sábado, 27 de abril de 2024

Prejuízos causados pelas chuvas na safra 2015/16 podem ultrapassar R$ 100 mi

Liana Feitosa – Aprosoja/MS

 

Mais de 40 mil hectares de soja nem serão colhidos no Estado devido aos prejuízos causados pelas chuvas (Foto - Divulgação)

A colheita de soja está chegando ao fim e já é possível contabilizar prejuízos ao bolso do produtor rural causados pelo excesso de chuvas ao longo do ciclo 2015/16. Segundo dados do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS), não haverá quebra significativa de safra, inclusive porque a produtividade se mantém a mesma ciclo passado e o resultado estimado de produção se mantém em 7,5 milhões de toneladas de soja. No entanto, as perdas diretas aos produtores podem ultrapassar R$ 100 milhões.

 

Chuvas

 

De acordo com o analista de grãos do Sistema Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), Leonardo Carlotto, 41 mil hectares de soja não serão colhidos no Estado. Isso se deve aos danos causados pelo excesso de chuvas, que geraram avarias no grão, mofos e, em alguns casos, até impediram o acesso de maquinários nas lavouras para colheita.

 

Esses 41 mil hectares não colhidos, portanto, significam perdas ao produtor que investiu e realizou plantio nessas áreas. Ou seja, de maneira geral, a produção foi positiva, mas, para alguns produtores, as perdas foram grandes, resultando em colheita bem abaixo da média do Estado.

 

“Se considerarmos que o custo de produção de cada hectare ao agricultor é de R$ 2.452, já temos um prejuízo direto de R$ 100 milhões aos produtores do Estado, considerando os 41 mil hectares não colhidos”, explica Carlotto.

 

Números positivos

 

De acordo com o analista, esses números ainda não estão finalizados, mas indicam que a safra 2015/16 poderia ter sido ainda mais positiva para Mato Grosso do Sul caso as condições climáticas tivessem sido mais favoráveis.

 

Sobre isso, Carlotto também estima que o Estado poderia ter arrecadado ainda três vezes mais que o valor dessa perda. “Mato Grosso do Sul poderia ter movimentado cerca de R$ 300 milhões a mais em comercialização, tributação e movimentação da cadeia produtiva, caso os campos não tivessem apresentado a perda que está sendo estimada para este ciclo”, detalha.

 

Esse montante que deixou de circular no Estado também está relacionado aos ganhos que seriam obtidos graças ao aumento real de área plantada.

 

Crescimento

 

Nesta safra houve aumento de área plantada, cujo crescimento foi de 8% no comparativo com o ciclo 2014/2015. A projeção inicial para a safra de soja 2015/16 era de 2.420 milhões de hectares, mas os levantamentos do Siga MS do último dia 18 confirmaram a utilização de 2,5 milhões de hectares, o que representa que o crescimento foi o dobro do projetado.

 

Se as condições climáticas tivessem sido mais favoráveis, a produção em Mato Grosso do Sul certamente atingiria 7,9 milhões de toneladas de soja. A produção não atingirá esse valor, no entanto, a estimativa se mantém positiva e recorde, chegando a 7,5 milhões de toneladas. Esse número é superior aos 7 milhões de toneladas colhidas na safra 2014/15, ou seja, meio milhão de tonelada acima do último ciclo.

Fetems repudia ações de sindicatos contra a Lei do Piso

Diário Digital

 

As entidades entraram com ações pedindo para que a Justiça proíba a prefeitura da Capital de conceder o reajuste salarial do Piso Nacional para os professores da Rede Municipal (Foto - Victor Chileno / Arquivo DD)

 

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), entidade que representa mais de 25 mil trabalhadores e trabalhadoras do ensino público de MS, emitiu nota de repúdio contra o Sintaem – CG (Sindicato dos Trabalhadores Administrativos da Educação Municipal de Campo Grande) e o Sintesp (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública no Município de Campo Grande).

 

As entidades entraram com ações pedindo para que a Justiça proíba a prefeitura da Capital de conceder o reajuste salarial do Piso Nacional para os professores da Rede Municipal.

 

“Comunicamos aos respectivos sindicatos que a Lei do Piso Salarial Nacional dos Professores é Federal, uma luta que demorou mais de 100 anos para ser conquistada e que dessa luta, que custou muitas passeatas, muitas greves, muitos embates com os poderes constituídos, nós jamais vamos abrir mão e sabemos detalhadamente o embase jurídico e forte que a mesma possui”, disse a Fetems em nota encaminhada à imprensa. A mais recente ação é da data de 14 de março. O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, despachou dando prazo de 72 horas para que o município se manifeste sobre a ação.

