sexta-feira, 3 de maio de 2024

Princípios que não podem ficar apenas nas Igrejas. por Wilson Aquino

Wilson Aquino (*)

O mundo está doente. Além de danos irreparáveis à natureza, como a extinção de milhares de espécies da fauna e flora e drásticas mudanças climáticas, o homem, seu principal ocupante, está perdido. Precisa, mais do que nunca, de luz e orientação para encontrar o caminho para viver em segurança e alegria.

A ausência de solidariedade é o principal problema da sociedade. Aqueles que muito têm preferem juntar cada vez mais, sem dividir e pensar nas necessidades do próximo que sofre e morre tanto por falta de ajuda material como espiritual.

Longe de pregar qualquer forma de governo que não seja a Democracia, onde todos têm a liberdade de lutar para conquistar melhores condições de vida, econômicas inclusive. Porém, nada impediria de estender as mãos a quem mais precisa. Isto, sem contar que muitas riquezas são formadas à base de pagamentos miseráveis de salários àqueles que os servem.

Muito embora seja “legal” o pagamento de salário mínimo para um servidor seu, a questão é: – É moralmente legal pagar valores irrisórios quando se sabe que o trabalho que lhe é prestado lhe rende 10, 100, 1000 vezes mais?

Quantas pessoas não conhecemos que juntaram fortunas imensuráveis e pagam salários miseráveis àqueles que os servem? Espiritualmente falando, isso é certo? Como é isso aos olhos de Deus?

Se refletirmos profundamente, veremos que o segundo grande mandamento do Senhor, o de “Amar ao próximo como a ti mesmo” implica dizer que devemos promover sim pagamentos generosos à altura do que recebemos em termos de trabalho e dedicação de nosso próximo.

Pergunto: – É justo um homem rico pagar um salário mínimo para uma empregada de sua casa que cuida de seus filhos, que os alimenta, os educa e os protege no dia a dia? Qual é o verdadeiro valor dessas ações desempenhadas por aqueles que os servem tão bem?

E o que dizer então do grande conhecimento da Palavra de Deus, que conduz a todos ao verdadeiro caminho da vida onde, todos aqueles que o seguem, experimentam a plena felicidade e alegria, ganhando força e sabedoria para enfrentar os obstáculos da vida com a cabeça erguida e sem nunca entrar em desespero?

Partilhar isso é dever de todos aqueles que encontraram o caminho. Não basta ao homem tornar-se Cristão apenas nos finais de semana. No sábado e no domingo, quando vai para a igreja, onde aprende e se enche do Espírito Santo de Deus. É preciso ser digno de permanecer assim durante toda a semana e ser solidário com seu próximo, mostrando-lhe a luz, sempre que necessário.

Ao contrário disso, é lamentável dizer que muitos Cristãos, quando deixam os cultos e reuniões nas igrejas, tratam logo de ir para casa e mergulhar na sua rotina, alheios ao compromisso de “ide e pregai meu evangelho” estabelecido pelo Senhor.

– Quem já não testemunhou na saída da igreja, membros com seus automóveis, com vários espaços para caronas, passar ligeiro em meio às pessoas que caminham a pé pela mesma direção?

Os princípios da solidariedade e da espiritualidade, que são alicerçados pelo amor, irmandade, fraternidade, empatia, compaixão…  precisam ser incorporados por todos cidadãos especialmente aqueles que renovam suas energias nos templos sagrados, para que possam fazer mais pelo próximo em toda e qualquer oportunidade, de domingo a domingo.

(*) Jornalista e Professor

Plano de Deus X Plano de homens, por Wilson Aquino

Wilson Aquino (*)

A dor maior sentida por Jesus Cristo na Terra não foi aquela que precedeu sua morte quando recebeu uma coroa de espinhos e foi chicoteado, espancado, pregado na cruz que carregou por um longo caminho e ferido com uma lança. Seu maior sofrimento foi no Jardim de Getsêmani, para onde se dirigiu dias antes, para conversar com Deus sobre sua missão de pagar pelos pecados do mundo. Ele sentiu ali todos os pecados do homem, suas maldades e sua capacidade de guerrear, promover intrigas, discórdias e até de matar o seu próximo. A dor foi tão forte que O fez verter sangue por todos os poros.

