dessa descoberta, os médicos recomendam que homens que tiveram câncer de próstata mais agressivos ou com metástases, devam realizar testes a fim de detectar uma possível mutação do BRCA.

Em caso positivo, seus familiares podem ser aconselhados a realizar o exame também, além de adotar medidas preventivas e fazer exames periódicos para o diagnóstico precoce da doença. Existem ainda medicações específicas para os homens com a mutação do BRCA, que são usadas para controlar o câncer em cenários metastáticos.

Fonte: Agência Brasil

Dourados recebe vacinas Pfizer Baby para crianças até dois anos

O Núcleo de Imunizações da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu, no fim da tarde desta terça-feira (15), lote com 430 doses de vacina Pfizer Baby destinado para crianças de seis meses a dois anos e 11 meses. Os imunizantes foram entregues pelo Ministério da Saúde e distribuídos pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) para os municípios de Mato Grosso do Sul.

Segundo Edvan Marcelo Marques, gerente do Núcleo, a vacinação começa ainda esta semana. “Como o número de doses é limitado, vamos seguir a orientação do Ministério da Saúde e priorizar a vacinação primeiro para as crianças com comorbidades. Assim que as equipes de Estratégia Saúde da Família concluírem o levantamento de quantas crianças estão nessas condições, iniciamos as aplicações da vacina, o que deve acontecer nesta quinta (17) ou sexta-feira (18)”.

Neste primeiro momento, a vacina da Pfizer Baby será aplicada apenas na Sala de Vacinação do PAM. “Assim que tivermos mais doses, vamos distribuir também nas Unidades Básicas de Saúde, mas por enquanto vamos concentrar exclusivamente essas vacinas no PAM”, completa.

Para a vacinação, os pais e responsáveis devem levar, além dos documentos básicos e a carteirinha de controle, laudos ou atestados médicos que comprovem a condição clínica da criança.

Fonte: Assecom

Campanha Nacional de Vacinação de crianças e adolescentes segue até 30 de setembro

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes de até 15 anos foi prorrogada até 30 de setembro. De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão foi tomada devido à baixa adesão dos grupos-alvo e, respectivamente, aos resultados alcançados de coberturas vacinais.

A Prefeitura de Dourados, através do Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde), coordena a Campanha e segue a orientação, disponibilizando vacinas que fazem parte do PNI (Programa Nacional de Imunizações) em todas as Unidades Básicas de Saúde, abertas de segunda a sexta-feira, além dos plantões aos sábados em alguns postos previamente divulgados e da sala de vacinação do PAM (Pronto Atendimento Médico).

A meta da Campanha Nacional era atingir 95% do público-alvo, mas ficou bem longe disso. Segundo dados do Ministério da Saúde, a média nacional, até a semana passada era de aproximadamente 33%, a menor de toda a série histórica. Em Dourados, os números são um pouco melhores, mas também longe da meta. Dos quase 14 mil crianças e adolescentes que devem ser imunizados, quase 42% tiveram a caderneta de vacinação atualizada.

Volta da Polio

Essa baixa cobertura vacinal preocupa o chefe do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques. Segundo ele, a possibilidade de ressurgimento de doenças consideradas erradicadas do território brasileiro, como a poliomielite, é real. “Por isso a preocupação do Ministério da Saúde em prorrogar a vacinação. É possível encontrar hoje o vírus da poliomielite em alguns países da América, como os Estados Unidos e de outras doenças em países que circundam o Brasil como um todo, e doenças que são possíveis de se combater com vacinas”, afirma.

Como Dourados é uma cidade que faz parte da Faixa de Fronteira, a importância de se ter a população protegida por vacinas cresce. “Apesar de estarmos há aproximadamente 120 km de Ponta Porã, o fluxo de pessoas indo ou voltando de outros países da América do Sul, é grande e constante o que aumenta os riscos de contaminação”, completa Edvan.

Fonte: Assecom

Agosto Branco chama atenção para o câncer de pulmão

Instituído há cinco anos, o Agosto Branco chama a atenção para a importância da prevenção do tipo de câncer que mais causa mortes no mundo: o de pulmão. Foram 1,7 milhão de vítimas no mundo em 2020, mais de 30 mil mortes apenas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

Entre os principais fatores de risco para esse tipo de câncer estão o tabagismo, a poluição do ar, o contato com substâncias químicas como o asbesto (amianto) e derivados da queima de petróleo, e histórico familiar de câncer.

“O principal fator de risco é o tabagismo: 85% dos casos de câncer de pulmão são relacionados ao cigarro, ao fumo direto do tabaco. Há outros 15% dos pacientes que nunca fumaram. E aí existem vários fatores de risco que podem estar associados no que a gente chama de população não tabagista, que são fatores genéticos; poluição ambiental; exposição a determinados gases e metais pesados, principalmente no trabalho, como sílica; e os fumantes passivos, que são aqueles que convivem com pessoas fumantes no mesmo ambiente”, destaca a oncologista Aknar Calabrich.