 

MS colhe 72,8% da área de soja e mantém estimativa de 7,4 mi de toneladas

G1/MS

 

Apesar dos problemas climáticos, Aprosoja/MS mantém projeção de safra recorde em MS (Foto: Reprodução/TV Morena)

Os agricultores de Mato Grosso do Sul colheram até o dia 11 de de março, 72,8% dos 2,4 milhões de hectares cultivados com soja no estado. Apesar dos problemas climáticos, que ocasionaram perdas de até 40% em pelo menos um município, a Associação dos Produtores da oleaginosa (Aprosoja/MS) ainda projeta uma safra recorde de 7,4 milhões de toneladas do grão.

 

Segundo a Aprosoja/MS, dados apurados pelo Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga), indicam que a colheita da safra atual continua atrasada quando comparada a evolução das últimas três temporadas. Em relação ao ciclo anterior, por exemplo, o retardamento é de aproximadamente 14%.

 

A entidade aponta que condições climáticas desfavoráveis afetaram todo o ciclo de produção da oleaginosa. Primeiro foi a estiagem em outubro de 2015, época da semeadura, que forçou muitos produtores a aguardarem a chuva e a melhoria da umidade do solo para o plantio. Depois foi o excesso de chuva, entre dezembro e fevereiro, o que alagou muitas áreas, provocando, inclusive, perdas, além de favorecer o desenvolvimento de doenças nas lavouras.

 

O grande volume de chuvas, além disso, também afetou a infraestrutura logística, as estadas e pontes, utilizadas pelos produtores para chegar até as lavouras, o que dificultou o manejo adequado das áreas cultivadas e retardou o início da colheita, além de estar afetando neste momento, o escoamento da produção nas áreas onde o trabalho já foi realizado.

 

De acordo com a Aprosoja/MS, até o dia 11, as regiões sudeste e sudoeste do estado estavam com a colheita mais adiantada, com média de 81,6% das áreas cultivadas, enquanto que o norte e o centro seguiam em rimo mais lento, com 51,8%. O município de Douradina era mais avançado no procedimento, com percentual, até aquela data, de 98% do total.

 

Perdas

 

Segundo a Aprosoja/MS, dos 35 municípios analisados pelo Siga, nove já contabilizavam perdas nas lavouras de soja em razão do excesso de chuva. Os índices variam de 10% a 40%, sendo este percentual maior registrado em Maracaju, justamente o maior produtor do grão em Mato Grosso do Sul.

Professores da rede municipal e estadual de Dourados participarão de greve nacional dia 17

Simted

 

Divulgação

Em Dourados, os educadores das redes estadual e municipal irão paralisar as atividades no dia 17 de março, próxima quinta-feira, em adesão à greve nacional convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação). A decisão foi tomada em assembleia realizada no Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), no dia 3 deste mês.

 

A CNTE convocou a greve nacional para os dias 15, 16 e 17. Em Dourados os educadores optaram por aderir apenas na quinta-feira. A Confederação convoca os trabalhadores para a greve nacional em defesa da educação pública e contra à retirada de direitos dos trabalhadores.

 

Os educadores exigem o cumprimento da lei do Piso e se mobilizam contra a terceirização, contra a entrega das escolas às OSs (Organizações Sociais), o parcelamento de salários, a militarização e a reorganização das escolas públicas.

 

Na cidade, neste dia de paralisação, será realizado no período da manhã um seminário com o secretário de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Roni Anderson Barbosa, às 8h no auditório do Simted. O tema é a privatização da Petrobras e os reflexos negativos na educação, e terá como debatedor o professor doutor em história, Damião Duque de Farias, ex-reitor da UFGD.

 

No período da tarde, será realizado um ato público em defesa da educação na praça central, às 15h. O Simted convoca todos os educadores da cidade a participarem das atividades programadas para este dia. O movimento tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para os riscos que a educação pública está correndo, com os projetos de terceirização tramitando no Congresso Nacional e a reorganização e militarização de escolas, dentre outras tentativas de retiradas de direitos destes trabalhadores.

Servidores administrativos em Dourados são enquadrados como efetivos, afirma Simted

Simted

 

Divulgação

A prefeitura de Dourados divulgou no Diário Oficial de quarta-feira (24), uma lista com o nome dos servidores(as) administrativos enquadrados como efetivos sem sequer serem aprovados em concurso público. Alguns destes servidores(as) trabalhavam nas escolas do município, mas como contratados(as) e terceirizados(as). Há também nome na lista de pessoas que não trabalham mais nestas escolas há pelo menos um ano. O SIMTED irá cobrar da prefeitura esclarecimentos.

 

Para o sindicato, a publicação pode ter sido uma tentativa da administração municipal de regulamentar a lei complementar n° 268 de dezembro de 2014, no qual reenquadrava os servidores(as) das escolas como educacionais. No entanto, esta tentativa foi autoritária, “nos causa muita estranheza, uma vez que desconsiderou as orientações da própria lei para a sua regulamentação, além dos diversos outros equívocos que se percebe nesta publicação”, afirma a presidenta do sindicato, Gleice Barbosa.

