Por volta das 18 horas desta segunda-feira (25), um veículo Ford-K pegou fogo na garagem de uma residência localizada na rua Ataíde de Souza Leitão, no conjunto residencial Vila Toscana, em Dourados.
O incêndio só não atingiu proporções maiores devido ao Corpo de Bombeiros que chegou ao local rapidamente.
De acordo com populares, na residência estariam uma mulher com sua filha pequena. As duas foram atendidas pela viatura de socorro dos bombeiros, porém não houve ferimentos.
Ainda segundo moradores o fogo teria avançado para o forro de PVC da residência, quando foi controlado pelos bombeiros.
A partir desta sexta-feira (22) o Estado Notícias abre espaço para o jornalista Janes Estigarribia, que apresenta os principais destaques do dia.
Nesta edição, entre outras notícias, confira como está a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) que revindicam melhorias pela Prefeitura de Dourados.
Índios bloqueiam BR-163 em MS em protesto por saúde (Foto: Alysson Maruyama/ TV Morena)
Indígenas de várias etnias bloqueiam nesta quinta-feira (21) um trecho da BR-163 em Campo Grande. Com cartazes, eles protestam por mais investimentos na saúde e usam galhos secos de árvore para fechar a rodovia no
O bloqueio acontece a cerca de 30 km da saída da cidade. Segundo as lideranças indígenas, a interdição começou por volta das 4 horas. O protesto é para reivindicar mais investimentos na área da saúde indígena. Segundo o grupo, faltam remédios e estrutura para profissionais atenderam nas
aldeias, além de falta de transporte para levar os indígenas para o médico.
O Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) regional informou ao G1 que reconhece que a saúde indígena está sucateada em todo o país e reconhece também o movimento de protesto dos indígenas. O órgão informou ainda que está fazendo levantamento da situação atual e que já solicitou nova frota de veículos para atender os indígenas.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que a interdição é total. Somente veículos oficiais estão sendo liberados do bloqueio.
Formandos do Curso Técnico em Gestão de RH da Escola Menodora Fialho de Figueiredo (Foto - Divulgação)
Aconteceu no dia 19 de julho, a cerimônia de Conclusão da 3º turma de Formandos do Curso Técnico em Gestão de RH da Escola Menodora Fialho de Figueiredo. O evento ocorreu no auditório da Câmara Municipal de Dourados, e teve a presença de profissionais da educação, pais e autoridades.
A mesa de honra foi formada pela Diretora Adjunta Regional da SED/MS, professora Karina de Cássia Santos Garcia, Gestor Pedagógico Núcleo Regional SED/MS, professor Bruno Alves Moreira, Gestora Administrativa Núcleo Regional SED/MS, professora Eleuza Ferreira Lima. Também fizeram parte da Mesa a direção da Escola, Professor Alaôr Fonseca Filho, o diretor-adjunto, professor Carlos Hortelan , a ex-diretora Adjunta, professora Maria do Carmo Silva e a Coordenadora do curso Gislene Sante.
O curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Educação Profissional Técnica de Nível Médio é oferecido na escola Menodora em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e tem por objetivos promover a aquisição de habilidades e competências para atuar na gestão de pessoas de maneira a elevar o padrão de funcionamento das organizações e melhorar as condições de vida e de trabalho em sociedade. O curso ocorre no período noturno e conta com professores altamente qualificados . Tradicional estabelecimento de ensino em nossa cidade, a Escola Menodora completou 45 anos de atuação e tem um histórico de sucesso na oferta de cursos técnicos.
Ao final da cerimônia, o diretor Alaôr Fonseca Filho agradeceu aos presentes, à Ônix Eventos pela parceria no evento e à Câmara Municipal pela cedência do espaço.
Sebastião Nogueira participou de reunião no Conselho Municipal de Saúde e relatou crise na UPA (Foto - João Pires)
O impasse entre o Estado e administração municipal com relação à crise financeira na saúde do município de Dourados, que resultou na indicação de renúncia da gestão plena, parece não ter solução imediata, como esperava o secretário municipal de Saúde, Sebastião Nogueira, ao protocolar carta-renúncia, no dia 14 do mês passado.