Não há dúvida alguma de que o Senhor viu todas as maldades humanas no coração de todas as gerações do passado, do presente e do futuro.

Bons pais entendem muito bem o que é sofrer por um filho errante. Um filho que mesmo sabendo das consequências de seus atos, resolve se enveredar pelo obscuro mundo do crime, da desonestidade, das drogas, da maldade para com seu próximo e de tantos outros maus caminhos existentes.

Certamente verteu sangue pelos poros ao ver a capacidade do homem de promover desde pequenos males a si próprio e ao próximo, como também aqueles que conduzem nações inteiras a se digladiarem até a morte, ceifando a vida de milhares de milhares de inocentes, inclusive mulheres e crianças. Famílias inteiras dizimadas por uma loucura ideológica, como fizeram Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Che Guevara, Maduro e tantos outros monstros da humanidade.

É inacreditável também o período em que o homem escravizou o próprio homem, apenas por achar que determinados povos eram inferiores. Esse mesmo propósito perdura agora mesmo, em pleno século XXI, com a conhecida “escravidão branca”, que se dá especialmente em propriedades rurais e carvoarias e outras tantas formas de “escravidão”, inclusive dentro de lares e ambientes de trabalho.

Todos esses fatos históricos demonstram quão distante o homem está de uma evolução moral e espiritual que a vida (Plano de Deus) espera de todos nós. Não tem como refletir e saber disso tudo sem sentir grande tristeza por esses crimes cometidos contra nossos semelhantes.

Sentimentos de soberba, orgulho, preconceito, ganância e maldade, existentes e aflorados em muitos líderes políticos, levaram o homem a incontáveis guerras ao longo da sua história. Foram e continuam sendo (pois algumas guerras ainda continuam) ceifadas vidas de milhares de milhares de inocentes.

E é lamentável vermos esses monstros (Fidel, Che Guevara, Maduro e tantos outros pelo mundo afora) serem idolatrados por pessoas e forças políticas, inclusive do Brasil, que insistem em enganar o povo dizendo que esses regimes comunistas, socialistas, empregados por esses homens são bons.

No Brasil, partidos políticos de esquerda tentam há anos implantar o mesmo regime. Parte de suas estratégias é desestruturar a família, a igreja, a religiosidade do povo. Fazem isso com o empenho de parlamentares que procuram usar de armadilhas em nome da liberdade e da igualdade. Mentira! Pois tudo faz parte de um projeto miserável de poder para, no final, colocar o povo no cabresto e torna-lo miserável e dependente das migalhas que oferecem, como vem ocorrendo agora mesmo na Venezuela e há décadas em Cuba. A Argentina, segundo denúncias, está indo pelo mesmo caminho.

Em 64 houve a primeira grande tentativa deles implantarem o comunismo no Brasil. O povo reagiu, foi às ruas em protesto e as Forças Armadas impediram.

Eles foram tão canalhas e ousados que mesmo depois de anistiados, voltaram ao Brasil, conseguiram ser indenizados e procuraram então mudar a história dizendo que a ação militar foi um golpe.  O “golpe de 64”.

A verdade é que só não houve golpe exatamente por conta da intervenção militar que garantiu a manutenção da sagrada Democracia Brasileira.

É dever de todo cidadão, desde a adolescência, tomar conhecimento político do seu país e se aprofundar nele para não se deixar enganar com projetos enganosos que vão contra os princípios morais, espirituais e democráticos, pois a democracia reconhecidamente é o melhor regime para um povo, pois é o que mais se assemelha ao Livre Arbítrio dado por Deus ao homem para que todos possam seguir com alegria, liberdade e responsabilidade o bom caminho.

(*) Jornalista e Professor

Cruzeiro de Itaporã: Um lugar de fé e devoção, por Noemir Felipetto

Noemir Felipetto (*)

Uma cruz edificada em um dos pontos mais altos do município de Itaporã, torna-se referência de peregrinação religiosa e ecumenismo. Erguida no Sítio São José, de propriedade de Hilário Marques, na região do Canhadão, distante pouco mais de dois quilômetros da cidade, tem uma vasta história de fé e devoção. O Cruzeiro de Itaporã, como vem sendo chamado, representa a religiosidade de pessoas que no passado se dedicavam ao plantio de lavouras de café, quando a região passou a receber migrantes de várias partes do Brasil.