 

Desde 2014 o sindicato reivindica o reenquadramento de servidores(as) que trabalham nas escolas como educacionais. Este ano, o SIMTED convocou os trabalhadores(as) para uma assembleia, onde uma das pautas discutidas foi exatamente a regulamentação desta lei.

 

Publicada em janeiro do ano passado, a lei complementar tinha um prazo de 90 dias para ser regulamentada. No entanto, o prazo que vencia em abril, para fazer a regulamentação não foi cumprido. O direito previsto aos servidores de optarem entre se enquadrar como educacional ou institucional também não foi respeitado.

 

A prefeitura também não havia chamado ninguém para discutir sobre o PCCR (Plano de Cargos e carreiras) dos servidores(as) da educação que ficaram o ano passado sem reajuste salarial e sem a reposição até a ultima sexta-feira.

 

Desde 2009, nas escolas havia tantos servidores(a)s educacionais quanto institucionais, e isto era uma situação que gerava confusão, principalmente quando se pretendia fazer uma negociação com o município, por exemplo, para garantir algo a uma das duas categorias.

 

Leia o Diário Oficial do dia 24 de fevereiro, clicando aqui

 

 

Detentas fazem motim em Corumbá contra suspeita de torturar criança em ritual

G1/MS

 

Tortura acontecia em casa no Centro de Campo Grande (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

Um princípio de incêndio no Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano” em Corumbá, mobilizou Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) durante um motim na manhã desta quinta-feira (25).

 

A confusão foi provocada pelas detentas que são contra a presença da mulher de 31 anos, suspeita de torturar o menino de 4 anos em rituais de magia negra em Campo Grande, segundo informou o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa.

 

Ele relatou que detentas colocaram fogo em alguns objetos no solário e que algumas pessoas foram socorridas por terem inalado fumaça tóxica. Até o momento, não há informações do número de feridos. Ainda conforme Stropa, a suspeita de tortura será transferida novamente para outra unidade prisional.

 

Três presos

 

Ela foi presa em flagrante na terça-feira (23) e transferida para Corumbá na quarta-feira (24), porque também foi recebida com protestos de presas do Instituto Penal Irmã Irma Zorzi, na capital, após sair da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Objetos usados na tortura foram encontrados na casa (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS)

 

O marido dela, de 46 anos, também está preso. Os dois confessaram o crime e disseram que agiam sob influência de uma entidade espiritual, além de afirmar que agrediam a criança em situações fora dos rituais de magia negra. Os nomes dos tios-avós que tinham a guarda não serão divulgados nesta reportagem para garantir os direitos de proteção da criança.

 

O terceiro suspeito é um jovem de 18 anos, sobrinho do casal e primo da criança. Ele foi preso em Aquidauana e disse que assistia às agressões. Ele presta depoimento nesta manhã na Depca (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente).

 

Visita surpresa

 

O caso foi denunciado depois que a criança foi internada na Santa Casa com ferimentos e sinais de tortura na noite de terça-feira (23) e chocou os profissionais das polícias militar e civil, Conselho Tutelar e médicos que atenderam a ocorrência em Campo Grande.

 

Conforme a delegada Priscilla Anuda Quarti, há indícios de que a criança já vinha sofrendo agressões físicas há bastante tempo.

 

Churuto era usado para queimar criança (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS)

A situação foi descoberta durante uma visita surpresa da equipe multidisciplinar da entidade de acolhimento onde o menino esteve antes de ser adotado. O acompanhamento sistemático é feito durante os seis primeiros meses da adaptação da criança na família extensiva para depois os tios-avós conseguirem a guarda definitiva.

 

Nesse período, nenhuma anormalidade foi constatada, segundo a coordenadora do núcleo de adoção do Fórum de Campo Grande, Lilian Regina Zeola. A última visita foi feita no dia 29 de outubro de 2015.

 

Em dezembro, o menino foi levado pelos tios a uma festa do abrigo onde morou. No local vive a irmã dele à espera de adoção. Desde então, a tia não foi mais encontrada pela equipe de acompanhamento, por isso, a visita surpresa foi feita nesta semana.

 

Laboratório Central de MS começa a realizar exames para detecção de casos de Zika e Chikungunya

Notícias MS

 

O Lacen realizará exames das amostras encaminhadas por todos os municípios de Mato Grosso do Sul (Foto - Divulgação)

O Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) passou a realizar a partir de ontem (23) os exames para diagnóstico laboratorial dos vírus Zika e Chikungunya. Os exames entram na rotina de análises de amostras do Lacen, que antes eram encaminhados para laboratórios de referência como o Instituto Adolfo Luttes em São Paulo, para casos de Zika e o Instituto Evandro Chagas no Pará, para casos de febre Chikungunya.

 

Com estas análises sendo feitas pelo Lacen o número de exames será ampliado oferecendo maior agilidade na entrega de resultados, além de contribuir com as ações de vigilância epidemiológica aumentando o controle e bloqueio na circulação do vírus Zika e da febre Chikungunya.