Ontem, após reunião com membros do Conselho Municipal de Saúde, o secretário afirmou que esteve conversando com o secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, e não descartou a possibilidade da renúncia, embora tenha admitido alguns avanços na área da saúde por parte do governo do Estado. “Já existem algumas mudanças no sentido de equacionar os gastos, respeitando a legalidade e os contratos existentes”, afirmou Nogueira em entrevista ao Diário MS. “O objetivo não é deixar a gestão plena, porém, lutar para que saiamos desse subfinanciamento”, completou.
Mesmo não admitindo o prazo informado à comissão estadual de gestores e que venceria amanhã, visando uma solução ao impasse gerado pelo repasse insuficiente para o atendimento dos 34 municípios que compõe a região de Dourados, o secretário reforça que as conversações continuam com o Estado.
“Não temos prazo definido para a solução deste caso. Hoje, inclusive estive na secretaria do Estado onde conversei com o secretário neste sentido. Desde o começo eu falei que não há intensão de deixar a gestão plena, porém não estou afastando essa possibilidade, para que o subfinanciamento que ocorre hoje em Dourados seja solucionado”, disse, citando como investimentos a entrega recentemente de dez novos leitos de UTI ao Hospital da Vida.
Desde o mês passado, o secretário tem explanado os gastos para gerir os atendimentos nos hospitais públicos de Dourados, tendo em vista que os valores repassados pelo Estado ao município não serem reajustados há anos. “O custeio visando os atendimentos nos hospitais públicos de Dourados, incluindo o próprio Hospital da Vida e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), é muito alto”, disse ele ao Diário MS, durante solenidade no mês passado, onde foram entregues leitos de UTI.
Conselho Municipal de Saúde debateu diversos assuntos relacionados aos atendimentos hospitalares (Foto - João Pires)
CRISE NA UPA
Ainda durante o encontro com membros do Conselho Municipal de Saúde, na tarde de ontem, Nogueira relatou as dificuldades financeiras na UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Segundo ele, o governo federal tem deixado de repassar a unidade metade do valor regulamentado pelo Ministério de Saúde, ou seja, dos R$ 500 mil, somente são repassados R$ 250 mil.
“A União deixou de repassar este valor desde dezembro de 2014, quando foi aberta, até maio deste ano, quando a unidade foi habilitada, funcionando exclusivamente às custas do município”, relatou.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Com relação à crise financeira enfrentada pelo HU da UFGD, durante a reunião do Conselho de Saúde foi apresentado ofício citando números para demostrar que não foi realizado o repasse para o pagamento de encargos e folha de pagamento de funcionários desde o mês de janeiro. Neste sentido, a Prefeitura de Dourados efetuou o parcelamento do INSS referente a onze meses de 2015, no valor total de R$ 2.745,046.
Segundo, o superintende da FUMSAHD, Roberto Djalma Barros, “a somatória destes débitos originou-se devido ao Hospital Universitário realizar os repasses mensais somente para quitar o valor líquido da folha de pagamento de pessoal contratado”, cita o ofício apresentado aos conselheiros de Saúde.
Ferro-velho de oficinas é descartado no local, além de eletrodomésticos e galhos (Foto - João Pires)
Uma área pública no Jardim Clímax está sendo usada como lixão clandestino em Dourados. O terreno, localizado entre as ruas Barão do Rio Branco e Cíder Cerzósimo de Souza, já foi utilizado pelo antigo CAD (Clube Atlético Douradense) e atualmente serve apenas como um lixão a céu aberto, em uma das regiões mais populosas da cidade.
O local é usado principalmente por carroceiros para descarte de galhadas e resíduos de materiais de construção. No entanto, outros objetos podem ser encontrados, como carcaças de eletrodomésticos, móveis e até peças automotivas proveniente de oficinas mecânicas. Outro problema também enfrentado pelos moradores é o mau cheiro de animais mortos e fumaça devido ao fogo ateado constantemente.
Ontem, a reportagem do Diário MS esteve no local e conversou com algumas pessoas que residem nas imediações. Segundo moradores, frequente são vistos transeuntes procurando objetos que podem ser vendidos em sucatas e usuários de drogas. “A prefeitura já limpou este terreno diversas vezes, mas sem fiscalização não adianta”, comentou o aposentado Samapaio Bianco, que reside no bairro há 40 anos.