E um desses migrantes foi José Joaquim da Silva. Católico praticante, em 1953 levantou a cruz, ao lado de um terreirão, como era chamado o local utilizado em secagem de grãos. O objetivo era reunir a família e vizinhos próximos em celebrações religiosas, principalmente em datas especiais e festivas.

Com o passar dos anos a região perdeu moradores para a cidade, a antiga residência foi desmanchada, as áreas de café deram lugar a outras culturas, como soja e milho. Mas a cruz erguida por José Joaquim ficara em meio a plantação. Foi removida em 2002. Segundo consta após a retirada da cruz, a região passou por escassas chuvas.

Sidney Marques, filho de Hilário, conta que em um retiro religioso em Maracaju, relatou toda história da cruz e seu simbolismo para sua família. Foi incentivado a reerguê-la, a reedificá-la, mas em outro local. E este local teria que ser alto, fora da área de plantação, sendo símbolo de fé e devoção, de fartura e prosperidade. E foi feito.

Tempos depois um incêndio destruiu parcialmente a antiga cruz. Em 2019 então foi fincada outra, por iniciativa do corretor de imóveis de Itaporã, José Antonio Vieira, agora com sete metros de altura e 50 centímetros de diâmetro. Com a nova cruz também foi executada toda uma infraestrutura para a visitação. Os proprietários da área e colaboradores a mantém limpa e aprazível para as constantes e frequentes visitas. Já partes que sobraram da cruz antiga ainda permanecem no local, como símbolo de fé e resistência.

O agricultor Anderson Granja, que também reside em Itaporã, é um dos frequentadores. Disse que pregadores ilustres já estiveram no sítio, em celebrações de missas campais, e gradativamente o cruzeiro tem atraído mais pessoas. Também relata que em datas especiais é grande a peregrinação. Segundo Granja, a comunidade de Itaporã já organiza um movimento para uma maior divulgação do espaço, com a colocação de placas indicativas, visando torná-lo ponto de turismo religioso em Itaporã.

Foto: Reprodução/Facebook

AOS FINS DE SEMANA, UMA INVASÃO DE CICLOTURISTAS

O cruzeiro também foi descoberto por ciclistas. Tornou-se ponto turístico para os adeptos do montain bike. Para o advogado douradense Luciano Borges, é uma referência ecumênica, não só para os católicos, mas para pessoas de várias denominações cristãs. “É de uma leveza impressionante, encontramos paz interior”, relata. O servidor público estadual Walter Brandão diz da alegria de ir a Itaporã e tornou-se uma parada obrigatória visitar o cruzeiro, “para nós cicloturistas aliamos a fé a atividade física”, conta.

A também servidora pública federal Sheila Nogueira, disse que o cruzeiro é um local superação. Conta que na primeira pedalada achou que não teria forças para chegar. “Era uma tarde de sol intenso”, relata, “mas ao avistar o cruzeiro me senti renovada física e emocionalmente”. Conta que ao olhar para a cruz encheu-se de ânimo e esperança, principalmente em dias melhores, “foi uma conexão”. Conta que o gesto da maioria dos cicloturistas que vão ao cruzeiro é erguer a bike e agradecer.

Sem dúvida, este é mais um ponto que os cicloturistas, principalmente aos finais de semana costumam contemplar. Um local que transmite energia positiva e paz interior. Vale a pena conhecer e contemplar, pois além da beleza e energia, é propício para fotos e vídeos, principalmente ao amanhecer ou nos fins de tarde, com o cair do sol.

(*) Advogado e jornalista – praticante do cicloturismo.

 

Caso o amanhã nunca chegue, por Wilson Aquino

Wilson Aquino (*)

Nesses tempos de pandemia, em que da noite para o dia perdemos parentes e amigos, um dos sentimentos que mais afligem as pessoas, além da tristeza e dor pelas perdas, é o do arrependimento por não dizerem àqueles entes queridos o quanto eles eram importantes para  suas vidas.

As pessoas tendem a protelar a tomada de decisão de enaltecer os valores do próximo, inclusive daqueles que gostam. Sentem uma dificuldade enorme de reconhecer e dizer: “Eu te amo”.