 

O Lacen realizará exames das amostras encaminhadas por todos os municípios de Mato Grosso do Sul. A metodologia utilizada será por biologia molecular, pela técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e o resultado estará disponível em até cinco dias úteis. O Laboratório Central de Saúde pública possui experiência e profissionais capacitados na realização desta técnica, que hoje já é utilizada para diagnósticos de outros agravos.

 

Para Chikungunya além da biologia molecular, o LACEN realizará também teste sorológico para detecção de anticorpos da classe IgM.

Senar apresenta evolução do atendimento em cursos no 2º Encontro de Instrutores

Assessoria

“Os resultados apresentados aqui hoje foram possíveis graças ao comprometimento de todos vocês”. A afirmação foi feita pelo superintendente do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Rogério Beretta, durante a abertura da segunda edição do Encontro de Instrutores, realizada em Campo Grande. O evento prossegue até sexta-feira (19) e reúne 210 profissionais, responsáveis pela execução de 137 cursos oferecidos pela instituição.

 

O encontro tem objetivo de promover a atualização pedagógica dos profissionais e contribuir para o aperfeiçoamento do trabalho realizado com os produtores e trabalhadores rurais de Mato Grosso do Sul, em parceria com os 68 sindicatos associados.

 

“Em 2015, os cursos de formação profissional e promoção social atenderam 34 mil pessoas em todo Estado. Para este ano, estimamos um aumento de 20% na demanda, auxiliada pelas capacitações solicitadas a partir dos programas especiais e assistência técnica”, detalha Beretta.

 

No setor de PPE – Programas e Projetos Especiais os destaques ficaram por conta do projeto Pingo d’Água, que levou atendimento odontológico para mais de cinco mil trabalhadores rurais em 14 municípios. “Nossa programação é chegar em 24 cidades e atender pelo menos oito mil pessoas. Com apoio dos parceiros de cada localidade conseguimos mobilizar atendimento a quem não tem condições ou tempo para ir ao dentista”, conclui o superintendente.

 

Assistência Técnica diferenciada – A metodologia de ATeG – Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS está em funcionamento há pouco mais de dois anos e já registra números expressivos em Mato Grosso do Sul. Em 2014 foram atendidos 951 propriedades contra 1.541 no ano passado. Para 2016, a previsão é ampliar a assistência para 2.074 famílias, em cinco setores disponíveis: bovinocultura de leite e corte, florestas, hortifrutigranjeiros e piscicultura.

 

Um exemplo apontado pelo superintendente regional foi o atendimento realizado na Cooplaf – Cooperativa de Terenos desde outubro de 2014. “Temos equipes dos programas Mais Leite e Hortifruti Legal atendendo 195 produtores familiares associados à Cooplaf e o resultado que hoje acompanhamos nasceu da realização dos cursos do Senar/MS”, argumenta Beretta.

 

Na área educacional foram citados, ainda, o programa de responsabilidade social do Senar/MS, o Agrinho que objetiva complementar a educação formal do ensino fundamental com a aplicação de temas transversais propostos pelo PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Iniciado no segundo semestre de 2014, o programa encerrou as atividades com 64 mil estudantes atendidos em 177 escolas localizadas em 21 municípios do Estado.

 

A Rede e-Tec é outra iniciativa do Senar/MS que oferece a oportunidade de um curso técnico de qualidade oferecido gratuitamente, com horários flexíveis (semipresencial) e atualizados com as exigências do mercado. A metodologia EaD – Ensino à Distancia possibilita aos trabalhadores e produtores acompanhar a maior parte do conteúdo pela internet (80% web aulas) e presenciais (20%). Mato Grosso do Sul conta com seis polos localizados nos seguintes municípios: Aparecida do Taboado, Campo Grande, Coxim, Dourados, Inocência, Maracaju.

 

Novo cálculo facilita semeadura de forrageiras em consórcio

Embrapa

 

A população ideal de forrageiras no cultivo consorciado de milho braquiária é um dos principais fatores para o sucesso do cultivo no Sul do Mato Grosso do Sul e Oeste do Paraná. Pesquisas da Embrapa Agropecuária Oeste revelaram que a quantidade de sementes de forrageiras utilizadas nas lavouras tem sido maior do que a quantidade necessária, prejudicando o desenvolvimento das plantas consorciadas.

 

O uso do cálculo da taxa de semeadura ideal de forrageiras em produção consociada de milho com braquiária possibilita redução no custo de produção, contribuindo para o estabelecimento da população adequada de forrageiras e impactando positivamente os resultados esperados.

 

A utilização de sementes forrageiras em maior quantidade do que o necessário, faz com que o excesso da população de braquiária prejudique o milho. Essa prática pode estar associada as formas de beneficiamento das sementes que reduziam a taxa de germinação e o vigor, que afetava negativamente o estabelecimento das pastagens. Devido a isto, o plantio precisava ser efetuado com maior quantidade de sementes para que a população final almejada fosse alcançada.