Entre os sintomas principais do câncer de pulmão estão tosse por mais de um mês, com presença de sangue ou com piora progressiva; dor torácica persistente não associada a traumas; falta de ar e dificuldade para respirar; perda de peso inexplicada e não intencional.

O câncer de pulmão normalmente é silencioso e apenas diagnosticado em estágios avançados. Os sintomas iniciais da doença não são muito claros e aparecem tardiamente. Diante desse quadro, a oncologista alerta que a detecção precoce é o ponto-chave para ampliar as chances de um tratamento efetivo.

“A principal prevenção é parar de fumar. Isso reduz não só o câncer de pulmão, mas o câncer de bexiga, câncer de boca, câncer de pâncreas e outros tipos de câncer. E existem alterações de hábitos de vida que reduzem o risco de câncer de uma forma geral, que são a prática de atividades físicas, o sono regular, o controle de peso, e priorizar frutas e verduras”, ressalta.

Para quem é fumante ou fumou no passado, a orientação é de manter consultas regulares com médico pneumologista e a realização de tomografias de rastreamento para aumentar as chances de um diagnóstico precoce.

Calabrich destaca ainda que há suspeitas de que os cigarros eletrônicos causem o câncer de pulmão. Também conhecidos como vaporizadores, eles possuem capacidade de promover a dependência de nicotina ainda maior de que o cigarro comum, além de causar, em curto prazo, danos respiratórios e cardiovasculares.

“Há uma tendência de diminuição do tabagismo mundialmente, mas na contramão está chegando o cigarro eletrônico. Nele existem substâncias que não só causam dependência, como a nicotina, mas também a combustão de outras substâncias que a gente não conhece, porque não são produtos regularizados. Existe a queima de produtos que a longo prazo tem dado não só problemas respiratórios, de queimaduras no pulmão, doenças como pneumonia lipoídica, mas existe, sim, a suspeita do risco de desenvolvimento de câncer de pulmão”, explicou.

Apesar de a maior incidência da doença em pessoas fumantes, o cirurgião torácico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Nabuco, alerta que não é correto pensar que quem nunca fumou não precisa se preocupar com o câncer de pulmão.

“Existe um estigma de que o câncer de pulmão ocorre somente em quem fuma ou já fumou, e isso não é verdade. É importante registrar que o câncer de pulmão pode ocorrer em pessoas que não têm qualquer relação com o cigarro, existindo, inclusive, mutações genéticas que podem acontecer de forma independente aos hábitos tabagistas”, destaca.

“É comum que pacientes não fumantes descubram o tumor ao investigar outras condições, como a covid-19, por exemplo. Durante a pandemia, foram diagnosticados muitos tumores incidentalmente, por conta do aumento na quantidade de exames de imagem, como o raio-x e a tomografia, realizados em pacientes com suspeita de infecção por covid-19”.

Fonte: Agência Brasil

Prefeitura promove Plantão da Vacinação neste sábado em Dourados

A Prefeitura de Dourados, por meio da SEMS (Secretaria Municipal de Saúde), programou para este sábado (6) o Plantão da Vacinação. Quatro UBSs (Unidades Básicas de Saúde), além do PAM (Pronto de Atendimento Médico), vão estar com equipe exclusiva para que a população possa atualizar o calendário vacinal. A ação atende a necessidade de ampliação de pontos de vacinação no município, como também oportunizar horários e dias alternativos na intenção de melhorar as coberturas vacinais.

As equipes vão atender no ESF CSU, ESF Cabeceira Alegre, ESF Distrito de Macaúba e UBS Seleta entre 7h e 13h. Nesses locais vão estar disponíveis todas as vacinas, para adultos e crianças. No PAM vai funcionar uma sala exclusiva para atualização de vacinação da covid-19 e influenza, entre 10h e 17h.

De acordo com o chefe do Núcleo de Imunização de Dourados, Edvan Marcelo Marques, o objetivo é oportunizar horários alternativos para que a população tenha acesso aos imunizantes, através do Departamento de Vigilância e Departamento de Atenção Primária. “Muitas pessoas não conseguem ir às unidades de saúde por causa do horário de trabalho, o que dificulta manter a carteira de vacinação atualizada. Esse Plantão da Vacinação é mais uma oportunidade da população se proteger”, explica.

Segundo ele, quem está com dose de vacina contra a covid-19 atrasada, pode atualizar o calendário e ainda se vacinar contra influenza. “As duas vacinas podem ser aplicadas ao mesmo tempo, sem problemas, e as pessoas precisam aproveitar essa oportunidade para se protegerem ainda mais contra essas doenças”, completa Edvan.