Quantos maridos e esposas, pais e filhos, vivem juntos durante toda uma vida e se esquivam de revelar, olho no olho, sobre os mais profundos sentimentos que nutrem um pelo outro? Muitos deles, quando cobrados por terceiros sobre isso, respondem com a já famosa frase: “Ora, ela sabe que eu a amo”.

A esses que pensam e dizem assim, garanto: Não basta! Pois o amor precisa ser exercitado com exemplos e ações e também com palavras sinceras, sempre. Faz muito bem para ambos a revelação desse poderoso sentimento que fortalece o relacionamento de pais e filhos, marido e mulher, namorado e namorada…

O amor fortalece todos aqueles que manifestam esse sentimento inclusive pela própria vida, pois o indivíduo ganha mais força e segurança para vencer todo e qualquer obstáculo que encontrar no caminho.

O arrependimento, que dá origem ao remorso, é real e profundo na vida de todos aqueles que se recusam a obedecer e explorar os mais nobres sentimentos que brotam do segundo grande mandamento de Deus, que é o de amar ao próximo como a nós mesmos.

Se o Senhor nos ordena que amemos até os nossos inimigos, deixando de lado toda mágoa, rancor e revolta, é porque Ele bem sabe que, como bons juízes que somos de nós mesmos, mais cedo ou mais tarde seremos cobrados por negligenciarmos a esse sagrado e sábio mandamento.

O indivíduo precisa desacelerar sua correria cotidiana, normalmente em busca de conquistas pessoais e materiais, e refletir sobre tudo isso. Sobre o verdadeiro sentido da vida que é a busca do crescimento e do fortalecimento espiritual.

Pois de nada adianta chegar ao fim da vida para descobrir que trilhou o mais longo e espinhoso caminho que não gerou bons frutos.

Quantos de nós já não se lamentou no presente, por ações e atitudes que não tomou no passado?

Quantos de nós já não fechou os olhos para tudo de belo existente à nossa volta para se voltar apenas a coisas que sequer estão à vista?

Quantos de nós já não olhou para trás e viu quantas grandes oportunidades perdeu porque não parou, não pensou, não refletiu?

Quantos de nós já não se olhou no espelho e descobriu o quanto envelheceu e quantos sorrisos e alegria perdeu?

Quantos de nós já não se deu conta de que as coisas materiais que juntou ao longo da vida não valeram a pena porque custaram a negligência de valores verdadeiros como o acompanhar o crescimento, educação e formação de um filho?

Quantos de nós “Devia ter amado mais

Ter chorado mais

Ter visto o sol nascer

Devia ter arriscado mais

E até errado mais

Ter feito o que queria fazer…”

Essas palavras da letra da música Epitáfio (Titãs) são oportunas pela profundidade de seu significado em relação ao arrependimento do ser humano quando este não vive intensamente o verdadeiro sentido da vida.

Então, caso o amanhã nunca chegue, melhor sermos   hoje, autênticos, honestos, alegres e verdadeiros e nunca deixarmos passar a oportunidade de dizer, especialmente aos pais, aos filhos e ao cônjuge: Eu Te Amo!

(*) Jornalista e Professor

Ide e pregai meu Evangelho!, por Wilson Aquino

Wilson Aquino (*)

 

O mandamento de Deus: “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura”, não é um simples pedido. É extremamente profundo e importante porque tem o poder de grandes transformações e de ajuda ao próximo.

E como existem incontáveis pessoas vagando no mundo em sofrimento, desesperadas por uma luz, por uma ajuda para poder continuar a jornada em paz e alegria, somente por intermédio da Palavra de Deus isso é possível. Proporcionar ao indivíduo a paz, a tranquilidade e o sentimento da verdadeira e duradoura felicidade.

Um amigo contou que estava muito triste consigo mesmo por não ter feito nada para ajudar um jovem, seu vizinho, que tirou a própria vida recentemente em Campo Grande. Lamentava o fato de ter tido a oportunidade de ajudar aquele jovem e quem sabe até, impedir a fatalidade, se tivesse dado ouvidos à voz do Espírito Santo, que mostrou, bem antes da tragédia, a depressão do rapaz.