Já Vania Oliveira, que possui uma horta bem próxima ao lixão, relatou que recentemente policias estiveram no local buscando uma motocicleta abandonada por bandidos. Ela reside com o marido e um filho pequeno e demonstrou preocupação. “Mudamos aqui quatro meses para trabalhar e sempre no final da tarde eles colocam fogo nas galhadas e outros objetos jogados. À noite o medo é maior devido à escuridão e à falta de iluminação em frente a minha casa”, disse.
Outros vizinhos também relatam que o local é propício para proliferação do mosquito transmissor da dengue e animais peçonhentos, como ratos, cobras, além de insetos, como baratas e aranhas que surgem nas residências.
Segundo consta, a área utilizada como descarte de lixo clandestino seria utilizada para a construção de aproximadamente 200 residências do “Minha Casa, Minha Vida”, projeto do governo federal. Porém, no início de 2014 foi invadida por integrantes do movimento sem-teto e posteriormente as obras foram interrompidas por questões financeiras da empreiteira contratada na época.
IMAM
O diretor do Imam (Instituto do Meio Ambiente), Upiran Gonçalves, alegou que não tem conhecimento do caso e que na manhã de hoje estaria solicitando aos fiscais para fazer um levantamento da situação para as devidas providências.
Ele ressalta que a Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) é responsável pela limpeza de terrenos públicos, porém, frequentemente o Imam recebe denúncias de pessoas que utilizam estes locais para o descarte irregular de lixo.
A Lei municipal 3.425/2010 estabelece a proibição a qualquer cidadão depositar lixo de qualquer natureza em via pública ou em lugar de uso comum, ou de uso alheio, excetuando-se em áreas destinadas ao depósito ou coleta de lixo. O descumprimento da Lei prevê multa fixada em 20 UFERM a ser aplicada pelo setor fiscalizador competente.
Acesso ao Distrito Industrial segue intransitável há mais de dois anos e obra ainda não começou (Foto - A.Frota)
Totalmente deteriorada, a via principal de acesso ao Distrito Industrial de Dourados aguarda pela execução do projeto de revitalização e duplicação, anunciado pelo Governo do Estado em novembro do ano passado em parceria com a administração municipal, incluindo o recapeamento das principais avenidas da cidade.
O Distrito Industrial fica localizado na MS-156 com aproximadamente três quilômetros de extensão, onde trafega diariamente veículos responsáveis pelo transporte de mercadorias nas mais de 20 empresas instaladas na região, entre elas, a Bunge, Agroindustrial São Franciso e Brasil Foods. Em março, foram feitos alguns serviços de tapa-buracos e utilizado somente pedra brita na entrada principal, porém, com as chuvas prolongadas o serviço foi totalmente desfeito, como constatou a reportagem do Diário MS, que esteve ontem no local.
Há mais de dois anos que a população é prejudicada pela situação das vias do Distrito Industrial, principalmente por caminhões de carga e funcionários que utilizam o caminho diariamente. “Do jeito que está, somente o tapa-buraco não resolve, é preciso fazer o recapeamento ou vai ficar cada dia mais difícil passar por aqui”, reclamou Isvair Ferreira, mecânico terceirizado de uma das empresas.
Em alguns pontos a erosão invadiu a lateral da via, que motivou algumas empresas utilizarem entulhos na tentativa de amenizar a situação critica do local. “No período de chuva já vi carros ficarem estragados em meio a cratera que fica na entrada e motoqueiros caírem em buracos”, afirmou o funcionário da BRF, Vagner da Silva.
Erosões e crateras devido a chuvas já invadem parte da pista, dificultando o trânsito de veículos que atendem as empresas (Foto - A.Frota)
Segundo a assessoria de comunicação do Governo do Estado, já está em processo de licitação a
execução da pavimentação e duplicação da via principal. Já o serviço de manutenção do local segue o cronograma de serviços do setor responsável.
AVENIDAS
No encontro entre o governador, prefeito e vereadores no início do ano, além da promessa de revitalização e duplicação no acesso do Distrito Industrial, também foi firmado o compromisso de viabilização de recursos para o recapeamento de 390 mil metros quadrados, destinados às principais avenidas de Dourados, em parceria com o município.
Ainda de acordo com assessoria de comunicação do Governo, também já se encontra em processo de licitação as obras de recapeamento da avenida Hayel Bon Faker e já contratados os projetos executivos para as avenidas Marcelino Pires, Weimar Torres e Joaquim Teixeira Alves. Segundo a assessoria, assim que sejam finalizados os projetos e planilhas das demais avenidas devem ter início a programação de serviços.