 

Com a evolução no uso de tecnologias no beneficiamento de sementes que eliminam a maior parte das impurezas que acompanham o lote de sementes transformou esse cenário. A legislação brasileira estabelece valores mínimos de “Pureza” e de “Germinação”, sendo ambos os componentes que determinam o “Valor Cultural”, ou seja, o VC de um lote de sementes. Enquanto a “Pureza” está relacionada à porcentagem da espécie de interesse no lote, na amostra para análise, a “Germinação” indica a porcentagem dessas sementes puras que germinam e originam plântulas normais.

 

O engenheiro agrônomo da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon, exemplifica a importância destas características da seguinte forma: um lote com VC= 50% significa que em cada embalagem de 10 kg de sementes, somente 5 kg são de sementes que poderão originar plântulas. As demais sementes do lote não terão sucesso no estabelecimento.

 

Para auxiliar os produtores na hora de calcular a quantidade de sementes necessárias, ou seja, fazer o cálculo da taxa de semeadura das forrageiras, tanto em cultivo solteiro quanto em consórcio com milho, é preciso identificar qual a população desejada de plantas.

 

Arábia Saudita habilita exportação de carne de nove frigoríficos sul-mato-grossenses

Notícias MS

 

Até o fim do mês nove frigoríficos de Mato Grosso do Sul realizarão os primeiros embarques de carne bovina para a Arábia Saudita, que habilitou as importações tanto para carne in natura quanto para industrializada.

 

Segundo a Autoridade Saudita de Alimentos e Medicamentos (SFDA), foram habilitadas as exportações de três unidades JBS, sendo duas de Campo Grande e uma de Naviraí, duas unidades Marfrig, em Bataguassu e Porto Murtinho, do frigorífico Total, de Paranaíba, Minerva, de Batayporã, Vale Grande, de Iguatemi e Mataboi, de Três Lagoas.

 

As indústrias fazem parte de uma lista que conta com 49 frigoríficos brasileiros aptos a exportar carne para o país do Oriente Médio. Os sauditas também habilitaram seis unidades em Mato Grosso, cinco em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois em Rondônia, dois no Paraná, 10 em São Paulo, oito em Goiás, três no Pará e um em Tocantins. A expectativa é que a quantidade de estabelecimentos aumente nas próximas semanas.

 

O setor estima que as exportações alcancem US$ 42 milhões em 2016. O potencial para os próximos anos, de acordo com cálculos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), chega a US$ 74 milhões. Para a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, esse é um mercado com grande potencial: o país consome anualmente 108 mil toneladas de carne (85% são importadas), com expectativa de aumentar o consumo em até 8% até 2019.

 

Em 2015 as exportações de carne bovina brasileira para os países árabes atingiram faturamento de US$ 1,4 bilhão – 24% do total exportado no ano. Somente os Emirados Árabes Unidos importaram do Brasil 18 mil toneladas de carne bovina no ano passado, gerando faturamento de US$ 84 milhões.

 

O mercado saudita foi reaberto após negociações entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o ministro da Agricultura do Reino da Arábia Saudita, Abdulrahman Al Fadhlyé. A suspensão das importações ocorreu em 2012, após um caso atípico da doença da vaca louca.

 

O fim do embargo à carne brasileira representa abertura não apenas do mercado saudita, mas de todos os países do Golfo. Somente a Arábia Saudita comprou, em 2014, US$ 355 milhões do produto, o que equivale a quase 100 mil toneladas. O valor representa 10% de tudo o que o Brasil exporta em carne bovina, que soma 1,1 milhão de toneladas anualmente.

Adolescente que levou PMs à prisão é apreendido com droga em Campo Grande

G1/MS

 

Policiais presos após denúncia de agressão durante abordagem policial (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)

O adolescente de 15 anos, que denunciou três policiais militares por susposta agressão em janeiro, foi apreendido com drogas na noite de quinta-feira (11), em Campo Grande. Segundo a Polícia Civil, ele e outro garoto também de 15 anos foram denunciados por ameaça e foram flagrados pela polícia com porções de maconha no Jardim Petrópolis.

 

O delegado que atendeu o caso, João Eduardo Davanço, disse ao G1 que os adolescentes foram abordados pela Polícia Militar após denúncia de ameaça com arma de fogo em via pública.

 

“Duas vítimas acionaram a PM, os policiais acharam eles [adolescentes] e cada um estava com uma posse de droga. As vítimas falaram que foram ameaçadas com arma de fogo, mas não foi encontrada arma com os adolescentes. Eles também não obedeceram a ordem [de parada da viatura] e vão responder por ameaça, desobediência e portar drogas para consumo pessoal”, informou Davanço.