“Cheguei a passar por ele algumas vezes e mesmo vendo-o sentado, isolado, com olhar perdido e triste, senti que alguma coisa não estava bem, mas não tive a coragem de parar para conversar com ele. Tenho certeza que se tivesse feito isso, perceberia seu pedido de socorro e, quem sabe, poderia ajudá-lo, indicando o caminho que enobrece toda alma: o caminho de Deus”, confidenciou o amigo.

E quantos de nós não vemos inúmeras pessoas na mesma situação que esse rapaz vivendo um drama, um desespero silencioso? No dia a dia, nos deparamos com conhecidos e desconhecidos que estão sempre em busca de uma palavra de consolo, um alento para os dramas e desesperos que estão vivendo. Por isso precisamos estar sempre atentos e dispostos a agir de imediato, deixando mensagens positivas, mensagens de esperança encontradas em abundância nas Escrituras Sagradas.

Muitas vezes uma simples aproximação e demonstração de interesse, de amizade, são suficientes para quem sofre ter o estímulo necessário para erguer a cabeça e enfrentar seus dramas e dificuldades.

Então, não é à toa que o Senhor nos manda ir “…por todo o mundo” para pregar Seu Evangelho “… a toda criatura”.

Todos aqueles que desfrutam do conhecimento de que a vida é muito melhor e mais fácil de ser vivida quando se tem Deus no coração, não devem ser egoístas a ponto de não levar adiante essa importante informação.

Deus é bom! É real e É de fato O Criador de todas as coisas. Criou também um Plano de Salvação para todos nós, Seus filhos, que viviam com Ele no mundo espiritual e que ao aceitarmos esse plano para vir à Terra, ganhamos um corpo mortal para podermos enfrentar a dor física, emocional e espiritual, para vencermos esses desafios, até encontrarmos O Caminho que nos levará de volta à presença Dele.

O simples conhecimento desse fato, por qualquer ser humano, tem o poder de dar a qualquer um, força suficiente para enfrentar todo e qualquer obstáculo da vida. Basta, portanto, que o indivíduo tome para si essa verdade.

E isso só acontece se a pessoa cultivar a fé em Deus. Ajuda muito, nesse processo, a leitura diária das Escrituras Sagradas, mesmo que por apenas simples 15 minutos diários. Essa leitura pode ser muito mais significante se for feita entre os cônjuges e a família.

A oração, diante de cada amanhecer, de cada bênção recebida, também é fundamental para o fortalecimento do vínculo entre o indivíduo, a família, com o Senhor.

Quanto mais nos aproximamos de Deus e de Jesus Cristo, em oração e em obediência aos Seus ensinamentos e mandamentos, mais felizes e abençoados seremos. Nós e nossa geração.

E nesse período de pandemia então, que trouxe uma grande crise social e econômica, no Brasil e no mundo, e que deveria aproximar mais o homem de Deus, já que ele ficou muito tempo recluso em seu lar, com sua família, lamentavelmente ocorreu o contrário. O homem parece ter-se afastado do Senhor e o resultado negativo disso pôde ser constatado por intermédio do aumento do número de divórcios e separações, violência doméstica, onde o feminicídio atingiu patamares recordes e também pelo prolongamento da pandemia.

Quando o homem dobrar seus joelhos em reverência e oração a Deus, aí então alcançaremos rapidamente a solução para os problemas sociais e econômicos e o mais importante: teremos finalmente o controle do vírus que já ceifou milhares de milhares de vidas.

 

(*) Jornalista e Professor 

 

Importa para onde vais, não onde esteves!, por Wilson Aquino

Wilson Aquino (*)

Por falta de opção ou orientação familiar, muitos indivíduos acabam encontrando e percorrendo caminhos tortos e errados que os conduzem a ambientes escuros e espinhosos, carregados de sofrimento e dor.

Depois de trilhar longas distâncias e por muito tempo, a maioria acaba por acreditar, erroneamente, que não há como retroceder e muito menos encontrar um novo e seguro caminho, que o conduza à salvação e à verdadeira felicidade.

Sempre é tempo de mudar. De abandonar maus hábitos e costumes; de escolher um outro modo e estilo de vida, deixando para trás tudo de ruim que fazia e lutar para conquistar uma vida digna, honrada, muito melhor.

Até mesmo o maior dos criminosos dentre os homens, ladrões, corruptos e assassinos podem obter o perdão de Deus depois de abandonarem seus crimes, se arrependerem realmente de tudo de mal que faziam e depois também de responderem aos órgãos de justiça dos homens.