Profissionais voluntários realizaram atendimentos odontológicos básicos aos indígenas (Foto - João Pires)
Pelo menos 200 voluntários envolvendo estudantes e profissionais de diversas áreas, estiveram durante cinco dias nas aldeias indígenas de Dourados em ação social promovida pela Pastoral Universitária e Ong Univida, sediadas em São Paulo. A ação aconteceu entre os dias 11 a 15 e concentrou os atendimentos na Escola Indígena Tengatuí Marangatu, localizada na aldeia Bororó, onde reuniu universitários das cidades de Fernadópolis (SP), Santa Fé do Sul (SP), Ilha Solteira (SP), Araçatuba (SP), Lins (SP) e Três Lagoas (MS).
O principal atendimento realizado nas aldeias foi na área de odontologia, onde aproximadamente 500 indígenas receberam tratamento básico odontológico, como obturação, limpeza e extração de dentes. Também foram entregues 150 cestas básicas e roupas coletadas nas universidades. De acordo com o advogado pastoral, Felipe Cugolo, de Santa Fé do Sul (SP), este é o quarto ano que a ação social é realizada em Dourados. “Esta missão humanitária tem o propósito de levar um pouco do conhecimento adquirido na faculdade, principalmente na área da saúde, em prol dos indígenas que muitas vezes não são assistidos ou recebem pouco auxílio do poder público”, explicou.
Diversas ações foram realizadas em cinco dias por voluntários de universidades do MS e SP (Foto - João Pires)
Ainda segundo o advogado, durante os cinco dias do evento foram locados 10 veículos para o deslocamento dos estudantes e padres que acompanharam os atendimentos nas aldeias, inclusive por médicos voluntários que realizaram exames clínicos em gestantes e adultos. Na quinta-feira (14) também foi realizada uma festa junina na aldeia Bororó, onde reuniu pelo menos três mil indígenas.
Para o médico Washington Henrique da Conceição, a principal dificuldade encontrada nas aldeias é com relação ao saneamento básico, responsável pelo surgimento de doenças de pele e parasitas intestinais, que resultam em desnutrição. “Em muitas locais faltam condições mínimas de higiene e em alguns casos, por exemplo, somente uma escova de dente é utilizada por todos os membros de uma família”, afirmou o médico, que também é seminarista. “A medicina é muito gratificante, e aqui fazemos o muito, com pouco recurso”, completou.
MISSÃO HUMANITÁRIA
A ação social promovida pela igreja Católica, em parceria com a Missão Univida e Pastoral Universitária, sob a responsabilidade do padre Eduardo Eduardo Lima, da diocese da cidade de Jales (SP). Ele ressalta o propósito da ação social entre os indígenas, como um processo de humanização. “Om profissional ou o universitário tem a oportunidade de desenvolver laços culturais e amor ao próximo, seja qual for a sua área de atuação”, considera.
Padre Eduardo (2º à esquerda) junto com indígenas e integrantes da Missão Univida (Foto - João Pires)
De acordo com o padre em algumas visitas nas aldeias foram encontradas famílias em condições precárias e o pouco que é oferecido pelos voluntários faz a diferença na qualidade de vida dos indígenas. “Infelizmente não podemos levar a estrutura necessária em todos os atendimentos, como no atendimento dentário, onde um procedimento de canal, por exemplo, evitaria uma extração do dente”, lamentou.
De toda a arrecadação com o estacionamento, 27% terá de ser repassado para a prefeitura (Foto - Divulgação)
A Empresa Central Park, responsável pela instalação da Zona Azul em Três Lagoas, e a prefeitura da cidade vão iniciar uma campanha para dar início a operação do estacionamento rotativo remunerado no município. “A cobrança será a partir do dia 1º, quando acreditamos que toda a população já estará ciente de como ocorrerá o funcionamento”, disse o diretor da empresa Nilson Lopes.