Fonte: Assecom

Dourados realiza 1,6 mil testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatites B e C durante “Julho Amarelo”

A Prefeitura de Dourados, por intermédio do programa IST/Aids e Hepatites Virais, realizou mais de 1.682 testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatites B e C. As atividades fizeram parte das ações feitas no “Julho Amarelo”, mês de combate às doenças. Destes, cerca de 1,4% dos testes tiveram resultado positivo, receberam atendimento médico e iniciaram o tratamento.

No total, 25 testes deram reagente ativo para as seguintes doenças: 10 para HIV, 14 para Sífilis, 1 para Hepatite B e 0 para Hepatite C. A coordenadora do Programa Municipal de IST/AIDS e Hepatites Virais, Aurenita Barbosa, aponta que este trabalho é realizado durante todo o ano na sede do programa, mas no mês de julho as ações são levadas também para empresas.

“Nós aproveitamos o Julho Amarelo para dar destaque às doenças e facilitar o acesso aos testes, para aquelas pessoas que trabalham no horário de atendimento da nossa unidade. Este ano, tivemos 25 testes positivos e estes foram encaminhados para atendimento médico e começaram o tratamento”, ressalta.

Aurenita ainda reforça que quanto mais cedo houver o diagnóstico, maiores são as chances de melhora. “Estas são doenças silenciosas que quando apresentam sintomas podem estar em estágios avançados o que dificulta o tratamento, mas nos casos de hepatite e sífilis tem cura. Já os casos de HIV, é preciso iniciar o tratamento para evitar que a Aids, forma mais grave da doença, se desenvolva”, assegura.

As ações contaram com a parceria do SEST/SENAT. Entre as atividades foram realizadas uma palestra realizada no Mackenzie Hospital Evangélico – Dr. e Sra. Goldsby King, ações na Ambev, BRF S.A. e Coamo.

Fonte: Assecom

Planos de saúde terão consultas ilimitadas para psicologia e fono

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou o fim da limitação ao número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Agora, os planos de saúde terão que oferecer cobertura ilimitada para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo informações da ANS.

A decisão, tomada ontem (11) em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência, foi divulgada pela assessoria de imprensa da ANS. A nova resolução deve começar a valer a partir de 1º de agosto deste ano.

Médico do paciente

Com isso, serão excluídas as diretrizes de utilização para consultas e sessões com esses tipos de profissionais. O atendimento passará a considerar a prescrição do médico do paciente.

A ideia foi “promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais”.

No dia 1º de julho, a ANS já havia tornado obrigatória, para pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico.

Fonte: Agência Brasil

Com baixa procura, vacinação contra gripe atinge 48% de cobertura em MS

Nem mesmo as duras e recentes lembranças de luta contra a Covid-19 foram capazes de levar o sul-mato-grossense ao posto de saúde para se vacinar contra a gripe em 2022. A dez dias do fim do prazo, que encerra em 24 de junho, a campanha de imunização contra a influenza registra cobertura vacinal de 48,2% em todo o Estado – índice considerado baixo por especialistas.

A meta é imunizar pelo menos 90% de cada um dos grupos prioritários, formados por crianças, gestantes, idosos, indígenas, professores, puérperas e trabalhadores da saúde. Entretanto, a procura tem sido baixa em todos eles, apontam dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Entre as crianças, a cobertura vacinal registrada até o momento é de 39,1%. Entre as gestantes, 31,9%. Já o grupo formado pelas puérperas tem cobertura vacinal de 33,3%.

O público-alvo que mais se vacinou até o momento é formado pelos trabalhadores em saúde (58,2%), povos indígenas (56,7%) e idosos (50,9%). Já o grupo dos professores tem cobertura vacinal de 47,1%. Mesmo assim, os índices são considerados baixos para todos os grupos.

Em Mato Grosso do Sul, apenas quatro dos 79 municípios atingiram ou superaram a meta de cobertura vacinal: Aral Moreira (112%), Santa Rita do Pardo (100,9%), Novo Horizonte do Sul (98,1%) e Sete Quedas (90,5%).

Na outra ponta do ranking da vacina, os municípios com menor eficiência na campanha são Corguinho (16%), Água Clara (27,1%), Ponta Porã (28,7%), Ribas do Rio Pardo (35%) e Rio Brilhante (37,4%).

Campo Grande tem cobertura de 37,7%, Dourados de 38,3% e Três Lagoas de 55,1%.

Campanha prorrogada por baixa procura

A baixa adesão da população e a proximidade do início do inverno fizeram o Ministério da Saúde prorrogar o fim da campanha de 3 para 24 de junho. Entretanto, mesmo com prazo maior, os grupos prioritários não têm comparecido às unidades de saúde em busca da vacina.