Entretanto, há que se observar que o perdão de Deus só é obtido mediante a um verdadeiro e profundo processo de arrependimento dos crimes e pecados cometidos. Parece simples, mas não é. E nem deveria ser, em se tratando de uma relação com o Senhor a quem ninguém engana, pois Ele tudo sabe, tudo conhece, até mesmo aquilo que está escondido, guardado e sentido no mais profundo interior humano. Com o Senhor não se brinca.

Para um arrependimento verdadeiro, todo indivíduo precisa, necessariamente proceder da seguinte forma:

Reconhecer os erros e pecados que vinha cometendo; Prometer e cumprir não mais repeti-los;

Comprometer-se a restituir tudo o que puder;

Sentir pesar. Tristeza verdadeira pelos pecados cometidos;

Perdoar a si e aos outros e dobrar os joelhos em oração a Deus. Aí então estará apto para receber o perdão do Senhor, que conforta, dá alegria e esperança de novos e bons tempos de vida.

O indivíduo precisa saber e entender o propósito da vida de todo ser humano na Terra. Todos vimos a ela para crescer e progredir e esse é um processo que leva a vida inteira. E que de todo bom caminho existente na vida, o melhor é aquele que conduz o homem à salvação. E esse está alicerçado nos mandamentos e ensinamentos de Deus, pois é Ele, o único que tem o poder de ajudar absolutamente todo indivíduo a sair da lama, do atoleiro da vida e conduzi-lo à luz, à alegria.

Devemos entender e acreditar na expiação de Jesus Cristo, que morreu pelos nossos pecados. Esse sacrifício nos permitiu voltarmos atrás dos caminhos errantes que trilhamos, sermos perdoados e aptos para seguir um novo e edificante caminho.  Por isso é que no final, não importa onde esteves, mas sim para onde vais.

(*) Jornalista e Professor   

Como construir um lar ideal, por Wilson Aquino

Wilson Aquino (*)

 

Um bom lar não é aquele que tem atributos e mobílias especiais e sim aquele em que o reflexo de Cristo é visto em seus membros. Quando a família se conscientiza disso, especialmente por intermédio do marido e da mulher, o relacionamento interno torna-se muito melhor, fortalecido para o enfrentamento dos ventos e tempestades que atingem a todos.

Quanto maior a presença de Deus e de Jesus Cristo no lar, mais gostoso e sereno torna-se o ambiente. A alegria e a harmonia torna-se então quase que palpáveis.

Quem nunca experimentou entrar em lugares assim e se sentir tão bem, tão sereno e confortável que não tem o desejo de sair dele?

Ao longo da vida já entrei em lares de chão batido, onde o ambiente é limpo e aconchegante, e as panelas muito bem areadas, que reluzem como prata e seus ocupantes são felizes e alegres por alicerçarem sua existência em Deus.

O inverso desse quadro também é verdadeiro. Já estive em casas muito bem decoradas, enormes, de arquitetura invejável, porém seu interior acomoda uma atmosfera triste e infeliz. E ao analisar a vida de seus membros constata-se que estão sempre em atritos, não se entendem e o pior: não se respeitam. Lamentavelmente são muitos lares assim em nossa sociedade.

O lar ideal é criado com muito trabalho, dedicação e amor. A começar pelas coisas mais simples como a dedicação de todos no fortalecimento espiritual, com a leitura diária das Escrituras Sagradas; oração em família; ida à igreja aos domingos e ensinamento das crianças, desde pequeninas, sobre os princípios morais e espirituais. Falar para elas da existência de um Deus que está acima de todas as coisas, ao qual podemos todos recorrer, na alegria e na tristeza, é sim de grande importância para sua formação como cidadão de amanhã.

Os filhos precisam muito crescer num ambiente assim, onde possam se fortalecer mental, emocional, físico e espiritualmente. Esse é um dos grandes desafios da família, ainda mais nesses tempos difíceis onde quase sempre os pais precisam trabalhar fora de casa. Mais difícil ainda naqueles lares onde existe a presença apenas do pai ou da mãe, como provedores do lar.