Lopes ressaltou que toda a operação é automatizada, e, portanto não será necessário o uso de papel. “Haverá três maneiras de utilização do sistema: avulso, comprando o crédito nas lojas credenciadas, com os monitores e pelo aplicativo. O sistema é muito simples, basta cadastrar o CPF vinculado a placa do veículo e a cobrança passa ser automática, a vaga não precisa ser mencionada. Desta forma, uma vez cobrado o valor de 1,60, o motorista tem direito de uso de uma hora mesmo que troque de vaga”, disse o diretor.
O usuário de carro que deixar de adquirir o ticket eletrônico, será notificado a pagar R$ 8 e o de moto R$ 3, correspondente ao uso de cinco horas, retornado o crédito de duas horas para o usuário, após o pagamento. Esse pagamento poderá ser realizado nas lojas conveniadas e no escritório da empresa. De acordo com o Secretário Municipal de
Trânsito, Miltom Gomes todas as pinturas e sinalizações já foram realizadas e é importante estar atento, porque assim que o sistema passar a operar em caso de não pagamento, o condutor será submetido a uma multa de R$ 127,69 e perde cinco pontos da Carteira de Habilitação. A Zona Azul contará com um total de 2 mil vagas, cerca de 80 vagas por monitor.
Destas a maioria serão para automóveis. Os preços definidos são R$ 1,60 para carros e R$ 0,60, motos por hora. De toda a arrecadação com o estacionamento, 27% terá de ser repassado para a prefeitura.
PRF já aplicou 504 multas por descumprimento da lei nas rodovias do Mato Grosso do Sul (Foto - Divulgação)
Já está em vigor desde sábado (08) a Lei Lei 13.290/2016 que alterou o artigo do Código de Trânsito Brasileiro, onde determina o uso do farol em luz baixa durante o dia em rodovias federais. Segundo dados apontados pela PRF/MS (Policia Rodoviária Federal), em Mato Grosso do Sul foram aplicadas 504 multas ao motoristas que não cumpriram a nova legislação.
Somente na segunda-feira (11) foram 127 infrações no Estado, de acordo com levantamentos preliminares da PRF. As fiscalizações tem como finalidade a redução do número de acidentes, principalmente de colisões frontais, que ocasionam maior porcentagem de morte ocasionada em acidentes nas rodovias.
Segundo o superintendente da PRF em Dourados, Valdir Brasil, nestes primeiros dias da lei em vigor estão sendo priorizadas as orientações aos condutores dos veículos e posteriormente serão intensificadas as fiscalizações. Quem deixar de cumprir a regulamentação receberá multa no valor de R$ 85,13, considerada infração média, perdendo 4 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
NACIONAL
Ainda de acordo com levantamento preliminar da Policia Rodoviária Federal, no país foram aplicadas de sexta-feira (8) até a segunda-feira passada (11), aproximadamente 12 mil multas.
De acordo com a lei sancionada em maio pelo presidente interino Michel Temer o farol baixo é exigido para todos os veículos no período do dia, somente nas rodovias, com exceção as motocicletas, que precisam circular com a luz acesa inclusive na cidade. Já o farol de neblina não é aceito como farol baixo. O Código de Trânsito Brasileiro prevê que ele só deve ser usado quando há neblina, chuva forte ou nuvens de poeira.
A lei também exige o farol baixo de dia nas estradas só abriu exceção para a luz diurna de ‘led’. Segundo o Contran, “o sistema de iluminação é elemento integrante da segurança ativa dos veículos; as cores e as formas dos veículos modernos contribuem para mascará-los no meio ambiente, dificultando a sua visualização a uma distância efetivamente segura para qualquer ação preventiva, mesmo em condições de boa luminosidade”.
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) diz que a medida será válida para qualquer tipo de rodovia, incluindo as que passam por trechos urbanos.
O Procon de Dourados efetuou na data de 11 de JULHO do presente ano, a pesquisa de preço do combustível. Foram pesquisados 37 (trinta e sete) estabelecimentos na cidade de Dourados e Distritos. Foram pesquisados álcool, diesel e gasolina todos comum.
O menor preço encontrado na gasolina foi de R$ 3,490; no Diesel comum foi de R$3,190 e Diesel S10 R$ 3,290 e no Etanol o menor preço praticado é de R$ 2,590.
A diferença entre o menor preço encontrado na gasolina (R$ 3,490) e o maior preço (R$ 3,890) é de 11,8 %. No etanol a diferença entre o menor e maior preço é de 22,0%; no Diesel comum é de 7,5% e no Diesel S 10 é de 7,3 %. O preço médio da gasolina em Dourados (R$ 3,764).