O secretário estadual de Saúde, Flávio Britto, alerta a população sobre  importância da imunização. “Nós precisamos que a população se vacine, principalmente, que os idosos procurem as unidades de saúde para se imunizar. Neste ano, o frio chegou mais cedo ao Estado e é importante que todos os públicos estejam protegidos. Nós pedimos também para que os pais levem as crianças para se vacinar, menores de cinco anos, tanto para Influenza quanto o Sarampo. Protejam o que nós temos de mais precioso que são as nossas crianças”, afirma.

Em Mato grosso do Sul, cada município é responsável por desenvolver a própria estratégia de imunização, explica a SES. O Estado recebeu do Ministério da Saúde, 304 mil doses de vacina contra a influenza, que foram repassadas às 79 prefeituras.

Fonte: Portal do MS

Ministério da Saúde recomenda quarta dose da vacina contra a Covid para pessoas acima de 50 anos

Em nota técnica divulgada neste sábado (4), o Ministério da Saúde recomenda a quarta dose da vacina contra a Covid para pessoas acima de 50 anos.

A iniciativa já havia sido anunciada na quinta-feira (2) pelo ministro Marcelo Queiroga. Agora, a pasta tornou a decisão oficial.

Até então, o ministério só recomendava a quarta dose para pessoas com 60 anos ou mais, além de imunossuprimidos. Mas algumas cidades já haviam se decidido a fazer a aplicação em maiores de 50.

A nota técnica, escrita pela Secretaria de Enfrentamento à Covid, um órgão do ministério, afirma que, apesar de haver poucos dados sobre a o tamanho do benefício da quarta dose, o aumento nos casos de Covid justifica a estratégia de ampliar a aplicação desse reforço.

“Embora existam, até o momento, poucos dados em relação à magnitude e duração do benefício de uma segunda dose de reforço com vacinas Covid-19, diferentes estratégias de vacinação devem ser utilizadas com base na situação epidemiológica e na disponibilidade de vacinas. O surgimento de novas variantes de preocupação e tendência de aumento do número de casos de Covid-19, também devem ser considerado, sobretudo para recomendações a grupos mais vulneráveis e expostos”, afirmou a secretaria.

Queda de mortes, aumento de casos

O Brasil registrou, em maio, 3.176 mortes pela Covid-19, o menor número mensal desde o início da pandemia, em março de 2020.

Apesar da queda nas mortes, há uma tendência de alta nos casos de Covid. A média móvel de novos casos por semana vista na terça-feira (31) foi a maior em dois meses – e 48% maior do que a de duas semanas atrás.

Fonte: Portal G1

Uso de máscaras segue obrigatório em unidades de saúde em Dourados

A pandemia da covid-19 permanece e os cuidados para evitar o contágio pelo coronavírus devem ser mantidos e a máscara continua sendo um dos métodos mais efetivos. O uso foi flexibilizado no último decreto municipal que regulamenta medidas de prevenção, com uma ressalva: o uso de máscaras segue obrigatório em todas as unidades de saúde de Dourados.

Apesar de facultativo em ambientes abertos ou fechados de lojas, supermercados, shopping center, o decreto, publicado no dia 14 de março, manteve a obrigatoriedade em pontos de Estratégias de Saúde da Família, postos de saúde, policlínicas, hospitais, clínicas médicas e laboratórios, bem como para pessoas com sintomas gripais e com diagnóstico de Covid-19 confirmado.

Mesmo o item ser obrigatório nesses locais, casos de pacientes que chegam às unidades de saúde sem máscara e insistem em permanecer assim, aumentaram, causando episódios de desconforto entre funcionários e demais pessoas. A ação, nestes casos, é de orientação para que o uso do acessório seja seguido.

De acordo com o diretor da Unidade Básica de Saúde da Cachoeirinha, Felipe Almeida, era feita distribuição de máscaras descartáveis, mas o número de pessoas que chegavam sem o item aumentou muito, o que inviabilizou esse fornecimento. Mas ele ressalta que ainda assim as pessoas não deixaram de ser atendidas. “Procuramos fazer um trabalho de orientação. Seguimos com o atendimento e solicitamos que na próxima consulta, retornem usando máscara”, explica.

Mesmo assim, Felipe explica que a situação está se tornando recorrente e preocupa. “Uma unidade de saúde é, naturalmente, o local onde a possibilidade de circulação de vírus, dos mais diversos, é maior. Por isso a importância de todos usarem máscara sempre. É um meio de proteção para os pacientes, para os funcionários e toda a comunidade”, concluiu.

O secretário municipal de Saúde, Waldno Lucena Júnior, reforça a importância de seguir as orientações. “O uso de máscaras faciais vem sendo indicado pela OMS como parte integrante do conjunto abrangente de medidas a serem adotadas para o controlar e evitar a disseminação do vírus, em ambientes médicos e hospitalares esse uso é primordial”, pontua.

Fonte: Assecom