A educação e formação dos filhos como cidadãos de bem terá muito mais êxito se os pais tiverem Deus como prioridade em seu convívio. Ali eles aprenderão a amar e servir uns aos outros, alicerçados nos mandamentos e ensinamentos do Senhor.

Durante esse processo de educação das crianças, marido e mulher precisam ficar atentos com o próprio exemplo. Pois de nada adianta tentar ensinar algo ao filho, o que ele próprio, o pai e/ou a mãe não cumprem. Ensinar pelo exemplo é sempre uma forma eficaz de educar e formar bons cidadãos.

O líder religioso Spencer W. Kimball afirmou que “A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor jesus Cristo. O casamento e a família bem-sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do respeito, do amor e da compaixão”.

(*) Jornalista e Professor

Gás natural como vetor no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul

Fernado Barúna (*)

Em 2004, último ano da Faculdade de Direito – UEMS/Dourados, apresentei o trabalho de conclusão de curso, cujo tema foi “A FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS DE DISTRIBUIÇÃO NA INDÚSTRIA DE GÁS NATURAL” (fl. 43 – 50), no qual dediquei um tópico para abordar a importância do Gás Natural no desenvolvimento industrial de Mato Grosso do Sul.

Hoje, depois de mais de 16 (dezesseis) anos da defesa da monografia jurídica, o Estado de Mato Grosso do Sul está há um passo de deixar de ser um corredor de transporte, para se tornar um dos produtores de Gás Natural, com o leilão de 04 (quatro) blocos de exploração, ocorrido em dezembro de 2020, em território sul-mato-grossense.

Os locais de exploração abrangem 12 (doze) Municípios de MS, Bataguassu, Anaurilãndia, Santa Rita do Pardo, Ivinhema, Angélica, Batayporã, Novo Horizonte do Sul, Nova Andradina, Cassilândia, Chapadão do Sul, Paraíso das Águas e Camapuã.

Porém, pouco mudou com relação ao que fazer com essa energia que corta Mato Grosso do Sul ao meio, sendo que no início do Século XXI a Rota Bioceânica era uma proposta e hoje é uma realidade concreta e palpável, consolidando Mato Grosso do Sul como um dos centros estratégicos para o comércio internacional, principalmente o asiático.

 A base econômica em 2004 é a mesma de 2021, o agronegócio se fortaleceu e se consolidou com uma das commodities mais importantes e que atende o mercado asiático, principalmente o Chinês, com a soja, mesmo assim o gás natural não chegou nas áreas de produção, como é o caso da região do cone-sul do Estado, principalmente a Região da Grande Dourados.

Mesmo nas Regiões por onde passa o Gasoduto Bolívia-Brasil – GASBOL, que é transportado pela Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), a Indústria do Agronegócio, na sua maioria, ainda utiliza a lenha como uma das fontes de energia na sua produção.

Embora, o consumo esteja ligado diretamente na expansão do fornecimento de Gás Natural, mesmo assim, não deve ser o principal requisito para a sua expansão, uma vez que, a geração de emprego e renda, aprimoramento da indústria, produtos mais bem processados e em menor tempo, agregando alto valor econômico e ambiental, aumento da arrecadação tributária, entre outros motivos, são fatores que devem ser levados em consideração na hora de expandir o fornecimento de Gás Natural.

Assim, para que a Indústria do Gás Natural seja esse vetor de desenvolvimento econômico e social no Mato Grosso do Sul, não deve ser escorado no consumo simplesmente, mas na criação de infraestrutura capaz de criar o consumo desejado, o consumo de emprego e renda, o consumo de valor agregado, o consumo da diversificação industrial e diversificação da matriz energética e de distribuição de riqueza. 

Por fim, os erros cometidos na Indústria do Petróleo, onde os Estados Unidos usaram para consolidar a Revolução Industrial e o Brasil usou para incrementar a indústria automobilística (consumo final) e a exportação, não devem ser os mesmos cometidos agora com o Gás Natural.

(*)Fernando Baraúna, Advogado e sócio proprietário do Escritório BARAÚNA, MANGEON e Advogados Associados, Ex-Procurador Geral do Município de Dourados – MS, Especialista em Direito Tributário e Eleitoral, membro consultor da Comissão Especial de Direito Eleitoral do Conselho Federal da OAB – DF, pós-graduando em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário – PUC/RS e assessor jurídico em várias administrações municipais.