O menor preço encontrado na gasolina em Dourados (R$ 3.590 ) é 0,27 centavos mais barato que o preço médio praticado nos postos. O preço médio do etanol encontrado nesta pesquisa foi de R$ 2.894.
O preço médio da gasolina segundo a ANP em Campo Grande é de R$ 3.289; Ponta Porã -R$ 3.612 e o Etanol em Campo Grande é de R$ 2,557 e em Ponta Porã é R$ 2,894.
O preço médio da gasolina praticado em campo Grande é 0,47 centavos mais barato que o preço médio praticado em Dourados.
O PROCON informa que os consumidores poderão exigir a análise do combustível para descobrir o teor de álcool presente na gasolina, teste esse que será feito pelo próprio funcionário do posto de combustível na frente do consumidor.
Mudas de árvores nativas e frutíferas foram plantadas pelos escoteiros, ontem pela manhã (Foto - João Pires)
Grupos de Escoteiros de Dourados, Coronel Sapucaia e Capitán Bado (Paraguai) participaram no final de semana, em Dourados, do “Encontro Bi-Nacional de Escoteiros”, que aconteceu na sede de Policia Militar Ambiental, localizado anexo ao Parque Arnulfho Fioravante. Este foi o primeiro evento que reuniu os grupos de escoteiros Geld (Laranja Doce), São Jorge e Badocaia (Grupos de escoteiros da fronteira com o Paraguai).
Aproximadamente 70 adolescentes, entre lobinhos e escoteiros, participaram, no sábado, de diversas atividades, como passeio no shopping Avenida Center, palestras e trilhas. Já ontem pela manhã, em parceria com a Polícia Ambiental e Imam (Instituto do Meio Ambiente), foram plantadas 30 mudas de espécies nativas e frutíferas na mata e ainda foi feita limpeza às margens do lago localizado do Parque Arnulfho Fioravante.
Escoteiros recolheram objetos jogados às margens do lago do parque ambiental (Foto - João Pires)
Para o chefe do grupo de escoteiros Badocaia, Aires Noronha Aduris Neto, o encontro oportuniza a integração dos dois países de fronteira (Brasil e Paraguai), além da troca de experiências entre os grupos. Ele também ressalta a participação dos familiares nas atividades relacionadas ao escotismo. “Sem a captação dos pais, por exemplo, muito do que é passado às crianças e adolescentes de nada vale, pois somos o espelho para os nossos filhos”, enfatizou.
Geovana Wolf, 11 anos, é filha do casal Marlayne e Ederson, chefes do grupo de escoteiros Laranja Doce. Ela faz questão de participar de todas as atividades do grupo e
ressaltou a participação dos escoteiros do país vizinho. “No encontro conheci pessoas novas, assistimos um filme no shopping e trocamos experiências no ‘fogo do conselho’ (reunião ao redor da fogueira)”, relatou.
Já o escoteiro Axel Gustavo, 15 anos, participa do grupo de escoteiro Badocaia desde os 5 anos de idade. Para ele, ser um escoteiro significa amar a natureza e ter disciplina. “Quando eu era pequeno ficava observando as formaturas e outras atividades do grupo, foi quando decidi participar e hoje não quero sair mais”, disse.
Para o mês de novembro está previsto acampamento com outros grupos de escoteiros do Estado, na cidade de Itaquiraí.
Recuperação da mata ciliar foi uma das atividades realizadas pelos escoteiros no final de semana passado (Foto - João Pires)
GELD
Em Dourados, o Geld (Grupo Escoteiros Laranja Doce) fica localizado no Ceper do BNH 3º Plano, próximo a Igreja São Carlos. As atividades são realizadas aos sábados, das 14h às 17 horas. Durante os meses de julho e agosto estão sendo vendidas pelos escoteiros, rifas visando a arrecadar recursos para a construção da nova sede do grupo.
Segundo o coordenador Fabricio Puglin de Oliveira, com as arrecadações do ano de 2015 foram pagas despesas de IPTU e a compra do pré-moldado, sendo que até o mês de dezembro está prevista o início a obra em uma área de 287 m², localizada no final da avenida Presidente Vargas, na saída para Itaporã, próximo ao córrego Laranja Doce.