 

Os adolescentes foram levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, onde prestaram depoimento e foram entregues aos responsáveis legais sob compromisso de se apresentarem ao juizado quando forem chamados.

 

O garoto que denunciou os policiais por agressão no mês passado já tinha registros de atos infracionais, entre eles um análogo a estupro de vulnerável. Os policiais foram presos em flagrante pela Corregedoria da corporação e foram soltos depois de três dias, quando a Justiça concedeu o habeas corpus.

 

Na época, o Corregedoria informou os policiais denunciados pela susposta agressão são “excelentes policiais, reconhecidos pela tropa e considerados policiais de destaque” e nunca tiveram conduta duvidosa.

 

Denúncia

 

O adolescente de 15 anos denunciou ter sido agredido por uma equipe policial durante uma abordagem policial na avenida Júlio Castilho, no dia 19 de janeiro.

 

No dia da prisão, os policiais prestaram depoimento e negaram a abordagem relatada na denúncia, segundo informou ao G1, na época, o tenente-coronel José Gomes Braga, corregedor-adjunto da PM.

 

A Associação de Cabos e Soldados considerou as prisões “arbitrárias e injustas”, afirmou que a equipe não abordou o adolescente que fez a denúncia e negou qualquer tipo de agressão ou excesso na abordagem policial.

 

Para a Corregedoria, o adolescente contou que estava na garupa de uma motocicleta, pilotada por outro garoto, quando uma viatura da PM se aproximou deles. O adolescente disse que foi abordado pela polícia e desceu da motocicleta, mas o piloto fugiu.

 

Segundo o garoto, a equipe policial seguiu o piloto, mas não conseguiu alcançá-lo e depois voltou ao local da abordagem, onde o garoto estava. Ele disse que foi colocado na viatura e levado pelos policiais para outro local, onde foi agredido e forçado a falar quem seria o piloto que fugiu.

 

De acordo com a ACS, a equipe policial confirmou que seguiu uma motocicleta com dois jovens em atitude suspeita, no mesmo local e horário relatado na denúncia, e deu ordem de parada, mas o veículo não acatou e fugiu.

 

Mobilização

 

A prisão dos três policiais militares gerou grande mobilização entre agentes da segurança pública. No dia seguinte à prisão, os policiais estiveram em audiência de custódia no Fórum de Campo Grande. Do lado de fora, policiais civis, militares, guardas municipais e agentes penitenciários se mobilizaram em frente ao local e acompanharam a chegada e a saída dos três policiais denunciados.

 

A rua 25 de Dezembro entre a Barão do Rio Branco e a rua Da Paz foi interditada para o trânsito de veículos devido à mobilização. Cerca de 200 pessoas participaram. No dia seguinte, policiais algeram o próprio braço em apoio aos colegas que ainda estavam presos.

Em 40 dias, DOF apreende 11 toneladas de drogas

Notícias MS

 

Balanço divulgado nesta semana pelo DOF revela que em apenas 40 dias o Departamento de Operações de Fronteira já tirou de circulação na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia quase 11 toneladas de drogas.

 

As apreensões expressam o melhor começo de ano do DOF em seus 28 anos de história. As apreensões de drogas realizadas neste início de 2016 representam 95% mais que no mesmo período de 2015 e mais de 750% se comparado ao mesmo período de 2014.

 

A maconha continua saindo de forma mais “pesada” da região Sul do estado, principalmente das cidades de Pedro Juan Cabalero, Ponta Porã e Capitan Bado, Coronel Sapucaia e as maiores apreensões foram registradas na região de Maracaju e Caarapó, com mais de 6 toneladas da droga.

 

O DOF registrou ainda um aumento expressivo de ocorrências do “trafico formiguinha”, aquele em que pessoas tentam passar a droga em ônibus e veículos de passeio, principalmente na BR-463 entre Ponta Porã e Dourados e na BR-262 na região de Corumbá.

 

As apreensões de cocaína e de pasta base de cocaína também aumentaram nesse início de 2016. Ao todo foram 80 quilos de cocaína, mais de 1.000% se comparado ao mesmo período de 2015. Já os mais de 19 quilos de pasta base de cocaína tiradas de circulação, representam 250% de aumento em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Passa de 40 o número de pessoas presas por de tráfico de drogas. Outros 6 abordados estavam com mandados de prisão em aberto e foram presos.

 

O DOF também apreendeu, nesses 40 dias, 17 mil pacotes de cigarro contrabandeados do Paraguai, avaliados em R$ 750 mil; 286 pneus, que no mercado custariam mais de R$ 50 mil; e ainda 8 armas de fogo e269 munições; e recuperou ainda 23 veículos furtados ou roubados.

 

Todas as apreensões realizadas pelo DOF são resultado do estudo sazonal do tráfico e do crime na fronteira, bem como do planejamento operacional pré-carnaval e dos mais de 1.400 bloqueios viários, que resultaram na abordagem de mais de 14 mil veículos e de 20 mil pessoas.