Quatro suspeitos de corrupção em Mato Grosso do Sul deixaram o Centro de Triagem na madrugada desta quarta-feira (22), após decisão em caráter liminar do ministro Marco Aurélio de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal). Eles estava presos desde 10 de maio, quando foi deflagrada a segunda fase da operação Lama Asfáltica, que investiga esquema de desvio de recursos públicos de obras do estado de Mato Grosso do Sul.
Estavam presos na unidade de segurança e saíram de lá com advogados e sem falar
com a imprensa: Beto Mariano, ex-funcionário da Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos; o ex-secretário de obras do estado e ex-deputado federal, Edson Giroto; o empreiteiro João Amorim e o empresário Flávio Scrocchio, cunhado de Giroto.
A limininar vale também para as mulheres que estavam em prisão domiciliar: Mariane Mariano, filha de Beto Mariano; Rachel Giroto, mulher de Edson Giroto; Elza do Amaral, secretaria de João Amorim; e Ana Paula Amorim, filha do empreiteiro.
Outros investigados
Outra mulher que teve a prisão preventiva decretada foi Ana Paula Amorim, filha do empreiteiro. Ela foi presa no Rio Grande do Sul. Todas também conseguiram liberdade provisória.
Outros investigados durante a segunda fase são: ex-secretário-adjunto de Fazenda de MS, André Luiz Cance; ex-diretora-presidente da Agesul, Maria Vilma Casanova Rosa; Ana Lúcia Amorim Dolzan; Renata Amorim; Ana Cristina Pereira da Silva; ex-servidor da Agesul, Hélio Yudi; e Evaldo Furrer Matos. Eles foram libertados com o fim da prisão temporária.
Salas específicas
Para manter o mais absoluto sigilo sobre o teor da documentação apreendida na operação Lama Asfáltica, duas salas foram “criadas” para análise e depósito do material apreendido, conforme explicou ao G1 o chefe da Controladoria-Geral da União (CGU-MS), José Paulo Juliete Barbieri.
Além de documentos, dólares e reais em espécie, veículos e dois aviões foram apreendidos. Houve ainda o bloqueio de R$ 43 milhões dos R$ 195 milhões identificados como recursos desviados.
Durante as buscas, responsáveis constataram ainda o investimento de 67 mil hectares em imóveis rurais. Já na área urbana, os envolvidos montaram empresas e adquiriram bens.
Foram ao todo 15 presos, entre servidores considerados “fundamentais para o esquema”, segundo a polícia, além de empresários e outros suspeitos. Até o momento, 24 pessoas são investigadas. Das prisões, são 8 mulheres e 7 homens.
Investigação
As investigações sobre o suposto esquema de corrupção teve início em 2013. Na primeira fase da apuração, foi verificada a existência de um grupo que, por meio de empresas em nome próprio e de terceiros, superfaturaram obras contratadas com a administração pública, mediante corrupção de servidores públicos e fraudes a licitações, ocasionando desvios de recursos públicos.
Em análise a material apreendido na primeira fase da operação, a CGU e a Receita Federal verificaram indícios de lavagem de dinheiro, inclusive decorrentes de desvio de recursos públicos federais e provenientes de corrupção passiva, com a utilização de mecanismos para ocultação de tais valores, como aquisição de bens em nome de terceiros e saques em espécie.
Primeira fase
No último mês de fevereiro, o Ministério Público do Estado (MP-MS), denunciou 40 pessoas por envolvimento em corrupção em obras públicas de Mato Grosso do Sul. Esses denunciados tinham sido investigados pela PF. Na época, R$ 84 milhões em bens foram bloqueados.
A operação foi deflagrada em 9 de julho de 2015, cumprindo 19 mandados de busca e apreensão em residências de investigados e em empresas que tinham contratos com o poder público.
A PF e a Receita Federal também foram à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). De acordo com o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, quatro servidores foram afastados na época.
Na lista de obras investigadas na primeira fase estão o Aquário do Pantanal e as rodovias MS-171, MS-228 e MS-187. Todas foram executadas na administração de André Puccinelli (PMDB). Na época, a assessoria do ex-governador informou que “todas as contratações seguiram rigorosamente a legislação vigente e aplicável ao caso” e “os pagamentos efetuados foram feitos após verificação dos fiscais de cada uma das obras.
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