 

“O trabalho de planejamento operacional, com estudo específico do setor de inteligência do DOF, analisando a oferta e a procura da droga, principalmente a maconha, com a finalidade de atender os grandes centros do Brasil no período de carnaval, nos motivou a antecipar nossas operações na fronteira, onde havia um volume de droga represado por conta das chuvas do começo do ano”, explica o coronel Ary Carlos Barbosa, diretor do DOF.

Colheita da soja atinge 10% no Mato Grosso do Sul e alcança 240 mil hectares

Assessoria

 

Levando em consideração a chuva na primeira quinzena de janeiro, período que marca o início da colheita de soja em Mato Grosso do Sul, a atividade da safra de soja 2015/2016 está adiantada em 2 pontos percentuais se comparada ao ciclo anterior. De acordo com o Siga – Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio, ferramenta de monitoramento da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja de MS, 10% da área já foi colhida. O número corresponde a 240 mil hectares de uma safra estimada em 7,2 milhões de toneladas.

 

A produção considerada recorde é resultado de uma soma de fatores, entre eles, investimento em variedades mais resistentes, insumos e tecnologias além do aumento de 4,1% da área que corresponde a 2,4 milhões de hectares para a safra 2015/2016. Com este cenário, a expectativa é que a estimativa inicial de 50 sacas por hectare, alcance 52 sacas do grão.

 

Ainda mais otimista, se o clima ajudar, a projeção é que produtividade deva seja maior. “Alguns produtores estavam prontos para colher, mas devido às áreas alagadas e alta umidade não conseguiram entrar com as máquinas para retirada do grão. O atraso do início da colheita foi recuperado na estiagem dos últimos dias, quando houve avanço em todas as regiões do Estado”, afirma o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.

 

No Sul do Estado, região que compreende 70% da área de soja, 10% já foi colhido, enquanto no Norte, o registro é de 6%. Os municípios de Amambai, Caarapó, Rio Brilhante e Vicentina, aparecem com mais de 15% da área colhida. “Com o último relatório do Siga a conclusão é que a safra caminhe dentro da normalidade, o produtor precisa redobrar atenção para as doenças típicas de clima úmido e temperatura amena, como é o caro da ferrugem asiática”, explica Bortolotto.

 

Conforme dados do Consórcio Antiferrugem, até o momento são 35 ocorrências da doença no Estado, sendo que durante toda a safra 2014/2015 foram registrados 19 casos. A ferrugem ataca principalmente nas fases reprodutivas e de maturação, o que pode comprometer a produtividade com grãos ardidos, ou seja com coloração escura pela ação do calor intenso ou excesso de umidade.

 

Para o milho safra 2015/2016, a estimativa é de 9,5 milhões de toneladas para Mato Grosso do Sul, crescimento de 4,1% se comparada ao ciclo anterior. A produtividade deve ficar em torno de 88 sacas por hectare. No Estado, a colheita de soja acontece simultaneamente ao plantio de milho segunda safra, que registra 4% da área.

 

A previsão é que a colheita seja concluída no final de março, para produtores que associam as duas culturas, e início de abril para aqueles que não cultivam milho safrinha ou plantam em menor área, e com isso optaram em fazer a semeadura mais tarde que os demais.

Sesi leva aulas gratuitas de robóticas para 2,8 mil crianças em 37 cidades

Assessoria

 

Os interessados devem procurar a Biblioteca da Indústria do Conhecimento do Sesi de sua cidade (Foto - Divulgação)

Ao longo do ano passado, as bibliotecas da Indústria do Conhecimento do Sesi em 37 cidades de Mato Grosso do Sul disponibilizaram aulas gratuitas de robótica para 2.834 crianças por meio do Programa Genius Extracurricular, uma iniciação à robótica via montagem de robôs programados e que têm como base materiais e metodologia Lego. O sucesso da iniciativa de democratização do conhecimento motivou o Sesi a oferecer, a partir deste mês de janeiro, mais 4.680 vagas distribuídas pelas 41 unidades instaladas no Estado, totalizando 120 vagas por biblioteca.

 

Para que a matrícula ou rematrícula seja efetuada, os pais devem procurar a Biblioteca Indústria do Conhecimento do Sesi nos municípios de Campo Grande (3), Três Lagoas (2), Dourados (2), Corumbá, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Aquidauana, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, Naviraí, Nova Andradina, Costa Rica, Iguatemi, Bataguassu, Rio Brilhante, Maracaju, Inocência, Paranaíba, Chapadão do Sul, Amambai, Sete Quedas, Aral Moreira, Aparecida do Taboado, Água Clara, Terenos, Cassilândia, Porto Murtinho, Coxim, Brasilândia, Caracol, Nioaque, Bela Vista, Sonora, Antônio João, Coronel Sapucaia e Ladário.

 

Segundo a gerente de educação do Sesi, Simone Cruz, os programas extracurriculares possibilitam às crianças a construção e programação de robôs elaborados com a metodologia Lego Zoom Education. “Os programas incentivam a pesquisa, promovem o trabalho em equipe, exercitam as habilidades motoras, estimulam a criatividade, exploram conceitos robóticos, científicos e tecnológicos. Essa é uma oportunidade de desenvolver o saber além do conhecimento conceitual, trabalhando atitudes e habilidades”, pontuou.

 

Para participar do projeto é necessário que a criança tenha entre 7 e 11 anos de idade, esteja matriculada na rede pública de ensino, tenha atitude colaborativa, comprometimento e boa participação. Além disso, é preciso ter assiduidade – só são permitidas duas faltas com justificativa -, zelar pelo material disponibilizado e ter atitude de respeito e civilidade com os colegas e instrutores.

 

Participantes

 

Para as crianças que participam do trabalho, a experiência provocou grande transformação. “O Lego mudou muito minha vida, pois desenvolveu muito mais minha mente, e eu fiquei mais inteligente”, declarou o aluno Leandro Augusto Rodrigues, 10 anos, que mora em Amambai.

 

O Aluno Luiz Felipe Dias Queiroz, 11 anos, de Ribas do Rio Pardo, disse que conseguiu aprender muitas coisas com o Lego e que já vê os resultados do aprendizado. “Na escola me ajudou muito, principalmente na leitura. Aqui construo robôs com muitas peças diferentes e aprendo para que serve cada uma delas. Meu sonho é ser engenheiro mecatrônico”, disse.

 

Os professores também percebem a evolução das crianças. “Na escola na qual trabalho, muitos alunos participam do trabalho de iniciação tecnológica e percebe-se o entusiasmo delas. Observei que esses alunos melhoram sua capacidade de concentração, raciocínio lógico e também de trabalho em equipe. Meus filhos também participam e adoram, não faltam e quando retornam do curso têm sempre muitas novidades”, contou a diretora escolar Vanda Neves Urbanek, de Campo Grande.

 

Para os pais, os resultados também são visíveis. “Com o trabalho meu filho desenvolveu bastante na criatividade, melhorou na escola, principalmente na matemática”, pontuou Jaqueline Cardoso da Silva Oliveira, que mora em Coxim. Valdinei Bispo também de Coxim constatou evolução. “Desde quando meu filho iniciou o Lego eu acompanhei sua brilhante melhora, não só na escola, mas também na relação coma família. Desde então tenho acompanhado a sua busca por novos conhecimentos e a robótica foi muito interessante neste sentido”.

Fetems se reúne com governo e define questões sobre o início do ano letivo

Assessoria

 

O debate foi acirrado, principalmente por conta do adiamento do ano letivo (Foto - Divulgação)

A direção da FETEMS  (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) se reuniu, no final da tarde desta terça-feira (26), com a vice-governadora e governadora em exercício, Rose Modesto, a secretária de educação, Maria Cecília e membros da equipe de governo para debater questões como o início do ano letivo, situação dos convocados, concursos e seleção dos coordenadores pedagógicos.

 

De acordo com o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli Cesar, o debate foi acirrado, principalmente por conta do adiamento do ano letivo. “Há semanas estamos debatendo, negociando e nosso principal propósito foi não retroceder, principalmente nas questões que estão sendo solicitadas pela categoria”, disse.

 

 

Início do ano letivo

 

Mesmo após o acirramento o governo não retrocedeu ao adiamento das aulas, porém, após a solicitação da FETEMS, ficou definido que para os profissionais da educação, professores e administrativos, as aulas se iniciarão dia 22 de fevereiro com uma semana pedagógica, os alunos começam no dia 29. Não haverá mais sábados letivos dos que já estavam previstos no calendário escolar pré-estabelecido em 2015.

 

Situação dos convocados com o adiamento: Preocupados com a situação dos convocados a Fetems conseguiu negociar e estes professores receberão em março. As escolas terão que encaminhar os dados até o dia 29 de fevereiro para garantir o pagamento até 15 de março.

 

Seleção dos Coordenadores Pedagógicos: Somente os professores efetivos poderão ser coordenadores. Os profissionais em educação interessados deverão fazer a sua inscrição nas escolas de origem de 1° a 3 de fevereiro. Quem irá selecionar será os diretores e o colegiado escolar nos dias 4 e 5 de fevereiro. Os coordenadores serão de 1° ao 5° ano, de 6° ao 9° ano e do ensino médio.

 

Concurso

 

De 15 a 19 fevereiro serão chamados mais 300 administrativos do último concurso e de 22 a 29 serão chamados mais 500 professores.

 

Participaram da reunião representando a Fetems, além do presidente, Roberto Botareli, o secretário de finanças da entidade, Jaime Texeira e o presidente do Sindicato Campo-Grandense dos profissionais da educação pública (ACP), Lucílio Souza Nobre.